Povos de Greyhawk: Humanos

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No cenário de Greyhawk, mais especificamente, Flanaess, quase todos os humanos podem localizar suas raízes em cinco grupos raciais. (Um sexto grupo, os Olman da selva de Amedio, existe como descendentes de escravos do Cabo dos Príncipes do Mar.)
Muitos povos retêm características raciais distintas, mas para a maioria é difícil reconhecer suas origens devido a longos séculos de matrimônios misturados. Porém até mesmo nestes casos, muitas famílias se identificam com algum grupo racial e seguem essas tradições e restrições culturais caso eles se assemelhem aos seus antepassados.
Só os Rhennee evitam matrimônios fora da própria raça.
FLÃ
São considerados membros desta raça todos os primeiros habitantes da raça Flã habitantes da região oriental de Oerik, daí o termo Flanaess. Nômades originalmente se espalharam sem limites pelo território e os Flã foram empurrados para várias áreas do continente, isso ocorreu há aproximadamente 5.000 anos atrás, pelas invasões Suelitas e Oeridianas. Os Flãs são reconhecíveis pelas suas aparências, com uma pele de cor bronze que harmoniza com uma gama de cores entre um moreno claro a um mais escuro. Os olhos dos Flã geralmente são castanhos escuros ou claros.
O Ducado de Tenh ostenta uma pura herança Flã. Geoff e Sterich se encontram ligeiramente misturados com outras raças, mas ainda se identificando com os Flã. Outros reinos que mostram raízes Flã fortes são os Piratas do Barrens, Pedra Presa e a Teocracia do Pálido. Os nômades Flã originais de um milênio atrás usavam roupas simples, inclusive tangas, capas e envolturas de couro nos pés que serviram como sapatos. Eles também usavam peças com tons luminosos coloridos que tingia a pele nas cores ocres e amarelas principalmente. Essa prática ainda é comum entre os piratas sobreviventes do Barrens. Em regiões civilizadas como o Ducado de Tenh, o Flã veste-se tentando seguir a moda atual, entretanto atentam para cores firmes, primárias luminosas.
Os Flãs são pessoas calmas que seguiram um padrão regular de migração sazonal. Eles vivem da terra, caça e troca, e a população permaneceu relativamente firme. Possuem uma visão forte de natureza como uma entidade, e os mitos, lendas e cultura tudo enfatizam a importância e valores de uma relação dosada com natureza. Todos os deuses Druídicos conhecidos são de origem Flã. Muitos Flãs coexistiram com os Suelitas e Oerid durante suas migrações, outros se consideraram pressionados a saírem de suas terras. Eles foram forçados a caçar em territórios pouco conhecidos e climas diferentes, e alguns estudantes arcanos especulam que o Flã quase desapareceu durante estes difíceis anos.
Alguns dos puros-sangues, ainda mostram características dos seus antepassados. Eles tendem a preferir espaços abertos à cidades abarrotadas, e possuem uma afinidade com a jardinagem (especialmente entre os que preferiram viver nas grandes cidades). Alguns Flãs (particularmente os Piratas) são bons em adestrar cavalos. Os Flãs têm uma tradição forte para narração, e a maioria das famílias tem um repertório de lendas e tradições passada pelas gerações. Eles gostam de gastar tanto tempo quanto podem ao ar livre, e um passatempo favorito da cultura desta raça é durante um momento de conforto construir uma fogueira ao ar livre e se congregar com a família durante uma noite de histórias.
Um costume moderno entre os Flã é plantar uma árvore na entrada de suas casas. A árvore ajuda manter a união da família à natureza e lhes lembrar que a grande mãe sempre está por perto, Beory. Entre alguns segmentos dos Flã, se a árvore adoece ou morre, isto é interpretado como um sinal de que a família tem que se mudar ou representará azar e má influência a família. Árvores e plantas são freqüentemente determinadas como presentes ao dar boas-vindas a um novo bebê integrante da família ou cumprimentar um Flã. Para garantir sorte, alguns mantêm uma folha seca ou pedaço da árvore da casa, quando estão viajando ou se aventurando.
Os povos Flã foram os primeiros humanos conhecidos por ocupar a porção oriental do continente de Oerik, Flanaess que tem o nome batizado por este povo.
As regiões de Flanaess que contém um número significante de pessoas desta raça incluem Geoff, Sterich, os Piratas do Barrens, Tenh, e os Nômades do Lobo. Considerados como os “caçadores fortes” e capazes, mas não muito desenvolvidos, há muitos indícios de migrações dos Flã por toda Flanaess, desde achados na região de Sulm no Deserto Luminoso, Veralos na extremidade do Cânion de Rift, Tostehnca nas Montanhas do Grifo, e vários outros.
Os puros sangues dos Flã ostentam uma aparência bronze, variando de um leve cobre a um claro e também a uma cor morena profunda. Olhos são tipicamente escuros marrom, preto, marrom, ou âmbar. Os cabelos são ondulados normalmente pretos, castanhos, escuro, ou marrom.
Reinos Flã notáveis da história antiga (Datado de antes das Grandes Migrações):
* As Ilhas de Aflição (Nyr Dyv
* Itar (Deserto Luminoso)
* Sulm (Deserto Luminoso)
* Tostenhca (Montanhas de Grifo)
* Veralos (Cânion de Rift)
Onde podem ser encontrados: Geoff e Sterich são locais que apresenta uma espetacular influência racial. Os Piratas do Barrens são do tipo mais “misturado” entre Flã e Bakluni. As pessoas do Cabo de Ponta de Pedra (Stonefist) e os cidadãos da Teocracia do Pálido são híbridos entre Flã com Suelitas e Flã com Oerid respectivamente. Devido a razões genéticas a combinação de Flã com Oerid apresentam as variantes mais belas da raça humana. As pessoas da Teocracia do Pálido são tidas como os mais belos de Flanaess.
OERID
Há um milênio atrás, os Oeride moveram do oeste em direção a Flanaess, onde eles alcançaram a região que agora é Furyondy, Terras de Perren, as Terras do Escudo, o Grande Reino do Norte de Aerdy, o Reino Unido de Ahlissa, Onnwal e Sunndi. Geralmente é difícil diferenciar um Oerid das demais raças, pois sua pele varia em tons bronze, seus cabelos variam no tom loiro mel (sendo o castanho e o ruivo muito comuns), e olhos sem tonalidade incomum, freqüentemente castanhos ou cinza. Os Oeridão mais facilmente reconhecidos pelas suas indumentárias.
O Xadrez é o estilo favorito, às vezes com variações incomuns como diamante ou padrões de pastilha. A roupa regularmente consiste em calças compridas e túnicas curtas com capas ou capotes.
Historicamente, os Oeridão conhecidos por formar guerreiros ferozes e agressivos, porém são também considerados bons agricultores. Eles lutaram durante muito tempo para manter suas fronteiras e mais ainda para conquistar as terras que desejaram. Conquistadores por natureza são acostumados a pensar que foram abençoados com o que de melhor a humanidade pôde chegar à evolução e assim estão destinados a reger. Eles são propensos a lealdade, e obedecem aos superiores, se sacrificando para o bem de qualquer grupo do qual devem defender. Todos os Oeridofrem de turnos de temperamento, porém, os que controlam suas emoções, reservam as energias para atividades produtivas, e nisto são considerados superiores em relação as demais raças. Oerid têm um talento por focalizar a atenção no combate. E isto às vezes lhes ajuda muito. Eles consideram a luta uma arte, e a prática são levadas muito a serio. Alguns Oerid praticam acrobacia, luta desarmada e até mesmo danças como parte do treinamento. Por causa da grande quantia de tempo dispensada para a formação de guerreiros, eles se dedicam a praticar a arte do combate. Oerid tendem a ser ágeis. São reconhecidos pela forja de armas soberbas e são exímios forjadores de armaduras. Sempre estão procurando meios de melhorar sua vantagem em combate ou batalha, e isso inclui aperfeiçoamento de armas existentes e formas de armaduras, inventando tipos novos de equipamentos de guerra (armaduras, espadas, etc).
Eles também são muito inventivos com o desenvolvimento de armaduras mágicas e armas, além de magias de combate. É costume Oerid que um presente seja oferecido a uma visita ou hospede. Tradicionalmente, este gesto tem o significado de permitir que a visita sinta-se à vontade. O povo Oeridente ligações profundas com seus clãs e são leais guardiões da família, no que estende aos primos, tias e parentes distantes. Uma ameaça para a terra de um Oerid ou propriedade é algo secundário quando o risco ameaça sua família.
Oerid (também conhecidos como “Oerid”) é uma raça de humanos que vivem em Flanaess. Tendo habitado as planícies Centrais de Oerik tempos atrás, migraram para as terras conhecidas como Ull, essa migração data de 1.235 anos atrás; os Oerid foram pressionados para o leste de Flanaess por invasões orcs e pelos elfos mercenários manipulados pelos Impérios Baklunish e Suelita. Os Oerid se espalharam densamente por Flanaess, conquistando alguns territórios, assimilando os nativo Flanae e colonos Suelitas, entretanto poucas terras foram de fato colonizadas tais como o Vale de Sheldomar e o Vale de Luna.
O império moderno mais poderoso de Flanaess, o Grande Reino de Aerdy, foi fundado por uma tribo de grandes guerreiros Oerid conhecidos como Aerdy. Outras tribos Oerid notáveis incluem os Vollar de Veluna e a Nyrondal de Nyrond.
Onde podem ser encontrados: Oerid puros, segundo dados históricos compuseram o maior império dos homens em Flanaess o Grande Reino, além disto, é possível encontrá-los em Furyondy, as Terras de Perren, as Terras do Escudo, e no leste e sul nas Províncias do Norte, Medegia, Onnwal e Sunndi.
O Oerid é notavelmente mais competente quando especializado em seu ofício ou classe.
SUELITAS
O povo Suelitas (como também é conhecidos os Suelitas) chegou à Oerik como refugiados das terras ao sul e ocidental do Crystalmist além das Montanhas das Fornalhas do Inferno. Escapando de guerras em seu próprio reino, os Suelitas ajudaram no processo de deslocamento do povo Flanae de suas terras tradicionais, espalhando-se por terras desconhecidas.
Ninguém sabe ao certo o quão antigo era o Império Suelita. A maior parte do reino existente deles foi destruída pela Chuva de Fogo Incolor (ver cap. Os primeiros grandes reinos), deixando para trás o que é chamado hoje como o Mar do Pó. Rumores afirmam que nas ruínas Suelitas há uma quantidade fascinante de tesouros enterrados no Mar do Pó, mas o clima naquela região é tão severo que poucos ousam ir procurar por esta riqueza.
Os Suelita são conhecidos com a raça mais branca de Oerik, alguns chegam a ser quase albinos. Os olhos deles variam de um pálido azul e violeta para um fundo azul e ocasional cinza. Os cabelos assumem tons morango, amarelos e platinas. Cabelos ondulados ou retorcidos são vistos tão freqüentemente quanto o cabelo liso.
A região gélida e os Bárbaros da Neve são os melhores exemplos de puro sangue Suelitas. Descendentes dos Suelitas também são predominantes no Ducado de Urnst, nas ilhas a fora da costa oriental de Flanaess, e as terras da Fraternidade Escarlate na Península de Tilvanot. Alguns Suelitas se instalaram na Selva de Amedio e nas terras de Hepmona onde foram bronzeados e ganharam sardas. Os Suelitas usam camisas de algodão leves, cobrindo os braços, e calças de tecido cobrindo as pernas. Este é estilo mais popular e adaptado ao clima central de Flanaess. No norte, o vestuário varia de peles ou lã utilizadas como capas, botas peludas e luvas. No sul às vezes usam coletes soltos em vez de uma blusa, e tecidos são de peso leve. Preferindo cores sólidas, é comum que a maioria das pessoas tenha peças de roupas variando de uma a duas cores. O Suelita também gosta de usar emblemas e quinquilharias de recordação na roupa deles. Estes ornamentos são considerados artigos importantes da herança familiar. Geralmente atravessam gerações. O Suelita tem um senso forte da importância de bravatas ancestrais e familiares. Eles lutam mais entre eles que entre outros grupos humanos por causa destas submissões antigas. Os Suelita são conhecidos pela impaciência e tem modos curtos com discordâncias. Uma declaração popular em algumas partes de Flanaess é, “quando todos os Suelita deixaram a mesa”, significando que nada interessante vai ocorrer enquanto todos estiverem calmos e compreensivos. Este povo também é conhecido pela destreza manual. Eles têm um talento para todas as artes, especialmente envolvendo trabalhos detalhistas como bordado, cozinha, estampagem de couro, escultura e pintura. Tecedores Suelitas podem exigir os preços mais altos no continente para os seus tecidos, tudo devido a boa textura e detalhes extraordinários dos seus padrões. O Suelitas tem uma tradição longa de feitiçaria e pesquisa mágica, o antigo Império Suelitas produziu muitas magias poderosas, culminando na Invocação Devastadora (ver cap. Os primeiros grandes reinos) que pôs em ruínas o antigo Império Baklunish. Até hoje muitos Suelitas são exímios magos. Talvez a destreza deles lhes dê uma vantagem na manipulação de componentes em suas feitiçarias e gesticulações.
O Suelita, também conhecido como o “Suelitas”, é uma das principais raças humanas que habitam Flanaess. As migrações deste povo iniciaram por Flanaess em grandes números em aproximadamente -447 AC, formando o Império Suelitas. Este êxodo aumentou dramaticamente após as catástrofes gêmeas terem ocorrido em -422 AC. Os Suelitas se instalaram em muitas regiões de Flanaess, competindo freqüentemente com os nativos, os Flanae e imigrantes Oerid, assim como também os elfos e anões já residentes. Suelitas de sangue puro têm pele tipicamente pálida, o albinismo é comum entre eles. Olhos violeta e azuis pálidos são comuns, com cinza e profundamente azul em casos mais raros. A Cor de cabelo vária de sombras louras ao vermelho dourado.
Onde podem ser encontrados: Embora possam ser encontradas pessoas de descendência Suelitas em quase qualquer lugar de Flanaess, terras notáveis que contêm um número significante de Suelitas incluem a Península de Thillonrian, a Fraternidade Escarlate, o Domínio das Ilhas, os Barões de Mar, o Vale de Sheldomar, e o Reino de Urnst composto pelo condado e pelo ducado. As Ilhas de Lendore (que recentemente comportava um grande contingente de Suelitas, mas a maioria foi repelida após o culto de Sehanine Moonbow ganhar notabilidade durante as Guerras de Greyhawk).
O povo Suelitas fugindo do oeste se espalhou de forma difusa por Flanaess e em sua maior parte se misturou aos demais povos. Os habitantes do Ducado de Urnst quase em sua totalidade são de raça pura Suelitas. Os Bárbaros do gelo e os Bárbaros da Neve são espécimes perfeitos de sangue de Suelita não misturado. O povo Suelitas é bastante predominante nos grupos de ilhas fora da costa oriental de Flanaess como também na Península de Tilvanot, onde reside a Fraternidade Escarlate.
BAKLUNÍS
Os Bakluni se em dividem em duas culturas distintas: A primeira é formada por grupos nômades que vivem viajando, são excelentes treinadores de cavalos que costumam estar entre as melhores montarias de Flanaess. Alguns vivem da pilhagem e invasões (muito freqüente no passado). Estes nômades são também excelentes comerciantes; O outro grupo Bakluni vive em grandes cidades estabelecidas pelo próprio povo, vivendo do comércio e agropecuária, este grupo alcançou poder considerável e desenvolveu verdadeiras metrópoles além de estradas construídas para beneficiar as vias do comércio.
Como os Suelitas, os Baklunish são reconhecidos pela sua habilidade mágica. Eles são especialmente notáveis na invenção de feitiços elementares novos e conjurações realizadas em conjunto com outros magos, uma arte conhecida como a magia de cooperação.
No norte, cores luminosas e padrões enfeitados são típicos da fantasia Baklunish, com vestidos e vestes curtas, com casacos longos são muito populares. O povo camponês no norte também usa tecidos enfeitados, mas tende mais para um único roupão longo com qualquer adorno. O Baklunish sulista também assume cores de pele na gama de pastel, com padrões também populares. Os vestidos são complexos, com folhados e bordados, penas e plumas. Quando na guerra, é evitada tanta extravagância, e a maioria dos soldados usam tecidos ásperos, couros e peles adornadas com proteções e brasões.
Eles levam freqüentemente bandeiras que exibem cores de seu clã e símbolos.
Todos os Baklunish são elevados a estimar, honrar, devotar, e ser generoso com a família. A perseguição destas virtudes é tão consistente que para um Baklunish matar seus pais, por exemplo, é inconcebível. Até mesmo nos dias de hoje não é questionada a reputação dos Baklunish graças a arrasadora Chuva de Fogo Incolor lançada sobre o império Suelitas há mil anos. Em alguns casos, o Baklunish reflete as pessoas árabes da vida real. Podem ser feitas muitas semelhanças entre os dois, inclusive na aparência e a influência de gênios e outras forças mágicas. A pele deles tende a ser dourada e olhos geralmente são verdes ou cinza esverdeado, com alguns casos de tons puros cinza e castanhos. A cor de cabelo sempre é escura, variando de preto azul à marrom escuro. Os Baklunish são caracterizados pela mistura dos povos de vários reinos tais como Ket e Tusmit, e entre os Nômades do Lobo e as tribos de Paynim.
Onde podem ser encontrados: Ekbir, Nômades de Tigre, Ull, e Zeif são reinos influenciados diretamente por esta raça. Os Nômades de Lobo estão integrados às famílias dos Piratas dos Barrens que são de origem Flã, em função desta combinação eles mostram o sangue Flã mais escuro transparecido em suas peles. Em Ket, os Bakluni estão misturados a Suelitas e Oerid. As tribos de Paynim e Tusmit mostram também traços evidentes de raízes Baklunish.
RHENEE OU RHENO
O verdadeiro Rhennee* é um enigma entre as raças de Greyhawk. Enquanto as outras quatro raças podem localizar as suas histórias oriundas de outro lugar no continente, os Rhennee têm origens separadas. Algumas crenças fundamentam que eles surgiram inicialmente ao redor de Flanaess, na área ao redor da floresta de Adri por volta de 150 AC. Os Rhennee progressivamente deixaram o solo firme para se tornar migrantes nos rios centrais, até em comparação com as demais raças os Rhenee possuem poucos locais habitados hoje. Embora raramente comentem sobre o assunto com estranhos, as lendas contadas por eles, afirmam que a raça chegou ao plano material acidentalmente e dizem que sua terra original é bastante diferente de Flanaess. Um terceiro tipo de povo Rhennee ainda pode ser encontrado por Flanaess, embora sejam mais raros. Eles são vagantes da terra que reivindicam serem os únicos e verdadeiros povo Rheno, pois não mudaram o modo de vida desde sua chegada a Flanaess, vindos de Rhop, a pátria perdida dos Rhennee. À primeira vista, alguns Rhennee poderiam ser confundidos com os Oerid. Os Rhennee possuem uma pele bronzeada do claro ao escuro e cabelos que tendem a ser castanho escuros ou preto, o cabelo ondulado é também muito comum. Os olhos são freqüentemente castanhos, cinzas, mas azuis ou verdes não são incomuns Os Rhennee são excepcionalmente fortes para a constituição humana.
Os Rhennee se mantêm nas vias fluviais exclusivamente, fazendo as suas casas em barcaças grandes. Estas barcaças robustas são semelhantes a barcos nórdicos; eles são capazes de navegar o Nyr Dyvs que possui águas freqüentemente agitada e tempestades traiçoeiras, como também outros rios. Estes navios podem ter um ou dois mastros. Uma única barcaça pode abrigar 45 pessoas, inclusive o capitão ou chefe, dois a quatro guardas, uma “Anciã”, um conselheiro ou dois, 13 a 24 adultos, e sete a doze crianças (de até 12 anos). Os guardas podem ser homens ou mulheres, mas os conselheiros sempre são do gênero feminino. A anciã é a matriarca do grupo (embora não esteja relacionada a todas as famílias da barcaça), o papel dela é vender fortunas para os moradores de proximidades de onde passam e assim ganhar moedas, e também predizer o tempo, resolver disputas e usar habilidades como herbalismo para curar pequenos males. A Anciã é a força motriz na sociedade Rhennee, nem mesmo um nobre a contradirá conscientemente. Apesar do papel da anciã e suas conselheiras, a sociedade Rhennee é extremamente chauvinista. As mulheres encontradas e abrigadas pelos Rhennee adquirem pouco respeito dos homens. Nenhum rito formal de matrimônio existe, e os capitães das barcaças e nobres podem ter tantas “esposas” quanto puderem sustentar. Os homens tendem a possuir um comportamento orgulhoso, agressivo e são rápidos em responder a desafios de pessoas que não são de seu povo, principalmente se corteja ou simplesmente observa suas mulheres.
Os Rhennee costumam somar algumas quantias oriundas de remessas mercantis, vindos do comércio, trabalho de arte, pesca, e caça. Eles também sabem reconstruir e consertar com fenomenal habilidade. Contudo eles nunca trabalharão caso possam roubar, muito menos barganharão caso possam enganar. Entre eles, porém, eles são normalmente honestos. Quando necessário, Os Rhennee roubam crianças jovens para aumentar sua população. As crianças roubadas são criadas e educadas para se tornarem um Rhennee “natural.” Semelhantemente, alguns membros de fora da raça são conduzidos para realizarem um grande serviço para os Rhennee e às vezes outorgam grande prestígio (igual para um nobre, possivelmente).
A maioria deste povo não parece inclinada para bem ou mal, mas ao invés do dualismo apóia à neutralidade. Rhennee são neutros e têm um próprio rígido código. Eles sempre parecerão abertos e amigáveis mas serão na verdade muito cautelosos, suspeitos, e intrigantes. Eles mentem alegremente, enganam, e roubam de qualquer um que não seja de seu povo.
Eles não têm nenhum problema em matar, se necessário. Alguns Rhennee seguiram cultos malignos recentemente (por exemplo, Vecna e Iuz), mas esta influência foi extirpada. Os Rhennee seguem um conjunto bastante rígido de normas que têm padrões diferentes para a hierarquia interna e para os que não são de seu povo. Fora da cidade de Greyhawk, há uma grande concentração de embarcações Rhennee flutuando sob o rio Selintan. Os funcionários da cidade os ignoram, deixando-os solucionarem seus próprios problemas ao seu modo.
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Traduzido e elaborado por Bruno Brito.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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