Campanha: Cânticos da morte e seus acordes

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E o tempo passou…

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O Violino de Kain inciou os Cânticos da Morte.

Comentários do mestre:

A Campanha Cânticos da Morte foi a campanha seguinte a Garras das Trevas e trata da continuação da Saga da Ordem dos Cavaleiros da Luz Cestial.

Os recém refundados Cavaleiros da Luz Celestial (CaLuCes) combateram o revivido Lassic Cetro Rubi e seu mestre o Obscuro, que queriam destruir toda Crivon, inicialmente levando o caos, devastação e morte a todo o Grande Continente de Toran e posteriormente a todo mundo.

Essa campanha anterior foi jogada inteiramente na primeira edição do sistema D&D, que era bem simplificado em suas regras possibilitando a todo instante o uso da regra de ouro. A campanha Cânticos da Morte foi rodada boa parte dela no sistema AD&D, posterior a primeira edição e seria considerada a segunda.

Ela foi interrompida e deixada para trás, junto com a interrupção do jogo, por uma série de fatos que poderão ser elencados ou não durantes os comentários posteriores.

Anos depois chegou-se a ser cogitado o regresso da campanha no sistema D&D 3.0, depois no 3.5, mas tirando algumas conversões de fichas de personagens, nunca se efetivou, ficando estacionada.

Uma nova tentativa está sendo feita via sistema D&D 5.0, uma ferramenta aparentemente mais aprazível para o seguimento desta campanha.

Cânticos da morte e seus acordes: O prelúdio

Meses após a vitória contra as forças de Lassic, os CaLuCes estavam reunidos na Capital do Reino de Falcon (Mardan), em seus cotidianos mundanos, aproveitando a paz conseguida através de muito sacrifício, ainda passando pelo luto da morte prematura durante o confronto final do honrado guerreiro Mikhal, quando o bardo do grupo, Josh Kain de Ophir, chegou ao reino, após um longa viagem que havia feito pelo Mar do Norte (como é conhecido também o Mar da Sorte), e os convocou para uma reunião extraordinária.

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O bardo do grupo, Josh Kain foi portador de uma inusitada e triste mensagem.

Curiosos e preocupados que alguma ameaça poderia ter recaído novamente sobre o Reino do Dragão de Prata (Ophir), a Ordem estava toda reunida para ouvir o relato do bardo do grupo.

Subitamente, algo que nem mesmo o arquimago Noah Lutz pode prever, pois Kain, que estava tocando uma harmônica melodia com seu violino, uma obra nova de sua autoria, que tratava sobre a vitória deles contra Lassic e o Obscuro, um som que distraiu e animou seus amigos, contudo de repente ele modificou o semblante sereno para uma franzida e sinistra careta, passando a tocar uma melodia diferente.

Ele passou a entoar um cântico sombrio e fúnebre que arremetia sobre a morte de poderosos heróis. Com um de seus acordes conseguiu pasmar a todos, o que lhe logrou tempo para sacar de trás de seu manto, um estranho cajado de ébano com cinco orifícios em seu interior, conjurando estranhas magias com ele, disparou raios em tom salmão, que atingiram em cheio cinco dos heróis presentes: Glorin, Kraver (Merlin), Rolf, Rudolf e Shir, que ficaram aprisionados em estranhos ataúdes de cristal límpidos.

Os demais, sentindo-se impotentes diante de um poder maior do que eles poderiam enfrentar naquele momento de surpresa. Alguns tentaram revidar, contudo nenhum deles conseguiu se quer se aproximar do ex-aliado.

Aguardando a morte certa, advinda de uma espessa e maligna névoa escura como a noite, envolta em raios esverdeados e com imagens espectrais de mortos a sua composição, uma magia poderosa advinda da conjuração do bardo. Todavia, esse titânico ataque mágico contra os CaLuCes só não ceifou a vida de todos por conta da reação do arquimago, que utilizando uma poderosa magia de proteção, conseguiu salvar a todos.

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A Foice de Kain.

Aproveitando que ninguém poderia contra-atacar sem se arriscar a deixar a barreira de proteção de Lutz, o bardo sacou de uma abertura dimensional proveniente do ar, uma sinistra e rúnica foice. Com ela, Josh se revelou como sendo Ravelock e deflagrou uma rajada de energia verde escura que atingiu em cheio o arcano Lutz no peito. Apesar de sofrer pesadamente com o duro golpe, Noah não esmoreceu e manteve sua proteção firme, enquanto todos ouviam a gargalhada de Kain/Ravelock desaparecendo em volta a névoa.

Quando teve forças para dissipar a névoa, os presentes perceberam que o bardo havia sumido, deixando para trás um rastro de destruição e mágoas contra aqueles que outrora lhe haviam sido grandes aliados. Levou consigo os ataúdes dos heróis aprisionados, deixando para trás o cajado que havia usado para aprisionar os ex-aliados e um pergaminho com informações enigmáticas.

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A névoa mortal de Kain.

Noah foi deixado inconsciente e enfermo na Casa da Cura, um pequeno templo e ambulatório no interior do Castelo de Mardan, enquanto os demais membros do grupo tentavam desvendar os mistérios por trás daquele pergaminho.

Ao final de uma semana, eles descobriram que o pergaminho falava em charadas e informava sobre o aparecimento de três torres (uma em Brigstone, uma em Motavia e a outra na Borgstânia), onde os ataúdes poderiam ser encontrados junto aos Rubis da Alma, único mineral capaz de reverter o processo de aprisionamento, eles não sabiam, mas também encontrariam as Safiras da Morte, minérios que fornecem aos seus portadores um poder além do que a imaginação poderia conceber.

Diante da necessidade ajudarem seus amigos, eles partiram numa jornada que duraria um ano e meses até conseguirem a último dos Rubis da Alma e libertarem seus amigos.

E assim, foi inciando o primeiro capítulo da campanha Cânticos da Morte: Capitulo I, – O Prelúdio.

Durante as aventuras muitas situações aconteceram e muitas descobertas foram feitas. Isso será tratados em outro artigo logo mais.

Continua…

Para ver aventuras relacionadas, escolha e clique abaixo:

1 – A Torre do Cavaleiro Vampiro – clique aqui.
2 – O Resgate do Reino dos Cavaleiros Sagrados – clique aqui.
3 – Caçada Insana – clique aqui.

Criação e elaboração: Patrick
Fonte da imagem da capa: acervo pessoal – desenhista: Shin;
Fonte de imagens: acervo da internet.

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

3 Comments

  1. Essa campanha marca também a mudança para o AD&D.
    Apesar de não ter participado dela ativamente, principalmente nos últimos momentos, tentei acompanhar sempre que podia.

    Me lembro bem do Cântico entoado por Kain e a surpresa por Merlin ter sido aprisionado no ataúde de cristal.

    Meu segundo personagem veio logo em seguida: Ash, o homem-águia.

    No aguardo dos próximos capítulos.

  2. Recordo vividamente esse episodio também. Estávamos todos na casa de Patrick, felizes com o fim de Dark Force e a expectativa de viver novas aventuras, quando Josh apareceu. Ele era um mensageiro que volta e meia ajudava os CaLuCes, foi um choque ver que Josh não existia mais e em seu lugar estava um novo poderoso inimigo – Ravelock.

    Continue a escrever man, não consigo recordar como essa campanha terminou, se terminou.

    Parabéns man, o texto está com uma maestria e riqueza escrita excelentes!

  3. Realmente, essa passagem e impressionante, rica de informações e detalhes, alem de que me faz lembrar de vários desfechos posteriores, Percebo que ali criou-se varios ganchos de aventuras e buscas… Não tinha em mente estes fatos todos, mas agora graças a estes e outros textos… muito bommm….

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