A Torre do Cavaleiro Vampiro, terceira parte

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In memoriam a Daniel Arara

“Grandes amigos e grandes heróis nunca são esquecidos!”

Por Patrick

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Para ver a Torre do Cavaleiro Vampiro, segunda parte, clique aqui.

Personagens envolvidos:
Alexander Feldown – humano borgon – guerreiro
Alucard Sabat – elfo prateado – guerreiro
Head Cloude – elfo dourado – hardo
Joshua Wenishy Poderkaine – humano motaviano – paladino
Lancelot Tasselroff – humano ariano – clérigo do deus da guerra
Markin S’man Thintalion – elfo dourado – guerreiro e mago

NPCs envolvidos:
Alexandra Folrean – humana borgon – evocadora
Anti Rolf – humano vampiro – guerreiro e mago
Dullihan Beldorin – humano borgon – clérigo da deusa da luz
Dustran Ceifeiro (Ravelock) – lich – sumo sacerdote do deus da morte
Hawkins Folrean – humano borgon – guerreiro
Nascar Fullcloth – humano motaviano – ninja
Sasha Galberick – humano motaviano – guerreiro
Scorloth Obscuro – homem lagarto – guerreiro

Ordens envolvidas:
Cavaleiros da Luz Celestial (CaLuCes)
Cavaleiros do Crepúsculo Dourado
Cultistas da Morte

O Dragão Negro do Pântano da Neblina

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O astuto dragão negro do Pântano da Neblina.

Percebendo o clima de euforia e a excitação nos olhos do guerreiro e da maga e que o acompanhavam, Thintalion devolveu-lhe em resposta um sorriso e pensou enquanto viu a luz do sol desaparecendo, se ocultando entre as espessas nuvens do céu, que lhes lançava tênues flocos de neve, que estava entre os heróis do crepúsculo indo rumo aquilo que ele sempre combateu: o mal.

Em seu caminho, eles se depararam com uma comitiva de guerreiros e cultistas que os encontraram no caminho contrário ao deles. De forma hostil, eles foram abordados, pois o grupo rival estava em maior quantidade. Sem se mostrarem abalados e confiantes, eles ameaçaram o grupo, exigindo que se retirassem e partissem para longe. Contudo, a líder do grupo, uma amedrontadora cria vampírica, exigiu o sangue dos invasores, e disse a eles com ar de confiança:

“- Nosso mestre soube que os aldeões da vila estavam se rebelando, e fomos destacados para dar-lhes uma lição! Mas faremos isso levando as cabeças de vocês, invasores!”

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Uma perigosa cria vampírica liderava o bando.

Nesse instante, se iniciou uma breve batalha, pois apesar de esterem em menor número, os heróis eram mais fortes que seus adversários. Alguns foram mortos, dentre eles, a cria vampírica, que sucumbiu diante de uma poderosa magia de fogo de Alexandra. Quando viram que estavam em desvantagem e sem seu líder, os demais fugiram em debandada.

Guiados por Ralph, um experimentado rastreador daquelas florestas, eles não tiveram dificuldades em alcançarem o ponto onde deveriam seguir por uma trilha.

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Ralph, o guia.

Segundo o mateiro, que contemplo brevemente a neblina que se colocava a frente deles, aquele caminho os levaria aos Charcos da Torre. E os aletrou para que ficassem atentos ao dragão negro, pois apesar de não ter sido visto por nenhum dos batedores, eles acreditavam que a criatura deveria estar ali, pois haviam estranhos rastros que não foram muito bem identificados.

Desmontaram, traçaram uma estratégia de ação, ouviram os conselhos do rastreador que ficou para trás com a apreensiva tarefa de aguardar, por um tempo, o retorno deles ou retornar ao grupo de Lorde Hawkins, para informar sobre suas possíveis mortes em confronto, e solicitar apoio para um improvável resgate, ou  simplesmente vingar as mortes deles.

A comitiva formada por Markin, Hawkins e Alexandra prosseguiu por muitos quilômetros na mata, se orientando pelo mapa e capacidade de dedução de Hawkins, que sabia se movimentar e guiar o grupo muito bem.

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Sir Hawkins os guiou por entre o pântano com maestria.

Andando em meio a um charco fétido e sujo, como se muitos excrementos houvessem sido depositados ali. Alexandra e Makins, cujas constituições mais fágeis não suportaram o nível de imundice do local, vomitaram e tiveram que beber o líquido azedo e grosso de um odre que a arcana havia trazido consigo, para repelir esse tipo de situação.

Uma vez melhores, prosseguiram, à medida que adentraram cada vez mais naquele local, os arcanos perceberam que havia alguma alteração sinistra no mana local.

Algo transformava o lúgubre charco num espaço que mais parecia um cemitério encharcado. Markin, quebrando o silêncio, disse:

“- Será que a torre está alterando todo o espaço a seu redor? O que acha Alexandra?”

Olhando ao seu redor, a arcana lhe respondeu de forma fria:

“- Pelo pouco que sei, acredito que poucos mortos-vivos sejam capazes de alterar tanto assim um ambiente. Acredito que realmente exista um dragão nesta localidade, o que explicaria essa sensação mística que estou pressentindo, como se alguém estivesse de olho em nós a todo o instante. ”

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Alexandra sentiu a alteração no ambiente provocada pelo dragão.

O grupo chegou a um largo rio, próximo ao que parecia ser um dique feito com troncos velhos que represavam um rio estrangulado, criando uma lagoa escura e fétida.

Algumas bolhas arrebentavam em estalos abafados, enquanto uma tênue fumaça fétida saia dela. As sensações de opressão e perigo aumentavam à medida que o intrépido trio se aproximava da formação.

Quando estavam bem próximo, eis que subitamente emergiu do lago um comprido e largo réptil com grandes asas, uma longa cauda e escamas pretas como a noite, seus dentes eram amarelados, em alguns pontos chegavam a serem esverdeados.

A criatura foi sorrateira pois sabia da aproximação de seus adversários. Se esgueirou pelo fundo do dique até a margem onde eles apareceriam, surgindo com toda a sua tenacidade e selvageria.

Markin e Hawkins foram surpreendidos pela besta que os atacou com toda sua ferocidade acreditando que os mataria no ataque surpresa. No entanto, após o ataque inicial, para a surpresa da fera, os aqueles invasores não haviam perecido.

O grupo se recuperou do susto e rapidamente partiu para o contra ataque, demonstrando para a besta que eram tão duros de morrer quanto sua própria natureza dacônica.

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O trio foi atacado pelo dragão negro.

No ápice do confronto, após desferir espetaculares e profundos golpes que machucaram a besta, o alto elfo foi foi atingido pela baforada ácida da criatura. Tamanho foi o poder do ataque, que o tirou do combate, ao deixá-lo inconsciente. Markin tombou na água fétida, sendo rapidamente amparado por Alexandra.

Sir Hawkins atraiu a atenção da fera para longe daquele local, permitindo a Alexandra cuidar rapidamente do combalido Tinthalion. Ao finalizar os rápidos cuidados que teve com Markin, a arcana se uniu foi atrás do sobrinho e da criatura através de um portal dimensional, para continuarem o confronto terrível confronto.

Percebendo que estava perdendo a luta, o dragão negro sabia que se continuasse, ele pereceria. Aproveitando uma espessa neblina que surgiu, se retirou, fugindo para o interior do charco em busca de uma vantagem, ou por acreditar que os aventureiros já haviam aprendido sua lição e não a incomodariam com uma perseguição.

Contudo os tanto Hawkins, quanto Alexandra estavam dispostos a eliminara a besta a qualquer custo. E seguiram em seu encalço, perseguindo-o para finalizarem aquilo que haviam iniciado. Para eles, era imperativo eliminarem aquele dragão pois eles sabiam que num futuro próximo, aquele dragão aumentaria seu e isso eles não poderiam permitir.

Deixado a própria sorte, Markin S’man Tinthalion, ficou deitado no chão inconsciente.

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Markin ficou inconsciente no pântano.

Para ver a continuação, clique aqui.

Criação e elaboração: Patrick, Aharon, Michel, Bruno Santos, Bruno Freitas, Eber Santana e Daniel Arara.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

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