Caindo numa ratoeira, parte 1

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Personagens envolvidos:
Astanis Elendil (Adryan Thanar) – elfo dourado – mago
Domeracliff – anão da colina – clérigo de Moradin
Lutz (Fiohorn) – humano brigstone – clérigo de Sta Alis
Sigurn BlessShield (Toldekan) – anão da colina – guerreiro

Testemunhando no Conselho de Falcon

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Uma ratazana estava a espera de algo que caia. by_linalightning

“O som do metal tilintando na pedra de repente é interrompido pelo som de metal batendo em água e pedra. Lentamente o som da chave chapinhando vai diminuindo, mas mesmo quando esta baixo, é o suficiente para chamar a atenção de uma grande ratazana que parecia aguardar algo.

Com muita cautela, ela observa a chave e se aproxima lentamente. Abocanhando-a se moveu pelos túneis escuros dos esgotos de Falcon , seguindo com seu prêmio pela longa espera. Contudo, sua missão foi interrompida por um homem, que com a iluminação proveniente de uma moeda, viu o brilho refletido na chave e, com velocidade, chutou a pequena criatura a separando de seu troféu.

O pequeno ser, deu um guincho de dor, e quando rapidamente se levantou, viu frustrado o seu intento e como que resmungando saiu rapidamente da vista de Dantas Petúrian, que reconhecendo a chave que abre a masmorra de Mardan, a guardou como a um tesouro.

Ele não sabia, mas a ratazana havia ido ao encontro de seu mestre, para resmungar sua derrota, sendo prontamente devorada pela criatura, cujo brilho vermelho em seu olhos, revelava um ódio sem limite por aqueles que ficarem em seu caminho…”

Astanis e Domeracliff seguiram com Porus até a Casa do Governo, onde um tumulto havia acontecido, no caminho Dom exclamou a Alberto sobre uma possível suspeita referente as atitudes do Conde e lhe perguntou se o mesmo poderia estar por trás de uma tentativa de traição, ao que o Conselheiro lhe respondeu que poderia acreditar em muita coisa da parte de Antônio, menos o fato de ser um traidor, pois sua família teria muito a perder.

Porus destacou a Astanis seu apreço pelo ato de coragem por seus amigos ao enganá-lo para espionar suas ações e casa, mas informou que não gostava de ser enganado, lhe intimando a não fazê-lo de novo.

Ao chegarem ao local, na presença do Conde, de Régius Donatus e Markus Gafgarion eles descobriram que outros 3 conselheiros, presentes a reunião, estavam desaparecidos: Cinthia Malphan, Dantas Petúrian e Rogar Culthis. Entre um bate boca e troca de acusações entre Antônio e Alberto, foi lançado por Astanis a suspeita sobre Alphred Luckevon, mordomo do conde e principal suspeito de arquitetar o plano, ao que Colbern riu pois o mordomo era apenas um fantoche, sem grandes ideias, posto para completar o Conselho.

Esse fato levantou a suspeita de que alguém havia assumido a identidade do velho mordomo e espionado o Conde e o Conselho, até o momento em que pegou a chave, fato que surgiu durante a narração dos fatos por Elendil e Dom, a pedido de Alberto para todos os presentes que foram chegando: Sandra Soleine, Nero Blant (clérigo de Alis), Richard Harmon (clérigo de Tyr), Amy Fiohorn (clériga de Sune).

Após os testemunhos dos dois protagonistas, que falaram cada um sobre suas observações e acontecimentos vivenciados (vide resumos anteriores em “ossos do ofício”), que levou a todos a se preocuparem com o paradeiro da Chave das Masmorras de Mardan as atenções se voltaram para quatro fatos:

1 – colher o testemunho de Mundro Bilvaron que estava preso na Casa da Guarda, que aparentemente estava sobre controle mágico de um anel iguar ao do pretenso Alphred, que deveria esta exercendo algum controle mental sobre o guerreiro, que ficou a cargo do inquisitivo clérigo de Tyr;
2 – encontrar o verdadeiro Alphred, que poderia estar preso em algum lugar ou pior, que ficou a cargo do aborrecido Conde;
3 – resgatar a chave que caiu nos esgotos, prioridade 0, missão delegada aos anões Domeracliff e Sigurn por Alberto Porus e sancionada pelo Conselheiros presentes;
4 – resgatar os conselheiros desaparecidos nas galerias subterrâneas de Falcon, missão dos guardas de elite de Almekia e submissão do grupo liderado por Dom;

Diante dos fatos, ocorreu um pequeno conflito, sobre o uso de magia dentro da Casa do Governo por conta de Astanis, que foi defendido por Soleine, que neste caso, colocou o elfo sob sua responsabilidade, informou sobre a importância do que ele fez, para o alívio e estranheza do arcano que se safou da prisão quase anunciadoa pelo inquisidor Juiz Richard. Astanis não entendeu como aquele grupo conseguia focar neste detalhe diante de tudo o que ocorreu.

Vingue-me!

“Durante o crepúsculo, na superfície de Falcon, um anão emergiu dos esgotos com outras 5 pessoas atônitas e abatidas com acontecimentos nefastos e cruéis durante os dias de cárcere que passaram nos subterrâneos da cidade.

Um único pensamento lhes afligia, retornar para seus entes queridos, mas um fator os fez sentirem-se estranhos, a lua cheia que chegava, de alguma forma estranha, os estava afetando pois, a medida que olhavam para ela, sentiram um comichão tomando seus corpos e uma bizarra fome por sangue, carne crua e queijo.

A morte parecia aflorar neles. E eles começaram a correr pela cidade rumo a suas casas…”

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A lua cheia começou a afetar aquelas pessoas.

Enquanto Dom e Elendil se viam as voltas com o Conde e o Conselho de Falcon, Lutz e Sigurn se encaminharam para a casa de Claudius Alphus, conselheiro responsável pelos esgotos e câmaras subterrâneas de Falcon. Lá chegando encontraram com o convalescente Clan que os recebeu com cortesia, uma vez informado do ocorrido por Lutz, se aprontou e dirigiu-se com a dupla para a Casa do Governo, na expectativa de ser útil naquele momento de caos.

No caminho um guarda informou a dupla sobre um princípio de tumulto nas ruas da cidade, patrocinado por alguns aldeões que estavam fora de si, solicitou que Sigurn se encontrasse com Undor – um leal soldado anão que havia desaparecido de seu posto na guarda a duas luas, que também estava fora de si e havia se dirigido, com um olhar estranho e pressa, para sua casa.

Sigurn aceitou a tarefa por conhecer bem o patrício e sua família, pedindo à Lutz que continuasse sem ele, e se dirigiu até a casa do conhecido.

Quando se aproximou da casa, ouviu um grito de morte de uma anã, vindo do interior da construção, percebeu a porta da casa arrombada. Ao adentrar o recinto, viu para seu pavor um enorme rato com escalas ósseas saindo do corpo, com olhar de um vermelho intenso e feroz, com seu focinho enfiado na jugular da anã que segurando um belo machado anão de prata, por algum motivo não golpeou a criatura a tempo.

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Sigurn viu um rato atroz, que assassinou uma anã.

Deixando sua vítima cair ao chão e olhando para um pequeno e jovem anão caído desfalecido no chão próximo a uma cama no fundo da sala, a criatura viu no guerreiro um obstáculo para seu objetivo obscuro, pois o irado anão sacou com velocidade seu machado para comprar a briga e salvar e proteger aquela inocente família.

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Cena de combate: Sigurn X Undor Licantropo – Fonte: Roll20

Um luta demorada e mortífera ocorreu entre anão e fera, durante a qual ele percebeu a resistência da pele da criatura frente a seus poderosos golpes, mas ao final o soldado venceu, mesmo tendo a criatura levemente mordido o jovem indefeso que somente não morreu dada a habilidade ancestral de Sigurn, que o colocou numa posição entre ele e a criatura.

Enquanto observou os sinais vitais do jovem anão orfão, que parecia em choque ao acordar repentinamente, para seu terror, ele pode ver que a criatura estava mudando de forma, tornando-se Undor VI, ao se aproximar do antigo e moribundo conhecido Undor sussurrou:

“- O que foi que eu fiz a minha família?! Nãoooo! Sigur… Lancof… Pegue o Undor e vingue-me!”

Dito isto, ele morreu em meio a lágrimas. Verificando que a anã estava morta, ele carregou o pequeno Endor e o machado de prata anão e o levou até o Igreja da Luz.

Lá, encontrou Alexandra Caerle, que enquanto ouviu tudo sobre o ocorrido, deu suporte, medicando o jovem e curando os ferimentos do aterrorizado soldado anão. Ao final, e se responsabilizou em prestar assistência a família do anão, e lhe disse:

“- Pelo pouco que sei da cultura anã, deixarei que você diga ao jovem o que ocorreu, isso dará uma garantia de que retornará de sua missão também. Que a Senhora da Luz ilumine seus caminhos, de Lutz e seus amigos!” Despindo-se e agradecido, Sigurn foi ao encontro de seus amigos.

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Alexandra Caerle ficou com o rapaz anão sob seus cuidados.

Uma vez que todos se reuniram, ficou acertado que Claudius seguiria com o grupo, ao que Aberto Porus ordenou a Dom e Sigurn que garantissem a proteção do solícitos e convalescente conselheiro, missão acatada por ambos.

O alvoroço dos ratos e a falange de escudos

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O grupo adentrou os famosos esgotos de Falcon.

Pegando coordenadas exatas de um mapa feito habilmente por Astanis, Clan, que ficou impressionado com a maestria do elfo, disse que não haveriam problemas em seguir por dentro das galerias e que o processo para mapeamento das galerias subterrâneas de Falcon era árduo e defasado de pessoal para isso, sendo que o melhor mapa que poderiam usar lá em baixo estava em sua memória e que os piores adversário que encontrariam seria ratos, ratazanas e talvez ratos gigantes.

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Poderosos ratos atrozes surgem

Porus então ordenou a ação do grupo urgentemente, no entanto após as explicações de Sigurn sobre a criatura que enfrentou, Lutz e Dom acharam por bem comprar armas de prata, pois Astanis ao ouvir o relato declarou que o soldado havia enfrentado um licantropo e que a melhor maneira de combatê-los seria através da prata. Após a compra de uma maça leve de prata para Lutz e sentindo-se preparados, o grupo se dirigiu para os esgotos.

Nas galerias subterrâneas, que pareciam não serem tão fétidas, eles perceberam que grupos de busca haviam partido também em outras direções, tomando então o caminho ainda não explorado. Seguindo por aproximadamente 2 horas, durante as quais Clan informou sobre a atual condição do Rio do Falcão que alimentava aquelas galerias internas e os esgotos, durante esse período Dom delegou a Lutz e Astanis a responsabilidade de protegerem o gripado Claudius.

Eles chegaram numa área onde foram barrados por ratos atrozes, liderados por um desta mesma espécie que parecia ser ainda mais feroz e letal, liderando uma grande quantidade destas criaturas em um ataque massivo contra os invasores de seu território.

O grupo lutou de maneira ordenada apesar dos inimigos saírem de todos os lados e buracos, tentando manter a calma e disciplina militar durante aquela situação difícil, Dom e Sigurn organizaram uma impressionante falange de escudos que criou uma poderosa barreira que dificultou o avanço de seus irracionais adversários, que ainda assim atacaram a quase todos e os machucaram. Contudo, mesmo derrotando o possível líder adversário, os demais continuaram a avançar contra eles com tenacidade, sendo todos monstros da vanguarda, cedo ou tarde, mortos, enquanto Lutz e Astanis eliminavam os monstros da retaguarda e aqueles que tentavam atacar vindos do teto da galeria.

Ao final, o grupo, que estava apressado, passou verificando algumas pilhas, sendo que de uma delas saiu um rato atroz que fugiu e foi seguido pelo grupo. Eles não perceberam que atrás deles, o rato atroz líder, havia assumido uma outra forma, a de uma ordinária ratazana decapitada. Astanis e Lutz, sentiram que algo estranho havia acontecido com eles, mas não sabiam o quê.

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Cena de combate 1: o grupo enfrenta ratos atrozes – Fonte: Roll20

“Em um outro ponto, Dantas caminhava no escuro com sua moeda de luz, preocupado em deixar aquele recinto o quanto antes, teve seus pensamentos interrompidos por um barulho que lhe pareceu vir de algum mostro, disse:

“- É uma verdadeira sorte ter ganhado essa moeda de Sandra em meu aniversário, e ele ter acontecido dias antes deste acontecimento. Tenho  que sair daqui o quanto antes, definitivamente, este não era o lugar onde deveria estar. O fato é que tenho que me manter em movimento, não quero ser pego pelo dono desse barulho!””

Para ver a continuação, clique aqui.

Criação e elaboração: Patrick, Aharon Freitas, Bruno Freitas e Brunos Santos,
Fontes de imagens: internet
Fonte da imagem da capa do artigo: autoria de Shin

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

4 Comments

  1. Muito bom o resumo. A riqueza de detalhes está incrível.

    O grupo segue se aventurando pelos esgotos de Falcorn. A forma com que a aventura vem sendo conduzida está excelente, tanto a parte de Interpretação quanto de Combate. Patrick, você está dominando as ferramentas do Roll20.

    A história está muito bem orquestrada e os jogadores estão de parabéns. A interpretação está muito boa. Astânis tem muito conhecimento sobre vários assuntos além de magia, toda essa reviravolta no Condado está forçando o elfo a colocar em prática tudo que aprendeu em livros e cursos em sua cidade natal. Ao lado dos poderosos anões Dom e Sigurn, além do corajoso Lutz, Astânis está empolgado com a aventura. Entretanto, sua maior preocupação foi os ataques que recebeu de ratos gigantes. Em duas ocasiões foi atingido por mordidas. Ele sabe que contrair licantropia pode ser fatal para ele.

    Além disso, as poucas magias disponíveis precisam ser usadas com sabedoria. O elfo sabe que o adversário pior está por vir e o grupo vai precisar agir em conjunto.

  2. Resumo excepcional, como sempre.
    Como sempre, também, a aventura e sessão foram muito boas. Pra ser perfeitas só bastava não termos tantas quedas na conexão rsrs.
    Adorei a participação que Sigurn teve solo, indo resolver o problema de um companheiro de profissão e raça. Foi uma pena não ter chegado a tempo de salvar a esposa, mas, pelo menos, teve exito em salvar a vida do garoto.
    Dentro dos esgotos foi muito eficaz e divertida a interação entre os anões, mostrando do que eles são capazes em combate.
    Aguardo a próxima sessão, para que saiamos dos esgotos e, finalmente, resolvamos esse mistério da chave e de quem é o verdadeiro traidor de Falcon.

  3. A narrativa foi completamente fiel ao que foi vivido pelos heróis. Senti falta de ser denotado o importante papel de Lutz em garantir a segurança de Claudius e dos virotes ora certeiros, ora desordenados atirados por Astanis.

    Essa é uma aventura marco por alguns motivos importantes. Primeiro, é a primeira aventura em uma masmorra do imberbe grupo. Os desafios representam um nível muito equilibrado de dificuldade, isso se deve certamente já ao progressivo entendimento das regras, habilidades e domínios das circunstâncias perpetrado pelo Mestre da Masmorra.

    Confesso que lá pelas 23:00hrs estava bem cansado, em verdade com sono, mas me via preso na atenção por saber que cada decisão influenciaria o resultado dramaticamente. Com base nisto, percebi na última meia hora que Dom e Sigurn seguiram praticamente sozinhos pelo último redemoinho e corredor a seguir e que os demais simplesmente ficaram parados. Fiquei pensando naquele instante se Toi e Aharom não deram uma pescada (risos).

    No fim, acredito que valeu muito a pena. Patrick, como disse em comentários anteriores, descobriu na ferramenta Roll20 um amplo espaço de trabalho. E vem executando com notável maestria.

    Existe um ponto que coloco aqui como negativo e devemos trabalhá-lo para resolvê-lo. Teve 2 momentos em que foi necessário ou ocorreu espontaneamente diálogos entre os personagens jogadores. Neste instante houve uma certa confusão e desordem de falas. Dom conversava com Lutz e Sigurn explicava algo para Astanis (ou vise versa), e foi difícil fazer algo que é bem natural em jogos presenciais. Chamo ao mestre o papel de mediador dessas situação de conversas On Game, mas paralelas, para garantir que perpetue, mas sem que seja ao mesmo tempo, pois gera perda de conteúdo verbal.

    Ainda tenho uma série de considerações anotadas, principalmente sobre o papel de cada personagem sobre a ótica de Domeracliff, mas que postarei ao final da aventura.

    Em resumo:
    O que está bom: Unidade do grupo, Objetividade, Conteúdo Histórico, Nivelamento do desafio (nem fácil, nem difícil, nem sob medida, nem status quo)

    O que pode melhorar: Cacofonia entre personagens jogadores, Horário das sessões (precisamos fazer uma sessão vespertina, como normalmente fazemos)

    No mais, estou ansioso pela conclusão da aventura. Espero viver!

  4. Excelente, narração dos fatos, bem perto da realidade, sim fico faltando um poucos detalhes, mínimos, como os citado pelo nobre Brunus, mas que não diminuem a grandiosidade da narração.

    Lutz: Tomou para si, a responsabilidade da segurança de Claudios e Astanis, deixando o peso dos combates para os militares Anões, sem deixar de ajudar decisivamente quando necessário.

    Estou cada vez mas empolgado e ansioso pela próxima, partida.

    Nobre Brunos, não sei quanta ao meu primo mas acredito que na ultima cena houve um ruptura na coordenação dos movimentos, e deslocamentos, possivelmente por já estarmos cansados, a dupla Anã estava no encalço da ratazana e se esqueceu que tinha mas 4 pessoas ha também proteger, e um difícil obstaculo a ser ultrapassado, e que não seria tarefa fácil já que os mesmos sentiram essa dificuldade, em faze-lo. portanto ficou a cargo do clérigo e Astanis se virarem enquanto. os esperavam.

    Mas tudo certo pois assim também nos mostramos fortes em separado. continuemos assim, e até a próxima.

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