A Casa do Fosso – Parte II Conflitos Internos

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Esse artigo é uma continuação da primeira parte, perdeu alguma coisa? Clique Aqui.

Os aventureiros estavam diante de um extenso mortuário, uma série de nichos guardavam restos do que outrora foram soldados que serviram a Fortaleza da Casa do Fosso. Para a surpresa do grupo após lerem as inscrições no teto do local com estranhas passagens sobre sua construção, uma série de sombras com vida próprias começou a surgir e vir na direção dos heróis. Pyrus e Arzyel puderam sentir a energia negativa emanando daqueles seres incorpóreos cuja essência era feita de sombras.

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Sombras

Quando as criaturas se aproximaram todos puderam ouvir o lamento e cantilena das criaturas e essas vozes tentaram perturbar a moral e a vontade dos heróis e quase todos resistiram bravamente ao estranho som que ouviam com exceção de apenas um membro. Arzyel sentiu o som penetrar fundo em sua mente e de repente seus atos não eram mais seus…
As criaturas atacavam com seus toques, Gatts conseguiu perceber que não se tratava de um tipo único de morto-vivo e sentiu na pele o sorver de sua sabedoria. Do grupo o único aparentemente imune ao gélido toque espectral das sombras era o vampiro Aescriel.

Na primeira oportunidade que surgiu Pyrus invocou a benção de sua deusa e o manto de fogo sagrado de sua expulsão banhou as criaturas com uma luz destruidora. Das 15 sombras ali presentes dez foram destruídas, simplesmente tiveram o tecido de que eram feitas destruído como se nunca houvesse estado ali. Arzyel se revelou para as sombras um aliado completamente hipnotizado e mesmo ao fim do combate, que custou ao fervoroso sacerdote de Joramy Pyrus outra expulsão, o Sacerdote de Pêlor Arzyel continuou querendo ajudar as sombras, desta vez atacando seus aliados.

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Sombras Profundas

Após ser contido e o efeito da hipnose passar, todos se restabeleceram dos efeitos da energia negativa sorvida pelas criaturas e começaram a vasculhar o local. A busca resultou em milhares de moedas comuns (cobre), algumas dezenas de prata, ouro e platina, além de um belo tapete ornamentado, 3 poções e 1 pergaminho.
Uma fenda na parede revelou aos aventureiros um caminho descendente extremamente íngreme. Aescriel se dispôs a descer inicialmente e averiguar, salvaguardando o grupo de qualquer armadilha ou efeito que ele pudesse driblar. Descendo pela passagem de aproximadamente 15 metros, ele chegou a uma câmara circular, ainda que assimétrica e com um grande fosso no centro. A sala tinha cerca de vinte metros de diâmetro e o fosso seis. Olhando para dentro do fosso Aescriel percebeu que este se estendia para além de sua poderosa visão no escuro. Decidiu perscrutar a profundidade do fosso, graças a sua capacidade de andar na parede com as mãos e pés com efeito similar aos de patas de uma aranha. Até que a cerca de vinte metros dentro do fosso, foi atingindo por uma gosma do tamanho de uma mão aberta que atingiu suas vestes. O líquido se revelou ácido e a criatura que a lançou ataque a distância na sequência veio em sua direção. Em verdade tratava-se de duas criaturas. Aescriel com seus conhecimentos, logo identificou as bestas como Abocanhadores Matraqueantes, seres com corpos amorfos preenchidos por inúmeros olhos e bocas. O ser foi alguns instantes mais rápido do que o mago e avançou sobre o vampiro, mas Aescriel sentindo o desconforto que representaria a luta contra duas daquelas criaturas em um fosso, imediatamente se transformou em gás e subiu, deixando para traz as confusas criaturas.

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Abocanhador Matraqueante

Apesar de temerem Aescriel, este não se moveu de onde estava, perguntado sobre sua condição, ele apenas respondeu que precisava de sangue, muito sangue. Naquele instante Aescriel sentia o peso de suas habilidades e capacidades sobrenaturais como vampiro, que nunca considerava uma vantagem, mas sentia que cedo ou tarde teria que pagar algum preço por suas novas habilidades.

Retornando ao grupo ele descreveu o que os aguardava e traçaram um plano para conseguir vencer aquele desafio. Uma vez todos na borda do fosso ouviram de Questin o halfling um plano. Aescriel desceria no fosso e atrairia as criaturas para fora, uma em um espaço mais plano derrotariam as duas criaturas amorfas. E assim foi conduzido o plano, Aescriel saiu do fosso e em seu encalço os dois abocanhadores. Gatts estava preparado e três raios ardentes, junto com os ataques dos sacerdotes Pyrus e Arzyel somados aos misseis mágicos de Aescriel, aniquilaram no primeiro instante uma das criaturas. A outra criatura vendo no mago Aescriel uma oportunidade atacou-o mordendo-lhes com suas inúmeras bocas, conseguindo apenas atingi-lo duas vezes. Mas aparentemente para esse ser uma mordida era suficiente para iniciar seu ataque de englobamento. O Abocanhador literalmente envolveu em Aescriel tirando-lhes a concentração. Todos assistiram incrédulos os ataques da criatura e prontamente se puseram a tentar libertar seu companheiro. Envolvido pela criatura Aescriel sentiu que suas mordidas não lhe feria, mas uma coisa estranha estava acontecendo e isso lhe gerou um pânico imediato, o Abocanhador estava sorvendo seu raro e escasso sangue…

Após sucessivos ataques que revelou aos aventureiros certa resistência da criatura a ataques perfurantes e cortantes, ela finalmente foi vencida. Mas uma atmosfera de terror se abateu por entre os aventureiros. O grupo percebeu que Aescriel estava alterado, pálido e com um olhar vermelho e um olhar rubro, um olhar bestial.

Pesarosos com a condição do aliado, Pyrus decidiu ceder parte de seu próprio sangue em benefício do companheiro, o guerreiro mago Gatts também deu sua contribuição. Questin e o sacerdote de Pêlor viram com extrema estranheza aquele gesto, principalmente o sacerdote de Pêlor Deus do Sol, aquilo para ele era uma blasfêmia de grandes proporções. Arzyel percebeu naquele instante que não poderia e que não tinha cabimento sua tolerância àquele ser de trevas, ainda que aliado, por isso seu clero era tão intolerante com mortos-vivos, uma heresia à vida. Mas o sacerdote decidiu apenas manter-se afastado.

Os aventureiros improvisaram uma cuia com um escudo e nele depositou o sangue que vertia do braço de Gatts e Pyrus, o grupo percebeu quando o semblante de Aescriel ficou mais tenso, mais selvagem, totalmente bestial, o cheiro de ferro lhe gerava um merisma entre sua consciência e sua bestialidade, Aescriel tinha apenas um único fim – sangue! Tudo aconteceu muito rápido, no instante que Aescriel avançou, Pyrus ergueu seu símbolo sagrado em nome de Joramy contra o vampiro, ele já estava preparado para caso ocorresse aquilo, e sua fé foi como muralha de espinhos contra o vampiro, ele recuou vigorosamente, com um olhar injetado, irreconhecível em sua outrora elevada sanidade arcana. Aquele que todos testemunhavam não era nem de longe uma sombra do que fora Aescriel, diante do grupo eles percebiam a verdadeira natureza de seu aliado.

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Aescriel

Determinados a salvar Aescriel, Pyrus e Gatts orquestraram uma forma de deixar a bacia com sangue em um local que ele pudesse dirigir-se e alimentar-se. E foi o que ocorreu. Sorvendo o sangue colocado na parte invertida de um escudo, Aescriel sentia a vida adentrando seu corpo morto, ele sentia o sabor de carne daqueles que ofereceram de seu sangue para alimentá-lo e ele sentia-se imensamente grato, sua sanidade retornara, mas em contra partida sua fome permanecia grande, se não maior…

Aescriel para satisfação dos companheiros conseguiu recobrar seu autocontrole e apesar de ainda assustados decidiram recobrar o objetivo da missão. Eles ainda precisavam desbravam os caminhos à frente e descobrir o temor de Lareth na série de tuneis e fossos existentes deste lado abandonado da Casa do Fosso. Gatts que estava com a capacidade de voar graças a uma poção que bebeu carregou Questin e Darkus, enquanto que Pyrus com suas botas da levitação carregou Arzyel. Aescriel desceu como uma aranha através da parede do fosso.

Os aventureiros desceram em uma câmara lamacenta, provavelmente local do refúgio dos abocanhadores enfrentados anteriormente, este local irregular não guardava sinais ou pistas uteis aos aventureiros, entretanto ao chegarem próximos à passagem existente ao norte da câmara notaram uma inscrição intricada no arco da passagem. Decididos a entender o que havia escrito Gatts, Pyrus e Arzyel tentam elucidar a escrita, enquanto isso Aescriel se propôs a investigar o caminho além da passagem e solicitou discretamente o apoio de Darkus que o seguiu.

Inscrição ao alto do arco:

…”Este é o caminho dos pueris, um caminho anoso, derruído e singular”…

Passado um curto tempo, a inscrição ao alto trazia uma frase estranha ao que Gatts conseguiu entender, mas antes que pudesse analisá-la foi interrompido pela indagação de Questin – Onde está Darkus e Aescriel?

A dúvida que se abateu sobre todos veio com um sentimento angustiante do engodo. Imediatamente todos seguiram pelo corredor, temendo pelo que poderia ter acontecido a Darkus.

Alguns minutos antes…

O grupo havia conseguido trazer a sanidade de Aescriel e agora buscavam estabelecer a forma como desceriam o profundo fosso. Uma vez decidido como, todos iniciaram os preparativos. Aescriel olhava a todos os seus companheiros, olhou para o halfling e considerou que o pequenino possuía pouco sangue à sua fome, olhou para os sacerdotes de Joramy e o de Pêlor e temeu sobre a esconjuração que sofreu momentos antes, o sangue carregado de fé é amargo, olhou para Gatts e calculou que seria uma boa vítima, porém a força daquele guerreiro mago poderia ser um obstáculo difícil de transpor à sua fome imediata. Seus olhos recaíram sobre o último membro, aquele que chamavam de Darkus, um homem bem constituído e que não era afeito a combates, logo a força física não seria algo que ele fosse sua principal fortaleza, estava decidido, aquela seria sua vítima, após saciar sua fome, ele pediria desculpas ao grupo e tudo voltaria à normalidade. Durante os preparativos em uma fração de segundos que o olhar de Aescriel cruzou o de Darkus, a poderosa dominação vampírica foi estabelecida, e daquele momento em diante aquela caça era sua.

Enquanto o grupo armava seu plano para descer, na cabeça de Aescriel outro plano era elaborado. Quando estivessem todos descendo, falaria para Darkus simplesmente se soltar em queda livre e ele iria atrás em uma tentativa de “salvá-lo”. Enquanto o grupo estivesse descendo ele estaria se refestelando de Darkus e quando seus companheiros chegassem ele alegaria que infelizmente Darkus não sobrevivera a queda…

Mas os planos de Aescriel não saíram exatamente como ele planejou, Gatts carregaria sua caça fosso adentro, a oportunidade teria que esperar melhor oportunidade…

E esta surgiu. Minutos depois, enquanto o grupo analisava uma inscrição no alto de um portal, após terem descido o fosso, Aescriel decidiu que era a hora, falou aos companheiros que iria averiguar o caminho a frente e discretamente chamou Darkus, o homem sobre o domínio vampírico simplesmente obedeceu às ordens e seguiu. Aescriel tinha a oportunidade desejada.

A dupla chegou a uma grande câmara repleta de entulhos e rochas. Aescriel ordenou que Darkus procurasse armadilhas em um ponto e aproximou-se de sua vítima pelas costas. Darkus dominado sentiu o primeiro veio de sangue sendo drenado pelo toque do vampiro Aescriel e em um reflexo de sobrevivência tentou superar a vontade do vampiro que lhe controlava, mas a sua resiliência era baixa e a dominação imperou…

Gatts foi o primeiro a surgir na câmara e percebeu a cena dantesca que até aquele momento só tinha imaginado, Aescriel havia sido tomado por uma índole ruim e desconhecida por parte dos aventureiros. Aquilo estava além de seu senso de ação e pela primeira vez ele ponderou sobre o que faria. Pyrus, Questin e Arzyel vieram imediatamente atrás do guerreiro mago que estava voando. E chegaram a tempo de ver que criaturas surgiam pode entre os entulhos, seres com olhar vítreo e uma pele decrépita com uma estranha coloração roxa. Um odor de morte e putrefação se fez presente no surgimento dessas criaturas.

A sucessão de ações veio quase que ao mesmo tempo, Gatts voou para manter-se longe das criaturas e posicionou entre o grupo e as criaturas. Misseis mágicos foram lançados pelo guerreiro mago. Desta vez foi a vez do sacerdote de Pêlor Arzyel impor sua fé perante os estranhos mortos-vivos e na sequência à esconjuração foi reforçada pela fé de fogo de Pyrus, entretanto para surpresa de ambos, alguma coisa protegia os mortos vivos daquela área, imunizando-os totalmente do efeito de esconjuração, Arzyel e Pyrus sentiram a direção dos objetos que obliteravam o poder da fé.

Aescriel largou o corpo quase sem vida de Darkus que ainda se encontra consciente e livre da dominação ao chão, duas das criaturas estavam bem sobre eles e se contendo somente em um estranho temor a presença de Aescriel, o vampiro sabia que aquelas criaturas não o atacariam, mas o faria contra Darkus. Com um estranho senso de proteção, Aescriel atacou os mortos-vivos, mas sem conseguir destruí-los de imediato.

Uma esfera feita de fogo explosivo foi lançada por Gatts na tentativa de proteger Questin que se viu paralisado pelo ataque dos mortos-vivos e com eficiência conseguiu destruir três das cinco criaturas que cercava o pequenino.

Aescriel se afastou até uma das três passagens existentes no alto da câmara onde ocorria o combate e observava o que acontecia. Ele viu quando Darkus tentou fugir das criaturas, mas tamanha era a sua debilidade que malmente conseguia ficar de pé e uma das criaturas o derrubou. Outro ataque foi interrompido pela espada larga vigorosa de Gatts, a criatura teve a cabeça decepada no processo, mas ainda havia uma última ameaçando a vida do aliado no chão inconsciente. E muito antes que a picareta de Arzyel, os misseis mágicos de Aescriel ou mesmo Gatts que estava próximo conseguissem agir, a criatura com sua bocarra mordeu o pescoço do inerte Darkus e um restante de sangue verteu do aliado no chão.

O grupo rapidamente acabou com a ameaça, bem como as demais que ainda pairavam nas proximidades, mas perceberam que era tarde para Darkus, seu corpo jazia sem vida no solo daquela masmorra.

Todos observaram Aescriel que ao longe na passagem ignorou a expulsão de Arzyel, longe demais para alcançá-lo…

O grupo restante se reuniu e ponderou sobre o que fariam com a possibilidade de ter um inimigo, Aescriel, no encalço deles e chegaram a conclusão de que precisavam neutralizá-lo. Elaboraram um plano e convocaram Aescriel.

Aescriel ressurgiu e ouviu dos heróis que ele deveria se entregar. Para a surpresa do grupo, o vampiro disse que realmente precisava conversar com o grupo. Ele confessou ter assassinado uma jovem quando regressou ontem ao templo de St. Cuthbert, ele estava muito fraco devido ao último encontro que quase culminou na derrota do grupo. Ele retornou ao templo e se viu sendo despertado por uma jovem donzela que estava preocupada com ele, acreditando que fosse algum enfermo do templo. Aescriel denotou claro arrependimento em sua voz, mas a sombra daquele crime o acompanhava e ele se sentia mais leve por confessá-lo.

Pyrus ordenou o retorno imediato do vampiro para a estalagem e quando o grupo tivesse superado a Casa do Fosso, decidiriam o que fariam com ele. E Aescriel prontamente cumpriu o que foi pedido.

O grupo sentia pela falha e a falta de percepção. Imaginavam que poderiam ter evitado o pior, mas de nada adiantava os lamentos, o fato é que Darkus estava morto, o mago, um importante aliado do grupo, estava fora e eles precisavam seguir em frente com meos dois companheiros.

A câmara em que se encontravam o grupo era um local irregular e em três pontos distintos no alto, passagens revelavam que o caminho continuava. As passagens se encontravam a muitos metros do chão. Pyrus e Questin, Gatts e Arzyel se separaram em duplas e investigaram separadamente as passagens.

Seguindo por um corredor, Pyrus e Questin chegaram até uma grande câmara cujo solo estava bastante erodido e não conseguiram delimitar o fim da caverna. Do outro lado Gatts e Arzyel após um corredor chegaram até o que parecia ser uma grande e ornamentada porta de pedra, eles estavam diante do mausoléu de Karleus.

As duplas retornaram após suas impressões iniciais e discutiram sobre qual caminho tomar. Optaram por investigar a estranha porta de pedra. Diante do grupo uma belíssima porta de pedra ornamentada, produzia um estranho frio na espinha de todos os aventureiros, uma impressão ruim eles sentiam no eriçar dos pelos dos braços.

As inscrições na porta trazia escrito:

“Outrora vida, agora depauperamento, aquele que for bom de coração, cure a mazela que guarda o herói, aquele que for mal expurgue sua maldição. Karleus é portentor da justiça, aqui os pecados são expiados, os arrependidos terão sua penitência, mas não ouse forçar a justiça para o descanso do justo, ou a expugnação virá inexorável”…

Entendendo muito pouco acerca da poesia ali escrita, Pyrus buscou orientação de sua deusa acerca do que fazer.

Não muito distante dali, um morcego voava para fora da casa do fosso, parando na bifurcação que ou seguiria para onde Sandy tinha sido levada e ou a outra passagem que levaria para fora da masmorra. Aescriel, o morcego decidiu seguir para fora da masmorra e no pátio principal do lado de fora notou um verdadeiro cenário de batalha totalmente diferente do que ocorrera quando o grupo invadiu a casa do fosso sobre o qual enfrentou bandidos.

Bugbears, mortos-vivos e um grande zumbi do que outrora foi um gigante da colina jaziam naquele cenário de guerra. Duas coisas chamara a atenção do vampiro, primeiro, o gigante zumbi por um momento ele supôs que fosse Lubash, mas não era. E segundo uma grande fenda de erosão com cerca de um metro de profundidade havia sangrado a terra e destruído bugbears em seu caminho. Aescriel após a visão alçou voo em direção a Hommlet e do alto de suas asas ele com seus sentidos morcegos sentiu calor de fogo na direção da vila de Hommlet. Ele sabia o que era aquilo, ainda que com sua parca visão morcego ele não pudesse ver. Ele precisava avisar a seus companheiros que Hommlet ardia em chamas.

Joramy respondeu as preces de Pyrus, afirmando-lhes que o que quer que residisse do outro lado daquela porta, ele precisava. Mas antes que pudessem pensar em uma forma de passar pela porta o som de passos se fez audível atrás dos aventureiros. E ali diante deles ninguém menos do que Lázarus com seu sorriso sepulcral e seu olhar anoso, observava o grupo imberbe.

Continua na próxima sessão.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

2 Comments

  1. Muito bom o relato, fiel e de leitura prazerosa. A sessão muito boa também.

    “Grandes desafios estão no caminho deste grupo, assim como grandes glórias. Uma trilha de ascensão divina no panteão da deusa menor do fogo, Joramy, renderá desafios ainda maiores para o benfeitor sacerdote Pyrus.”

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