Como moscas numa teia podre, parte 1.1 – furando o cerco

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Veja as aventuras anteriores:
Uma cura para o combalido capitão, primeira parte – clique aqui.
Uma cura para o combalido capitão, parte final – clique aqui.
O punhal sagrado – clique aqui.

Personagens envolvidos:
Forflin dos Muitos Livros – anão da montanha – mago

Lypottin Ente Negro – gnoma da floresta – druidisa

Juliette Tasselrrof – endoariana – ladina

 

Sozinha

A aventura se iniciou com a gnoma Lyli embrenhando-se na mata, sozinha e assustada, em busca de Risonha sua companheira animal, e de sua mestra Morrigan.

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Lypottin Ente Negro.

Ao decorrer de duas horas vagando pelo bosque, acabou encontrando a hiena, que lhe informou que antes de fugir, durante a confusão gerada pelo confronto de Morrigan com os invasores, aproveitou a deixa e escondeu a gnoma num tronco oco de árvore na tentativa de salvá-la, pois não tinha forças para protegê-la adequadamente devido seus grandes ferimentos.

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Risonha, fiel companheira de Lyli.

Após o momento da alegria do encontro, elas retornaram para o casebre, onde encontraram uma cena triste: a rústica construção e árvores do entorno destruídas e queimadas. Dos escombros, a companheira animal da drudisa encontrou seu kit obra-prima com os cataplasmas feitos à base de folhas varsho, um fino trabalho ensinado por Morrigan e realizado por Lyli, que não conteve as lágrimas com as lembranças do que outrora fora aquele lugar, agora destruído.

Após ter aplicado em sua hiena duas doses do material para curá-la, dispostas a encontrar Morrigan e sabendo que as matas do Bosque estavam muito perigosas, por conta das criaturas que apareceram, elas decidiram ir em busca daqueles que não só salvaram Lyli, mas que estavam em busca de sua mestra. A gnoma foi atrás do grupo de Forflin na Vila do Unicórnio Cinza, seguindo os rastros deles até lá.

Um último desjejum antes da partida

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Capitão Uthigar.

Em Unicórnio Cinza, Forflin foi acordado com o cheiro do café que estava sendo feito por Igor, para o último desjejum de todos antes da partida, percebendo que Tunderlad meditava e Edgar ajudava o mateiro com a refeição. Ainda estava tudo escuro, quando o mago começou a estudar suas magias. Uma vez prontos, todos partiram para encontrarem-se com o Cap. Uthigar e sua companhia nos limites da vila, para que juntos pusessem seu plano em ação antes do raiar da manhã.

Ao chegarem ao local, avistaram um grupo formado por 25 homens a cavalo, entre eles estava o capitão, que os recebeu e lhes entregou dois fortes cavalos, para que os levassem até a mata enquanto o grupo distrairia os orcs o máximo de tempo que pudessem, ao que Forflin perguntou quanto tempo eles disporiam para chegarem a mata e obteve uma seca e fria resposta que saiu da boca do destemido Utigar, que disse:

“- O tempo que vocês terão será o máximo que eu e estes homens conseguiremos, isso está atrelado ao ar em nossos pulmões e força em nossos corpos. Enquanto houver um homem de pé, vocês terão tempo! Esperamos que sejam rápidos!  Agora partam, Comitiva do Aviso!

Quando se preparavam para partir, eis que surgiu a jovem druidisa, que se apresentou ao grupo. A gnoma em conversa com Forflin, se dispôs a seguir com o grupo como mais uma integrante rastreadora, ao que o anão arcano negociou com o capitão sobre a entrada dessa nova integrante.

O capitão, um velho conhecido da druidisa Morrigan, reconheceu sua pupila e se alegrou com a possibilidade de ela ajudar, avisando que as chances do grupo haviam melhorado, agora que dispunham de dois conhecedores do terreno a ser desbravado até a Cidadela Templo de Elorian. Ele entregou os emblemas que lhes dariam passagem até a cidadela e ao seu interior, uma bolsa onde estava a carta a ser entregue a xerife da cidadela e uma parte do valor que havia sido acertado previamente e ordenou a marcha com os atacantes que iriam à frente do grupo permitindo que os aventureiros furassem o cerco.

Mata infestada

Seguindo a marcha, foi ordenado ao grupo constituído por Forflin, Lypottin, Risonha, Thunderlad, Edgar e Igor que se dirigissem para a mata. Enquanto o grupo de aventureiros adentrou a vegetação, lhes foi possível vislumbrar a grande horda, de orcs e ogros, se deslocando ao encontro de Utigar e seus homens, numa batalha que estava perdida, dado ao grande número de criaturas contra aquela diminuta companhia de bravos.

Dentro do bosque, a comitiva se deslocou por 2 horas até perceberem que a mata estava infestada por batedores orcs que estavam posicionados para evitar o progresso de qualquer um que tivesse a ideia de seguir pelas trilhas na floresta.

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Orcs espreitavam pela mata.

Utilizando-se de sua astúcia como profunda conhecedora daquela região, Lyli conseguiu conduzir o grupo em segurança, por caminhos fora das trilhas, até o único ponto em que sabia que não seriam perseguidos: a Caverna da Teia, um lugar outrora lúgubre, lar de muitas aranhas gigantes, mas que havia sido “limpado” a 8 anos pela união das druidesas Morrigan e Muriel, que deram cabo das criaturas que estavam trazendo desequilíbrio a natureza. A gnoma sabia que se fossem por dentro daqueles tuneis, eles percorreriam muitos quilômetros através do subterrâneo e sairiam após o vale, estando mais próximo da cidadela que procuravam e do caminho para o Santuário da Cachoeira da Ninfa, onde tinha a esperança de encontrar sua mestra, evitando assim muitos confrontos com os sitiadores.

O grupo estava conseguindo contornar os sitiadores pela mata, chegando a uma área pouco acidentada, desceram uma pequena colina, onde se depararam com algumas teias espalhadas, algumas de proporções menores, outras maiores, eram antigas, o que demarcava sua aproximação da Caverna da Teia.

Um estrondo assustou e chamou a atenção da comitiva, que ao se voltar para a origem do barulho, perceberam que o estrondo, que se repetia, era proveniente do ronco de um ogro da floresta, que dormia sossegadamente no chão, aos pés da colina que teriam que subir

O grupo decidiu deixar a criatura em paz, seguindo em frente. Contudo, teve um momento de tensão, pois Igor, que aparentava nutrir grande ódio por aquele tipo de criatura, estava com seu arco em riste, se preparando para disparar um tiro mortal contra o humanoide. Preocupada com as implicações de um confronto contra um ogro, após um breve diálogo, Lily conseguiu fazer com que o rastreador desistisse de sua ideia.

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O grupo andou cautelosamente pela mata

A garota de olhos lilases

Eles subiram a nova colina até se aproximarem da entrada de uma formação rochosa escura, com algumas vinhas que lhe percorriam, musgo e mato estavam em espalhados pela parte externa da formação, que se precipitava para abaixo do solo, como que entrando na colina, como uma boca ávida a engolir aqueles que se predispunham a adentrá-la, uma grande teia selava a entrada e de dentro o grupo podia sentir um ar lúgubre, abafado e úmido, como se estivessem para entrar numa tumba. Assim eles pareciam ter alcançado parte do destino de sua jornada guiada por Lypottin Ente Negro.

De frente com a caverna, eles se preparavam para encarar a descida, quando ouviram um grito de morte de um homem, que parecia tentar alertar da aproximação de orcs e uma misteriosa e bela jovem de olhos lilases, que em pânico, corria em direção ao grupo, gritando:

– SOOOOCOOORROOO! POR FAVOR!! AJUDEM! ORCS!

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A jovem gritou por ajuda.

Para ver a continuação da aventura, clique aqui.

Para ver o que havia acontecido a jovem de olhos lilases que a levou até aquele momento, clique aqui.

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3.5 Experiência

Geral:

1 – Interpretação (pouca dispersão, boa interpretação, algumas falhas na assimilação da estória provavelmente por conta dos problemas técnicos) – 100 ptos
2 – Aventura (chegaram até a entrada sem confrontos) – 100 ptos
3 – Confrontos evitados (3 possíveis pontos de conflitos na floresta) – 950/5 = 190 ptos

Observação: por conta dos problemas técnicos o jogador do personagem Forflin teve que abandonar a sessão, recebendo metade dos pontos de experiência ganhos.

Total: 390 ptos

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Foi uma sessão para começar e terminar, perfazendo 3 horas on game. A evolução poderá ser feita após uma noite de sono dos pjs, com o término da missão.

Materiais elaborados pelos jogadores em prol de Crivon Toran, receberão pontuações em experiência!

O jogo foi legal no entanto, tivemos muitos percalços com o Roll20 por conta, do que acreditamos, ter sido provocado pela conexão utilizada pelo jogador do anão Forflin, que esteve prejudicada e acabou desempolgando um pouco. Mas vamos em frente sempre! O jogo não pode parar!

Criação e elaboração: Patrick, Henri e Sandro
Autor da imagem de capa: Shin
Autor da imagem de Forflin: o próprio
Fonte de demais imagens: internet
Fonte de imagem da batalha: Roll20

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

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