A busca pela Flor de Acônito: preludio, parte 2

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Personagens envolvidos: 
Astanis Elendil (Adryan Thanar) – elfo dourado – mago
Domeracliff – anão da colina – clérigo de Moradin
Lutz (Fiohorn) – humano brigstone – clérigo de Sta Alis
Sigurn BlessShield (Toldekan) – anão da colina – guerreiro

O Machado de Prata

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Sigurn foi a Igreja de Philaha

Sigurn BlessShield chegou a igreja de senhora da luz, sendo recebido por um acólito, que varria a entrada do local sagrado. O jovem, chamado Peter, lhe perguntou o que ele procurava no templo, ao que o guerreiro lhe disse:

“- Não é o quê, mas quem. Procuro o mestre deste templo, poderia me levar até ele, existe alguém aos cuidados dele de que quero informações.”

O acólito o atendeu prontamente, e começou a guia-lo, contundo antes de pegar um corredor, ele notou a presença de dois jovens, um humano e o anão que ele havia salvo da sanha assassina do pai, o licantropo amaldiçoado Undor, quando o combateu em sua casa, num trágico incidente (ver: Caindo numa ratoeira, parte 1), onde a mãe do anão acabou vitimada e ele quase não escapou, se não fosse a intervenção oportuna de Sigurn. BlessShield, dispensou o acólito e ficou com o garoto para conversarem.

O jovem anão, mais uma vez agradecendo sua intervenção e o fato de ter libertado o espírito de seu pai da licantropia, perguntou se ele havia posto fim a criatura que havia transformado o Undor naquela fera, ao que o guerreiro lhe respondeu que sim.

O anão garoto, que se apresentou como Ander filho de Undor, demonstrando muita felicidade pelo ato de coragem e vingança por seu pai, chorou, e declarou que era uma pena ele não ter podido ter a força necessária para vingar os pais, ele mesmo, contudo agradeceu com alegria e entusiasmo Sigurn pelo feito.

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Sigurn devolveu o Machado Undor

Durante o diálogo entre os dois, Sigurn, sem demonstrar, se comoveu com a condição de órfão do garoto anão e percebeu que Ander, ansiava a se tornar um guerreiro. Diante desse fato, ele retirou o machado de prata de Undor, entregou ao jovem e disse:

“- Aqui está o machado de seu pai, com ele, matamos o monstro que havia amaldiçoado seu pai! Quero que o guarde, pois deve ficar com a sua família!”

Sigurn se prontificou a ensiná-lo a maestria dos guerreiros anões em nova oportunidade. Os olhos do jovem anão se encheram de esperança com a notícia e os dois se despediram.

Sigurn deixou o templo e seguiu rumo a casa de Dom, onde, ao final da jornada, encontrou com Lutz, que conduzia uma carroça, juntos eles chegaram a casa de Domeracliff e lá bateram em sua porta.

Encontrando Burn Reinolds

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Sargento Domeracliff.

Dom abriu a porta e viu que Sigurn e Lutz o aguardavam do lado de fora com uma carroça, percebendo que os amigos se encarregariam de transportá-lo até o templo. O acólito de Moradin informou que enquanto eles iriam ao templo, ele se descolocaria até a Casa da Guarda para prestar seu relatório da missão anterior, encontrando-os depois.

Domeracliff, armado para seu trabalho, se dirigiu para a Casa da Guarda para iniciar seu relatório, no entanto para sua surpresa uma aglomeração incomum havia se organizado na entrada da estrutura.

Percebendo que muitos dos soldados que ali estavam não pertenciam a guarda regular de Falcon ele adentrou o local e foi recepcionado pelo Capitão Burn Reinolds, que o cumprimentou pelo êxito em suas missões, e após um longo diálogo entre eles, onde solicitou do anão informações sobre suas últimas ações no Condado e sobre suas impressões acerca do Conde e do Conselheiro Porus, destacou que Dom seria enviado para a próxima, fora da cidade, sendo que o sargento deveria liderar uma companhia de batedores, formada por quatro indivíduos: dois cabos (Balder e Valdenor), Sigurn que por sua vez, na qualidade de cabo, lideraria um único rastreador. Dom percebeu que o capitão poria suas habilidades de liderança deles a prova.

Reinolds começou a pôr o anão a par da missão, que parecia consistir em dois grupos, o principal com maior poderio militar e quantidade de homens e o dele, menor e mais ágil, avançando baseado nas táticas dos batedores, enquanto enviou Balder e Valdenor (que é de Falcon), sucessivamente para procurarem o grupo que teve êxito na missão passada. Enquanto explicava a situação, foram chegando ao local, os conselheiros Porus e Soleine, juntamente com Frei Nero.

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Lutz

O trio formado por Lutz, Astanis e Sigurn partiram para o Templo da Valentia, onde foram recebidos pelo clérigo Rosnan, convocando as bênçãos de St. Alis em concórdia com Titânia dos elfos, se encarregou de curar a febre do rato que afligia o elfo, que sentiu seu vigor se reestabelecer e a dor de cabeça desaparecer, como se nunca houvesse estado doente.

Uma vez recuperado, Elendil decidiu que retornaria a Estalagem a Besta de Cleer para descansar o suficiente para recobrar suas magias, pois devida a doença seu sono não havia sido reparador o bastante, Sigurn e Lutz decidem acompanha-lo até a estalagem, que também era uma taverna.

Na saída, Sara pediu ao elfo que colaborasse com a obra do templo, ao que Astanis prontificou-se a depositar alguns dragões (moedas de prata), ela se voltou discretamente à Lutz e o informou que os custos materiais da restauração de Sigurn forma 15 moedas de ouro e para Astanis, um não crente, foram de 60 moedas de ouro. Lutz informou que pagaria assim que possível. Assim, todos saíram rumo a taverna/estalagem.

Eles chegaram a estalagem, onde durante uma refeição, viram um guarda pegando informações com a atendente e em seguida foi abordá-los. O estranho homem de porte esguio, cabelos castanhos, sem barba, olhar jovial e nervoso, trajando armadura de couro, utilizando apenas o emblema do Reino de Almekia.

Ele se identificou como Balder, batedor da companhia do Capitão Burn Reinolds, que estava no Norte em missões e naquele momento estava à procura dos aliados de Dom. Segundo ele, tanto o capitão quanto Domeracliff os estariam aguardando na Casa da Guarda. Sigurn lhe informou que após terminarem, eles iriam para lá, ao que o soldado tomou a resposta e os deixou. Astanis e Lutz ficaram desconfiados com o rápido encontro.

Pouco tempo depois, um segundo guarda, de nome Valdenor chegou, este parecia ter mais idade e experiência, reconhecendo Sigurn, ele foi até o trio, convidando-se para sentar à mesa, passou a consumir o que nela estava, juntamente com os heróis e os informou que os havia procurado no Templo da Valentia e que lá havia sido informado que eles estariam na estalagem.

BlessShield novamente assumiu para si a responsabilidade de levar seus amigos a Casa da Guarda, despachando o soldado, que partiu, levando consigo uma coxa de galinha.

Astanis destacou que havia achado muito estranha a conduta dos guardas e ressaltou que teria que dormir, para recuperar seu poder mágico. Lutz e Sigurn compreenderam, se despediram e partiram para a Casa da Guarda, onde estavam sendo esperados. Enquanto isso, desconfiado, Astanis solicitou secretamente um outro quarto para descansar, mantendo dois, distantes um do outro, para despistar possíveis arrombadores.

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Astanis Elendil

Ao chegarem na grande construção onde ficava a guarda, a dupla percebeu que o local estava mais movimentado que o normal, principalmente com soldados que lhes eram estranhos, pois não tinham o brasão de Falcon em suas ombreiras direitas, apenas o brasão de Almekia nas ombreiras esquerdas.

No interior da construção, eles viram um grande grupo de pessoas importantes da cidade reunidas, entre elas estavam: os conselheiros Alberto Porus e Sandra Soleine, o clérigo Frei Nero Blant e o Sargento Domeracliff, com um semblante fechado.

Eles tiveram o pressentimento de que algo estava por vir, quando entre eles, sentado na mesa de comando de Dom, eles viram um homem trajando uma armadura de combate completa, com o brasão de Almekia em seu peitoral, sem elmo, ele exibia um semblante severo, cabelos castanhos escuros, com mechas prateadas, algumas rugas de expressão, que lhe denotavam a idade e experiência, um olhar profundo e circunspecto, ele os recebeu dizendo:

“- Então vocês devem ser o anão soldado Sigurn e o acólito Lutz de St. Alis, tive boas referências de vocês! Eu sou o Capitão Burn Reinolds. Sejam bem-vindos! Agora ficou faltando o elfo que chamam de Astanis, onde ele está?”

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Capitão Burn Reinolds.

Lutz respondeu que o arcano havia ficado para trás para descansar, pois se recuperava de uma doença contraída nos esgotos durante a missão recente.

Sem Elendil, a reunião começou. Nela foi informada a condição dos dois conselheiros, Dantas e Rogar, que pareciam ter contraído a licantropia, além de outras pessoas que foram libertadas dos esgotos, mas que estavam encarceradas por conta da ameaça que representavam.

Por conta disso, Sandra destacou sobre a imperatividade de se formar uma expedição que deveria partir imediatamente em busca do ingrediente necessário para livrar aqueles que estavam acometidos da licantropia: a flor do acônito. Esse ingrediente especial somente poderia ser encontrado nas Colinas da Pena, uma área relativamente alta e árida, a aproximadamente 5 dias de viagem a cavalo a oeste da capital.

A Conselheira Soleine ressaltou, olhando fixamente para Sigurn, que como a próxima lua cheia que ocorreria daqui a 7 dias, o tempo seria muito curto para conseguir recolher o ingrediente, retornar e utilizá-lo nos conselheiros infectados.

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Conselheira Sandra Soleine.

Diante dessa informação, Alberto Porus decretou que seria necessário leva-los na viagem e utilizarem o poder de alguém que estaria na Vila da Pena, o clérigo e líder da mesma, um anão da colina chamado Dom Ruthrantor Martelo de Moradin, que seria informado da situação.

Ademais, havia sido expedida a ordem para que o grupo formado pelo Sargento Domeracliff e o Soldado Sigurn fossem enviados para essa missão, o Frei Nero Blant, informou que um clérigo de St. Alis, Lutz, também seria enviado na missão, enquanto Alberto Porus disse que dois de seus mercenários, um ladino e um especialista arcano, Astanis Elendil, seriam destacados para acompanhar a missão (ele informou posteriormente a Lutz que avisasse seu amigo que agora ele estava a seu serviço e que deveriam acertar os valores monetários referentes a isso posteriormente).

O Capitão Burn disse que iria pessoalmente na missão, com uma companhia de soldados, para assegurar a defesa dos conselheiros e ressaltou que começariam os preparativos o mais breve possível. Lutz solicitou o tempo de 10 horas, pois o tal especialista arcano estaria descansando para recuperar seus poderes mágicos, o que foi a contragosto deferido, o que os levaria a partirem a noite, o mais breve possível. O grupo foi dispensado para iniciarem seus preparativos para a partida, sob os olhos perscrutadores do capitão que ficou em silêncio vendo-os partir.

Sigurn se dirigiu para o pavilhão da guarda, Domeracliff foi para a casa dele e Lutz saiu junto com Nero para procederem os preparativos de sua ordenação.

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Criação e elaboração: Patrick, Aharon Freitas, Bruno Freitas e Brunos Santos,
Fontes de imagens: internet
Fonte da imagem da capa do artigo: autoria de Shin

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

1 Comment

  1. Sigurn não está se comovendo a toa com o jovem anão.
    Ele sente-se responsável pelo garoto, já que tirou a vida de seu pai, mesmo que para salva-lo.
    Blesshield pensa na verdade em adotar o garoto, ensinando-o não apenas como ser um soldado, mas um homem honrado.
    Gostei muito de interpretar aquele trecho com o jovem Ander e espero firmar um laço de amizade e quem sabe paternidade com ele.
    Vlw preik, o jogo está cada vez melhor!

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