Os Escaravelhos de Ouro

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Rathnar e Talglor, em busca de obter mais informações acerca do Lar de Tamoreus e se refazerem de equipamentos que podem se de valiosa importância em suas próximas missões, decidem explorar as ruínas do local conhecido como o Lar de Tamoreus.

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Câmara interior do mortuário de Tamoreus

O elfo que possui um talento nato para sentir passagens secretas detectou em uma parede da grande câmara em que se encontrava, o que parecia ser uma pedra em falso e ao empurrá-la descobriu uma extensa escadaria rumo a níveis abaixo.

A dupla decide então desbravar o desconhecido escadarias abaixo. Rathnar pega uma haste de ferro iluminada por um fogo mágico e ilumina o caminho a frente.

O caminho parcamente iluminado pela tocha improvisada de Rathnar revela um cainho irregular do que parece ser uma caverna abandonada. Teias de aranha e um cheiro de antiguidade permeia as narinas dos dois heróis. A escuridão para anões é como a luz do dia para os homens, sua capacidade de ver através do escuro faz dos anões moradores quase eternos de cavernas profundas.Mas quando ofuscado por alguma iluminação a penumbra faz da visão dos elfos a melhor dentre as duas raças, e Rathnar das Lâminas Ardentes podia ver além do alcance da visão do anão Talglor.

No escuro além, ele viu peças cintilantes de ouro esparramadas pelo solo da caverna, não mais que 12 metros a frente. A dupla percebe que se trata de moedas de ouro de diversas nacionalidades e aparentemente de cunhagem antiga pois estão sujas e embaçadas pela poeira que assentou no local.

Deixando as peças de lado, eles avançam e notam mais a frente que a passagem irá se bifurcar, porém algo chama a atenção da dupla. Uma placa de bronze com dimensões de 1 x 1m pregada na parede, com glifos incompreensíveis para eles. E como se as escrituras estranhas não fossem suficientes para agitar a curiosidade de Talglor e Rathnar, uma voz ecoou pelo corredor vindo da peça presa na parede.

A voz infantil revelou ser Lester, e contou-lhes que estava aprisionado atrás dessa peça. A voz suplicou ajuda dos dois aventureiros que ignoraram e decidido a entender os inscritos Talglor chamou o poder de seu deus, e este o atendeu.Através de gestos mágicos e palavras intrincadas, Talglor conjurou idiomas, e através dessa magia conseguiu ler o que estava grifado na peça de bronze:

A Caverna dos Escaravelhos
8 escaravelhos, 8 besouros de ouro, encaixados corretamente, abrem a passada para o tesouro.

A frase, aparentemente uma charada, segundo a voz atrás da placa afirmou que os besouros deveriam ser posicionados em algum local dentro dessas ruínas e uma passagem para a sala do tesouro onde Lester se encontra se revelaria e ele estaria liberto.

Greyhawk_Rathnar Aurora dos Conflitos Greyhawk
Rathnar Selfanar

Ainda assim, Rathnar e Talglor não confiaram e decidiram seguir pelo corredor norte da masmorra. Deixando as súplicas de Lester para trás eles chegaram até uma seção da caverna completamente desmoronada. Rathnar não pôde perceber, mas Talglor viu que moedas estavam espalhadas aqui e
acolá por entre os escombros.

Lester Winchester
Como que concordando mentalmente Talglor e Rathnar decidiram verificar o que produzia a voz detrás da peça e descobriram um pequeno pedaço de espelho do tamanho de uma mão. Um espelho que não mostrava em seu reflexo aquele que o segurava, mas sim um halfling do outro lado – Lester Winchester.

Que desafios aguardam a dupla formada pelo alto elfo Rathnar Selfanar e o anão da colina Talglor?

Continua.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

3 Comments

  1. Um elfo e um anão reunidos pelo destino em prol de uma causa comum, sem alguém que faça o “meio de campo” entre os dois? Passarão metade da aventura em disputas pessoais e falas cômicas… Deve ser legal assistir a isso! kkkkkkkk

  2. Se fosse no início de sua carreira como aventureiro, até que faria sentido.

    Rathnar hoje está mais preocupado coma assuntos de extrema urgência. Essa rixa entre raças não existe para ele, afinal de contas até mesmo os reinos dos anões estão sofrendo grande risco contra o mal crescente em Flanaess.

    Vejo Talglor também como um anão calejado de batalhas e aventuras. Também experiente e certamente suas preocupações estão acima dessas disputas pessoais.

    Ambos os personagens também tem uma forte religião para com sua divindade patrona (Corellon e Moradin). Isso os fazem ser mais maduros e tolerantes, focando seus esforços para aquilo que realmente importa.

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