Problemas Gigantes no Sudoeste

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Trago-lhes aqui uma raridade literária. A narrativa trata de um grupo de heróis destinados a salvar uma jovem donzela do cativeiro de um gigante da colina em uma das regiões mais perigosas do sul de Furyondy, além das fronteiras do reino dos cavaleiros.

Espero que apreciem, estou mantendo o texto original, sem correções…

Demorou um pouco para eu trazer à comunidade um resumo da última sessão, mas finalmente saiu. A sessão jogada nesta sexta passada (10/09/2010) foi marcante no curso atual do jogo, pois muitas informações importantes foram reveladas e eventos notáveis podem ter mudado a cara do grupo de forma singular. Para compreender os eventos ocorridos na última sessão, é necessário voltar um pouco na história e explicar a razão pela qual os aventureiros estão na Fenda de Pantarn. Para completar essa história falta apenas a última parte que ainda não foi “jogada” e a previsão que ocorra em novembro. De todo modo, com o que tenho aqui escrito, tenho certeza que será uma boa fonte de apreciação. Na Orbe dos Dragões há estes resumos históricos, no entanto eles carecem (e muito) de revisões ortográficas e correções do português (nossa língua amada) em geral. Desta forma, esse documento está em melhores condições do que o presente em nossa comunidade. Eu espero que apreciem a leitura. Vida Longa ao RPG, sempre!

Texto Original e Revisão: Bruno de Brito

ERA UMA VEZ…

A história que vou narrar, fala de um grupo composto por três figuras: um anão de Minas Carnalion sacerdote da guerra (Talglor), Um batedor oriundo das planícies de Verbobonc (Laucian) e liderando o terceto, um guerreiro arcano filho prodígio de Jandor Nalambar um dos mais renomados lordes de guerra de Chendl (Gatts).

Greyhawk_Fiorde-de-Pantarn Aurora dos Conflitos Greyhawk
Fiorde de Pantarn

O trio rumava para o sudoeste, para uma região fronteiriça entre Furyondy e o Ducado de Reach, um local conhecido apenas como o Fiorde de Pantarn, outrora uma cidadela posto avançado de Furyondy. Com o advento da guerra, o sul do reino dos cavaleiros (Furyondy) tornou-se menos vigiado graças às ameaças do norte (Iuz). Com o eventual abandono da cidadela e o evidente desinteresse do Duque Vinard, já velho em seu posto de governante dos Cavaleiros do Sul (uma comitiva de cavaleiros que protegem o sul de Furyondy).

As ruínas de Pantarn hoje é um local sediado por seres oriundos das profundezas do fiorde, abaixo de seus vales montanhosos por uma extensão de aproximadamente 20 quilômetros o vasto fiorde abriga desfiladeiros, platôs e cavernas profundas. Um local que sempre abrigou seus moradores inconvenientes nos subterrâneos, porém que agora sobem a superfície para conviver em uma sociedade caótica governada pelas mãos de um gigante da colina conhecido como Ibérius Trart.
Para compreender a razão deste grupo está rumando para esta insólita região, antes é necessário contar um episódio ocorrido cerca de 1 mês e meio atrás no qual este mesmo grupo seguia para uma pequena vila conhecida como Bórea. Estes carregavam consigo uma mensagem para ser entregue ao líder da comunidade um senhor chamado Rhufus. Na mensagem o seguinte conteúdo deveria ser entregue a ele:

– Ralfagur, eu Rui Monarca, em nome da comunidade de Nó, solicito a união de nosso povo para formação da nova província de Titogrado, formada pela junção das vilas de Bórea, Nó e Junco. Solicito uma reunião formal no Templo de Beira Estrada dentro de 10 dias a contar de hoje, 12 de Inverno do ano de 591 CY. Deixo sua proteção sob a guarda de Theros Gatts Nalambar Moondown e seus aliados.

Acontece que durante a viagem, o grupo se deparou com uma comitiva de gnolls liderados por um gigante da colina que estavam pilhando uma carruagem e os gnolls se refestelavam com uma garota desesperada. As poderosas flechas da Aljava Mortífera foi o sinal de que não hoje, não ali, tal atrocidade ocorreria. Os aventureiros não sabiam, mas estava enfrentando um conhecido gigante daquelas paragens, seu nome: Marmo Trart.

Os aventureiros conseguiram derrotar o gigante e seus gnolls, no entanto, não sabiam que aquele ato culminaria semanas seguintes numa retaliação feral por parte do pai daquele gigante…
Os aventureiros conseguem realizar a missão a qual foram incumbidos, sem maiores dificuldades, e após um mês e meio tranqüilos os aventureiros tomaram conhecimento da seguinte mensagem que fora enviada a uma estalagem:

“Eu, mensageiro do lorde Lucas de Greylode, lhes trago uma mensagem. Está sendo oferecido uma recompensa no valor de 2.500 ramas de trigo, para aquele que tiver qualquer pista do desaparecimento de sua filha, a formosa Lihana Greylode.”

Lucas Greylode é uma importante figura militar que se tornou símbolo de vigilância e harmonização de 4 importantes cidades do sul de Furyondy: Caronis (fora do reino), Baranford (limítrofe do reino), Worlende e Littleberg.

Ibérius quer vingança pela morte de seu primogênito Marmo, e reaviva uma antiga rixa existente entre a família do gigante e os Cavaleiros de Furyondy que há 3 décadas atrás expulsou-o das colinas em que vivia e o expurgou para os subterrâneos de Pantarn, onde ficou sem notícias desde então.
Agora é possível compreender porque os aventureiros rumam para Pantarn. Cada um sabe e tem noção da magnitude de seus atos, e conscientes disto, estão indo para o Fiorde no lugar do Lorde do castelo de Greylode em uma missão de resgate de sua filha – Lihana.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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