Aventura CaLuCe: Caçada Insana em Vila da Pratinha, primeira parte

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Entrada da Mina de Prata.

Comentários do Mestre

Apresento o resumo da aventura de um dos maiores heróis deste cenário, Sir Josnua Wenishy Poderkaine, na crônica da Caçada Insana, cuja aventura se chamou: Caçada Insana em Vila da Pratinha – perseguição.

Essa aventura se realizou após uma sessão de reestreia para readaptação do personagem e foi jogada no dia 07/10/2015, pelo jogador Bruno Santos, controlador e intérprete do personagem Wenishy, humano motaviano, paladino da Ordem dos Cavaleiros da Luz Celestial, que após o retorno de Ecnor, ingressou nas fileiras da recém-criada criada ordem dos Caçadores Insanos, cuja principal missão é erradicar corruptores e aprisionar ou eliminar seus colaboradores.

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Joshua Wenishy Poderkaine.

Caçada Insana em Vila da Pratinha – perseguição

Wenhishy começou a sentir as primeiras fisgadas da fadiga em suas pernas, por manter um ritmo prolongado e extenuante em sua corrida, todavia, não se deixou abalar, pois sua perseguição estava para acabar, uma vez que seu caminho era claro, ele estava indo rumo à Mina de Vancouvert, cinco quilômetros afastada de Vila Pratinha.

A mina havia sido o local escolhido pelo atual Líder da Guarda da Vila da Pratinha, um guerreiro bem-apessoado e arrogante, mas que havia perdido toda a pose após as descobertas dos paladinos e seus aliados, e não tendo escolha debandou fuga da vila, juntamente com seus comparsas.

Por seu porte atlético e conhecimento do território, ele ganhou dianteira em relação a Joshua, desaparecendo após alguns minutos, mas seu destino estava claro. Joshua se manteve incólume, mantendo a corrida e a perseguição.

Enquanto, as primeiras gotas de suor lhe correram pelo rosto, naquele clima temperado e fresco, enquanto via a entrada da mina de prata cada vez mais próxima, ele recordou os fatos que os levaram até aquele momento:

“Uma semana após o retorno de Lothian, estávamos todos reunidos no Grande Salão das Decisões Concordantes, os CaLuCes e os Cavaleiros Templários da Sagrada Aliança (cavaleiros e clérigos dos seguimentos clericais de Tyr, Erzurel, Alis, Philaha e Helm).

Todos aguardando o parecer do novo Alto Chanceler Gorlois Ingran, que declararia a fundação da nova ordem de cavalaria que viria a ser conhecida como os Caçadores Insanos, que passariam a ter jurisdição por todo o Reino de Ecnor e posteriormente agiriam por toda a Toran, em parceria com os reinos que lhes permitissem atuação.

O chanceler surgiu acompanhado do atual Primeiro Marechal das Forças de Ecnor, Lorde Dancan Rufgard, ao afinal declarou aquilo que já sabíamos, todavia, a informação que nos surpreendeu foi o fato dele ter expedido ofícios com missões para o grupo, que se subdividiriam no que ele chamou de Grupos de Caça, sendo oito ao todo, formados por guerreiros que foram para Avernus, rastreadores locais e estudiosos instruídos sobre o ocultismo que estariam engajados equilibrando os grupos.

Os Caçadores Insanos foram fundados com 32 (trinta e dois) membros inicialmente. ”

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Alto Chanceler Gorlois Ingran.

“O Chanceler os enviou imediatamente para irem atrás dos diabos que haviam conseguido escapar de Lothian, durante seu retorno e desvendar o que planejavam. Markin, Galahad, Rudolf e Anna foram em conjunto com outros cavaleiros, rastreadores e clérigos em busca das criaturas, que antes de deixaram a cidade, perpetraram grande destruição e sofrimento aos habitantes da Capital do Reino.

Algo estava estranho, pois o Chanceler convocou a mim, Tyla, Esmeralda para uma reunião privativa e nos impediu de seguirmos na missão original. Nos despedimos de nossos aliados e lhes desejamos sucesso, tristes por não podermos acompanha-los, porém contentes em saber que pessoas muito capazes estariam imbuídas de uma missão importante.

Tempos mais tarde, o próprio Lorde Dancan nos convocou e nos pôs a par de um acontecimento estranho que estava ocorrendo na Vila da Pratinha, onde investigadores foram enviados para saber sobre uma possível manobra para desviar minérios, principalmente de prata, mas haviam sido atacados e eliminados no caminho antes de chegarem a Capital, o que poderia indicar algum nível de corrupção por parte daqueles que deveriam administrar a Vila de porte médio do Reino de Ecnor.

O Primeiro Marechal destacou que a prata daquela vila seria utilizada na cunhagem de moedas, mas sobretudo, na forja de armas banhadas em prata, que seriam vitais na luta contra os seres dos sete infernos.

Ele ressaltou que devida a importância da missão, acrescida da possibilidade de um diabo ter ido para aqueles lados, seria necessário que eu liderasse o grupo, que não poderia ser grande, para não levantar suspeitas e criar entre os possíveis corruptos a possibilidade de debandarem com os valores desviados, ou criarem algum tipo de embaraço para a população local no processo de fuga.

Assim, eu destaquei Tyla, Esmeralda – a quem estava preocupado em deixar sozinha, por conta do falecimento recente de Tyfrass, e Garibaldi, por ser um guerreiro fiel, hábil e uma companhia divertida, em muitos momentos me lembrando de meu jovem irmão Drigos. ”

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Garibaldi lhe lembrava seu finado irmão Drigos.

“Dessa forma, partimos juntos rumo a Vila da Pratinha e lá após, alguns dias de investigação e acareações, fomos montando o quebra-cabeças, que nos fez elucidar um pouco do que estava ocorrendo ali.

Descobrimos que o antigo líder da guarda e seu braço direito haviam sido assassinados por um bandido misterioso, enquanto eles e alguns de seus subordinados, durante uma missão de resgate pela mulher do prefeito, a misteriosa Dona Adrel T. Bander, que havia sido capturada por orcs, que a capturaram durante sua viagem de retorno de Vilaverde, pouco tempo após Lothian ter sido enviada para Avernus.

No lugar do Líder da Guarda, assumiu em seu lugar, um homem inconstante e bruto que era seu subordinado mais capaz em combate, um guerreiro chamado Anderson Furnan.

Ademais, descobrimos que o Prefeito Rufus Bander havia montado um intrincado esquema de desvio de recursos em conluio com uma guilda de ladrões e falsários, conhecidos com o Bando do Grifo, cuja líder era um soldado que havia sido expulsa das forças de Ecnor, Helga Arco Longo, que estariam cunhando moedas próprias e enriquecendo às custas do povo da vila e da boa fama de Ecnor entre os Reinos da Liga.

Também soubemos por muitas fontes, entre viúvas, órfãos, parentes de pessoas assinadas e amigos moradores da vila, que o esquema do prefeito e seus apoiadores seriam os prováveis suspeitos das mortes, em certos casos em situações estranhas, de pessoas chave na vila e que supostamente haviam descoberto o esquema, como um líder mineiro, um joalheiro, um arcano da Academia Militar de Ecnor, entre outros.

Fora esses aparentes líderes do esquema, haviam cinquenta (50) soldados de Vila da Pratinha dos quais cinco (5) estavam envolvidos diretamente. Ainda haviam dez (10) mineradores, dois (2) joalheiros e hum (1) dono de aras envolvido no transporte do minério desviado.”

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O Prefeito Rufus Bander era o chefe do esquema de corrupção.

“Todavia, apesar dos constantes pressentimentos e do clima pesado e sinistro, que as vezes eu, Tyla e Esmeralda pressentíamos, ainda não havíamos tido nenhum contato com diabos. O que nos causou estranhamentos. Porém não podíamos passar isso para o público em geral, temendo pelo pânico que tal informação poderia deflagrar, uma medida aconselhada pelas garotas principalmente. ”

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Esmeralda, assim como Tyla e Joshua tiveram um mal pressentimento.

“Munidos de todas as informações e testemunhas, bem como no intuito de assumirmos a situação da vila, com a certeza de que estávamos fazendo o certo, procedemos pela prisão de todos os envolvidos e envio deles para julgamento regular em Lothian pela Junta de Julgamento de Ecnor, e dos sem foro privilegiado lá mesmo por nós.

Contudo, percebemos que eles não se entregaram com facilidade, debandando em fuga, conseguimos deter a maior parte a tempo, mas o prefeito, sua esposa e o guarda-costas dos dois debandaram numa direção, sendo seguidos por Garibaldi, Tyla e Esmeralda, enquanto eu fui atrás de Anderson, que fugiu como um diabo diante da lâmina da justiça.”

Removendo o suor de sua fronte, Joshua viu ao longe o ex-líder da guarda adentrar a Mina de Prata, enquanto um soldado tomou sua frente, diante da aproximação do guerreiro sagrado – sacando sua espada – o guerreiro disse para o paladino em tom ameaçador:

– Volte daqui guerreiro! Aqui você não tem assunto a tratar, quem lhe diz isso sou eu, o soldado e guardião da mina, Rodrigo! Saia daqui, se não quiser morrer.

Fechando seu semblante diante da empáfia do soldado, com um olhar intimidador, Wenishy lhe respondeu rispidamente:

– Soldado, você não pode barrar o caminho da justiça! – o paladino elevou sua voz em tom ameaçador – Eu sou Joshua Wenishy Poderkaine, paladino da ordem de Tyr, saia do caminho da justiça, ou prepare-se para enfrenta-la!

Ao perceber com quem estava falando, o semblante do soldado se transfigurou de raivoso para embaraçado, ele encolheu os ombros baixando sua espada e como se estivesse sem encontrar palavras, devolveu em tom mais ameno:

– O senhor é o paladino Poderkaine? Das Legiões Insanas? Desculpe senhor – neste instante, ele guardou sua lâmina e deixou o local da entrada livre para o paladino passar – não sabia quem era o senhor, pode passar, desculpe e esqueça o que disse. Esqueça quem sou! Até nunca!

Com a passagem livre e temendo que Anderson pudesse fugir, Joshua deixou o soldado partir e entrou apressado em busca do guerreiro corrupto.

Após alguns minutos dentro da mina, que apresentou um clima mais pesado e tenebroso que o normal, Wenishy, sentiu um estranho arrepio e o cheiro ferruginoso de sangue. Logo mais, enquanto iluminava seu caminho com uma tocha, percebeu sinais de sangue e corpos espalhados pelo chão e algumas marcas de sangue nas paredes da mina, lhe parecendo que alguma chacina havia ocorrido naquele local.

Ao chegar numa bifurcação, ele ouviu o som metálico vindo do interior de uma câmara de mineração e foi investigar.

Ao adentrar a câmara, ele sentiu um forte cheiro de sangue e odor de carne morta e em putrefação, teve uma sensação sinistra e contemplou horrorizado, tentando suprimir sua raiva, o local repleto de corpos, espalhados, além de um símbolo diabólico, no centro da sala.

Acabou encontrando o ex-líder da guarda, no lado oposto da câmara, com uma claymore em suas mãos e trajando uma armadura de combate parcial, pronto para confrontar o cavaleiro sagrado e lhe disse em tom áspero:

– Então, você me encontrou?! Não desiste hein?! – levantou sua espada em posição de combate – Vamos lá, Sir Wenishy! Vamos ver se a força que dizem que você tem é verdadeira ou lenda! Pois eu não vou me entregar sem lutar.

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O Ex-Líder da Guarda, Anderson, foi um difícil adversário.

Demonstrando desgosto por aquela postura de alguém que deveria servir o reino, Joshua disse de forma franca e severa:

– Você é uma vergonha Anderson! Deveria proteger a cidade, você tinha um posto de grande prestígio e valor, e o que você fez?! Jogou tudo fora por um falso poder. Você é um fraco! Renda-se, agora, ou arque com as consequências!

Mas o guerreiro corrupto não se rendeu e deu início a um longo combate, pois apesar da experiência de Wenishy, Anderson era um guerreiro experimentado e um combatente mais habilidoso do que se esperava. Durante o confronto, o paladino acabou sendo vítima do símbolo diabólico no chão, que o atordoou, dando vantagem para o ex-líder da guarda. Os dois se confrontaram por um tempo, quando Poderkaine, lhe disse:

– Por que você fez isso homem. Você tem habilidades para defender seu povo. Por que você deu as costas para Ecnor?! Por que você está desafiando a autoridade que está diante de ti? Isso é traição sabia?

Anderson, ofegante pelo confronto que durou mais do que ele esperava para o paladino, olhou para ele com ódio e lhe respondeu:

– Foi Ecnor e vocês quem nos deram as costas! Onde estavam vocês, quando nossa cidade foi atacada várias vezes?! Onde estavam os valorosos Cavaleiros Sagrados, com suas espadas especiais, quando muitos de nossos cidadãos forma mortos defendendo nossas terras? Agora vocês surgem aqui e vem posar de senhores da razão e da retidão? Foi a minha força – batendo em seu pulso – e de outros daqui que permitiram que esse povo ingrato sobrevivesse. Qual o problema em querer extrair algumas regalias deles? Era meu direito! Agora vamos acabar com isso, estou farto de olhar para sua cara! Vou mata-lo e provar que sou melhor do que você!

Irrompeu o som de palmas irrompeu na câmara, surgindo uma tenebrosa figura em seguida, na entrada da mesma.

A criatura parecia um humanoide alto, coberto por farpas, espinhos e ganchos, possuidor de malignos olhos brilhantes em tom de vermelho, que pareceram faiscar numa espécie de júbilo ou desejo assassino, no momento em que seu olhar encontrou o do paladino. Wenishy, surpreso pela aterradora e sinistra presença, que explicava a estranha sensação que ele teve desde o momento em que havia adentrado aquela mina, ele concluiu que aquela criatura havia deflagrado toda aquela perfídia e carnificina naquele local.

Antes que esboçasse qualquer reação, o diabo parou suas palmas e disse para Joshua, com um olhar zombeteiro e de forma clara e compreensível:

– Falaste muito bem Anderson. O poder és teu! E serás aumentado com vossa vitória – o diabo olhou para o guerreiro corrupto e lhe disse algo numa linguagem rude e pérfida, mais parecendo um horrível amontoado de palavras difusas, que agrediram aos ouvidos do paladino – Agora, mesmo sabendo que podes mata-lo, saibas que eu quero vivo.

Desta vez a criatura olhou para o guerreiro e parecia não lhe dirigir a palavra, porém, o guerreiro acenou com a cabeça e correu na direção de Wenishy com fervor renovado, enquanto o diabo, do ponto em que estava, disparou labaredas de fogo na direção do paladino, que segurando seu símbolo sagrado com muita força, orou a seu deus, conjurando a benção de proteção contra o mal.

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Um terrível diabo farpado surgiu para unir-se a Anderson contra Wenishy.

Deu-se então um combate do paladino contra um corruptor e seu corrompido aliado, o guerreiro Anderson.

A batalha foi difícil, pois parecia que o guerreiro, de alguma maneira, era coordenado pelo diabo, que o posicionou sempre em vantagem para ele em detrimento da capacidade defensiva do cavaleiro sagrado.

Apesar de forte e poderosa, a criatura não era bem-sucedida em atacar o paladino ou dar-lhe grandes danos que abalassem a capacidade combativa de Joshua, contudo, o guerreiro se mostrou um adversário mais difícil, pois era detentor de grande capacidade combativa.

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Batalha de Wenishy contra seus adversários combinados. Fonte: Roll20.net

Por fim, o diabo, que em determinado momento, estava confrontando diretamente sem sucesso Wenishy (que conseguiu se curar durante a batalha), decidiu voltar a ataca-lo a distância com suas labaredas.

No momento em que se afastou, Joshua sentiu que a criatura havia ficado vacilante, enquanto o guerreiro, confiante como estava, lhe pareceu mais mortífero. Sendo assim, no derradeiro esforço para terminar o combate, Poderkaine convocou uma benção, a destruição ao mal, e se lançou contra o diabo, desferindo nele poderosos e estonteantes golpes que drenaram a força combativa da criatura dos Sete Infernos completamente, que ao ser destruída, se desmanchou numa nuvem de fumaça sulfurosa e se dissolveu numa poça de pus ao chão.

Voltando-se novamente para o guerreiro, ainda arrebatado pelo poder do golpe que havia desferido contra a criatura diabólica, Joshua lhe gritou com um olhar ameaçador:

– Venha! Me enfrente, seu covarde! E sentirá a justiça de Ecnor inexorável!

Percebendo o grande poder que aquele adversário emanou ao destruir seu mais poderoso aliado, o guerreiro o deixou para trás e fugiu em disparada, enquanto o paladino recuperava o fôlego.

Perdendo o interesse no foragido, ou por acreditar que havia conseguido ganhar tempo para seus aliados poderem finalizar o que havia começado, Wenishy apenas se preocupou com os corpos dos inocentes chacinados naquele lugar lúgubre.

Enquanto reuniu os corpos para acender uma grande pira e lhes dar o rito de extrema unção, ele avaliou os rastros de sangue e percebeu, que se tratavam de sinais que arremetiam para a estanha marca ritualística, que o havia atordoado durante a batalha.

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Ele desfez o maligno símbolo no chão.

Enquanto munido de um frasco de água benta, foi lentamente apagando o símbolo em sangue, desenhado no chão, de uma estrela dentro de um círculo com algumas runas em cada ponta e no centro, onde jazia um estranho e pequeno buraco com 15 centímetros de diâmetro, ele ouviu uma voz fraca, mas que lentamente foi ganhando força a medida em que se aproximava de sua localização.

Quando finalmente, contemplou Tyla, que parecia ter adentrado na mina em busca dele, ela olhou para a câmara onde o companheiro de jornada estava, com um olhar de aversão a toda a maldade que sentiu que havia sido perpetrada naquele lugar e fortalecendo seu espírito, pois sentiu que alguma força maligna havia sido banida dalí, disse para Wenishay, com doçura e um olhar sensível:

– Joshua, que bom que o encontrei! Fiquei preocupada no início, mas ao ver aquele guerreiro, o Anderson fugindo da mina, percebi que você deveria tê-lo poupado. Mas ele foi aprisionado pela benção de Tyr, graças à intervenção de Esmeralda, que o paralisou. O que, em nome da Sagrada Lâmina de Tyr, você encontrou aqui, o que confrontou?

Poderkaine olhou para Rufgard com ternura, mas ao mesmo tempo sabia que nada poderia ser atenuado naquele momento, então foi direto e sincero, com uma voz embargada pela tristeza:

– Era um daqueles diabos farpados que havíamos enfrentado no submundo de Avernus, eu o destruí. Infelizmente não pude salvar essas almas atormentadas pelo flagelo do mal que assolou Vila da Pratinha. Mas ao final, a justiça prevalecerá! Agora vamos reunir os corpos e atear-lhes fogo, para que tenham uma morte digna.

Entendendo o desgosto e tristeza de Wenishy, que lhe pareceu abalado, Tyla lhe devolveu um olhar amoroso e lhe disse, enquanto lhe segurou a mão:

– Eu e Esmeralda também confrontamos um deles escondido no Porão da Casa do Prefeito, onde também estavam aprisionadas algumas crianças, foi terrível, mas conseguimos superar a besta e enviá-la de volta para os Sete Infernos e salvar as crianças. Graças a Tyr! Meu querido! Mais do que acreditar que a justiça prevalecerá, eu vi isso acontecer, nós vimos! A justiça de Tyr cairá sobre os maus como a promessa de um novo dia a surgir. Agora, deixemos os corpos onde estão, pois eles precisarão ser reconhecidos pelos aldeões, que podem querer lhes dar enterros mais dignos. Agora lembre-se, nenhum mal prevalecerá diante de nós! Nós voltamos – ela lhe sorriu com uma ternura fria – Estamos de volta Wenishy! Estamos de volta!

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Tyla tentou consolar o companheiro.

Para ver a continuação, clique aqui.

Criação e elaboração: Patrick, Bruno Santos.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

2 Comments

  1. Uma trama com todos os elementos de corrupção que impressionou Wenishay e que agora está obstinado em sua missão prioritária que é livrar as influências infernais de Vila Pratinha e depois lavar o local de sua corrupção. O povo de Ecnor precisa saber que seus guardiões estão de volta e a ordem prevalecerá novamente.

    Hoje a dupla Tyla e Wenishay tem uma vital missão – Eliminar o último diabo que macula Vila Pratinha.

    Só uma correção DM Patrick. Apesar do nome de Wenishay terminar em Y, a letra é pronunciada como “i”, e não “ai” como é comum no Y norte-americano, desta forma a escrita correta do nome é Wenishay e sua pronuncia “Wenishai”

  2. Opa Bruno B.! Então, até agora tudo esta correndo conforme os desígnios de Ecnor. Vamos acompanhar de perto o desenrolar dessa trama, a seguir nos próximos capítulos.

    PS: Correções de nome em processo, acredito que 89% corrigido. Se encontrar algo mais me avisa, pois como diz o ditado “mate o paladino mas não erre o nome”…

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