Fronteira dos Ossos

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ESTATÍSTICAS DO REINO

Nome oficial: Fronteira dos Ossos
Soberano: Sua Nobreza Clemente, o Marquês da Fronteira dos Ossos (dado como morto)
Governo: Conclave de líderes (não humanos)
Capital: Castelo da Espinha
Principais Cidades: Knurl (13.500), Jonhsport (3.500 – estimativas imprecisas), Castelo da Espinha (6.300 – estimativas imprecisas)
Províncias: Três grandes cidades, nove baronatos, e pequenas vilas (humanóides)
Recursos: Prata e gemas
Cunhagem: [padrão Aerdy], Orbe (p.a), Ivid (p.o), Penny (p.p), Comum (p.c)
População: 310.000 humanos (37%) (Osf), Orc 20%, Halfling 18%, Gnomo 10%, Meio-orc 4%, Meio-elfo 3%, Anão 1%, Além de uma quantidade significativa de goblinoídes.
Idiomas: Comum, Oerita antigo, orc, halfling, gnomo, élfico, (goblins, gnoll, etc).
Alinhamentos: LM*, LN, N, CM
Religiões: Hextor, Deuses da agricultura Oerita, Erythnul, Panteão Orc, Beltar, Kord
Aliados: Império do Norte
Inimigos: Nyrond, Ratik, Bárbaros do Frio/Gelo/Neve

RESUMO:

Fronteira dos Ossos é um pequeno reino localizado ao norte das traiçoeiras águas da Torrente de Teesar, aninhado entre a cordilheira do Raspador e a Costa de Solnor. Este reino era fronteiriço e pertencente ao Grande Reino antes da fundação de Ratik, quando deixou de ser parte do império em 563 CY. A Fronteira dos Ossos agora está imersa em discórdia, governada por uma coalizão de tribos de monstros, principalmente orcs, gnolls e ogros que invadiram suas cidades. A humanidade que prosperou aqui foi escravizada e está sujeita a caprichos de pequenos chefes e senhores da guerra, principalmente de Ratik (ver na cordilheira do mapa). Tais tribos chegam a perturbar a fronteira com Nyrond. Bandos nômades, sobreviventes e descendentes dos antigos povos, formaram uma cultura mista e diversa na região, apenas um pequeno conselho autônomo de Knurl ainda mantêm seguro quem busca paz, além de um punhado de gnomos quase esquecidos nas fortalezas de Blemu.

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bandos Nômades assolam a Fronteira de Ossos

Knurl é governado pelo Conde Dunstan, um antigo nobre e aliado de Ratik. O solo da Fronteira dos Ossos é rochoso e pobre e talvez por essa razão nunca apoiou uma densa população ou grandes cidades. Suas terras compõem-se basicamente de um largo e desolado deserto rochoso. A cidade de Castelo da Espinha, desde seu último próspero governante, adquiriu uma reputação cada vez mais perniciosa na última década. A cidade é uma ruína parcial, cercada de homens armados, acampamentos (não humanos) que cercam a cidade, mas evitam a própria fortaleza, que acreditam ser amaldiçoada. Os líderes desses acampamentos se reúnem raramente para compor um conselho, e geralmente atuam na maioria das vezes de forma independente um dos outros. Eles dividem a Fronteira dos Ossos em dezenas de territórios que governam como províncias, na realidade, seus domínios são muito mal definidos, o que eventualmente produzem brigas sangrentas.

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Mapa

A influência da Província do Norte (atual Reino do Norte) levou a uma maior eficácia na organização militar das tribos bárbaras. As tribos da cordilheira do Raspador e da colina de Blemu controlam a maior parte desta região, garantindo proteção as suas fronteiras. Grenell, o auto-intitulado “Imperador” do Grande Reino, cobiça essas terras e teria o maior prazer em vê-las sob seu polegar. Mas as alianças com os monstros da região têm trazido muitos soldados para o lado da Fronteira dos Ossos e ele não deseja correr o risco de perder o apoio. Seu próprio reino também não está sólido o suficiente para uma tomada desta ordem.

HISTÓRIA:

Quando o Grande Reino era jovem e os sucessores Nasran começaram a expansão para o lado oeste do império, a fronteira norte logo demandou atenção. Invasões sazonais de bárbaros suelitas que tinha sido um grande incômodo por décadas, de repente triplicou de tamanho e freqüência. O posto avançado de Jonhsport no norte e as cidades litorâneas de Bellport e a Baía de Kaport tornaram-se os alvos preferidos. Quando se tornou cada vez mais claro que a Província do Norte Herzog não conseguia mais lidar com o problema, o Imperador Manshen virou seus generais experientes e veteranos de campanhas do oeste, para fortalecer as fronteiras do norte do reino, ignorando seu parente ineficaz em Eastfair.

Na primavera de 108 CY, Aerdi concentrou suas forças na cidade fronteiriça de Knurl. Com a proteção dos Cavaleiros do Grande Reino na vanguarda, a força restante varreu o nordeste entre Raspador e as Colinas Blemu, em uma marcha para o mar. No outono, depois de terem sentido uma resistência relativamente leve, Aerdi conseguiu desenraizar dezenas de acampamentos dos Fruztii¹ e as fundações de uma grande fortaleza começou a ser erguida, seu nome: Castelo da Espinha. O posto avançado de Jonhsport foi libertado após uma sucessão de batalhas contra os bárbaros antes do inicio do inverno.

Aerdi percebendo que esta seria apenas a primeira fase de uma longa luta convocou milhares de soldados das cidades e vilas do norte para a batalha. Apenas a província de Herzog foi responsável por fornecer um poderoso séquito de guerreiros liderados por um sacerdote de Hextor. Com a derrota dos bárbaros em Jonhsport e a chegada do inverno, milhares de bárbaros derramaram-se pela costa vindos do norte para o sul atravessando a floresta de Madeira e se preparando para a batalha no próximo ano. Marchando através da Cordilheira do Raspador, eles se reuniam e atacaram várias rotas que levavam ao Castelo da Espinha o coração fortificado de Aerdi naquela região. Os defensores do Castelo incluíam a elite de cavaleiros Aerdi e eles ainda assim foram rapidamente submergidos e sitiados pelos bárbaros. Um jovem cavaleiro guardião do Grande reino, Caldni Vir, cavaleiro de Heironeous, comandou uma grande patrulha de cavaleiros para as colinas, onde as forças bárbaras foram atingidas. Juntos com a articulação de Herzog, e antecipando as ordens do soberano de Aerdi, os dois regimentos contra-atacaram.

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Caldni Vir – Herói de Heironeous e
Marquês do Castelo da Espinha

Quando o correio de Herzog emitiu uma mensagem, ordenando que Caldni recuasse para o sul, ele cuspiu de nojo e ignorou as ordens do príncipe Naelax, jogando a mensagem a lama. E assim desceu suas forças para a batalha do norte, investindo com força sobre os bárbaros, e estes não estavam preparados para centenas de cavalos pesados. E assim o exército imperial foi resgatado na batalha que ficou conhecida como a Batalha do Cerco. Aerdi conduziu os bárbaros sobreviventes para fora das colinas, tomando todas as suas terras até a floresta de pinheiros de Loft, e isso ocorreu na primavera do ano seguinte.

O Imperador Manshen reconheceu a coragem do cavaleiro Caldni Vir, e declarou-o como o primeiro Marquês da Fronteira dos Ossos. A terra foi assim chamada pelo alto preço pago pelos seus cidadãos, que morreram aos milhares. Durante séculos, os descendentes de Caldni Vir continuaram a governar durante o reino dos imperadores. Essa durabilidade foi atribuída à eficácia geral e honra que se remetia aos Marqueses do Castelo da Espinha. Tendo sobrevivido mesmo durante o tumulto entre coroas e constantes invasões dos bárbaros de Thillonrian. Pouca preocupação foi dada quando goblinoídes e outros monstros começaram a invadir a região com maior freqüência no final de 550 CY. Em 560 CY, os ataques tiveram uma estranha parada e em 561 uma invasão de largas proporções começou. Por anos, Clemente, o até então Marquês da Fronteira dos Ossos foi um governante justo, nobre, fraco e eficaz, um verdadeiro contra-exemplo para os governantes de Aerdi. Ele tinha boas relações com o arqui-barão de Ratik, e tratava de uma aliança formal com ele. No entanto, o que se comenta é a respeito de uma traição, fato este que nunca foi provado e foi sussurrado que as defesas de Clemente foram comprometidas por ninguém menos que Grace Grenell, senhor da província de Herzog ao norte. O motivo, todos sabiam, a ambição de anexar-se a Fronteira dos Ossos, ampliando assim sua participação em todo o caminho da Cordilheira do Raspador. Séculos de ódio entre as sua casa e a casa Naelax de Vir, sem dúvida, desempenhou um papel importante também. Em 563 CY, orcs invadiram Castelo da Espinha por caminhos secretos que não ofereceram aos seus defensores qualquer aviso prévio ou preparação. Dentro de apenas 3 anos, massas de monstros goblinoídes tinham arrasado a cidade e vilas de dentro para fora dos domínios da Fronteira dos Ossos, dominando até mesmo Jonhsport. Incursões a Ratik foram tentadas, mas uma aliança entre Lexnol e Fruztii impediu o sucesso.

Em 580 CY, intrusos na Fronteira dos Ossos, em uma tentativa audaciosa de traição tentaram roubar o Selo de Marner, um objeto abençoado pelos deuses bárbaros suelitas e que foi o símbolo da nova Aliança do Norte. O enredo foi frustrado quando o grupo de ataque foi capturado na Passagem de Kalmar já saindo de Castelo da Espinha já com o prêmio.

Uma série de lutas eclodiu entre várias tribos humanoides, e ambos os lados se mantiveram neste estado até 586 CY, quando Alain IV, filho do arqui-barão de Lexnol e herdeiro, lançou um ataque contra o reino que caiu, mas muitos humanos fugiram em pânico, foi uma missão condenada, pois as baixas de Lexnol foram grandes. Humanoides organizaram uma armadilha para quem quer que viesse para as colinas ao norte de Castelo da Espinha. Os poucos sobreviventes horrorizados escaparam de volta para as Colinas de Ratik e informaram aos líderes da região que os presos sobreviventes foram arrastados por cavalos e outros foram literalmente dilacerados e comidos vivos pelos humanoides remanescentes. Em 590 CY, um ataque de larga escala atravessando as Colinas Blemu foi feita por Knurl, mas falhou. Até agora as defesas e o número de humanoides residentes na Fronteira dos Ossos se manteve firme, mas eles sempre esperam mais ataques a cada ano.

Conflitos & Intrigas: Tribos humanoides formam grupos bandidos e estes parecem que estão se integrando. Conselheiros mascarados têm sido vistos por espiões nos conselhos de orcs e gnolls em Castelo da Espinha. Grupos de busca têm explorado as passagens secretas das ruínas do Castelo principal no Castelo da Espinha em busca de tesouros, mas esses grupos estão desaparecendo nestes corredores sombrios. Sem a ajuda de Ratik, Conde Dunstan de Knurl está para se aliar a Ahlissa ou ao Reino do Norte para salvar seu reino.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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