Reflexões de uma barda

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Para aqueles que não conhecem os Bravos Companheiros, eles são um grupo de ex-soldados de Cachoeira da Adaga, dissidentes dos métodos autoritários que o governador do Vale da Adaga – Ranndal Morn, estava implantou nessas terras.

Bel Belard, Murk Abad, Edgard Rupert liderados por Andrei Karl Pesh, deixaram sua cidade, familiares e seus trabalhos como soldados da guarda após uma breve passagem da Comitiva dos Bravos pelo Vale da Adaga.

As histórias heroicas contadas nas ruas e uma pequena participação de Andrei Karl em uma aventura liderada por Kirkmund e Harash na invasão e destruição de um covil das bestas vampíricas que assolavam o vale da Adaga, fez com que o soldado Andrei abrisse os olhos para o sacrifício que aqueles desconhecidos estavam fazendo por seu povo, diferente do posicionamento de seu governante.

Andrei convenceu seus amigos de que eles poderiam fazer muito mais, o senhor do Vale da Adaga não pretende se envolver ou apoiar os demais Vales na guerra que está acontecendo, e Andrei sentia em seu íntimo que não podia ficar parado.

Depois de deixar a guarda de Cachoeira da Adaga, os ex-soldados foram para o Vale das Sombras em busca do grupo que havia motivado esta transformação heroica.

Kirkmund recebeu os novos aventureiros de coração aberto e neste momento seguindo os conselhos do sacerdote da Luz o grupo Bravos Companheiros foi oficialmente criado, novos membros somaram aos ex-soldados, Andrea Argêntea, Luminar e Boewn Colbe.

Tendo Kirkmund como patrocinador, os Bravos Companheiros servem como uma extensão do grupo de heróis “A Comitiva dos Bravos”. Eles são designados em aventuras que Kirkmund entende como exequíveis e importantes, que a própria Comitiva dos Bravos deveria empreender, mas sem tempo, designará os Bravos Companheiros.

Os Bravos Companheiros, vem espelhando o ideal da Comitiva dos Bravos. Ainda que os imberbes heróis não saibam que a Comitiva tem um passado “sujo” cujo sangue de inocentes pagaram pelo comportamento de seus membros. Os Bravos Companheiros se espelham no melhor exemplo que Kirkmund, Harash, Lucius e Caliban deixaram.

Com palavras e comportamentos de personagens leais, eles protegem os mais fracos, subjugam inimigos caídos sem lhe dar um fim covarde, com um alinhamento e harmonia de bondade e justiça transparentes.

No fim das contas a Comitiva dos Bravos, teria muito a aprender com esses jovens aventureiros, ou seria ingenuidade de uma vivência que eles ainda não possuem, e que mais tarde aprenderão que não existe crueldade ou cavalaria, Bem ou Mal, Lealdade ou Caos?

Só o tempo poderá responder, mas uma coisa é certa. Os membros da Comitiva dos Bravos, compostos por Kirkmund, Harash, Caliban e Lucius, estão mais segregados e em conflito de interesses e ideais do nunca, e isso pode custar caro aos Vales…

Por Andrea Argêntea

Texto Original: Bruno de Brito

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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