Aventura CaLuCe: Caçada Insana em Vila da Pratinha – invencíveis

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No lúgubre mirante antigo, um encontro entre irmãos estava para ocorrer.

Novamente no mirante, Wenishy sacando sua vingadora sagrada se preparava para iniciar um combate desigual, mas sem titubear, pois sua tenacidade e fé eram inabaláveis.

Contudo, antes que o confronto iniciasse, uma voz inacreditavelmente familiar, interrompeu a batalha que se iniciaria, dizendo:

– Acho que chegamos na hora certa! Vejo que está precisando de uma ajuda caro irmão, será que podemos lhe ajudar?!

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Prelúdio do combate. Fonte: Roll20.net

Surgindo da penumbra e de outra direção, atrás de Joshua, apareceram Drigos e Merlin.

Eles se uniram a Wenishy, que perplexo e feliz com a chegada de seus novos aliados, fez o máximo que pôde e conteve a grande emoção que sentiu, por conta do momento de grande perigo que se apresentava diante deles e meneou positivamente com a cabeça, temendo que sua poderosa voz embargasse com o choro de alegria contido em virtude da alegre aparição de seu irmão, há muito dado como longe de qualquer ressurreição.

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Perplexo e ao mesmo tempo feliz, Wenishy se alegrou com o retorno do irmão paladino.

Assim, começou uma grande batalha contra Rufus e seus asseclas. Durante ela, Merlin teve que conter os poderes de Rufus e Adrel, que a todo instante utilizavam seus poderes arcanos para enfraquecerem ou machucarem seus aliados e a ele próprio, além de auxiliar os combatentes com suas magias mais ofensivas. Além de ter que suportar os ataques das setas disparadas pelas bestas hobgoblins.

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Merlin teve que conter os poderes de Rufus e Adrel.

Wenishy e Drigos combateram os hobgoblins e o minotauro, com grande astúcia e estratégia, numa coordenação que incapacitou os planos táticos dos goblinoides.

Em seguida um segundo minotauro surgiu, mas não foi igualmente páreo para o poder combinado dos guerreiros sagrados e arcano. Assim, no final, os bandidos foram derrotados.

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O grupo enfrentou as criaturas. Fonte: Roll20.net

Adrel que ficava nas sombras disparando suas ardentes e arrepiantes rajadas místicas e um hobgoblin portanto besta fugiram, quando no instante final do embate, Rufus foi confrontado diretamente por Wenishy e Drigos.

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Combate contra o bruxo. Fonte: Roll20.net

O revelado bruxo não se rendeu e tentou atingir o cavaleiro sagrado com uma poderosa magia de destruição, mas ao falhar abriu uma brecha em sua defesa magica, que permitiu a Joshua desferir um poderoso golpe que o despachou para o mundo dos mortos.

Ao cair ao chão moribundo, uma pedra de cor ambas, que estava no centro do círculo de sangue e runas, brilhou de forma pulsante, em seguida uma voz cavernosa ecoou por todo o mirante fazendo o tempo andar mais lento, e por fim disse:

– Você falhou Rufus! E agora está morrendo. É isso que você quer? Perecer assim, sem completar sua tarefa? Onde está seu orgulho, onde está seu poder? Eu posso lhe prover o poder de que precisa para não temer a ninguém mais, nem mesmo a morte. Está disposto a pagar o alto preço?

Em meio a poço de seu próprio sangue, Rufus respondeu com uma voz fraca, porém resoluta:

– Nenhum preço é alto demais!

Nenhum preço é alto demais!

Eu pago!

Em seguida todos os heróis viram um poderoso brilho âmbar que tomou a todo o mirante e ofuscou a todos. Quando todos puderam enxergar novamente viram uma sinistra e diabólica figura enorme no local.

Era uma tenebrosa fera, que se assemelhava a um enorme minotauro de pelagem negra e vibrante, seu torso era cheio de músculos aparentes, tinha mãos que portavam uma enorme espada longa e larga, com um leve ganho em sua ponta, possuía uma cauda que se contorcia a todo instante e em cuja ponto havia uma cabeça de cobra que parecia pronto para dar o bote a qualquer instante e por fim sua cabeça parecia a de um enorme bode preto, com olhos sem íris que flamejavam maldade.

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Um aterrador corruptor surgiu onde outrora estava Rufus.

A criatura olhou para todos e com uma possante voz disse:

– Eu sou Velius! Estou aqui desde o princípio de tudo! Acompanho tudo com olhos ansiosos e aguardo sempre pela oportunidade de corromper aqueles que se deixam levar pelo orgulho. – Nesse instante, ele levantou sua arma e disse num tom mais alto e ameaçador – Tremam mortais! Pois diferente de vocês, eu sou imortal!

Utilizando seu amplo conhecimento, Kraver Kravinoff, procurou em sua mente informações de cunho histórico e mágico que ajudassem a identificar aquela criatura e lembrou de um conto que falava sobre corruptores que não pertenciam nem aos infernos e nem ao abismo, eram seres da própria Crivon, conhecidos como Lucaves. Eram imortais, místicos e altamente poderosos. Por fim, contou o que sabia aos amigos, na esperança de que as informações fossem úteis.

No instante em que a batalha começou, uma voz feminina foi ouvida ao longe dizendo:

– Em nome da poderosa justiça de Tyr! Essa batalha será trava por nós quatro!

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Tyla surgiu a tempo de se integrar na luta contra o corruptor.

Era Tyla Rufgard, estava com alguns machucados, como se tivesse acabado de sair de um combate, mas a jovem não perdeu tempo e rapidamente se uniu ao grupo. A paladina, percebeu a presença de Drigos e se alegrou profundamente, pois para ela, sua chegada era um sinal de esperança.

Um novo confronto ocorreu, o quarteto de heróis teve de lidar com o corruptor, dois hobgoblins portando bestas e Adrel, que pareceu retornar e atacava com seu poder magico, de longe, principalmente focando em Merlin Kravinoff, que dividiu sua atenção a bruxa, a criatura e os hobgoblins.

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Um novo e brutal adversário surgiu para enfrentar o grupo. Fonte: Roll20.net

Os três paladinos obstinadamente iniciaram suas manobras, evocando as bênçãos divinas para seus poderosos golpes que lentamente foram minando as forças da criatura recém surgida.

O corruptor, apesar de sua grandes resistência e poder ofensivo, sucumbiu diante da conjunção de forças heroicas diante dele. Ao final do confronto, aos pés da escadaria do velho mirante de Vila Pratinha, Velius foi derrotado e destruído.

O grupo viu quando a essência dele foi absorvida pela pedra âmbar, enquanto uma sombra negra, com a silhueta do ex-prefeito, desassociada da essência que havia ido para estranha pedra, era tragada pela terra.

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O misterioso orbe âmbar.

Um hobgoblin foi derrota e outro fugiu. Adrel sumiu antes do embate acabar, para a preocupação de Merlin.

Foi então que Wenishy e Tyla libertaram seus sentimentos de felicidade pelo ressurgimento de Drigos Fênix Porderkaine, a quem consideravam morto e sem chances de retorno.

Eles se abraçaram, em lágrimas, sob a vigilância constate do desconcertado Merlin Kraver, que diante daquela cena de emoção, se resignou a ficar de prontidão, na expectativa de algum ataque repentino por parte dos inimigos, que ainda poderiam estar a volta deles.

Foi então que Merlin percebeu e informou aos seus aliados, que havia visto algumas luzes que vinham da base da colina onde estavam.

O grupo, que ainda estava emocionado, se posicionou defensivamente, aguardando a chegada de qualquer desafio que por ventura viesse ao encontro deles. Naquele momento, eles se sentiram invencíveis.

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Criação e elaboração: Patrick, Bruno Gonçalves, Bruno Santos, Diogo Borges.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

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