Presente de goblin: a farra

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A Taverna & Estalagem do Verme Verde.

Presente de goblin, parte 2: a farra

Quando chegavam na entrada da Estalagem do Verme Verde, foram surpreendidos com a presença de Frida, que acabava de deixar passar pela porta de saída, com um rosto alegre e descontraído, enquanto lançava ao ar e pegava uma sacolinha com moedas.

Surpreendida com a chegada do grupo, ela se conteve, sendo imediatamente tratada com muito carinho por Juliette, enquanto os anões a olhavam com desconfiança. A mulher, inicialmente reprimida e constrangida, pediu a Juliette que tivesse compostura dizendo:

– Lady Juliette, uma mulher de sua posição não pode ficar tratando os plebeus com essa intimidade, a senhora pode ficar com má fama.

Juliette rebateu com surpresa e um semblante de ternura:

– Ora Frida! Eu sou uma pessoa verdadeira, não sou uma nobre pedante. Você é minha amiga – afagou os cabelos de Frida enquanto falava. E amigas se tratam como iguais, não é verdade?!

Emocionada, Frida a abraçou e disse:

– Lady Juliette, você não existe! Então vamos beber e comemorar nosso reencontro.

Quando o grupo fez menção de entrar na taverna/estalagem, de forma nervosa e rápida, Frida falou:

– Amigos! Tenho aqui umas moedas que ganhei num jogo agora mesmo! Que tal eu pagar um scotch na Taverna do Worg Empalado?! É uma das melhores bebidas da região! Venham, como meus salvadores pagarei uma rodada para vocês!

Exceto Delgrin – por desconfiança, Juliette – pois após tratar da hospedaria, iria preparar uma surpresa e homenagem para seus salvadores num bordel local, e Glader – devido ao cansaço que sentia, os demais aceitaram a proposta. Persuadido por Juliette, Delgrin seguiu com os demais, enquanto a ladina e Glader foram tratar da hospedagem.

Na Taverna do Worg Empalado, o trio de anões ficou satisfeito com a qualidade das bebidas servidas e começou a relaxar, exceto Sigurn, que tinha medo de perder a sobriedade e controle, pensando no risco de se transformar em licantropo rato.

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Interior da Taverna do Worg Empalado.

Forflin, aproveitando o ambiente, falou com o atendente do balcão de bebidas e, com algumas moedas de cobre (10 terras), ele descobriu que existia a Tábula dos Desafios, mas que havia um homem chamado Andreas Vanderslake – Andreas o Intrépido, que saberia contar sobre mais missões que poderiam ser de interesse do arcano, mas para encontra-lo seria necessário verificar as tavernas e bordel da cidadela, pontos em que ele poderia ser localizado.

Frida ficou brevemente com os anões na mesa deles, os agradeceu, bebeu com eles um pouco de depois os deixou a sós para conversarem e foi em outra mesa, onde haviam homens e mulheres locais que pareciam conhece-la.

Ainda desconfiados, Sigurn e Delgrin ficaram divagando sobre os acontecimentos e forma de agir do arcano, enquanto esperavam Forflin retornar de sua incursão com o atendente do balcão de bebidas, que ao final do diálogo serviu uma bebida especial a Forflin, que saiu contente com as informações adquiridas.

Em dado momento, Frida, com uma caneca numa das mãos e muito alegre, se aproximou com outras duas mulheres, que também bebiam, e disse aos três anões que bebiam:

– Senhores! Essa a minha esquerda é minha irmã e está a minha direita é minha mulher – e tascou um beijo apaixonado na boca da jovem que ruborizou.

Os três anões se surpreenderam, de forma cômica, com a cena e sem interromper a mulher que, ao som de risos e muito animada, deixou algumas moedas de prata para pagar as bebidas consumidas e terminou dizendo com euforia:

– Estão vendo meninas?! Esses são meus salvadores. Se não fossem por eles, eu não estaria aqui com vocês. Meninos, se precisarem de alguém para guia-los por aqui ou encontrar alguém, basta me achar. Já sei onde estão alojados. Nos veremos por aí. Adeus!

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Os anões se surpreenderam com Frida.

As garotas que acompanhavam Frida acenaram para os anões em sinal de agradecimento e assim todas saíram sem ouvir palavra do trio que ficou estupefato.

Pouco tempo após a saída de Frida, Juliette apareceu informando que a hospedagem deles estava pronta, mas antes eles deveriam acompanha-la até um local onde um banquete os aguardaria.

Animados, os anões foram com a nobre até o Bordel das Lanças Termais, onde comeram e beberam até o dia raiar. Durante esse momento, Forflin, que tentou encontrar Andreas, não obteve êxito.

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Interior do Bordel das Lanças Termais.

No dia seguinte, os anões tiveram de confrontar a batalha contra a ressaca que sentiram após “a farra” e por fim, após se estabelecerem na Taverna do Verme Verde, tiveram que esperar pelas duas semanas até que pudessem se encontrar com Lady Samira Morus D’Ilcs.

Enquanto esperavam pelo dia, em meio as festividades que ocorreram na Cidadela, eles puderam conhece-la mais e descobririam que os possíveis inimigos dentro daquelas muralhas, não poderiam ser vencidos apenas com suas armas e tenacidade.

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Criação e elaboração: Patrick, Alan, Ângelo, Sandro, Shin.
Autoria da logo de capa: Shin
Fontes de imagens: internet

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

1 Comments

  1. “Animados, os anões foram com a nobre até o Bordel das Lanças Termais, onde comeram e beberam até o dia raiar. Durante esse momento, Forflin, que tentou encontrar Andreas, não obteve êxito”.

    Por alguma razão inexplicável os anões de Crivon não gostam de passar a noite em locais divertidos e animados, como casas de alto meretrício, por exemplo… Será que esse mistério será elucidado algum dia?

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