O Templo da Terra – Parte I

5/5 - (2 votes)

O grupo olhou com receio o lance de escadas que anunciaria a maior aventura de suas vidas…

Narração: Bruno de Brito
Jogadores:
Diogo Coelho (Gatts)
Daniel Alonso (Pyrus)
Fabrício Nobre (Eophain)
Kalin Orochi como NPC, conduzido por Patrick Nascimento
Questin Himbble como PdM

Sessão ocorrida no último sábado: 04.02.17

O Templo do Elemental Maligno

Questin se antecipou a frente do grupo como batedor, aparentemente adaptado as brumas da escuridão e retornou com informações que orientaram o que seria revelado mais a frente, corredores e salas vazias.

Greyhawk_QuestinDS-360x600 Aurora dos Conflitos Greyhawk Pathfinder 2ª Edição
Questin, o Dançarino das Sombras

Gatts sacou um papiro e um pergaminho e com a ajuda de Questin começou a esboçar os caminhos daquela masmorra. As paredes eram regulares e claramente escavadas no solo. O tempo daquela construção também era antigo, percebeu o guerreiro mago, talvez datada de 300 a 400 anos atrás (596 CY é o ano atual), haviam sinais de rocha crua e em outras partes áreas melhor conservadas. Para driblar a constante escuridão, Gatts providenciou luz para cada herói (a exceção de Questin), este último parecia se deleitar com o jogo de sombras e luz.

O grupo tão logo iniciou a exploração dos corredores iniciais e puderam se antecipar a um encontro com bugbears, que pareciam guardar um bau em uma sala. Na contagem dos halfling que os espiou, eram um total de 12 desses goblinoides.

O grupo então se preparou, definindo naquele momento o papel de cada aliado. O kensai Eophain seria a infantaria do grupo, coberto na retaguarda por Pyrus e suas bençãos de combate em nome de Joramy – a “megera”. Na sequência Kalin garantiria o calor de Pelor aos seus aliados e a força escaldante do sol aos seus inimigos; por fim, Gatts, lideraria pelo lado tático, enfraquecendo inimigos seja com suas magias, seja com a espada larga mágica da família Benelovoice. Questin em meio a isso ficou de fora, uma vez que sua habilidades de combate claramente não seria tão decisivas, tal como a força de combate dos demais.

E o confronto veio. Os bugbears foram pegos de surpresas, mas rapidamente também se organizaram. empunhando maças estrelas ou alabardas, eles se estreitaram no corredor, caindo na estratégia elaborada pelo grupo. O combate não foi tão fácil quanto os heróis esperavam, os bugbears eram treinados, organizados e liderados por 3 sacerdotes, que conjuravam magias entoando o nome de “Romag”. Até onde os entendidos em religião sabiam, não havia tal divindade no panteão de Flanaess. Fossem quem fosse, os sacerdotes invocavam poderes divinos contra os aventureiros com tanta habilidade quanto um clérigo experimentado.

Greyhawk_bugbear Aurora dos Conflitos Greyhawk Pathfinder 2ª Edição
Bugbears do Templo da Terra

Sem grandes danos, a vitória veio ao grupo e com um bugbear sobrevivente o grupo conseguiu obter informações.

Krutun o bugbear, revelou tudo que sabia, sob medo de ter sua vida ceifada pela espada de seus captores. Corredores e salas conhecidos foram desenhadas, aposentos trancados também foram revelados, áreas não transitadas por conta de aberrações também fora sinalizadas, e assim os aventureiros foram tendo larga noção de que aquele nível se estendia por quantidade espantosa de corredores e salas. Além disso, o baú que os bugbears guardavam escondia um estranho e mágico pedaço de uma haste, que segundo Krutun era um item temido por Romag. Por fim, Krutun falou o pouco que sabia sobre Romag, o sumo sacerdote da terra e conhecimentos vagos sobre os níveis inferiores, conhecidos apenas por histórias faladas em corredores com outros pares.

No fim uma decisão moral recaiu sobre o grupo – O que fazer com Krutun?

  • Kalin era favorável a amarrar e amordaçar o bubgear (LB – Conduzido pelo narrador);
  • Gatts de forma similar ao proposto por Kalin, mas quebrando-lhes as mãos  com um martelo, para evitar voltar a lançar magias contro o grupo (LB – 250xp);
  • Questin, uma morte rápida e silenciosa (NPC – 0xp);
  • Eophain, uma morte rápida (LN -250xp);
  • Pyrus, uma morte rápida (LB -250xp).

Sobre forte pressão frente a claro destino de Krutun, Kalin conseguiu convencer de que aquele inimigo estava vencido e não representava ameaça alguma a tal estirpe de heróis. A mãos e a alma do bugbear fora poupada.

Mais tarde, algum tempo depois, um grupo de bugbears libertou Krutun e perguntou-lhes quem havia feito aquilo com ele e aos demais bugbears mortos, e ele com medo genuíno disse: “as cantoras do septo de pedra”… Com fúria, o grupo de bugbears se dirigiram para uma ala restrita do templo…

Greyhawk_Krutun Aurora dos Conflitos Greyhawk Pathfinder 2ª Edição
Krutun, o bugbear subjulgado

Após deixar Krutun para trás, o grupo iniciou uma exploração inicial pelos setores sinalizados pelo bugbear, e fizeram uso de uma importante dica dada pelo mesmo. Se usarem os robes do elemento Terra, poderão ser tomados por seguidores do culto e evitar eventuais confrontos.

Ao utilizar os robes o grupo conseguiu passar sem serem desmascarados de um grupo de 14 bugbears (+500xp Todos).

Até que Gatts decidiu mudar a estratégia. Ao invés de seguir por caminhos conhecidos pelos bugbears, tomaram os locais desconhecidos da ala a direita do mapa. Ainda que tenha deixado para trás um caminho com uma marcação de um ser alado feito por Krutun.

Foi assim que chegaram até a sala do Cofre de Romag.

Continua

Recomendados para Você

Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.