Heróis do Templo – A Pedra da Lua

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Essa é a continuação da história Heróis do Templo – Chegada a Hommlet. Após uns bons meses sem publicar novos artigos sobre a série de aventuras desses fabulosos heróis, é hora de revelar seus atos heroicos – Eophain, Gatts, Kalin, Pyrus e Gillius, Gillius? Veja nas próximas linhas, boa leitura e comentem!

Uma história original de: Bruno de Brito
Revisão: Bruno de Brito
Sessão ocorrida em: 16.12.17

Estejam bem atentos, pois essa história revela ao seu final enlaces que conectam com os próximos artigos que contam a epopeia dos Heróis do Norte!

Heróis do Templo em – A Pedra da Lua

Passadas cerca de 1 hora e meia, o grupo havia chegado aos charcos. Cavalgar naquelas condições não gerava problemas ao grupo, mas a exceção de Gatts todos decidiram seguir a pé o dia já era uma intensa penumbra. E uma iluminação foi providenciada por Gatts, cada heróis carregava consigo uma pedra luminosa amarrada em barbante.

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A Caminho da Casa do Fosso

O grupo ouviu o som de lobos raivosos e um homem gritando:

– Afaste-se malditos ou vou furá-los, não se aproximem!

O grupo imaginou que alguém estava em apuros e prontamente todos correram em auxílio de quem quer que fosse. Gillius e Eophain avançaram na dianteira, Pyrus como retaguarda de combate, Kalin já invocava suas preces, enquanto Gatts circundava as árvores para ter clara visão do conflito que ocorria a frente.

Cercado por lobos enormes, um homem de cabelos loiros balançava uma grande tocha com as mãos. Ao seu redor 7 lobos gigantes o cercava. O homem estava no centro de um córrego raso e a água chapinhava para os lados a cada tentativa de investida ameaçadora dos lobos e o fogo indo de encontro aos seus focinhos, ainda que a estratégia estivesse mantendo longe, se o grupo não agisse rápido, logo eles dariam um bote coletivo e seria o fim da vítima.

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Leonardo contra os Vukodlaks

O som das armaduras dos heróis, somados as palavras das invocações mágicas de Gatts e Kalin alertou os lobos da presença dos heróis. E tudo aconteceu ao mesmo tempo: Eophain e Gillius elevaram a marcha para uma corrida em investida cada um a um dos lobos, Kalin invocou sobre seus companheiros uma benção poderosa que possibilitava diferentes ações ao grupo naquele combate (correr, atacar novamente, resistir com maiores chances a efeitos mágicos, etc), enquanto Gatts aproveitou a posição das árvores próximas ao combate para envolver em teias 3 dos 4 lobos, ali eles teriam seus movimentos e a possibilidade de atacar reduzidos. Pyrus invocou sobre si as bênçãos da Megera e com o poder divina da deusa se tornou um combatente digno dos guerreiros a sua frente.

Com uma extrema coordenação de ações e técnica os aventureiros conseguiram atacar com precisão os lobos, mas aquelas não eram lobos normais. Para a surpresa do grupo aqueles monstros possuíam apenas a parte dianteira de lobos, do dorso para a traseira era como cavalos. Uma pelagem preta como a noite e olhos vermelhos mostrava toda a selvageria que aqueles seres possuíam, para completar uma terrível aura de gás testou a capacidade dos aventureiros, o gás era capaz de paralisar os fracos, mas naquele grupo nenhum herói foi imobilizado pela estranha camada de gás que os circundava.

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O primeiro Encontro

O combate foi rápido, com a formação quebrada e separados, os monstros foram destruídos pelas lâminas da espada larga e do machado de Gillius e o homem que estava sofrendo o ataque foi salvo pelo grupo.

Gatts observava as criaturas tentando lembrar de seus estudos, nunca antes havia visto monstros como aqueles. Metade cavalo, metade lobo e com uma voracidade incomum, e gás que expeliam… Nada sabia sobre aqueles seres.

O homem salvo pelo grupo agradeceu, seu nome era Leonardo e estava a dias rastreando os lobos. Ele parecia ter contas a acertar com o líder daquelas criaturas. Leonardo revelou ao grupo que aqueles seres não eram lobos, mas sim mortos-vivos conhecidos como vukodlaks. Kalin e Pyrus se surpreenderam com a revelação. Não conheciam aquele tipo de morto-vivo… Se soubesse o que eram poderia tentar destruí-los com o poder da sua fé, mas enfim. Leonardo revelou mais ao grupo sobre o líder daqueles seres, seu nome era Ghardeus, um Amarok, mas o patrulheiro nada sabia sobre Ghardeus, e o com as informações que tinham o grupo decidiu seguir o caminho. Leonardo foi convencido por Gillius a voltar para Hommlet. Aqueles desafios eram altos demais para o rastreador e com a elevada diplomacia de Kalin, o homem foi convencido a retornar.

Dali o grupo seguiu poucos minutos, ainda com receio de onde aquelas criaturas haviam saído. Em situações passadas não haviam se deparado com tais seres. Havia um mistério ali.

A Casa do Fosso estava diante dos heróis, aninhada em um charco fedorento e abandonada, o local era uma fortaleza em ruínas esquecida pelo tempo e agora recorrentemente lar de criaturas que apreciavam o ocultismo e a vilania. Mais uma vez os heróis esperava desbravá-la para limpá-la da presença que perturbava Hommlet.

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A Casa do Fosso

A noite caiu forte com o frio do inverno que alcançava o seu auge em Flannaes. O grupo avançou por um dos portões destruídos e um som de rosnados característicos revelou ao heróis os inimigos que seriam enfrentados.

Avançado em unidade Eophain, Gillius, Pyrus, Kalin e Gatts enfrentaram no pátio principal 19 vukodlaks, um combate perigoso e marcado por mordidas, espadas, machados, magia e fé, que no final favoreceu os aventureiros. Os corpos das criaturas estranhamente desapareciam em sombras após serem derrotadas, deixando no local apenas um canino. Gatts estava recolhendo os estranhos dentes, iria estuda-los em uma oportunidade.

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Vukodlaks

Dois dos vukodlaks enfrentados pelo grupo haviam corrido em direção às escadarias que davam acesso ao interior da fortaleza, estas haviam fugido com o poder da fé invocado por Kalin. O grupo aproveitou para se restabelecer e tão logo avançaram em direção às escadarias e lá se depararam com mais dos estranhos lobos, e o combate reiniciou. Até ali haviam sido um total de 26 criaturas confrontadas, havia algo de muito errado. E quando Gatts se preparava para explodir as criaturas a frente de Eophain e Gillius sentiu uma forte mordida em sua perna, mas para a sua surpresa não havia qualquer lobo ali. O ataque não apenas foi violento mas o derrubou e o manteve preso a uma força invisível que o mantinha no chão.

Havia um lobo invisível!

Todos ouviram quando o segundo ataque atingiu Gatts com quase a mesma violência que o primeiro, e dali em diante a atenção do grupo ficou dividida entre os vukodlaks que surgiam das sombras a todo instante e os sacerdotes que tentavam ajudar Gatts contra o ser invisível. Gatts invocou uma ilusão que multiplicou sua imagem, mas mesmo assim o ataque vinha certeiro, Pyrus lançou uma poderosa versão de Dissipar Magia e Kalin conjurou o poder da visão da verdade, mas qualquer destes efeitos não surtiu qualquer resultado, e o lobo “invisível” insistia em subjugar Gatts que estava no limite de suas condições físicas, foi quando todos ouviram a voz do anão Gillius:

– Pequenino o que você faz aí, ao lado desses lobos malditos?

Questin havia ressurgido ao lado dos vukodlaks que parecia ignorá-lo. E todos sem entender se perguntava o que estava ocorrendo. E uma voz grave e lupina falou para todos:

– Cessem seus ataques, ou tanto o homem, quanto essa escória em forma de halfling irá perecer!

O ser não se revelou a luz da iluminação do grupo, mas havia uma autoridade implícita naquela voz, Gillius e Eophain baixaram suas armas, a vida de seus companheiros dependia de jogar com sabedoria daquele momento em diante.

Gatts respirou aliviado, pelos ataques terem cessados, mais uma investida daquela criatura e encontraria o fim, ele não entendia de onde os ataques vinham, mas sentia uma dor inexplicável interior, é como se tivesse sido espancado por dentro, e seu corpo todo doía – que criatura era aquela. Então aquile ser era um Amarok! Uma criatura que atacava a alma de suas vítimas, que tipo de poder era aquele? O guerreiro mago percebeu que não tinha condições de enfrentar um inimigo desconhecendo suas habilidades, precisava voltar para a sua torre, e dedicar-se aos estudos. Seu conhecimento estava ficando defasado, ultrapassado e bestas antigas e novas estavam perambulando por Flanaess e ele precisava saber como combate-las.

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Ghardeus, o Amarok

A criatura saiu da escuridão empurrando com uma de suas patas o corpo do halfling para frente que tropeçou e caiu. O lobo que surgiu diante dos heróis não era nada comparado com os vukodlaks, a semelhança era mais próxima de um lobo “normal”,  mas em dimensões muito maiores.  O amarok possuía cerca de 3 metros de altura e impressionantes 9 metros de comprimento do focinho à cauda e era belo, uma criatura com pelagem de um tom azul escuro como a noite. Ghardeus surgiu diante dos heróis com seus dentes a mostra demonstrando claramente sua fúria.

Um cheiro de urina subiu ao ar quando Ghardeus encostou seu focinho com a boca cheia de dentes próxima da cabeça do halfling, uma única mordida e Questin viraria história.

Kalin | – Depusemos nossas armas, por favor não faça mal a Questin, acredito que há um mal entendido aqui.

E antes que Ghardeus pudesse falar, uma nova figura surgiu na cena. Passando por Gatts correndo, ele viu Leonardo que parou ao lado de Eophain e Gillius, em suas mãos um arco e flecha prontos para atacar Ghardeus.

Ghardeus | – Mas o que é isso? É o melhor com o que pode me atacar lobisomem?
Leonardo | – Você tem razão! Vingarei a morte dos meus pais, rasgando sua pele com meus dentes seu maldito!

E se preparando para avançar foi Pyrus que interveio.

Pyrus | Leonardo, contenha-se! Ele tem um aliado nosso subjugado, não vamos piorar ainda mais as coisas. Peço que em nome de Joramy contenha sua fúria! Você é um licantropo?
Ghardeus | – Sim, um lobisomem em busca de uma vingança vazia…
Leonardo | – Não acreditem no que ele diz, ele com sua matilha matou meus pais. Simplesmente pelo prazer do sangue.
Ghardeus | – Eu não fui o responsável pelo mal que se abateu aos seus pais. Preste muita atenção no que vou te dizer. Se há um responsável pelos problemas que lhe causei indiretamente, e à vila de vocês, tenho aqui sob minha pata o culpado, esse pequeno e odioso halfling. Ele e somente ele é o responsável.

O grupo não compreendia, nada daquilo fazia sentido. Leonardo na verdade era um lobisomem que aparentemente controlava a besta; os vukodlaks seguiam o Amarok, mas eles não eram comandados por ele; e Questin, onde o pequenino se encaixava naquele quebra-cabeça todo?

Eophain | – Sabemos que Questin não é flor que se cheire, se ele fez algum mal que é digno de reparação, peço que nos revele o que o pequenino fez de errado e nos permita julgarmos. Se ele errou, irá pagar.
Questin | – Por favor amigos, eu não fiz por mal…
Ghardeus | – Roubar o que não lhe pertence, não é agir pelo mal maldito!? Poupe-me de suas mentiras, ou …
Kalin | – Ghardeus nos diga o que o halfling fez de errado, talvez possamos chegar a algum entendimento em toda essa situação.
Ghardeus | – Deixarei que o verme fale sobre os seus atos.
E retirando a pata por sobre o halfling, Questin conseguiu respirar melhor e olhando ajoelhado para os seus companheiros contou a história que conduziu a toda aquela situação.

A PEDRA DA LUA

“Meses antes da invasão do Olho Ancião sobre Hommlet, eu vaguei furtivamente pela Casa do Fosso. Sabia que aqui poderia encontrar tesouros que me ajudaria a pagar algumas dívidas que contraí por aí. E explorando os corredores e câmaras abaixo de nós, estava fugindo de bugbears que estavam em meu encalço e cheguei até uma passagem escura, saltei sobre ela com minha furtividade. Ocorre que fui parar em um local diferente. Minha habilidade de andar pelas sombras parece que me levou para uma casa do fosso diferente. Não haviam mais goblinoides em meu encalço, mas outras criaturas muito mais perigosas rondavam a casa do fosso, que agora estava com sombras muito mais intensas. Minha habilidade de saltar sobre as sombras ficou muito mais forte, e assim pude esquivar de diversos desafios lá existentes. Aproveitei a vantagem para encontrar uma saída daquele local sinistro. Em uma câmara me deparei com um ovo do tamanho de um de avestruz, brilhante, perolado, lindo. Próximo a ele o … senhor Ghardeus dormia. Eu não resisti a tentação de dar uma olhada no imenso ovo perolado, quando me dei conta já estava correndo pelos corredores com o ovo em minha bolsa. Sinceramente nem me lembrava quando havia colocado lá. E agora lobos me seguiam, inclusive o senhor Ghardeus. Percebi que eles sempre sabiam onde eu estava, só podia ser a pedra que carregava me denunciando. Depositei a pedra em uma fenda funda na rocha e corri pela minha vida. Por sorte consegui despistá-los e finalmente sair daquele mundo de sombras.

Quando me livre da perseguição, entendam meus amigos, já tinha feito uma besteira muito grande, pensei em voltar e “ajeitar” as coisas, mas fiquei com medo das consequências”

Ghardeus | – Mas as consequências o acompanharam até aqui seu infeliz. Você me amaldiçoou quando removeu a pedra da lua de seu pedestal, eu era seu guardião e com ela fora do lugar o portal do plano das sombras para este plano está aberto, e é de lá que os vukodlaks estão saindo, e eles me perseguem destruindo tudo pelo caminho a léguas de distância. Você me condenou a ser precursor dessa destruição no momento que roubou algo que não lhe pertencia, você entende!? É por isso que seu fim será aqui e agora, logo após me dizer onde escondeu a Pedra da Lua. Daí você receberá o que você merece ladrãozinho.

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Pedra da Lua

Gatts | – Ghardeus, eu entendo sua fúria, e agora que toda a história ficou clara para nós eu pense que reconsidere. Como companheiros de aventuras do halfling, eu lhe peço que poupe o pequenino, ele é um inconsequente e um ladrão incorrigível, mas não é uma má pessoa. Possuo valores de lealdade que me impele a punir adequadamente o halfling. Em Hommlet e estrada, há desaparecidos que certamente nunca mais serão encontrados, tudo pelo gesto idiota de Questin, mas ainda assim lhe peço que o poupe e nos entregue para que possamos julgá-lo através da lei dos homens. Por favor.

O Amarok olhou o guerreiro mago nos olhos e depois perscrutou todos os demais. Com uma capacidade de ver a verdade, Ghardeus viu que mentiras não reinava na face daqueles heróis e deu um paço para trás, falando:

– Se vocês se dispõe a encontrar a Pedra da Lua, então eu aceito e em troca lhes entrego o pequeno ladrão ao final, para que sua justiça o condene ou inocente como tiver que ser. Agora não temos tempo, mais vukodlaks saem da fenda das sombras a cada instante, logo essa região e centenas de quilômetros a seu redor será um ermo morto.

Antes de partir o grupo se reuniu e foi Gillius que falou primeiro:

– Gatts, acho que daqui eu assumo. Vocês devem seguir para o norte. Vou encontrar essa gema e resolver as coisas aqui. Eu, o Amarok e Questin podemos resolver isso.

Leonardo | – Eu irei com vocês. Esse desequilíbrio trouxe a morte de meus pais e não descansarei tranquilo enquanto essa gema não for colocada em seu lugar.

Gatts | – Você é um lobisomem que não sucumbe aos feitos da lua, como consegue?

Leonardo | – Ainda que minha mordida transmita a licantropia, sou um licantropo original, nasci assim, e por isso para mim é mais “fácil” controla a besta.

Gatts | – Bom. Gillius meu amigo, vou aceitar sua proposta. Pyrus e Kalin, por favor restaurem Questin, o halfling precisará pleno de suas capacidades físicas para essa missão. Questin, quero trocar duas palavras com você.

E chamando o halfling no canto o cavaleiro furyondês falou poucas palavras para Questin, mas todos viram que ele olhava com uma atenção.

Gatts | – Mais uma das suas não é Questin? Eu não quero ouvir suas desculpas. O que estou fazendo aqui é em consideração aos valores que você me apresentou no templo e também ao carinho e confiança que você conquistou para com minha prima. Se ela te atura, significa que algum valor moral você tem, mas olha aqui. Se você cometer algum deslize, fugir, abandonar a responsabilidade que é sua, tenha certeza, vou mudar minha rota em direção ao norte e lhe caçarei até o fim dos meus dias, lhe entregando afinal a Ghardeus. Estamos entendidos?

Com uma afirmação silenciosa, o halfling olhou Gatts nos olhos e viu o companheiro de uma forma nunca antes testemunhada. No final Gatts pediu uma mecha de cabelo do halfling que o entregou em consentimento.

Eophain, Gatts, Kalin e Pyrus deixaram para trás a Casa do Fosso e os aliados que seguiam rumo a uma nova missão no plano das sombras, onde uma outra história desenrolaria.

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Passagem das Sombras

A viagem de volta para Hommlet foi rápida e o grupo aproveitou o fim do dia para descansar na estalagem. Eles sabiam que havia um risco de desencontrar Nybas Tyrangur que ainda não havia chegado a Hommlet. Se decidissem partir teriam que assumir o risco, mas para grata surpresa dos heróis no início da tarde do dia seguinte finalmente Nybas chegou a Hommlet. O general estava exausto. Sem cavalo ele refez o caminho em retorno para Hommlet em marcha a pé, com estoque restrito de comida e água. Ele estava magro. O grupo tratou de cuidar do aliado no dia que se seguiu, e no 3º partiram de Hommlet. Não haviam sinais de retorno do anão e do grupo. Gatts estava preocupado, bem como Kalin e demais, mas não havia mais motivo para ficarem ali. No dia que permaneceu recuperando as energias Nybas contou em detalhes o ocorrido para os seus companheiros (Ler O Ardil do Vampiro), e com as informações finalmente completas eles partiram para Verbobonc sob as montarias mágicas de Gatts.

A viagem prevista para durar cerca de 2 semanas sob cavalos normais, durou metade. Focados em chegar a cidade de Verbobonc, o grupo evitou encontros desnecessários e trilhas mais curtas, porém perigosas. E assim na manhã do 8º dia de viagem chegaram à Verbobonc. Ali eles esperavam encontrar as respostas e indícios de Sandy e demais.

Gatts e Kalin buscaram através de adivinhações determinar onde a paladina e o grupo estavam e descobriram para alegria de todos que eles haviam conseguido superar os desafios da missão de resgate do príncipe Thrommel e o monarca estava vivo e com eles. Não haviam detalhes do estado de todos, afinal a adivinhação apenas davam informações limitadas. Uma surpresa ao grupo era de que Aescriel estava entre eles e como elfo novamente. Eles estavam na estrada rumo ao norte, mas ainda não tinham chegado à fronteira, ainda passariam pelo Fiorde de Pantarn. Gatts acreditava que se partissem pela manhã com seus cavalos mágicos os alcançaria em cerca de 4 dias.

E foi assim que o grupo finalmente se reencontrou e toda a história das aventuras vividas pelos Heróis do Templo (Gatts, Eophain, Kalin, Pyrus e Questin) e também pelos Heróis do Norte (Sandy, Aescriel e Erzurel), foram reveladas, e eles descobriram que a próxima missão estava próxima e foi revelada por Erzurel.

PONTOS DE EXPERIÊNCIA

Kalin (Bruno Simões) – O Sacerdote de Pelor atuou de forma ativa e enfrentou todos os oponentes ao longo da aventura de forma presente e de apoio pertinente. A interpretação foi prejudicada por fatores externos e isso implicou em “não ganhos” adicionais por interpretação clerical.

Pontos de Experiência pelos combates: 1.900
Pontos de Experiência pela conclusão da aventura (parte 1 de 2): 500
Total: 2.400 pontos de experiência

Gatts (Diogo Coelho) – O Guerreiro mago, tal como o sacerdote de pelor foi crucial pela condução bem sucedida da aventura e atuou de forma pertinente em toda aventura, intervindo nos diálogos e interpretando adequadamente em todas as situações chaves.

Pontos de Experiência pelos combates: 1.900
Pontos de Experiência pela conclusão da aventura (parte 1 de 2): 500
Pontos de Experiência por interpretação: 100 x nível = 800
Total: 3.200 pontos de experiência

Eophain (Fabrício Nobre) – O Kensai atuou de forma ativa e enfrentou todos os oponentes ao longo da aventura de forma presente e representando uma importante frente de combate. A interpretação foi prejudicada por fatores externos e isso implicou em “não ganhos” adicionais por interpretação.

Pontos de Experiência pelos combates: 1.689
Pontos de Experiência pela conclusão da aventura (parte 1 de 2): 500
Total: 2.189 pontos de experiência

Pyrus (Dom Alonso) – O sacerdote foi crucial pela condução bem sucedida da aventura e atuou de forma pertinente em toda aventura, intervindo nos diálogos e interpretando adequadamente em todas as situações chaves.

Pontos de Experiência pelos combates: 1.382
Pontos de Experiência pela conclusão da aventura (parte 1 de 2): 500
Pontos de Experiência por interpretação: 100 x nível = 1.100
Total: 2.982 pontos de experiência

Continua…

 

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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