Templo Elemental da Terra – Parte V (Mudança de Rumo)

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O grupo estava completo, e os desafios daquele nível encontraria um grupo preparado e mais perigoso. Será mesmo?

Narração: Bruno de Brito
Personagens:
Gatts (Diogo)
Daniel Alonso (Pyrus)
Fabrício Nobre (Eophain)
Bruno Simões (Kalin Orochi)
Questin Himmble (PdM)

Sessão de 05.08.17

O Templo do Elemental Maligno

Textos dos Jogadores

Pontos de Experiência

Brunão, a sua presença, bem como a Fabrício, tornou a experiência de jogo ainda melhor. O Roll20 tem ajudado a manter a chama acesa, mas o interesse de vocês é ainda mais relevante que qualquer tecnologia q utilizemos.

A visão que Gatts havia obtido de sua prima lhes foi perturbadora. Enquanto os seus companheiros dormiam ressonantes, o guerreiro mago agora refletia sobre tudo que havia visto com seu poder arcano (Quer saber o que viu Gatts, Clique Aqui e leia a impressionante história: O Ardil do vampiro).

Gatts sentia que as horas de seu turno já havia passado, e ele mais que todos ali precisava de boas horas de sono para recuperar-se para as os desafios que ainda os aguardavam nos próximos corredores. E com grande força de vontade conseguiu disciplinar sua mente afiada e após despertar Eophain que cuidaria do próximo turno, foi dormir. Mas antes de ser envolvido pelas brumas do sono, ele chegou a uma conclusão – precisava encontrar um jeito de sair do templo e ir de encontro a sua prima.

Horas depois, sem surpresas nos turnos de cada herói todos despertaram e começaram a arrumar suas coisas, preparando-se para continuar a exploração. Gatts foi o último a acordar sentindo o cheiro de um delicioso guisado aparentemente sendo preparado pelo halfling que se gabava:

Muito simples, Eophain: água, carne salgada, 2 cenouras e 1 batata cortados em rodelas, alho poró e um condimento a base de pimenta, misture tudo em fogo baixo e se deixe ser levado por esse aroma maravilho que lembra casa, conforto e mordomia meu caro.

E com seriedade o kensai retrucou:

Quero ver quando acabar toda comida que ainda temos. É bom racionar pequenino!

Mas foi Gatts que tirou todos daquela harmonia “matinal”, se é que era manhã. Este era o inicio do 3º dia de exploração no templo do elemental da terra, e ainda havia outros níveis desconhecidos abaixo deles ou mais além. Mas isso não importava mais.

Pessoal, tive uma visão de minha prima e do príncipe. Eles estão em apuros.

Como que em um passe de mágica, todo o encanto da ressurreição de Kalin, do guisado de Questin, e da “noite” tranquila de descanso foi quebrado. E todos se viraram para Gatts para entender o que o furyondês queria dizer com aquela afirmação.

Com a atenção de todo grupo presa a ele, Gatts continuou:

Aescriel capturou o príncipe Thrommel! Sandy, Erzurel e Nybas foram vítimas do plano do elfo vampiro. Lázarus estava com ele, não o bom – o ruim, se que algum presta.

Surpreso, Eophain foi o primeiro a quebrar o silêncio:

Eu não acredito Gatts! Em nome de Pelor, como isso foi possível?! Quanta incompetência foi essa?!

O kensai estava confuso, de repente sua prioridade havia mudado e ele via que isso refletia nos olhos de Gatts também. Ambos guerreiros furyondeses sabiam que o templo havia perdido sua prioridade. Mas por outro lado a saída não estaria do lado de fora, o grupo havia aprendido isto logo no inicio desta história.

E assim, sem alternativas, concluíram que para sair eles precisavam avançar cada vez mais no Templo Elemental Maligno, mas agora com a presença de Kalin, as chances estaria a favor do grupo, ou não?

Quando tudo já estava definido e a exploração era certa, Questin lançou uma ideia que mudou o rumo da decisão já tomada.

E se falarmos com os gnolls da venda, pedindo-lhes a “chave” para saída?

O halfling estava certo. Se havia uma saída, certamente os gnolls conheciam, mas o grupo não poderia dar pistas que não eram adoradores do templo, do contrário teriam mais problemas com a queda do disfarce. Os robes elementais da terra lhes garantia passe livre pelas patrulhas de  goblinoides que volta e meia o grupo encontrava pelos corredores.

Mas não custava tentar, e assim com uma luz representando uma esperança para sair daquele local, o grupo se dirigiu para a venda. E lá como de costume encontraram os gnolls em seus afazeres rotineiros. Foi o próprio Questin que fez a solicitação:

Precisamos buscar algumas coisas fora do templo, na Vila de Nulb, pode nos providenciar as chaves de saída?

Colocando 5 pedras preciosas no balcão, o gnoll respondeu:

Gnoll: Sabes o preço, pague-o e vão embora.

Questin: Como assim?! Nosso passe é livre. Agora quer nos cobrar para sair? Não estou acreditando nisto. Vocês acham que somos ricos? 1.000 moedas de ouro, que absurdo!

Gnoll: 1.000? Já que estão tão generosos…

Impressionados, Kalin foi o primeiro a reagir. Questin havia blefado feio e errado para muito mais o valor. Ninguém sabia o valor real que custava cada pedra chave daquelas, mas certamente 1.000 não eram. E pedindo a Gatts uma quantia, se aproximou do balcão. O gnoll poderia estar blefando, mas poderia certamente estar falando sério.

Tome aqui 500 p.o. 100 por cada cabeça, nos entregue as chaves. E me diga, onde fica o portão de saída? Parece que as coisas mudaram de lugar desde a última vez que estivemos aqui.

Recolhendo as 500 moedas reluzentes, o gnoll retrucou:

Continua no mesmo local imbecis. Ao norte da masmorra. Agora sumam de minha vista!

Pyrus havia pensado que seriam necessárias 5.000 moedas de ouro para sair dali, mas o clérigo de Pelor o impressionou pela esperteza e astúcia manifestada.

Agora eles precisavam manter o caminho rumo ao norte da masmorra. Em algum lugar havia uma passagem onde aquelas pedras eram necessárias para sair daquele local. Mas se saíssem, como regressaria, perderia a chance de resgatar a relíquia de sua deusa, o Orbe Elemental do Fogo.

Continua…

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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