Como moscas numa teia podre, parte 3 – o guia

Avalie o conteúdo!

Última aventura: 

Como moscas numa teia podre, parte 2 – entre teias e algo podre, clique aqui.

Veja aventuras relacionadas: 

Como moscas numa teia podre, parte 1.1 – furando o cerco, clique aqui
A jovem de olhos lilases, clique aqui

Personagens envolvidos: 
Juliette Tasselroff – humana endoariana – ladina
Forflin dos Muitos Livros – anão da montanha – mago
Lypottin Ente Negro – gnoma da floresta

Procurando pelo grupo

Lypottin e sua companheira, a hiena Risonha, estavam perambulando pela mata, ouvindo os grunhidos dos orcs e ouvindo o som de seus passos e resmungos, enquanto eles empreendiam uma perseguição e caçada contra alguém que conhecia a floresta como a palma da mão. Tomando o caminho de volta para a entrada da Caverna da Teia, Lyli olhou para trás com um sorriso confiante, pois havia alcançado seu objetivo de despistar seus perseguidores.

risonha Crivon Crônicas em Crivon
Risonha, fiel companheira de Lyli.

Uma vez a frente da caverna, ela e sua hiena perceberam que sua entrada havia sido misticamente obscurecida de tal forma, que nenhuma luz conseguiu mostrar a entrada. Contudo, para sua maior surpresa e apreensão, viu o ogro que estava dormindo afastado da caverna e havia sido fruto de uma breve discussão entre ela e o mateiro Igor (ver…), ele agora jazia desacordado com um pequeno afundamento na cabeça a poucos metros da entrada com muitas pedras a sua volta e uma leve poeira ainda se assentando ao chão.

Sentindo que a fera estava inconsciente, lentamente ela e sua companheira animal se aproximaram da área da entrada e do monstro. Ao passa-la e adentrarem as trevas mágicas, chegaram a uma barreira de pedras que não estava ali inicialmente, começaram a procurar uma brecha que levasse a uma entrada, percebendo um pequeno buraco por onde passaram e o atravessaram facilmente. A gnoma deduziu que o ogro devia ter despertado e enganado por algum truque, se chocou com a entrada, provocando o deslizamento de pedras que por pouco também a impedira de entrar.

lippotyn-464x600 Crivon Crônicas em Crivon
Lyli a druidísa.

Lypottin e sua amiga começaram uma extenuante caminhada entre túneis irregulares da caverna que descia cada vez mais. Após muitas horas, para uma breve apreensão da druidisa, chegaram a uma trifurcação onde os rastros do grupo pareciam se dividir em dois caminhos. Após ponderar muito, a gnoma sentou, concentrou-se e deixou que seus instintos falassem mais alto e por conta disso conseguiu captar uma tênue essência de rosas ainda possível de ser sentida vinda do lado direito, ela sorriu, se levantou e prosseguiu com Risonha pelo caminho, rastreando os aventureiros, por um mais longo e cansativo caminho procurando pelo grupo.

Os destinos se reencontram

Desconfiados após a declaração de Thunderlad mas sem outra alternativa, o grupo prosseguiu pelos túneis com Igor e Edgar mais à frente como seus batedores. A medida que seguiram pelos corredores rochosos, foram percebendo que a estrutura dos túneis ganhou uma conotação mais regular, até o momento em que perceberam colunas e vigas que escoravam as paredes e teto em pontos constantes, o que os rememorou a possibilidade de estarem numa mina.

Prontamente os anões, conhecedores naturais de minas e formações rochosas, identificaram que aquela não poderia ser uma mina anã devida a caraterísticas singulares nas técnicas de construção anã, que ali não estavam sendo empreendidas. O fato levou alguns a desconfiarem de que aquilo poderia ser a obra de seres hostis. No entanto, Igor tentou tranquiliza-los, alertando para a quantidade de poeira e pequenas teias no local, o que indicava que o lugar não era frequentado a muito tempo.

Eles decidiram que fariam no local onde haviam parado para discutir uma parada para descansarem da longa jornada que estavam empreendendo e acenderam uma pequena fogueira que fizeram de lascas das vigas e colunas que encontraram, apesar de desaconselhados por Juliette que alertou para a possibilidade de outras criaturas que poderiam enxergar a pequena fogueira. Eles elaboraram turnos para a vigilância do grupo e então descansaram, sem serem molestados. Ao estarem despertos, Igor e Edgar propuseram seguir a frente para identificar o caminho enquanto eles ficariam em vigília, assim pondo o plano em prática.

68c5c-forflin Crivon Crônicas em Crivon
Forflin recomendou que Lyli descansasse. Autoria da imagem: Forflin

Após um breve momento de descanso, refeições e conversação entre os três remanescentes, Forflin e Juliette ouviram ruídos de aproximação vindos da retaguarda, se exasperaram com suas armas em mãos e inquiriram quem vinha de lá como se aguardassem uma resposta simples, eles ouviram e identificaram a voz de Lyli que vinha na companhia constante de sua fiel hiena, ambas exaustas pela dura e extenuante marcha, exibiam as marcas do cansaço e uma ofegante respiração, a hiena com a língua para fora também se mostrava cansada, ainda assim a druidisa se aproximou encostando-se numa parede e disse pausadamente: “- Então, afinal nossos destinos se encontraram novamente amigos. Consegui despistar nossos inimigos e tive como surpresa durante minha entrada a surpresa de verificar que o ogro havia sido desacordado em alguma espécie de ardil mágico, cujo prodígio somente posso atribuir a presença de Forflin. ” Tentando não demostrar o orgulho de seu feito, Muitos Livros exibiu um sorriso de contentamento e disse: “- Fico feliz em revê-la Lypottin Ente Negro! E me alegro em saber que meu feito gerou desconforto para aquela vil criatura. Sente-se e descanse, pois nosso caminho é longo e escuro. ”

Encontrando Plun

Igor-484x600 Crivon Crônicas em Crivon
Igor Mateiro, rastreador do grupo

Não tardou o retorno de Igor e Edgar, que após felicitarem a gnoma por tê-los alcançado, fato que a gnoma alegou somente ter sido possível graças ao perfume de Juliette, que ficou lisonjeada com a surpreendente utilidade de sua essência de rosas, a dupla informou que o caminho seguia da mesma maneira a frente, mas Edgar, eufórico, ressaltou o fato de terem encontrado pepitas de cobre pelo caminho e que poderiam escavar algumas para uso da comitiva, fato que foi desaconselhado por Juliette, que segundo ela se confirmaria numa prática ilegal, detalha que foi captado por todos, que a olharam com atenção e guardaram para si seus pensamentos sobre a ideia. Assim, eles aconselharam que a comitiva deveria continuar a jornada, no entanto a gnoma não havia se recobrado. Juliette ressaltou o fato da gnoma estar exausta e pediu que fosse dado um tempo para ela descansar enquanto seguiria a frente com a dupla para tentar captar mais informações sobre a caverna, convidando Forflin para ir com todos.

Thunderlad ficou de guarda, enquanto Lyli e Risonha descansavam, foram deixados para trás, o quarteto formado por Forflin, Juliette, Igor e Edgar seguiu novamente pelos túneis a frente. Durante a nova jornada, o trio verificou que a regularidade da caverna prosseguia por muitos túneis, até que Muito Livros começou a identificar o porquê do abandono daquela mina, pois verificou que existiam pontos de deslizamento em muitos trechos, apesar disso a mina parecia estável. Eles caminharam por alguns minutos até que alcançarem uma câmara onde encontraram mais algumas pepitas de cobre, algumas rochas e pedras espalhadas pelo chão e paredes, o que indicou ao anão que um deslizamento tinha ocorrido, no entanto teria ocorrido a muitos anos atrás. Durante a investigação eles descobriram que alguém os observava, ele aparentemente esta oculto entre as rochas, contudo, Igor conseguiu vê-lo. Acuado entre Igor e Edgar, ele ficou encurralado e começou a se mostrar, era uma criaturinha humanoide, de pele lisa e acinzentada, com pequenos olhos perscrutadores ele observou seu acuadores e começou a falar num idioma, do qual apenas Forflin conseguiu identificar palavras esparsas, como “não machuquem” ou “não matar eu”. Juliette percebeu certas semelhanças entre aquela figura esbelta e a pequena gnoma Lyli destacando sua impressão para o grupo, que decidiu convocar a druidisa para ajudá-lo. Edgar decidiu retornar para trazê-los até o local e lhes mostrar a descoberta, contra a vontade de Tasselroff.

Com a chegada da gnoma, o grupo pode desvendar quem era a misteriosa criatura, pois para a surpresa de todos, inclusive da druidisa, aquele estranho ser com roupas e equipamentos de mineiro se tratava de um gnomo das profundezas, como se autodenominava svirfneblin. Em conversa com Lypottin ele demonstrou sua surpresa em encontrar a gnoma florestal, que para ele estava era parte de um mito antigo e se apresentou como Plunthervalderon, dizendo-lhes para chama-lo apenas de “Plun” e disse aos aventureiros que ele fazia parte de um grupo de mineradores que escavavam a Caverna da Teia em busca de minérios, mas por conta de um terremoto, foram soterrados e separados uns dos outros. Interpelado por Juliette e Forflin, por intermédio de Lyli, sobre como eles fizeram para afastar as aranhas gigantes, Plun declarou que o líder de seu grupo continha um artefato capaz de afastá-las, o que pareceu atrair a atenção da ladina.

Plun se prontificou a ajudar o grupo a encontrar um caminho para a saída daquele lugar e assim se juntou ao grupo como um guia.

Juliette olhou para o gnomo, e por uns instantes, teve a impressão de ter visto a pele do gnomo ficar transparente. Rapidamente a jovem esfregou os olhos com as mãos e percebeu que ele estava lá sólido como uma rocha.

Juliette teve uma estranha impressão…

Para ver a continuação, clique aqui.

*************************************************************************

5.4 Experiência

Geral:

1- Interpretação (pouca dispersão, boa interpretação) – 100 ptos

Total: 100 ptos

************************************************************************

Foi uma Sessão no dia 12/08/2015, para manter o entrosamento dos personagens, contando finalmente com a participação de todos. Vamos tocar o jogo e nos divertir!

Materiais elaborados pelos jogadores em prol de Crivon Toran, receberão pontuações em experiência!

Criação e elaboração: Patrick, Henri e Sandro
Autor da imagem de capa: Shin
Autor da imagem de Forflin: o próprio
Fonte de demais imagens: internet
Fonte de imagem da batalha: Roll20

Recomendados para Você

Sobre o Autor: Patrick Nascimento

4 Comments

  1. “Forflin pediu que fosse dado um tempo para ela descansar enquanto ele seguiria a frente com a dupla para tentar captar mais informações sobre a caverna, pois como um anão ele teria uma visão diferente dos humanos”. Epa! Foi Juliette quem convenceu o grupo a dar um tempo para a druidisa se recuperar!

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.