Aventura CaLuCe: O amigo dos humanos

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sessão de 18/09/16

Após uma longa corrida, durante a qual conseguiu despistar seus perseguidores, Markin S’man Tinthalion encontrou uma rocha onde pode recobrar o fôlego e a coragem abatidos pelos últimos acontecimentos.

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Um worg conseguiu encontrar Markin. Worg by TheDjib

Após um breve descanso, o elfo, que ainda exibia muitos ferimentos e estava sujo com o sangue de seus aliados brutalmente assassinados, preparava-se para partir quando foi encontrado um worg que pareceu encurralá-lo.

A criatura pareceu ter a vantagem da inciativa e se preparou para dar um bote no alto elfo, que apenas teve tempo para sacar a espada. De repente, a criatura foi atingida por três setas que a abateram. Entendendo que havia sido salvo por algum grupo de batedores élficos, ele tentou iniciar um diálogo, mas não obteve resposta alguma, após um longo e absoluto silencio.

Notando que estava novamente sozinho, decidiu deixar a floresta e rumar para Vilaverde, onde restauraria suas forças e aguardaria a chegada de Merlin. Assim, utilizou um encanto para alçar voo.

Sentindo-se mais leve, foi levitando até abandonar o domínio das arvores daquela floresta. No alto, vislumbrou algo que o deixou profundamente irritado: a floresta parecia sofrer um incêndio. No entanto, acreditando que se tratava de um ardil do inimigo, fechou seu coração para aquela iniquidade e seguiu rumo a vilarejo, na esperança de que os elfos florestais não caíssem naquela armadilha.

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Observando a floresta em chamas, Markin partiu para Vilaverde. by_frankenstijn

Ao chegar no vilarejo, ao amanhecer, percebeu todo o clima de pesar e insatisfação de seus habitantes perante aos últimos acontecimentos. Ao procurar por Velho Arqueiro, encontrou sua casa repleta de aldeões que faziam o velório de seu filho assassinado pela criança que havia sido possuída pelo demônio. O encontrou profundamente abatido, mas pareceu que o veterano havia assumido a liderança local.

Velho Arqueiro, ouviu brevemente o relato do alto elfo e perguntou se ele havia vingado as pessoas que tinham sido mortas pela criatura. Markin lhe contou de forma superficial sobre os últimos acontecimentos e pediu a ele por um local para descanso. Velho Arqueiro, aparentemente inconformado e exausto, o conduziu até um casebre, onde o deixou para descansar.

Horas depois, durante o crepúsculo, Tithalion despertou com a assombração da memória do confronto contra Sombra da Morte e percebeu que ainda estava repleto da sujeira do confronto. Foi se lavar e limpar seus pertences, retornou para o casebre onde consumiu sua ração e preparava-se para reencontrar Velho Arqueiro, quando, antes de sair, foi chamado atenção por uma presença que se fez sentir atrás dele.

Era uma alta elfa, com armadura e vestes esverdeadas, portando uma longa espada com o cabo de marfim, em forma de um crânio demoníaco guardada numa bainha com runas. O brilho avermelhado em seu olhar desdenhoso e sua forma de falar denotavam que era uma elfa antiga.

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Erien Lâminaindômita.

Durante o diálogo, ela se identificou como Erien Lâminaindômita, de uma antiga linhagem de elfos, perguntou a Markin sobre o que havia lhe acontecido, dizendo que ela e seu grupo – esclarecendo que ela seus companheiros haviam abatido o worg da noite anterior, haviam chegado tarde para evitarem o surgimento de um demônio, predito pelo oráculo ao qual seguiam.

Markin informou a ela sobre boa parte do acontecido na Floresta Flograthi e do surgimento físico de um demônio no plano material. Erien informou que ela fazia parte de um grupo de caça à corruptores e precisariam proceder com cautela antes de confrontá-lo, convidou o alto elfo a se unir a eles nessa empreitada, mas Tinthalion recusou, informando a ela que estava aguardando a chega de seu aliado, um humano arcano da confraria, a qual fazia parte, conhecida como os Cavaleiros da Luz Celestial (CaLuCes).

A elfa pareceu ter pouca simpatia para com os humanos e entrou num debate com Markin sobre a real força deles. Tinthalion os defendeu, dizendo que a força da humanidade não tinha fim.

Ao final do debate, ela o chamou de “amigo dos humanos” e partiu. Em sua saída, o aconselhou para que tivesse algumas reservas para com os humanos, pois em sua concepção, além de fracos, os integrantes dessa raça teriam a capacidade de enfraquecer todos aqueles que se intitulavam seus amigos.

Enquanto observou Erien desaparecendo na penumbra da noite que se iniciava, Markin pensou no enfadonho debate com ela, no paradeiro de Merlin e o que ele estaria fazendo naquele momento.

Ao perceber que a elfa havia sumido, olhou para o céu e suspirou.

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Criação e elaboração: Patrick, Aharon.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

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