Aventura CaLuCe: a herança de Mantruss – combates

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The heritage of Mantruss – combats

Sessões ocorridas no dia 18/06/2017.

Imediatamento, Wenishy conjurou uma benção de seu deus e a lançou na expectativa de dissipar qualquer magia na área ocupada pela elfa, que poderia estar sendo utilizada para ludibriar o grupo. Logo após, eles puderam perceber que dois efeitos mágicos, de três, haviam sido dissipados.

A elfa sombria permaneceu no local, altiva, friamente ameaçadora e descrente da verdadeira ameaça CaLuCe.

Assim, uma rodada de iniciativas começou e o primeiro combate foi travado, entre os elfos sombrios e os combalidos porém ainda poderosos heróis.

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O combate se iniciou. Fonte: roll20.net

Assim que alguns dos efeitos mágicos que estavam sobre Erien foram dissipados pela fé de Wenishy, uma estranha névoa de tamanho apareceu. Surgindo aos pés da elfa sombria, ela se deslocou em direção aos heróis numa velocidade que denotou não ser natural.

Intrigado, Merlin tentou identificar o que seria aquele efeito e descobriu que não se tratava de magia, mas talvez uma sinistra habilidade da elfa, ou talvez fosse uma criatura. Em seguida se movimentou para se afastar do ponto onde estava, na tentativa de se prevenir contra algum ataque em área.

Drigos, preocupado com o inimigo escondido, que havia identificado no flanco em que estava, permaneceu em prontidão, tentando evitar que o grupo fosse pego desprevenido pela retaguarda.

Tinthalion e Wenishy, rápidos como flechas, se deslocaram para enfrentarem Erien juntos. Em seu caminho, Markin passou pela área onde estava a névoa que também avançava contra eles. Ao perceber que o gás contido tentou engolfá-lo, o elfo tentou resistir ao seu efeito pérfido e conseguiu se prevenir de seja lá qual fosse o sinistro resultado de sua absorção. Assim, ambos os combatentes conseguiram alcançar Erien para confrontá-la.

A névoa, como se tivesse consciência própria, rapidamente, ao perceber que não havia conseguido afetar o alto elfo, partiu em direção ao seu novo alvo, o arquimago Kraver.

Ao atingi-lo, não conseguiu afetá-lo, pois mirando-se no exemplo de Markin, Kraver conseguiu repelir a estranha névoa. No momento em que conseguiu se desvencilhar dela, e focar na neblina, Kravinoff teve a impressão de ver um sinistro olho demoníaco. Merlin se arrepiou ao ter essa percepção e tentou alertar seus aliados.

Intrigado e assustado, Merlin se afastou do local onde estava para preparar uma magia contra Erien, mas foi subitamente atacado por um elfo sombrio que, de forma furtiva, se aproximou pelas costas para um ataque covarde. Atingido, o arcano que gritou para os aliados:

Fala de Merlin Kraver Kravinoff:

– Amigos, existe algo de estranho nessa neblina. Ela parece viva! Tenham cuidado!

No momento em que Drigos se moveu para atacar a neblina, o inimigo que estava encoberto se deslocou na direção de Merlin e do paladino, atacando Drigos ferozmente. O Fênix sentiu sua vida sendo sorvida pelos duros golpes do orc que havia chegado.

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O orc ameaçou perigosamente Drigos Fênix Poderkaine. Fonte: internet

O atacante, era um orc de tamanho mediano, mas detinha uma robustez que o tornava perigoso, pois seus golpes eram mais potentes. Além disso, o inimigo tinha um olhar prescrutador – como se procurasse pontos fracos na armadura do guerreiro, ou pontos vitais mais vulneráveis a serem atingidos. O orc utilizava armadura de couro batido, duas espadas curtas, que empunhava ameaçadoramente em cada mão.

Drigos soube que aquele combate seria muito difícil, pois ele sabia que o adversário que estava enfrentando conhecia bem a forma de agir o como combater bem os humanos que enfrentava.

Sem pestanejar, ele conjurou a benção de Tyr e desencadeou um poderoso golpe que fez o orc recuar com um temor crescente da justiça que poderia recair sobe ele. A potência do ataque e da força divina imbuída nele foram tamanhos que a criatura, com os olhos brilhando no tom de luz da espada de Drigos, não pensou duas vez e com muita cautela, fugiu do campo de batalha, tão longe quanto lhe foi possível, com um medo irracional.

Mas não houve tempo para recuperações. Pois, logo após atingir e afugentar o orc, o paladino foi engolfado pela sinistra neblina, que após uma breve lutar contra a resistência de Drigos, conseguiu dominá-lo. Fazendo com que ele ficasse fora de combate, paralisado pelo estranho poder da neblina.

Erien, percebendo que estava encurralada pelo paladino e pelo cavaleiro arcano, disse em tom de ironia, tentando esconder sua preocupação:

 Fala de Erien Mantruss:

– Acho que vocês vieram com tanto ímpeto, que esqueceram de quem deixaram as suas costas, nobres heróis!

Após realizar dois ataques contra a elfa das sombras e notar que ela detinha uma grande perícia no manuseio de suas duas espadas, ao aparar os ataques deles com pouca dificuldade. Ao olhar para trás, Joshua percebeu que seu irmão estava em perigo. Em seguida, Wenishy falou para Markin:

Fala de Wenishy:

– Preciso ajudar Drigos e Merlin! Aguente as pontas aqui Markin’Sman, até eu retornar.

No momento em que terminava sua sentença, o paladino ouviu uma voz familiar reverberando nas profundezas de sua mente, que lhe disse:

Fala da voz mental familiar:

– É Esmeralda. Vocês estão bem? Enfrentando elfos sombrios que sitiaram Vilaverde. Eu, Tyla, Garibaldi, Hêckel. Você conhece Cristalin? A encontramos, diz ser uma esper. Verdade?

Em sua mente, Joshua respondeu, enquanto se deslocou de para onde estava a neblina:

Fala mental de Wenishy:

– Sim. Aguentem o máximo que puderem, estamos tentando neutralizar a líder dos elfos sombrios. Rezo por Tyr, que consigamos vencê-los

Assim, correndo para auxiliar Drigos e Merlin, Wenishy conseguiu chegar onde estava a estranha neblina que havia paralisado seu irmão.

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O estanho corruptor mudou da forma de névoa para uma forma física ameaçadora. Fonte: internet

Instintivamente, o paladino, ao sentir o cheiro de enxofre exalado no ambiente e perceber a lâmina da Alma de Muriel* brilhar com uma intensidade semelhante aos último combates, mirou um golpe na névoa.

O paladino não se surpreendeu ao perceber que a forma etérea tinha resistência física no momento em que sua lâmina sagrada rompeu o véu demoníaco que a protegia contra ataques ordinários.

Subitamente, como uma consequência do ataque de Joshua, a forma etérea passou para uma forma física, exibindo uma criatura de formas grotescas, parecendo um pilar de limo amarelado com um único olho malévolo, de seus tentáculos e boca escorriam um estanho líquido de cheiro enjoativo e aparência envenenada.

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O corruptor sucumbiu perante o poder dos heróis. Fonte: Roll20.net

Apesar de demonstrar grande poder de ataque e reação, com ataques potentes e venenosos que afetaram Drigos ainda mais, a criatura após um breve combate contra as forças combinadas dos paladinos e do poder mágico restante de Merlin, sucumbiu, explodindo numa nuvem de enxofre que culminou numa poça no chão.

Enquanto terminava de ver a criatura se esvaindo, Wenishy ouviu novamente a voz de Esmeralda em suam mente, lhe dizendo:

Voz telepática de Esmeralda:

– Recebemos ordens para investigarmos a Fortaleza Guardiã. Não se corresponde a dias. Vcs estão horas a nossa frente. Prossigam! Deixem Vilaverde conosco. Os alcançaremos depois.

Joshua entendeu o que aquela mensagem significava, então respondeu:

Fala telepática de Wenishy:

– Ok! Tomem cuidado e protejam os inocentes!

Perguntando se o irmão estava em condições para continuar o combate, recebeu a resposta de Drigos, que o informou de que precisa de um fôlego para voltar ao combate. Sem perder tempo para ajudar Markin, Joshua se deslocou até o auxílio do amigo, que enfrentava Erien sozinho.

Tinthalion- que até então estava se utilizando da magia de reflexos para suportar os duros golpes da adversária, percebeu que seu combate contra Erien era uma briga entre espadachins, onde o menor deslize ocasionava ferimentos para qualquer um dos dois lados. No entanto, talvez pela grande experiência em combate, ou por alguma astúcia infernal, a elfa sombria pareceu estar em vantagem. Quando ao ser atingida por um poderoso golpe de Markin, sussurrou para o elfo da luz, com uma estranha voz masculina:

Estranha voz masculina vinda de Erien:

– Não sei o que minha mestra viu em vocês…

Markin se posicionou num dos flacos da estranha Erien, enquanto Wenishy se aproximou pelo outro flanco. Novamente, reunidos eles confrontaram a elfa sombria, enquanto Drigos e Merlin cuidavam do último elfo sombrio que havia atacado Kraver momentos atrás e estava dando apoio tanto para o demônio quanto para o orc que fugira.

Assim, com a chegada de Drigos, o trio havia encurralado a elfa sombria, que aparou os ataques de Drigos e Tinthalion. Neste instante, Wenishy decretou ameaçadoramente:

Fala de Wenishy:

– Desista! Renda-se agora Erien! Ou pereça! 

O semblante da elfa mudou de confiança para desânimo. Pareceu a Joshua, que apesar de sua resistência em notá-los anteriormente, naquele instante ela pareceu entendê-lo muito bem. Quando se preparava para uma aparente rendição, ao abaixar as espadas, subitamente uma rajada de fogo a atingiu no peito de sua brunea. Tamanho foi o poder de dano empregado no ataque mágico, que a armadura exibiu um buraco fumegante que a estragou. Erien acabava de ser morta pela magia de Merlin Kravinoff a sangue frio.

Surpresos e indignados com a atitude do velho companheiro, os membros do grupo exigem uma satisfação do arcano do porquê daquele ato. Merlin se desculpa pela ação abrupta e declara aos aliados que seu ato foi para evitar desperdício de tempo com alguém que poderia ludibriá-los.

Antes que tensão no ar ficasse ainda maior, o grupo percebeu uma estranha transformação no corpo da elfa sombria. Suas feições femininas foram dando lugar a feições masculinas. Ao final da transmutação, o grupo viu que não havia confrontado Erien, mas um dublê que havia adquirido suas feições através de algum feito mágico.

Com o combate finalizado, o grupo elucubrou o que faria em seguida. Joshua explicou para seus amigos que havia chegado ao seu conhecimento – mentalmente, a informação de que um grupo formado pela paladina Tyla Rufgard, a clériga Esmeralda Martelo de Tyr, o guerreiro Gerrard Garibaldi, entre outros, estariam combatendo os elfos sombrios naquele instante, incumbindo eles de uma outra missão. Eles precisariam seguir até a Fortaleza Guardiã, ao Sul do Protetorado de Ecnor para averiguarem sua situação.

Prestando atenção no diálogo, Merlin e Markin acabavam de investigar os corpos dos dois elfos sombrios, encontrando:

Itens encontrados:

43 PO; 65 PP; 33 PC; 1 esmeralda de 200 PO; 3X poções de cura 1; 1X poção verde; 2 pergaminhos

Convencidos de que Wenishy havia conversado, através de magia, com Esmeralda, eles se sentiram aliviados pelo auxilio conseguido com Tyla e os demais. Wenishy determinou que eles aproveitassem para um descanso curto. Enquanto Merlin se recostava numa árvore, fez anotações e acendeu seu velho cachimbo.  Por fim, após uma reflexão ele diz para o grupo:

Fala de Merlin:

– Erien Mantruss é ardilosa. Porém, temos uma vantagem senhores Se ela está mesmo viva, não sabe que estamos indo para a Fortaleza de Hem. Pois Wenishy nos contou isso depois que ela havia morrido.

O grupo prossegue pensando no que eles encontrariam mais a frente e orando para que o grupo de Tyla e Esmeralda conseguisse lidar com os problemas deixados para trás.

Combatendo ogros incautos

O grupo decidiu que aquele local não era o mais apropriado para um descanso curto, uma vez que outros elfos sombrios poderiam surgir. Assim, eles se deslocaram por mais duas horas até encontrarem um local na beira da estrada, onde poderiam montar acampamento e descansar.

Eles elegeram os tradicionais turnos de vigia para evitarem serem pegos desprevenidos por inimigos nas matas de Ecnor. Durante o turno de Wenishy, eis que surgiram dois ogros para confrontá-los. Sabidamente, Joshua conseguiu dissimular e acordou Markin para ajudá-lo no combate. Os demais pareceram exaustos pelos esforços e machucados que haviam tido e não conseguiram despertar.

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Dois ogros surgiram no meio da madrugada para atacar a trupe que descansava dos últimos combates. Fonte: Roll20.net

As criaturas fedorentas e desconcertantes não imaginaram que apenas dois CaLuCes seriam mais do que suficientes para lhes dar cabo. Apesar da grande força que tinham, eles eram descoordenados e sua desordem de ataque foi a causa de sua ruína.

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Os ogros não foram páreos para Joshua e Markin. Fonte: Roll20.net

Os ogros acabaram mortos pelos heróis, que apesar dos poucos machucados causados pelas criaturas, sentiram pouco em comparação aos combates passados.

No intuito de pregarem uma peça no amigo, o paladino e o cavaleiro arcano arrastaram um dos fedidos ogros para perto de Merlin, que dormiu num sono pesado, sem se dar conta do combate ou da brincadeira que seus companheiros lhe pregariam.

No dia seguinte eles acordaram revigorados e juntos, enquanto tomavam o desjejum e olhavam uns para os outros se sentiram mais fortalecidos após vencerem batalha após batalha.

Merlin, ao acordar, tomou um baita susto, porém, ao se recompor, ele ponderou que por mais poderosas que fossem suas magias ou o conhecimento que detinha, sem a proteção de grupo de amigos ele era tão mortal quanto qualquer um deles, estando até mesmo sujeito a uma morte rápida durante um sono profundo.

O arcano encarou o cadáver do ogro fedorento, com a língua para fora e se estremeceu ao pensar que, até por um mero deslize do acaso, poderia estar no lugar dele.

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Criação e elaboração: Patrick, Aharon Gonçalves, Bruno Gonçalves, Bruno Santos.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin

Legenda:
Alma de Muriel - espada longa vingadora sagrada pertencente ao paladino Joshua Wenishy Porderkaine

Premiações em experiência:

Os personagens, por terem conseguido vencer os desafios até aquele momento, obtiveram o direito de passar do 10º nível para o 11º nível. A partir de agora, as pontuações serão fornecidas aos seus integrantes.

 

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

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