As lendas descrevem a Casa Pharn como um Casa que já esteve entre as dez grandes casas nobres drows, enquanto outros relatos afirmam que a Casa Pharn já chegou a ter uma cadeira no conselho de Menzoberranzan (tal conselho é composto pelas oito casas de maior prestígio).
Durante uma parte da história da casa Pharn, ela foi vista como uma casa que possuía o favor de Lolth, possuindo um número considerável de sacerdotisas na família principal, além do primeiro e segundo filho da matriarca possuirem um local de destaque na sociedade drow.
Família principal Pharn:
A Casa Pharn vivia em glória e com isso desejava adquirir mais poder e galgar degraus maiores entre as casas nobres da cidade de Menzoberranzan, e com isto aceitou um grande fardo. A Matriarca Lunadre pediu ao conselho que a Casa Pharn liderasse as forças drows na superfície, no Vale das Sombras, já que esta era uma luta de extrema importância para deusa Lolth…
As leis drows do Vale das Sombras duraram até o começo do ano 900 CV, quando a crescente população humana na área os levou a um conflito com seus mais novos e numerosos vizinhos. Esses eram os Homens dos Vales, que há um milênio cruzaram a Costa do Dragão e fizeram um tratado de paz com os elfos de Myth Drannor, estabelecendo-se nas fronteiras das grandes florestas onde se localizavam o lar dos elfos. Os drows se encontraram sob ataque contínuo, e a maioria daqueles que dominavam a superfície, retrocedeu aos subterrâneos antes do massacre.
O último poderoso líder foi Azmaer, o Comandante da Torre Retorcida, que em seu final de domínio comandou a retirada dos drows face à ascensão humana e liderou uma cidadela contra o cerco que durou um ano. Com suprimentos e escravos trazidos do subterrâneo diretamente para a Torre, os drows poderiam ter permanecido por muito mais tempo, contudo, um escravo humano (histórias familiares nos Vales indicam vários possíveis indivíduos) envenenou o poço, e a cidadela foi facilmente derrotada pelas forças adversárias. O corpo de Azmaer não foi encontrado, levando alguns a acreditarem que ele escapou para as profundezas para reorganizar seu povo.
Nota: Justamente pelo fato de ter que explicar para a sua matriarca a perda do Vale das Sombras, caso tenha sobrevivido, Azmaer provavelmente se retirou para um exilio voluntário, escondendo-se de humanos e drows. Dado que isto ocorreu há 400 anos, pode ser que Azmaer ainda esteja vivo.
Com a queda de Azmaer Pharn e a perda do Vale das Sombras, a casa Pharn caiu em desgraça, perdendo os favores da deusa Lolth. A Casa Pharn começou a ser visada pelas outras Casas que, assim como ela, desejavam subir nas “escadarias” de comando da cidadela drow. Durante os anos seguintes, a Casa Pharn “fechou suas portas” e tentou proteger seu legado contra as outras Casas. Porém, o esperado aconteceu: em uma noite, a Casa Pharn foi duramente atacada, mas os Pharn ainda possuíam seu valor, e mesmo sem os favores de Lolth, parte da família sobreviveu.
A “Guerra nas Sombras” destruiu parte da propriedade da família, grande parte dos soldados e escravos foi perdida (mortos, mas a maior parcela recuou e uniu-se a outras Casas), e parte da família principal eliminada. A família sobreviveu, e com isso a lei da deusa Lolth foi imposta, coma família atacante foi totalmente destruída, mas a Casa Pharn recebera um golpe duro demais, e sabia que mesmo que não recebesse um ataque no próximo ano, com seu prestígio abalado nunca iria se recuperar para poder se defender.
A Matriarca Lunadre só tinha duas opções: manter o nome Pharn e ver tudo e todos na Casa Pharn serem destruídos nos próximos anos, ou fazer algo que para a maioria dos drows nobres é visto como pior que a destruição. Lunadre aceita sucumbir sua Casa à outra Casa Nobre (a Casa Fey-Branche) e com isto o nome Pharn é apagado. Soldados, escravos, riquezas, propriedades, tudo é “absorvido” pela Casa Fey-Branche e os sobreviventes da família principal, e a Matriarca Lunadre, tornam-se membros secundários da Casa Fey-Branche.
Sobreviventes:
Lunadre sabia que a nova família sempre veria a si e a seus filhos como uma ameaça, mas a Casa Fey-Branche também sabia que ao aceitar essa união, este “favor”, receberia em suas fileiras 2 sacerdotisas de grande poder, um exímio guerreiro mestre de armas, e um assassino de grande habilidade, além de escravos, soldados, uma propriedade e riquezas.
A família havia sobrevivido, e todos viam aquela decisão enojados, mas sabiam que era a única maneira de sobreviver. Um membro da família não aceitou esta decisão de maneira tranquila – Rizzen não aceitava ver o nome de sua família destruído daquela maneira, e o guerreiro disciplinado e orgulhoso se tornou um problema, pois sua indignação poderia acabar com os planos de sua mãe. Para alguns, ver o nome da família destruída foi devastador. A situação fez Rizzen perder parte de sua sanidade, e a Matriaca Lunadre não poderia deixar isto atrapalhar seus planos.
Escondida nas sombras da Casa Fey-Branche, Lunadre e seus filhos restantes sobreviveram por anos, e ela precisava ser esquecida para poder planejar o retorno da sua Casa. E depois de anos servindo a Casa Fey-Branche, Lunadre teve sua oportunidade. Em um dia sagrado para a deusa aranha, Lunadre, utilizando-se de pergaminhos e componentes mágicos roubados do tesouro da Casa Fey-Branche, juntamente com sua filha Alauniira, convocaram uma criatura ínfera, um Glabrezu (Demônio da Traição).
Lunadre estava disposta a tudo para reerguer o nome da Casa Pharn e ter novamente os favores de Lolth. O ritual que foi conjurado tinha como parte principal que uma sacerdotisa de Lolth deveria copular com o Demônio da Traição, e Lunadre estava ariscando tudo, principalmente sua vida. Se a Casa Fey-Branche descobrisse sobre o roubo ou o ritual, Lunadre e seus filhos seriam mortos, e copular com o Demônio poderia matá-la. Por fim, se seu objetivo fosse concluído, ela sabia que não resistiria ao nascimento de sua nova cria meio-demônio (Draegloth).
Lunadre teve que esconder sua gravidez por muito tempo, pois ela sabia que se a Casa Fey-Branche descobrisse que ela estava grávida, isso seria visto como uma ameaça. Lunadre conseguiu esconder sua situação até onde pode, mas quando a Casa Fey-Branche descobriu, o que Lunadre temia foi ordenado: a matriarca da Casa Fey-Branche ordenou que retirasse seu filho, e quando isso foi negado, as sacerdotisas da Casa Fey-Branche tentaram faze-lo à força, mas um grupo de altas sacerdotisas de Arach-Tinilith* interviram nesse momento.
Uma vidente de Arach-Tinilith teve uma visão sobre o nascimento de uma criatura, e ela deveria ser protegida e levada para o templo. Lunadre e seus filhos perceberam que as graças de Lolth, mais uma vez, caíram sobre eles. O nascimento de um símbolo de prosperidade e vitória era o renascimento do nome Pharn, e as antigas histórias sobre a Casa Pharn começaram a ser ouvidas novamente nos becos e ruas da Menzoberranzan.
Durante os anos seguintes, os sobreviventes da família principal da Casa Pharn foram protegidos e treinados na Tier Breche.
Tier Breche é a caverna que abrigava a Academia de Menzoberranzan, que consistia em Arach-Tinilith (A escola clerical), Sorcere (A escola arcana) e Melee-Magthere (a escola de guerreiros).
Tier Breche é tecnicamente o nome da caverna onde a Academia está localizada, mas no uso comum “Tier Breche” frequentemente se referia à própria Academia.
Sobreviventes da família principal da Casa Pharn:
A seguir segue a descrição que se conhece sobre os membros Senhores da Garra.
Usuário do estilo de combate drow – Veldrin Kyone, Xulgos Pharn é um amante das chamas e das sombras. Ele que tem como seu maior prazer ver suas vítimas queimarem vivas e lentamente.
Como segundo filho da família principal Pharn, os ciúmes de Xulgos eram palpáveis diante de seu irmão Rizzen.
“Ser um homem na sociedade drow já é muito difícil, e ainda ter que ver outro drow no lugar que deveria ser seu…”
Xulgos é um mestre das emboscadas, nos corredores do subterrâneo suas vítimas só percebiam sua presença quanto já estavam sufocando no próprio sangue.
Com a queda do nome Pharn, Xulgos aproxima-se das artes sombrias, as sombras sempre foram uma “amante” inebriante para o Xulgos e era algo que entrava em conflito com seu desejo de queimar seus inimigos.
Para ser aceito nas artes das Sombras Xulgos sacrificou seus olhos em um ritual macabro, mas a dedicação, por anos, a sua “amante” fez Xulgos conseguir “ver” o mundo por outro espectro.
As armas de Xulgos Pharn, um presente de Lolth, são conhecidas pelo nome de Sussurro e Sombria. Com elas o drow pode matar seus alvos nas sombras e em total silencio.
Xulgos Pharn nunca entra em um local, ou aparece diante de outras pessoas sem ter certeza que pode derrotar seu inimigo ou ter três ou quatro planos de fuga.
Primeiro “filho” da casa Pharn e mestre de armas da casa Pharne.
Mestre do estilo de combate drow – Draa velve o mestre de armas da casa Pharne foi criado com toda severidade que um macho drow poderia ser criado e isto fez de Rizzen Pharn um fiel fanático da casa Pharne, ele não contestava ordens e não ousava falhar nas suas missões.
Rizzen Pharn era um exemplo de drow macho, obediente e com habilidades para a batalha invejáveis.
Primeiro da sua classe em dez dos dez anos de formação na academia Melee-Magthere e um dos mestres de armas mais habilidosos na linhagem da família Pharn.
A matriarca Pharn tinha Rizzen como um trufo nas batalhas, as poderosas lâminas de Rizzen Pharn já ceifaram incontáveis vidas dos inimigos da sua casa e já foram banhadas tantas vezes em sague drow que as espadas (Presas das Sombras) adquirirão um desejo “embriagante” por sangue drow.
O orgulho em nome da sua casa, que sempre foi apreciado pela matriarca Pharn, em Rizzen, também foi o motivo de sua destruição. Com a queda da casa Pharn, o orgulhoso mestre de armas Rizzen Pharn foi levado a “insanidade”, ele não aceitava perder o nome de sua casa, seus títulos e ser um “servo” da casa Fey-Branche. Criando conflitos na Fey-Branche e chamando atenção para ele e para os remanescentes de sua casa, mas a matriarca Lunadre não poderia deixar um macho acabar com seus planos, mesmo sento seu filho.
Rizzen Pharn desapareceu durante seus anos como servo na casa Fey-Branche, mas nas sombras dos becos de Menzoberranzan as histórias que são sussurras é que a mando da matriarca Lunadre, Rizzen Pharn foi “silenciado” por um “Sussurro Sombria”.
Pouco se sabe sobre a aparição de Rizzen Pharn nos vales, depois de décadas sem seu nome ser pronunciado, a aparição de Rizzen Pharn é uma surpresa para os próprios soldados drow
As sacerdotisas drows, que sabem sobre a história de Rizzen Pharn, sussurram um nome quando o avistam o mestre de armas “Zin-carla”.
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