No dia 04/06/2017 das 12:30 às 19:30 ocorreu a 29ª sessão de Arzien com a participação de 100% dos jogadores do Grupo 1.
O quarteto de heróis Liam, Hejaz, Thorjan e Zelot segue em busca da quarta Filactéria de Arantos no Cemitério dos Guerreiros Derrotados. Nesta sessão, os heróis enfrentam zumbis, guerreiros esqueletos e cultistas, que tentam barrar seu avanço no Sepulcro dos Comandantes. Após uma revelação surpreendente, os heróis tiveram que tomar uma decisão difícil que pode afetar toda a missão…
Essa é a décima segunda sessão da aventura “A Coroa da Ruína”.
Confira as últimas sessões:
Após recuperarem o fôlego e se apresentarem a nova aliada, chamada Zelot, os heróis resolvem prosseguir pelo cemitério na busca pela quarta filactéria (e também da primeira, a qual havia sido levada).
Os heróis seguem para a indicação que o Crânio de Birmold havia orientado momentos antes, para o leste, bordejando a Colina do Descanso do Rei.
Assim o grupo o faz.
Em dado momento, após algumas dezenas de metros, encontram ruínas de um muro de pedra, com 3 metros de altura.
Zelot resolve investigar, procurando armadilhas ou emboscadas. Ela constata que nada havia ali, e decide escalar o muro. Ela sinaliza para o grupo seguir por baixo, enquanto ela vai por cima, atenta a qualquer perigo.
Os heróis logo percebem que se trata do muro que separa algum lugar específico do cemitério.
Pouco mais a frente, encontram a entrada e também um estranho objeto, em forma de haste de madeira.
Os heróis avistam uma haste de madeira segurando um crânio no alto, preso com pequenos pedaços de ossos amarrados com laços negros, cordas e penas manchadas de sangue.
Zelot procura armadilhas, mas não encontra.
Liam e Hejaz se aproximam e tentam desvendar o que poderia ser isso. Hejaz não consegue associar isso a algum costume religioso, mas o feiticeiro acredita que se trata de algum sinal que há necromantes na região, mas.
Seguindo para a entrada mais acima, os heróis escutam um barulho vindo da neblina e uma voz rouca se faz ouvir:
Aqueles que caminham entre os vivos, a tolice os trazem até aqui.
Pelos desígnios de Recvill, o Deus da Morte e Corrupção, vocês perderão suas vidas!
Levantem-se mortos, levantem-se para lutar contra os infiéis!
Então, zumbis escavam o chão e se levantam.
Carregando armas e armaduras velhas e enferrujadas, os zumbis avançam contra os heróis.
Seus olhos exprimem dor e sofrimento, como se fosse um martírio terem que lutar. Porém eles o fazem, de forma visceral e violenta.
Ao longe, esqueletos guerreiros brandindo espadas e machados avançam contra os heróis, enquanto setas de besta emergem da escuridão.
Usando espadas, armaduras e escudos, os esqueletos possuem um olhar maligno e profundo. Eles não descansariam até acabar com os heróis.
Um combate se inicia.
Os heróis são cercados por esqueletos e zumbis, além de serem atacados por cultistas de Recvill ao longe.
Magias e feitiços cruzam o campo de batalha de ambos os lados.
Mais uma vez, os adoradores do Deus da Morte e Corrupção tenta impedir o avança dos heróis, propagando suas magias nefastas no Cemitério dos Guerreiros Derrotados.
Hejaz tenta se proteger e destruir os mortos com seu martelo, que irradia uma luz poderosa ao atingir os mortos.
Ao seu lado, Thorjan brande seu machado de batalha e destrói os esqueletos e zumbis com ataques poderosos!
Do alto de uma coluna, levitando, o feiticeiro Liam dispara rajadas de fogo e outras magias arcanas enquanto tenta se esquivar de ataques a distância.
Habilidosa e rápida, a ladina Zelot avança com suas duas espadas contra os cultistas – que não tem muita sorte contra seus golpes.
Graças a unidade e eficiência do grupo, os heróis vencem os cultistas, esqueletos e zumbis!
Em dado momento, uma figura estranha emerge da neblina.
Um homem, vestido com uma roupa negra, parecendo um peregrino ou sacerdote, com um chapéu também negro e segurando um bordão de madeira. Seus olhos são esbranquiçados e sua voz é rouca. Ele diz:
Homem Misterioso (Kevnor):
Surpreendente.
Vocês se mostraram poderosos, heróis.
Mas, nem tudo pode ser derrotado com a espada e magia.
Eu sou Kevnor, e vim trazer uma breve mensagem.
A minha senhora deseja fazer um acordo com vocês. O acordo que diz a respeito a vida ou a morte.
Sigam-me, ou aceitam as consequências.
Em seguida, a figura caminha para a direção leste e desparece na escuridão e neblina.
Surpresos e também cautelosos, os heróis conversam entre si sobre a figura misteriosa. Quem poderia ser? Porque não os atacou?
O grupo sabia que poderia estar indo para alguma armadilha. Afinal, não se espera nada de bom dos cultistas de Recvill.
Ao seguirem para o leste, a poucos metros, os heróis chegam a um lugar que parece ser um acampamento.
Haviam sacos de dormir, mochilas ao chão, marcas de pegadas e um terrível pentagrama feito de sangue (com alguns pedaços de ossos e sangue em seu centro).
Velas, a maioria delas apagadas, estavam espalhadas pelas lápides e tumbas.
Duas tendas podiam ser vistas mais adiantes, bem como esqueletos e um corpo dissecado sob a tumba de um cavaleiro.
O lugar deveria ser o acampamento dos recvillitas, conclui Hejaz.
Mas, o que eles teriam para negociar? Porque iriam fazer isso?
Então, o homem chamado Kevnor aparece mais adiante. Em silêncio, ele apenas se afasta e dá passagem para uma outra figura se aproximar. Ele abaixa a cabeça em sinal de respeito enquanto ela se revela aos heróis.
Com passos leves e suaves, uma figura sinuosa emerge da neblina. Ela remove um capuz negro e revela sua identidade.
Uma elfa de cabelos negros, pele branca, olhos profundos, vestida com uma armadura de peitoral de aço. Seu olhar é penetrante e malicioso. Ela diz:
Eu sou Delshantra Nyamtharsar, líder do Secto da Mão Negra.
Heróis, vocês cruzaram o cemitério na busca pelas filactérias de Arantos. Pelo visto, de alguma forma, vocês sabem como localizá-los.
Não quero lutar com vocês. Não agora.
Tenho algo que é de interesse de vocês e vocês possuem o que eu vim buscar.
Eu quero propor um acordo.
De imediato os heróis ficam estupefatos pela ousadia da cultista de Recvill.
Depois de vários combates contra seus asseclas, certamente suas forças já estavam esgotadas. O que ela teria para oferecer?
Então, ao perceber a inquietação dos heróis, a elfa diz:
Delshantra Nyamtharsar: Tenho algo que é de interesse para um de vocês.
Algo valioso e insubstituível.
Algo que vocês, adoradores de falsos Deuses, dão valor.
Mas que na verdade é a maior fraqueza dos mortais.
Então, a elfa pega algo em uma sacola e joga ao chão, diante de Hejaz Gorwill.
O Radiante, que já estava indignado por estar seguindo com aquela conversa, pega a sacola e a abre.
Ele remove uma faixa de cabelos lisos, amarrados com uma faixa preta. As cores eram castanhas escuras. Exalava um perfume adocicado e que imediatamente faz Hejaz reconhecer.
Era de sua irmã, Lisandra Gorwill.
Os heróis sabiam que ela havia sido sequestrada em Marantel, na noite anterior. O clérigo sabia que ela havia sido levada por seus inimigos, talvez servos de Vasharn, mas não imaginava para onde.
Hejaz não consegue controlar as emoções e segura o cabelo com força e ódio.
Delshantra Nyamtharsar: Não estou aqui para fracassar em nossa missão.
Não me importo com Vasharn e seus interesses. Sei que vocês vieram atrás dele.
Eu quero as Filactérias de Arantos. Esse é o desejo do Secto da Mão Negra.
Em troca, a vida de Lisandra Gorwill.
Sim, eu sei quem é você, Radiante Hejaz Gorwill.
Nós temos algo que você mais valoriza – a vida de um ente querido.
Não apenas a vida neste plano material.
Mas no pós-vida.
Caso seja morta em nosso ritual, seu espírito jamais poderá voltar – estará para sempre aprisionada nos domínios de Recvill.
Agora, a vida dela está em suas mãos.
Melhor pensar bem, adorador de falsos deuses.
Indignado e com ódio, o Radiante pressiona o cabo do seu martelo mágico.
Radiante Hejaz Gorwill: Malditos sejam, adoradores de Recvill!
Vocês vão pagar com a vida por isso!
A Senhora da Luz não vai nos abandonar, nem a mim e nem a Lisandra.
A verdade e a luz acabará com esse ardil nefasto!
Zelot pondera e tenta convencer Delshantra, obtendo alguma vantagem.
A ladina percebe que os cultistas estão em desvantagem, já perderam grande parte de suas forças.
Eles talvez nem estejam com a irmã de Hejaz.
Delshantra ainda diz:
Delshantra Nyamtharsar: Heróis, vocês procuram alguma filactéria no Sepulcro dos Comandantes.
Eu conheço essas catacumbas, sei cada um dos nomes dos cavaleiros aqui enterrados.
Revele-me qual comandante vocês procuram que os levarei até lá.
Me sinto por satisfeita com as filactérias que vocês possuem.
Não convencida, e percebendo que pode obter mais alguma vantagem, a ladina diz:
Zelot: Nós não lhes entregaremos nada, sacerdotisa.
Minha proposta é simples: entregue-nos sua filactéria e a deixaremos você viva. Ao menos esta noite.
Iremos voltar e procurar a irmã de Hejaz.
Aí então podemos negociar todas as quatro filactérias juntas, pela vida de Lisandra Gorwill.
Se ela estiver morta, farei você sofrer lentamente que vai preferir a morte.
Se não concordarem, acabaremos com vocês agora.
Delshantra encara a ladina, pressionando os olhos maliciosamente. Então diz:
Delshantra: Muito bem.
Vejo que possuem audácia e tolice ao mesmo tempo.
Entregarei a filactéria que temos, como voto de confiança.
Pobres sejam vocês, que se iludem com falsos Deuses e promessas ilusórias.
Não pensem que acabamos.
Vocês tem até amanhã para trazerem as filactérias até mim.
É bom pensar sobre isso, Radiante.
Pois com a morte, nós não blefamos.
Assim, a elfa sinaliza para Kevnor, que sai de cena para buscar alguma coisa.
Pouco tempo depois, ele retorna com uma sacola.
Delshantra então arremessa para Zelot. Ao abrir, encontra dentro a primeira filactéria de Arantos.
Em seguida os heróis deixam o lugar enquanto a elfa apenas sorri, desaparecendo na escuridão.
O quarteto decide sair do cemitério, para poderem recuperar e descansar de seus ferimentos.
O Radiante estava absorto em preocupações e = com ódio por tudo aquilo.
Ele sabia que sua missão era sagrada e que tudo dependeria de seus atos.
Este era o momento para orar para a Deusa da Luz guiar o seu caminho em busca da verdade.
O quarteto deixa o cemitério envolto de pensamentos e ideias.
Todos estavam exaustos. Haviam horas que caminhavam pelo lugar, enfrentando diversos desafios.
Eles seguem por uma estrada de paralelepípedo até o portão de metal, na parte sul. Por mais estranho que pareça, o caminho é tranquilo. Nenhum morto-vivo aparece, apesar dos sussurros e silhuetas perambularem ao redor das lápides, além das sombras e da neblina.
Após sinalizarem para um guarda, ele busca uma chave e abre um pesado cadeado que trancafia o portão.
Os heróis são guiados até o acampamento montado pela Igreja de Heinvarg e reencontram a paladina Beatriz Manto Azul.
Após uma breve conversa, eles são levados para uma grande tenda montada próximo a uma fogueira. Lá eles puderam remover as armas, armaduras, limpar os ferimentos e se preparar para descansar.
Dentro de 2 horas iria amanhecer e eles precisavam se preparar para continuar a aventura no dia seguinte.
A sessão termina neste momento.
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