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A Guardabeira e o Status Quo – Parte I

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Esse é um artigo original escrito por Bruno de Brito “Scooby”, interprete de Crema, membro da Guardabeira.

“Crema escreve o relatório, não porque quer, mas simplesmente porque precisa registrar. Todos os seus companheiros estão mortos ou na melhor das hipóteses desaparecidos. Enquanto escreve e comete garranchos aqui e acolá, percebe o Sargento Lavarsus soltando uma quantidade absurda de perdigotos. Ele sabe, naquele momento ele é comparado a algo pior do que o coco do cavalo do bandido, afinal de contas, ele escapou, melhor, ele fugiu.”

Mas vamos começar as coisas pela orientação correta.

O Relatório de Nataniel Pastodi “Crema”

Depois que resolvemos o problema do assassino em série Hendrid Pratchett e Ralso, descobrimos que esta última tinha conexões com um bando de ladrões, que viemos saber posteriormente trata-se de a Mão de Cobre, é claro que essa história não iria se encerrar ali, no Palácio Onírico.

A Guardabeira estava se tornando especialista em resolver mistérios, a começar pelo desaparecimento de pessoas e agora um provável roubo a banco.

Com as informações que tivemos com Ralso e principalmente Sargento Lavarsus (ver relatórios mais andiante), descobrimos que precisávamos entrar em um distrito longe da jurisdição da Guardabeira, para tentar obter evidências acerca de onde aconteceria um assalto a banco, e evitá-lo naturalmente. A guilda suspeita do envolvimento é a Mão de Cobre.

Aqui vale a pena trazer um resumo do relatório apresentado pelo Sargento Lavarsus, quando nos reapresentamos no quartel, após um descanso de 1 semana:

  1. O assalto provavelmente ocorrerá durante o Festival Radiante, evento que já começou e durará pelo menos mais uns 2 meses;
  2. São 3 os possíveis alvos do assalto: Casa de Câmbio Orvington; Consórcio Tostão & Esfinge; ou Poupanças e Empréstimos Jurarrocha.

Nos encarregamos de ler pelas horas seguintes todos os demais documentos que ele havia compilado, e começamos a elaborar um plano. Haviam muitos detalhes sobre cada um dos locais possíveis do assalto. Nos documentos identificamos que havia outros endereços/pessoas que foram cogitados, mas descartados, e além disso, possíveis pontos de obtenção de informação que poderia nos conduzir até os meliantes.

O que precisávamos fazer então, era, em cada um dos locais sinalizados no relatório, fazer visitas, realizar perguntas, buscando coletar pistas que pudesse indicar onde o assalto ocorreria.

Em grupo decidimos que Crema e Bartolomeu iriam sondar uma estalagem nas imediações do porto, e o restante do grupo aguardaria. A investigação da dupla revelou que havia exploração da mão de obra durante o dia e que eram substituídas por figuras suspeitas a noite, do tipo brutamontes ou coisas pior.

Ocorreu que Arvindir, sem comunicar ao grupo e de forma ladina, teve a ideia de em paralelo a ação de Crema e Bartô, ir até onde, no relatório sinalizava que ocorria operações de contrabando, para inquirir os transeuntes locais e obter informações que pudesse nos dar um atalho para o problema final. Seu disfarce falhou miseravelmente, ainda que ele alegue que estava lá como um cidadão absoloniano qualquer…

Depois disso, um atalho gigantesco e perigoso foi tomado pelo grupo, o resto é história.

A Guardabeira desafiou o Status Quo.

Continua….

Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

View Comments

  • Crema sendo a salvação da Guardabeira é quase uma obra do destino. Será que Sorenya voltará como uma assombração para atormenta-lo? Bom post! Adorei. Me lembro do seu hero point na próxima sessão.

    • Obrigado Mestre, mesmo sendo uma trilha de aventuras, vc consegue provocar a sensação de mundo aberto, onde as decisões dos heróis pode movimentar as engrenagens do destino de forma adversa.

      Parabéns, espero que a próxima equipe tenha mais sucesso.

  • O ladino foi coerente com seu código de conduto. Deixou o grupo para trás para garantir sua sobrevivência. Bom artigo!

    • Ele é um rato, se sente como tal e lamenta profundamente por isso. Será que algum dia terá coragem para fazer um alto tão valoroso quanto se sacrificar pelos seus companheiros?

      Somente a "Avó Aranha" saberá responder.

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