Esse é o resumo da partida ocorrida no dia 07.04.18, e que contou com a presença de Diogo Coelho (Gatts). Infelizmente Daniel Alonso, não pôde participar.
Gatts e Pyrus se encontram em uma situação crítica, restam poucas horas até o sentenciamento a morte pela forca da meia-orc Dikstra. Evidências apontam a inocência da bárbara e a possibilidade Caleb Menge, a primeira Dama de Reymend ter seu corpo retirado do mausoléu da cidade e levado para minas a oeste da cidade.
02 de Preparos de 597 CY – Reymend
A estalagem templo, o Velho Risonho era a base de operações dos Heróis da Mágoa. Sob a confiança de seu competente e discreto taberneiro Dimitri, o grupo esperava…
A noite já havia chegado, e fazia um par de horas que o halfling Questin Himmble havia saído. A pedido do guerreiro mago e do patrulheiro Dustran, o pequenino havia ido investigar o túmulo de Caleb Mengue no cemitério de Reymend. Havia indícios de que o tecido perfumado estava ligado à primeira dama. Aquele pedaço de pano havia sido encontrado na manhã daquele mesmo dia, pelo grupo (Gatts, Pyrus, Tabruk e Dustran) ao retornar à cidade de Reymend. Ao meio dia do dia seguinte, o pescoço da meia-orc estaria quebrado na corda firme de canhamo da forca.
Intimamente, Gatts praguejava a si próprio. Aquele tempo ali parado havia sido valioso, e ele lamentava não ter aproveitado para inquirir a meia-orc. Estava de posso de um documento oficial escrito pelo principal magistrado de Reymend. O escrito lhe dava direito a poder interrogar a condenada. Mas àquela altura da noite, e pelo tempo que havia passado, Questin chegaria a qualquer hora.
Lá fora, os sons de uma tempestade se anunciava. O rimbombar das nuvens se chocando e gerando fortes descargas elétricas deixaram o ar com forte cheiro de chuva…
Gatts conversava com Gillius, quando o som da porta com alguém batendo do outro lado, se fez audível a todos. De sobressalto todos olharam para a mesma direção. Era Questin. As novidades que o halfling apresentou ao grupo, já não era de surpreender. Todos aguardavam na verdade somente a confirmação. E Questin veio com ela.
O pequenino cujas habilidades de viajar através das sombras perscrutou a escuridão dentro do caixão da primeira dama de Reymend. E o que encontrou lá foi um vestido vazio. Não havia corpo. No alto do caixão sobre a cripta de concreto, um buquê de rosas emanavam o cheiro de Lágrima de Rosas. Nas mãos do pequenino a rosa amarela cujo centro era vermelho como sangue exalavam o doce perfume de moça doce e suave.
Diante disto, Gatts tinha tudo que precisava para se colocar em movimento. Já não havia mais tempo a perder, e agora cabia a ele a decisão de quem iria naquela missão. Alguém precisava ficar com o príncipe. E Gatts ponderou cautelosamente. E olhando para cada um naquele quarto, considerou suas possibilidades.
A presença de Dustran era imprescindível, uma vez que ele era um exímio rastreador. Questin também era um companheiro indispensável, suas habilidades furtivas seriam vitais para agir como um batedor; A dúvida era Gillius ou Pyrus. E foi o olhar sobre o estado de saúde de Thrommel que fez sua decisão ficar clara.
Gillius, Gatts, Dustran e Questin montaram os seus cavalos. Dimitri emprestou ao grupo um cavalo adicional e em três eles avançariam mais rapidamente. A noite seguia plena, e nos céus a chuva ruiu finalmente. Raios, relâmpagos e trovões aos heróis parecia que a natureza estava contraria a vontade dos heróis de seguir.
Ainda que a água lavasse a estrada com córregos e grandes poças, Dustran conseguiu determinar o local onde eles encontraram o pedaço de pano. Em verdade o patrulheiro havia gravado em sua mente diversos elementos que em meio a uma viagem na estrada, para muitos passa a batido. Dois casebres abandonados e uma curta cerca destruída. Essas foram as evidências que deram ao patrulheiro a certeza do local. Daquele ponto eles precisavam virar em direção a oeste, rumo as colinas visíveis apenas quando os relâmpagos iluminavam os céus, transformando a noite em dias momentâneos.
O grito do anão tirou todos da atenção focada nas interpretações de Dustran.
– Armem-se! Temos problemas!
Todos procuraram dos lados, retaguarda e do caminho a frente pelo perigo alertado pelo anão. Mas quando um trovão ruiu dos céus e todos olharam para os céus, viram uma formação perturbadora. Um ser feito de raios, vento e chuva como um furacão desceu com uma ira que pretendia varrer tudo ao seu redor.
Gatts olhou para o anão e lembrou-se de suas palavras, dita muitas vezes. Quando a tempestade chegar, vou precisar seguir adiante. Como uma maldição ela me persegue… Aquilo não podia ser sério. Gatts que tanto estudou não conseguia identificar se o monstro era um elemental do ar, ou da tempestade. Com cerca 3m de largura na base chegando 6 metros no topo a e 9 metros de atura, a criatura chegou disparando poderosos pancadas contra Gillius.
Dustran e Questin também foram atingidos. O ser atacava sucessivamente sem dar trégua, Gatts e Gillius juntos começaram a realizar uma ofensiva bem coordenada. E o elemental reagiu. Invocando o poder bruto da tempestade ele se transformou em um ciclone. Agora pedras, madeira e um vento poderoso solapava todos do grupo.
E invocando o poder contido em seu machado Gillius trouxe dos céus um poderoso relâmpago, de cima para baixo ainda que se esquivando a criatura sentiu o poder da energia pura atingindo-o. Gatts não esperou para ver o resultado e carregando sua espada larga com energia arcana, avançou com um ataque singular contra a criatura. Este ataque foi o último, o ser se dissipou em vento e descargas elétricas caóticas. O elemental da tempestade foi destruído.
Os aventureiros se puseram em movimento novamente, a tempestade não se arrefeceu nem um pouco após a derrota do elemental. Gatts dirigiu um olhar para o anão, e agora entendia o desespero dele em se manter constantemente em movimento.
O anão era um poderoso combatente e um aliado fiel, não poderia enfrentar esse problema sozinho. Haveria um momento para ajudá-lo, aquele elemental conseguiu resistir até mesmo suas magias. Poucas criaturas já enfrentadas pelo guerreiro mago, eram capazes de resistir a magias daquela forma. Uma hora ele ajudaria o anão. Paralelamente, Gatts agradecia a sorte de não ter deixado o anão com Thrommel.
O grupo a muito havia adentrado as região de colinas, morros e a chuva não dava trégua, mas o patrulheiro era habilidoso e finalmente parecia que haviam chegado ao local.
A caverna era uma mina abandonada e apesar disso, Dustran revelou que diversas pegadas indicavam a inda e vinda de muitos humanoides. A natureza das raças não era possível identificar, provavelmente humanos. Havia sinais de rodas de carroças também. Aquele era o local.
03 de Preparos de 597 CY (os primeiros minutos de um novo dia)
O grupo adentrou a caverna e a escuridão densa parece ter diminuído a intensidade da luz mágica produzida pelo guerreiro mago Gatts. Cada membro com a exceção de Questin carregava alguma fonte luminosa de magia. O caminho revelava um trilho já desativado e como planejado Gatts pediu ao halfling para explorar a entrada inicial da caverna.
Questin avançou na escuridão. Graças ao seu treinamento ele era capaz de enxergar perfeitamente nas trevas e seus passos era treinados para produzir o mínimo de som possível. Mas mesmo assim o cascalho das rochas lhe prejudicava avançar. O som de um ronronar baixo lhe alertou os sentidos e como cautela ele decidiu retornar.
Questin voltou e explicou ao grupo o pouco que havia descoberto. Sem poder avançar mais e ter melhor noção do que estava a frente. Gatts decidiu aprimorar as habilidades do halfling, lhe emprestando suas botas. A miscelânea era uma obra prima e dotada de uma capacidade mágica única, fazer o seu usuário voar por breves momentos.
Questin com as botas, mesmo maiores que seus pequenos pés voou na direção explorada outrora e ele viu a criatura que guardava a passagem. Uma espécie de cão de guarda, porém com um aspecto muito mais feroz e estranho. Um calor sobrenatural imperava próximo do cão. E ele decidiu que tinha informação suficiente para voltar.
Gatts, Gillius e Dustran avançaram até a passagem por onde Questin adentrou para explorar e quando notaram o halfling retornando, perceberam que uma criatura vinha logo atrás.
Um cão com aspectos mais ferozes e olhos acesos em uma labareda constante. O grupo conhecia aquele tipo de monstro, era um cão infernal. E apesar de toda selvageria de seu ataque que foi aberto por seu sopro de fogo, o monstro não teve a menor chance contra o grupo de heróis experimentados.
O quarteto de aventureiros daquele ponto descobriu que o cão infernal, era um guardião de um provável alarme contra intrusos. Em verdade a exploração do corredor seguinte somente confirmou a teoria dos aventureiros. A presença dos heróis havia sido notada e agora eles eram esperados.
Avançando por um corredor após um sonoro alarme ser rompido em uma esquina da masmorra, Gillius e Questin que avançavam na dianteira viram quando sob seus pés o chão cedeu e caíram em um buraco com 6m altura com estacas no final…
Continua na próxima sessão.
A Forja da Fúria - Episódio 9 - Segundo Ato - Kaarghaz e seu Bando…
Os Monstros - Episódio 13 - Urso Demônio (Vampiro: A Máscara) Acompanhem conosco o desenrolar…
Rosewood - Episódio 13 - Segundo Ato - Combate contra a Rosa Marciana (Savage Worlds)…
Os Monstros - Episódio 12 - Madame Sam (Vampiro: A Máscara) Acompanhem conosco o desenrolar…
O Tesouro da Rainha Dragão - Capítulo 5 - Episódio 1 - Terceiro Ato -…
A Forja da Fúria - Episódio 9 - Primeiro Ato - Montando Guarda (D&D 5ª…
This website uses cookies.