Aventura CaLuCe: Caçada Insana em Vilaverde, parte final

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Personagem envolvido:
Markin S’man Tinthalion

Prólogo de o passageiro das trevas

Markin, seguindo seu senso de direção fez a jornada de retorno através da floresta.

A medida que seguiu seu caminho rumo a saída daquele bosque, durante sua jornada solitária de retorno a Vilaverde, Markin lembrou e refletiu sobre toda a sua experiência vivida naquele período empreendendo aquela caçada.

Em seu íntimo, ele vestiu o manto da culpa pela morte prematura de sua jovem rastreadora, Alundra.

Enquanto progrediu em seu caminho, o alto elfo percebeu que o dia havia passado num piscar de olhos e contemplou o crepúsculo após finalmente deixar o bosque e encontrar a estrada que levava a Vilaverde, de onde pôde ver uma coluna de fumaça advinda de seu destino, não muito distante.

Markin viu o crepúsculo e percebeu uma coluna de fumaça.

Segurando a carta de Alundra, único vestígio de sua existência ceifada prematuramente durante um conturbado combate contra o pérfido diabo farpado que caçavam, Tinthalion novamente a guardou, olhou para trás e viu o bosque onde estava, dirigiu a jovem uma oração em seu idioma e correu velozmente rumo a Vilaverde.

Chegou a vila a noite e viu a agitação daquele povo. Muitas vozes e gritaria eram ouvidas em meio a correria de homens e mulheres, que tentavam dirimir um incêndio que parecia estar sendo contido há algum tempo.

Markin chegou a tempo de ver o Velho Arqueiro de pé, em frente onde outrora fora a moradia do Xerife Benezer, mas que agora havia sido completamente consumida pelas chamas. Tinthalion perguntou ao veterano, que parecia atônito diante daquela calamidade, o que havia ocorrido e ele lhe respondeu:

– Foi horrível mestre elfo! Um incêndio começou por volta do meio-dia em um de nossos estábulos. Enquanto lutávamos para acabar com ele e tentarmos salvar nossos cavalos, por volta do crepúsculo, um novo incêndio começou na Casa de Benezer. Ouvimos os gritos da esposa dele! A coitada ficou presa dentro da casa em chamas – Os olhos de Velho Arqueiro ficaram vidrados, contemplando as chamas que diminuíam lentamente, enquanto as pessoas munidas com baldes d’água continuavam a apagar as chamas – Não conseguimos salvar ninguém, exceto a menina que ele estava cuidando (vide a “caçada insana, primeira parte”, clique aqui). Eu a levei para ser cuidada em minha casa, pois a coitadinha estava com machucados nas mãos e braço, além de algumas queimaduras. Uma tragédia sem dúvida! Uma tragédia!

O veterano pareceu estar em choque e ficava repetindo a palavra “tragédia”. Após ouvir o relato de Velho Arqueiro, na mente de Markin repentinamente veio um pensamento sombrio.

Velho Arqueiro.

Ele se voltou para o Velho Arqueiro, o agarrou pelos braços e o sacudiu, exigindo que fosse levado imediatamente até a pequena garota que sobrevivera ao incêndio. Voltando a si, Velho Arqueiro obedeceu ao elfo e prontamente correram rumo a sua casa.

Quando estavam próximo da casa do veterano, eles ouviram um grito agudo e aumentaram a velocidade da corrida que deram. Assim que chegaram a porta de entrada do casebre, Markin deu um trompaço na porta, invadiu o ambiente abruptamente a tempo de contemplar uma nefasta cena:

“Você observa uma mulher paralisada de medo, ajoelhada ao chão, próximo a porta, que chorava copiosamente, enquanto aturdida contempla uma pequena criança de seus três invernos ao chão, com um buraco profundo aberto em sua barriga e as vísceras sendo expostas, enquanto ao seu redor era possível ver um círculo feito em sangue, com runas sendo escritas por uma menina de seus sete invernos, com mãos, braços e boca encharcadas de sangue.

A diabólica menina continuou a escrevinhar no chão utilizando o sangue como tinta. Ela olha para você com atenção, então você percebe seu rosto se transfigurar numa diabólica carranca, coroada por dois olhos que brilham com uma intensidade maligna.”

Criança possuída.

Os movimentos dessa sinistra criança foram subitamente parados com o rompante da chegada do herói elfo, que a olhou com um misto de horror, raiva e receio.

A criança, aproveitou a surpresa do alto elfo e pulou por uma janela próxima, partindo rumo à mata.

Sem pestanejar, Markin S’man pulou pela janela correndo atrás dela. Enquanto correu pela floresta escura, pensou no que faria se a alcançasse.

Para ver a continuação, clique aqui.

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Para ver aventuras relacionadas, clique abaixo:
O Retorno de Fênix, clique aqui.
Um Merlin desafiado, clique aqui.

Criação e elaboração: Patrick, Aharon.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin

Patrick Nascimento

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  • Mestre Patrick, que primor de detalhes sem ser enfadonho, a cada novo texto mais xp ganha e com isso vc evolui parabéns e ansiosos para relembrar as próximas cenas!

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Published by
Patrick Nascimento
Tags: CaLuCes

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