Forgotten Realms

Caliban, O Andarilho Cinzento

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Caliban.

Antes mesmo de se tornar Caliban, este jovem humano cormyriano desde cedo buscou ser alguém corajoso cujo as pessoas teriam orgulho e respeito.

Depois da morte do seu pai, buscou se tornar um homem-de-armas. Porém, por não ser dotado de força e agilidade suficiente, não obteve sucesso na arte da espada e nas artes marciais.

Somente anos depois, após um reencontro inesperado com sua mãe, descobriu seu verdadeiro caminho como um guardião da floresta.

Essa é a história do nascimento e origem de Caliban, um druida do Círculo do Carvalho Prateado, da Floresta Cormanthor, que hoje luta contra todo tipo de mal que assola a Terra dos Vales e os Reinos vizinhos.

Primeira parte: O Caminho do Campo (Idade: Nascimento – 11 anos)

Vilarejo de Helga, nordeste da Floresta Hullack, Cormyr. Local onde tudo começou

Nicholas O’Connor nasceu em Cormyr, filho de aldeões que viviam no Vilarejo de Helga, um povoado na borda nordeste da Floresta Hullack, próximo dos Picos do Trovão, uma região de campos agrícolas e pastoreios.

Desde garoto sempre ajudava o pai, Herold O’Connor, nas fazendas cuidando de animais e das plantações. Cresceu sem mãe, que, segundo seu pai, havia morrido logo após o seu nascimento devido a uma doença.

O’Connor sempre foi um jovem bastante tímido e reservado, mas sempre esforçado e trabalhador. Observador nato e atencioso, adorava ouvir histórias dos mais velhos e de viajantes, dentre eles o sábio local, Morrigan.

Entre alguns de seus “hoobies” estava o de observar e aprisionar (para depois soltar) pequenos animais só para ver seus comportamentos. Ele também adorava observar o comportamento das pessoas, pois graças aos seus sentidos muito apurados, ele conseguia ver detalhes bastante minuciosos.

Entre os garotos de sua idade, Nicholas era visto como um jovem franzino e descuidado, e muitos o zoavam por isso. Mas, ele logo percebeu uma grande vantagem que possuía em relação aos outros jovens: uma resistência extremamente alta.

Ele se tornou o melhor corredor entre os garotos, que o apelidaram de “lebre”.

Sua saúde ia além disso, fato comprovado quando uma doença atingiu a sua vila, ele foi o único que não a contraiu. Ele também era muito esperto e atencioso.

Herold O’Connor, pai de Caliban.

O sonho do garoto sempre foi dar orgulho para o pai Herold, um humilde e honesto homem do campo. Nicholas queria ser um guerreiro, um lutador, um herói semelhante aos das histórias contadas pelos anciões do vilarejo. Ele queria que seu nome fosse conhecido em todo o Reino de Cormyr para que pudesse ajudar seu pai e outros fazendeiros da família.

Certo dia, um grupo de cinco bandoleiros vindos da Sêmbia resolveu assaltar as pessoas de Helga. Indefesos e contendo apenas dois guardas do Forte Woodgate, os aldeões ficaram a mercê dos bandidos durante 2 dias. Até que, no último dia, um homem diferente chegou ao povoado.

Ele possuía tatuagens, um corte de cabelo diferente e olhos puxados, atraindo a atenção das pessoas e dos próprios rufiões, que por sua vez resolveram caçoá-lo. Após uma tentativa de feri-lo, perceberam que ele não era qualquer um.

Com uma dança de golpes habilidosos e rápidos, o forasteiro derrubou todos os bandoleiros armados em questão de segundos. Feito isso, orientou aos guardas para prender e entregar os bandidos às autoridades de Woodgate. Este homem, que não se apresentou, partiu no dia seguinte após comprar mantimentos. Quando fora questionado quem era e por que ajudou, disse apenas:

“A coragem e a vontade são as armas do mais forte.” – Partindo logo em seguida.

Tempos mais tarde, o velho sábio Morrigan explicou para os aldeões que aquele homem era um guerreiro do Monastério da Iluminação Interior, um templo de monges localizado no norte dos Picos do Trovão.

De tempos em tempos alguns desses monges saiam do monastério para comprar mantimentos e obter informações. Helga recebeu algumas visitas esporádicas desses monges a partir desse dia.

Nicholas, curioso e encantado pelas habilidades do forasteiro, decidiu se tornar um monge. Seus desejos se misturavam ao querer se tornar também um Cavaleiro de Cormyr.

Obviamente não passavam de  imaginações infantis e muito provavelmente ele iria seguir o caminho do seu pai, um honesto agricultor.  

Mal sabia o jovem que sua imaginação iria se concretizar. Mas não exatamente dessa forma…

Segunda parte: O Caminho da Montanha (11-15 anos)

Picos do Trovão.

Certo dia, o vilarejo de Helga foi atacado e saqueado por um bando de goblins e robgoblins liderados por Durel o Árduo, um robgoblin dos Picos do Trovão.

O ataque foi terrível e só não foi pior graças a um refúgio seguro feito por um curandeiro local clérigo de Chauntea.

Durante o ataque, Herald O’Connor, pai de Nicholas, foi morto por Durel após tentar salvar a vida do filho, ameaçada na própria casa.

Cheio de mágoa e raiva, Nicholas resolveu partir em busca de vingança. Ele então, tentou se alistar como guarda no Forte Woodgate, afinal desde cedo Nicholas queria se tornar um homem-de-armas e quem sabe um Cavaleiro de Cormyr. Mas, foi rejeitado durante os testes físicos, sendo inclusive humilhado neste processo.

Frustrado e desolado, Nicholas voltou para a sua vila e procurou o velho Morrigan para que indicasse onde ficava o Monastério da Iluminação Interior.

O sábio disse que seria uma viagem perigosa pois iria cruzar os Picos do Trovão. Mas Nicholas estava obstinado a se tornar um guerreiro e queria vingar a morte do pai. Após conseguir um mapa de pele de carneiro, reunir alguns mantimentos e improvisar uma clava como arma, O’Connor partiu para os perigosos Picos do Trovão.

Os Picos do Trovão é um local de difícil acesso, cheio de penhascos e desfiladeiros bastante inóspito. Cinco dias haviam se passado e os mantimentos de Nicholas se esgotaram.

Mais 3 dias se passaram, até que Nicholas avistou a montanha dos monges, onde uma escadaria de pedra bastante irregular permitia o acesso ao monastério. Nicholas iniciou sua caminhada, pois não poderia mais esperar, pois há dias não comia e mal bebia água.

Sem forças, Nicholas foi atacado por abutres que viviam nos desfiladeiros, mas incrivelmente consegue espantá-los com sua clava e matar um deles. Sem êxitar, come uma das aves após improvisar uma fogueira, durante a noite.

Monastério da Iluminação Interior.

Ao fim da sua caminhada, O’Connor chega a um local plano, onde um homem parecia já aguardar sua chegada. O monge que o recebeu, perguntou-lhe o que o levou a chegar tão longe, e Nicholas, cansado e exausto, respondeu-lhe:

Eu vim atrás de ensinamentos para me tornar um guerreiro. Quero vingança do assassino do meu pai, o robgoblin Durel o Árduo!”

O monge, após olhá-lo serenamente, lança-lhe uma resposta:

Vejo ira em seus olhos, mas nós não ensinamos a Arte da Vingança. Volte para sua vila e refaça sua vida – dando as costas logo em seguida.”

Mais uma vez frustrado, Nicholas que responde alto:

Mas você nem mesmo me testou! Como posso refazer minha vida se não tenho mais família? Por favor, ensina-me a vencer! Dei-me a Coragem e a Força de Vontade para isso!”

O monge, que havia reconhecido esta frase após deixar o vilarejo de Helga há 5 anos, se vira e diz:

Coragem e Força de Vontade você realmente tem garoto, mas seu olhar esconde um segredo, uma força que não tenho capacidade de decifrar. Vou te dar uma chance para iluminar o seu interior, mas precisará muito mais que isto para se tornar um assecla do monastério.”

Gin-Tao se tornou o mestre de Nicholas. O jovem garoto levou 1 ano servindo como ajudante e carregador no monastério antes de se tornar um iniciado. Seu comportamento exemplar e trabalhador ensinado pelo pai permitiram que Gin-Tao o inicia-se nas artes marciais.

Durante 2 anos o jovem aprendeu a se defender e a lutar. Nicholas despertou um interesse muito mais além do combate físico, ele despertou o interesse pela Iluminação Interior.

Durante os treinos, seu mestre percebeu que ele tinha dificuldades devido ao seu tipo físico franzino e sem habilidade. Eles perceberam que o garoto não aprendia direito os golpes, apesar de tentar. O jovem guardava algo em seu interior muito mais além que os ensinamentos monásticos.

Apesar disso, ele se interessou pela leitura e conhecimento, mas do que a luta em si. Tornou-se um escriba do monastério, aprendendo a ler e escrever. Gin-Tao nunca conseguiu interpretar a força que o garoto tinha por detrás dos olhos amêndoas. Era uma força selvagem que estava aprisionada em seu espírito.

O monge nunca havia visto aquilo antes e dentro do seu íntimo, talvez tivesse sido um erro guiar o garoto por este caminho.

Nicholas resolveu ser um escriba no Monastério porque não era um bom guerreiro

O ultimo dia de treinamento de Nicholas como iniciado havia chegado. Finalmente, como todos os outros, ele iria se submeter a um exame final. Sendo aceito, poderia treinar para se tornar um verdadeiro monge. Nicholas não era bom lutador,  logo ele não conseguiu se desenvolver fisicamente como seus outros colegas. Ele não entendia por que seu corpo tinha tantas dificuldades para se desenvolver.

Tal fato fez com que Nicholas mergulhasse mais no ramo filosófico monástico do que nas artes marciais em si, mas não por vontade própria, e sim por necessidade de se mostrar útil naquele lugar. Seus colegas sempre esbanjavam mais habilidade física do que ele, despertando sentimentos de inveja e raiva, abafados no coração de Nicholas durante todos os anos de treinamento.

Nicholas era o mais resistente da sua turma. Ele conseguia agüentar muitos castigos físicos que os outros não suportavam. Esta resistência não se refletia em seu físico, fazendo os monges crer que era uma energia espiritual muito forte. Nicholas aprendeu a se defender, e havia chegado a hora de deixar de ser um iniciado para aprender a se tornar um verdadeiro monge.

Seu exame final foi um misto de teste psicológico com físico. Após tomar um chá alucinógeno, Nicholas foi levado para o passado, para o maior trauma da sua vida, a morte do pai pelas mãos de Durel.

Nesse momento um saco preto foi posto em seu rosto enquanto outros colegas monges o atacavam com golpes para testar o seu reflexo e sua resistência. À medida que Nicholas era atacado por todos os lados, sua raiva aumentava cada vez mais, fazendo-o regredir para o seu passado cheio de mágoas e sentimentos de vingança.

O seu mestre retira saco preto da sua cabeça, e a primeira coisa que Nicholas vê é o robgoblin Durel, a sua frente, amarrado e amordaçado, totalmente indefeso. Nicholas, tomado por uma ira, não pensa duas vezes e estrangula o robgoblin com as mãos até a morte.

Após este ímpeto de ira, ele percebe que tudo aquilo não passava de um teste. O robgoblin era um boneco de pano, e o chá que havia tomado o fazia acreditar que era de verdade.

Olhares de reprovação fizeram com que Nicholas fosse tomado por uma vergonha muito grande. Seu mestre e tutor, Gin-Tao, criticado por outros monges por ensiná-lo a lutar, vai até o seu encontro e lhe diz:

Jovem O’Connor, seu treinamento chega ao fim. Mas, infelizmente, você não pode mais permanecer aqui. Nós, monges da Iluminação Interior não exigimos força ou habilidade física, mas repugnamos acessos de raiva e vingança, que você demonstrou claramente aprisionados em seu coração. Sua jornada será longa e duvido muito que com este comportamento você se torne um verdadeiro guerreiro monge.”

O’Connor parte do Monastério, frustrado e envergonhado.

Apesar de todos o observarem com olhar de reprovação, Gin-Tao ainda observava com um olhar de mistério e respeito.

Terceira parte: O Caminho da Floresta (15-24 anos)

Floresta Cormanthor.

O’Connor se sentia fraco, rejeitado.

Seu desejo era se tornar outra pessoa, se tornar alguém mais forte, alguém capaz de fazer algo de bom.

Após um acesso de loucura e raiva, ele decide ir atrás daquele que lhe causou tantos transtornos em sua vida: Durel, O Árduo!

Após conseguir informações de que o bando de Durel estava agindo na borda leste dos Picos do Trovão, nas proximidades do Povoado de Árvore Verde na Floresta Hullack, ele parte em sua direção.

Chegando no local, Nicholas descobre que o vilarejo havia sido destruído e queimado há 1 semana. Ele encontra um sobrevivente chamado Eliamos , que lhe disse:

Durel partiu daqui levando algumas pessoas. Dizem que ele se esconde mais ao norte, em um acampamento. Cavaleiros de Arabel estão para chegar em 2 dias, mas até lá é muito tempo. Eu preciso ir atrás de minha filha!”

Após fazer uma proposta para Eliamos o guiar até lá em troca de ajudá-lo a libertar sua filha, O’Connor partiu para o acampamento de Durel. Após 3 dias, chegam ao local e resolvem tentar liberar os prisioneiros de dia, enquanto todos dormiam. Entretanto, o plano falha e os goblins conseguem pegar os invasores. Durel, sai de sua cabana e vai ao encontro da dupla, com uma espada em punho.

Tolos, vão pagar com a vida pela insolência!”

Durel, O Árduo

A espada do robgoblin primeiramente corta a carne de Eliamos, que cai morto ao chão. Sem esperanças, Nicholas apenas olha para os olhos de Durel o Árduo, cheio de raiva e lágrimas. O golpe do robgoblin vai contra sua barriga, o ferindo ferozmente.

Percebendo que não fora suficiente, Durel estava para desferir o golpe fatal, até que de repente, lobos selvagens saltam das matas e atacam os goblins recém acordados, que mal conseguem se defender. Os sobreviventes fogem pela floresta, enquanto que Durel ainda luta, fazendo jus à sua alcunha.

Venham, seus cães sarnentos, tentem me pegar!”

Até que, os lobos se afastam, dando espaço para uma mulher sair de dentro da mata. Uma mulher com roupas selvagens, bordão em mãos, cabelos longos e encaracolados, que diz:

Robgoblin, foi um erro invadir Hullack. Vai pagar com a vida por isso.”

A mulher se transforma em um enorme urso e avança contra o robgoblin, que não tem muita chance, morrendo logo em seguida em um abraço mortal!

Logo em seguida, Nicholas O’Connor severamente ferido, cai inconsciente.

Algum tempo mais tarde ele desperta em uma cabana de palha, ainda na floresta. Levanta-se e nota que esta em um acampamento. Nisso, um homem nota que ele havia despertado e pede para entrar. Minutos depois, a mulher que ele viu se transformando em um urso, entra na cabana e diz:

Pouco tempo e já se recuperou. É espantoso seu fator de cura, mesmo para um jovem e aldeão como você.”

Nicholas, responde:

Sou um iniciado do Monastério da Iluminação Interior. Ou pelo menos era. Hoje não passo de um derrotado e com o sabor da vingança desperdiçado… por você!”

A mulher apenas o observa, com um olhar sereno. Nicholas continua:

Por que não me deixou lá para morrer? Minha vida já não é mais a mesma, não presto para lutar como um soldado de Cormyr, não presto para lutar como um monge, não presto para defender as pessoas, não presto nem para me defender. Deixe-me morrer para que eu possa nascer diferente, mais forte, mais ágil, mais habilidoso!”

Nicholas, transtornado, tenta se retirar do lugar, mas as mãos da mulher o segura e diz:

Espere! Já o abandonei antes e não o abandonarei novamente, meu filho!”

Surpreso com a revelação inesperada, Nicholas apenas diz:

Filho? Minha mãe está morta há anos, eu nem sequer a conheci. Ela adoeceu após me parir, possivelmente por que eu era um mau presságio, um pária.”

Galatea, a druida mãe de Nicholas.

Galatea se vira para Nicholas, e responde:

Não, Nicholas O’Connor. Você não é um mau presságio ou muito menos um pária. Você é o meu filho, sim, pois como mãe jamais esqueceria um olhar de uma cria minha, sem falar dessa marca de nascença (aponta para a mão de Nicholas).

Eu me chamo Galatea, e após saber que o seu pai havia morrido, te procurei em Helga para que pudesse te criar, mas não o encontrei.

Desculpe-me por nunca tê-lo procurado-o antes, mas é por que não poderia viver com o seu pai, pois sou uma druida do Círculo do Carvalho Prateado, e como tal não posso constituir uma família, um lar.”

Nicholas, pergunta:

Círculo do Carvalho Prateado? Druida? Não sei do que se trata, mas por que acreditaria nessa sua história e por que ficaria aqui ?”

Galatea, percebendo que seu filho estava indignado, porém percebendo um magnetismo animal e selvagem em seu olhar, respondeu:

Filho, você carrega sangue druida. É perceptível em seu olhar. Meu pai, meu avô, todos seus ancestrais foram druidas e você carrega este sangue em suas veias.

Deixe que lhe mostre o caminho druídico, te ensine o conhecimento oculto e os segredos da natureza, permita-me reconhecer-te como filho, mesmo após esses longos anos.

Você cresceu e se desenvolveu, agora já é um homem.

Caso aceite este meu convite, segure a minha mão, e assim perceberás que tudo na vida pode ser transformado e que nada é para sempre.”

A vida de Nicholas mudou deste dia até os dias atuais. Nicholas foi levado para a Floresta Cormanthor e após 8 anos de muito aprendizado, absorveu facilmente os ensinamentos e conhecimento druídico.

Ele praticamente renasceu como homem. Não como um monge ou guerreiro, mas sim um druida destinado a se tornar um vingador e defensor da Floresta Cormanthor e da Terra dos Vales.

Ele renasceu e precisava de um novo nome.  Kraskan, um respeitado Ente de Cormanthor,  lhe batizou.

A partir daquele momento ele seria chamado de  Caliban, “O Andarilho Cinzento”.

Caliban, O Andarilho Cinzento

Bruno Gonçalves

Mestre Aposentado, criador do cenário de campanhas Arzien, jogador de RPG a mais de 18 anos nos diversos cenários dos mestres da Orbe dos Dragões. Atualmente escreve sobre RPG, Dicas de Mestre e Cenários de Campanha.

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  • Muito legal esse histórico, de uma pessoa humilde a um grande herói. Mas quem foi o jogador?

  • Muito bacana ler sobre a história e gênesis deste grande herói dos Vales.

    Quando será que este nobre herói se juntará à Comitiva dos Bravos?

  • Curiosidades sobre o nome de Caliban.

    ORIGEM DOS NOMES

    Tem duas origens:

    1) Caliban dos X-MAN

    Caliban é uma homenagem a um personagem de X-man (https://pt.wikipedia.org/wiki/Caliban)

    Foi um mutante que morava solitário nos esgotos e que temia os humanos e suas reações agressivas quando o via.

    Caliban participou dos Morlocks, mutantes que viviam nas margens da sociedade, como esgotos.

    Possui diversas habilidades telepáticas mas seu maior poder é de Rastrear Mutantes.

    2) Caliban de Shakespeare

    Um antagonista da peça A Tempestade, de William Shakespeare.

    Caliban é uma personagem da peça de Shakespeare "A Tempestade"; um escravo selvagem e deformado do mágico Próspero, filho da bruxa Sycorax que aprisionou a fada Ariel por desobediência.

    Já Nicholas O'Connor é uma homenagem a Connor McLeod, o nada mais, nada menos que Highlander (https://pt.wikipedia.org/wiki/Connor_MacLeod)

    CALIBAN: RENOMEAÇÃO DRUÍDICA

    Nicholas, após passar pelos rituais e treinamentos druídicos, passou por um ritual de batismo e foi renomeado de Caliban pela ente Kraskan, de Cormanthor.

    O nome tem origens druídicas ancestrais e significa "Andarilho Cinzento".

    Na verdade é uma Renomeação que a pessoa tem após passar por um ritual doloroso de transformação.

    Seus vários significados são:

    - Renegados que buscavam suas origens.
    - Fraco de corpo e forte de espírito
    - Físico torpe, de coração bom
    - Pessoas que passaram por uma transformação

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