As vezes nos pegamos pensando em nossos personagens e tudo que ocorre, ocorrerá ou já ocorreu nos faz perceber a riqueza com que construímos tais figuras e que tanto nos cativa, é caso em especial de Eophain, em sua lealdade impenetrável, ele se mantem fiel aos laços passados e insiste em manter essas conexões vivas para lembrar-se sempre da justificativa de seus caminhos e de suas escolhas.
Esse é um texto original e sem qualquer necessidade de revisão pois sua literatura é ímpar ao meu ver de Fabrício Nobre, interprete de Eophain Al´Durkan.
19 de Inverno 597 (Ano Comum), Verbobonc
“Pequena princesa,
A muito não lhe envio noticias mas somente agora pude parar para descansar, se assim posso dizer. Um descanso breve porem suficiente para que possa lhe escrever. Desde que deixei-lhe novamente sã e salva dentro das muralha de nossa fortaleza, minha missão teima em não terminar. Ela parece procriar problemas como coelhos na primavera, multiplicando seus percalços em uma velocidade alarmante. Mas não se angustie, os Deuses parecem no abençoar e mesmo diante de tantos contratempos estamos avançando cada dia mais. Meus aliados são honrados e lutam pelo bem maior de todos, alguns menos ou mais engajados. Escrevo para lhe dizer que estou bem, vivo e seguindo adiante. Torço para que a saúde de nosso Senhor continue tão firme e forte quanto as torres de nosso lar.
Rezo a Pelor que a proteja e guarde na minha ausência.
Logo voltarei para casa.”
EaD.
Eophain escreve esta pequena carta na noite após o jantar com o Abade Regis. Não utiliza nomes nem nada que possa identificar o endereçado. Ele não pode arriscar e também não espera receber resposta. Em suas orações ele deseja estar aonde seu coração repousa. Muito preocupado com os desdobramentos da sua missão, que inicialmente era de apoiar e proteger o guerreiro mago, Gatts. Missão esta que lhe foi dada pelo próprio príncipe Thrommel, agora altamente debilitado e acompanhado da Paladina Transtornada. Ele coça a barba, observando as sombras bruxulearem nas paredes do quarto. Pyrus, o clérigo ressona na cama ao lado, em um sono tranquilo. Eophain gostaria de partilhar de sonos tão calmos. Seu instinto de soldado esta de prontidão e não permite ao guerreiro tanta calmaria assim. Ele sabe em seu intimo que a proliferação das demandas desta comitiva anunciam problemas ainda maiores no horizonte. Não é medo o que ele sente. Somente um aguçar dos sentidos. Ouvidos escutando o que o vento traz. Olhos observando cada movimento ao redor.
Instintos de um soldado.
Instintos de um guerreiro que se prepara para o ataque eminente.
Instinto de Guerra.
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