A grande caixa de ferro nobre reluzia polida tal como o aço mais brilhante, os aventureiros haviam encontrado o Cofre de Romag…
Narração: Bruno de Brito
Jogadores:
Diogo Coelho (Gatts)
Daniel Alonso (Pyrus)
Fabrício Nobre (Eophain)
Kalin Orochi como NPC, conduzido por Patrick Nascimento
Questin Himbble como PdMSessão ocorrida no último sábado: 04.02.17
O Templo do Elemental Maligno
Seguindo a estrategia sugerida por Gatts, os aventureiros não encontraram mais bugbears pelas áreas menos exploradas por eles. O grupo avançou e nas portas trancadas optaram por tentar encontrar as chaves à ter que forçá-las. Segundo o halfling Questin, havia uma feitiçaria que protegia aquelas fechaduras e ele preferia não arriscar.
Explorando os corredores inferiores do sul, o grupo encontrou dormitórios com poucos bugbears em descanso (deixados em paz) e até mesmo um quarto mais pomposo, onde em uma grande cama de penas, alguém de relevante importância parece usar para descansar (vazio).
Sem vestígios que indicasse qualquer informação adicional sobre os inimigos, os aventureiros seguiram pelo corredor leste. Passaram pela passagem indicada com uma criatura alada no esboço de Krutun e ignorando, seguiram rumo a ala nordeste daquele nível.
Encontraram uma nova bifurcação, e continuaram o mais reto possível ao norte, onde após algum tempo se depararam com uma virada abrupta em um caminho rumo ao sul, porém essa passagem era bastante estreita e os 4,5m de largura daqueles corredores, reduziram drasticamente para 1,5m. Neste ponto o grupo ponderou e após breve discussão decidiram regressar e explorar a passagem anterior, ignorada.
O corredor se estendeu por algumas dezenas de metros até o grupo avistar um a câmara que se abria com cerca de 12m de diâmetro e entulhos e lixos antigos. Ratazanas e insetos voadores parecia se refestelar do que ainda havia de matéria orgânica naqueles montes e fugiram à primeira vista do grupo.
Pyrus, Kalin, Gatts e Questin decidiram vasculhar aqueles montes, enquanto Eophain ficou na retaguarda de prontidão. E foi Pyrus que viu um risco em uma parede deixando clara percepção de que se tratava de algum tipo de passagem, ainda que não houvesse sinais de maçanetas ou entrada para chaves. No alto da passagem/porta escritos em um idioma incompreensível aos heróis,
Gatts de posse de um amuleto, ao colocá-lo imediatamente começou a ver sentido nos glifos:
“Somente energia mágica, pode abrir esta porta, não menos que do 5º círculo de magia…”
E foi Pyrus que o fez, descarregando uma poderosa carga mágica e perante os olho de todos a imensa porta de pedra começar a descer. O que os aventureiros viram a frente era um corredor não muito extenso com uma estranha superfície coberta no fim.
Ao se aproximar cautelosamente eles viram que se tratava de um grosso tapete de peles escuro, cobrindo cerca de 3m até o limite do inicio da câmara seguinte, e lá um grande caixote de ferro nobre e que reluzia polido tal como o aço mais brilhante diante da luz mágica irradiada pelos aventureiros. Questin foi o primeiro a investigar o tapete inicialmente e após constatar que não havia qualquer truque ou armadilha seguir tranquilamente para a sala. Os heróis seguintes removeram o tapete do local e passaram.
Uma vez na sala eles notaram mais próximo a estranha caixa, grande o suficiente para caber uma armadura completa. Em seu interior, escritos mais uma vez indecifráveis revelou uma oração, uma reza para a pedra.
“Não é tanto, nem tão pouco, mas é firme, grossa ou ou fina, assim é a terra, matriz mão de todo sustento, e o que mais ela puder prover.
Rocha, força e pressão, disto pode ser feito um diamante, ou mesmo carvão, mas se não fores rápido tanto quanto o desejo pelo poder, vão será o esforço de almejá-lo.
Quatro vezes você pode fortalecer o aço, ferro ou pedra, quatro vezes você deve provar que é como rocha e vencê-la.
A terra cobra um tributo de aço, pedra ou carvão, nobre e de característica rara, é o dízimo do poder, a magnitude da terra”
E assim o desafio iniciou e Pyrus foi o primeiro a depositar no interior daquele estranho artefato uma foice mágica. E antes que o cofre se fechasse ele viu de relance o efeito de uma energia tomar o lugar da lâmina e todo o cabo de madeira ser revestido por um aço escuro.
A frente dos heróis o chão tremeu, e com a trepidação uma força bruta e primitiva irrompeu 3 seres humanoides feitos completamente de pedra, eram elementais da terra e eles tão rápido quanto surgiram, avançaram com tudo contra o grupo.
Feitos de rocha sólida e com uma resistência inigualável, cada ataque bem sucedido era minimizado em efeito pela dureza da pele dos seres, e mesmo ataques com uma qualidade técnica ímpar, não surtia qualquer efeito neles. E quando o primeiro elemental foi derrotado pela habilidade do grupo, Kalin foi o primeiro a notar que atrás da caixa de ferro, até então ignorada pelo grupo, exibia um número feito de energia mágica branca, e no momento em que o elemental tombou o número reduziu, e a cada derrota, ele decaia mais rápido.
Gatts recordou das palavras no interior do cofre e rapidamente associou o número a um contador do tempo. Caso não derrotassem o último elemental, possivelmente perderiam o que quer que tivessem colocado ali dentro. Com uma unidade tática fantástica, todo o grupo focou esforços em derrotar o elemental, e seu fim, veio antes da finalização do contador do cofre de Romag.
Pyrus se dirigiu imediatamente para o artefato e o viu abrir, revelando em seu interior a foice encantada e ao tocá-la, descobriu seus novos poderes e ficou visivelmente espantado. O cofre havia concedido habilidades fantásticas a foice e o clérigo de Joramy, poderia sentir que seu poder o ajudaria nos propósitos naquele local.
O grupo agora tinha uma difícil decisão. Ainda poderiam utilizar o Cofre de Romag mais três vezes, mas isso colocava em risco o objeto lá depositado. Não obstante, aquela intrincada sala impedia a saída dos aventureiros. O corredor de volta estava fechado por uma muralha invisível de força. Segundo Gatts, pelo que interpretou da oração da pedra, cada um ali deveria depositar um item dentro do cofre, que fosse de aço, pedra ou carvão, cujo valor fosse relevante e assim poderia sair.
De um lado, Eophain e Questin, tinha interesse em experimentar os efeitos do cofre em seus itens mágicos, do outro Kalin e Gatts, desejavam sair do local, uma vez que seus desafios poderia culminar em uma subtração das forças do grupo, além de ser um jogo perigoso, por fim Pyrus, parecia satisfeito com o “novo” item obtido e considerava justo que utilizasse o cofre mais uma vez, quem sabe até terceira ou última vez. O poder conferido por aquele artefato poderia gerar um diferencial importante contra os adversários da templo, e aquele argumento era inegavelmente forte.
Por fim, sob forte impasse, o grupo optou por utilizar o Cofre de Romag mais uma vez e em seu interior fora depositado o Medalhão do Armamento de Eophain. Antes que o o cofre se fechasse, Eophain percebeu que a bela joia que era o Medalhão do Armamento foi coberto por uma fina camada de terra e depois foi saindo revelando um medalhão robusto de ferro escuro com um aspecto de um lobo.
O grupo se preparou e sentiu a terra tremer novamente, mas desta vez as próprias paredes e teto se ampliaram magicamente, o que os aventureiros viram surgir do solo foram dois seres semelhantes aos derrotados anteriormente, entretanto maiores e com aspecto mais bruto, como se houvesse saído dos confins da própria terra antiga.
Eram dois elementais da terra cerca de duas vezes maior que os seus antecessores, e o contador surgiu no fundo do cofre de Romag, eles tinha aproximadamente 1 minuto para vencer aqueles dois seres descomunais.
Continua…
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Duas dúvidas:
1 - O tempo que corre agora no Cofre de Romag, para este novo desafio, é maior ou menor que o primeiro?
2 - Para fins de comparação, o amuleto de Eophain é mais ou menos poderoso que a foice de Pyrus?
Flw vlw.
1°- É igual.
2°-Kalin n pôde perceber...
Para saírem da sala eles deveriam utilizar a caixa de Romag 4X?
Não Aharon, o Cofre pode ser utilizado para aprimorar habilidades mágicas 4x. E para poderem sair da sala, devem deixar um tributo de ferro, aço ou carvão.