Última aventura:
Como moscas numa teia podre, parte 2 – entre teias e algo podre, clique aqui.
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Personagens envolvidos:
Juliette Tasselroff – humana endoariana – ladina
Forflin dos Muitos Livros – anão da montanha – mago
Lypottin Ente Negro – gnoma da floresta
Lypottin e sua companheira, a hiena Risonha, estavam perambulando pela mata, ouvindo os grunhidos dos orcs e ouvindo o som de seus passos e resmungos, enquanto eles empreendiam uma perseguição e caçada contra alguém que conhecia a floresta como a palma da mão. Tomando o caminho de volta para a entrada da Caverna da Teia, Lyli olhou para trás com um sorriso confiante, pois havia alcançado seu objetivo de despistar seus perseguidores.
Uma vez a frente da caverna, ela e sua hiena perceberam que sua entrada havia sido misticamente obscurecida de tal forma, que nenhuma luz conseguiu mostrar a entrada. Contudo, para sua maior surpresa e apreensão, viu o ogro que estava dormindo afastado da caverna e havia sido fruto de uma breve discussão entre ela e o mateiro Igor (ver…), ele agora jazia desacordado com um pequeno afundamento na cabeça a poucos metros da entrada com muitas pedras a sua volta e uma leve poeira ainda se assentando ao chão.
Sentindo que a fera estava inconsciente, lentamente ela e sua companheira animal se aproximaram da área da entrada e do monstro. Ao passa-la e adentrarem as trevas mágicas, chegaram a uma barreira de pedras que não estava ali inicialmente, começaram a procurar uma brecha que levasse a uma entrada, percebendo um pequeno buraco por onde passaram e o atravessaram facilmente. A gnoma deduziu que o ogro devia ter despertado e enganado por algum truque, se chocou com a entrada, provocando o deslizamento de pedras que por pouco também a impedira de entrar.
Lypottin e sua amiga começaram uma extenuante caminhada entre túneis irregulares da caverna que descia cada vez mais. Após muitas horas, para uma breve apreensão da druidisa, chegaram a uma trifurcação onde os rastros do grupo pareciam se dividir em dois caminhos. Após ponderar muito, a gnoma sentou, concentrou-se e deixou que seus instintos falassem mais alto e por conta disso conseguiu captar uma tênue essência de rosas ainda possível de ser sentida vinda do lado direito, ela sorriu, se levantou e prosseguiu com Risonha pelo caminho, rastreando os aventureiros, por um mais longo e cansativo caminho procurando pelo grupo.
Desconfiados após a declaração de Thunderlad mas sem outra alternativa, o grupo prosseguiu pelos túneis com Igor e Edgar mais à frente como seus batedores. A medida que seguiram pelos corredores rochosos, foram percebendo que a estrutura dos túneis ganhou uma conotação mais regular, até o momento em que perceberam colunas e vigas que escoravam as paredes e teto em pontos constantes, o que os rememorou a possibilidade de estarem numa mina.
Prontamente os anões, conhecedores naturais de minas e formações rochosas, identificaram que aquela não poderia ser uma mina anã devida a caraterísticas singulares nas técnicas de construção anã, que ali não estavam sendo empreendidas. O fato levou alguns a desconfiarem de que aquilo poderia ser a obra de seres hostis. No entanto, Igor tentou tranquiliza-los, alertando para a quantidade de poeira e pequenas teias no local, o que indicava que o lugar não era frequentado a muito tempo.
Eles decidiram que fariam no local onde haviam parado para discutir uma parada para descansarem da longa jornada que estavam empreendendo e acenderam uma pequena fogueira que fizeram de lascas das vigas e colunas que encontraram, apesar de desaconselhados por Juliette que alertou para a possibilidade de outras criaturas que poderiam enxergar a pequena fogueira. Eles elaboraram turnos para a vigilância do grupo e então descansaram, sem serem molestados. Ao estarem despertos, Igor e Edgar propuseram seguir a frente para identificar o caminho enquanto eles ficariam em vigília, assim pondo o plano em prática.
Após um breve momento de descanso, refeições e conversação entre os três remanescentes, Forflin e Juliette ouviram ruídos de aproximação vindos da retaguarda, se exasperaram com suas armas em mãos e inquiriram quem vinha de lá como se aguardassem uma resposta simples, eles ouviram e identificaram a voz de Lyli que vinha na companhia constante de sua fiel hiena, ambas exaustas pela dura e extenuante marcha, exibiam as marcas do cansaço e uma ofegante respiração, a hiena com a língua para fora também se mostrava cansada, ainda assim a druidisa se aproximou encostando-se numa parede e disse pausadamente: “- Então, afinal nossos destinos se encontraram novamente amigos. Consegui despistar nossos inimigos e tive como surpresa durante minha entrada a surpresa de verificar que o ogro havia sido desacordado em alguma espécie de ardil mágico, cujo prodígio somente posso atribuir a presença de Forflin. ” Tentando não demostrar o orgulho de seu feito, Muitos Livros exibiu um sorriso de contentamento e disse: “- Fico feliz em revê-la Lypottin Ente Negro! E me alegro em saber que meu feito gerou desconforto para aquela vil criatura. Sente-se e descanse, pois nosso caminho é longo e escuro. ”
Não tardou o retorno de Igor e Edgar, que após felicitarem a gnoma por tê-los alcançado, fato que a gnoma alegou somente ter sido possível graças ao perfume de Juliette, que ficou lisonjeada com a surpreendente utilidade de sua essência de rosas, a dupla informou que o caminho seguia da mesma maneira a frente, mas Edgar, eufórico, ressaltou o fato de terem encontrado pepitas de cobre pelo caminho e que poderiam escavar algumas para uso da comitiva, fato que foi desaconselhado por Juliette, que segundo ela se confirmaria numa prática ilegal, detalha que foi captado por todos, que a olharam com atenção e guardaram para si seus pensamentos sobre a ideia. Assim, eles aconselharam que a comitiva deveria continuar a jornada, no entanto a gnoma não havia se recobrado. Juliette ressaltou o fato da gnoma estar exausta e pediu que fosse dado um tempo para ela descansar enquanto seguiria a frente com a dupla para tentar captar mais informações sobre a caverna, convidando Forflin para ir com todos.
Thunderlad ficou de guarda, enquanto Lyli e Risonha descansavam, foram deixados para trás, o quarteto formado por Forflin, Juliette, Igor e Edgar seguiu novamente pelos túneis a frente. Durante a nova jornada, o trio verificou que a regularidade da caverna prosseguia por muitos túneis, até que Muito Livros começou a identificar o porquê do abandono daquela mina, pois verificou que existiam pontos de deslizamento em muitos trechos, apesar disso a mina parecia estável. Eles caminharam por alguns minutos até que alcançarem uma câmara onde encontraram mais algumas pepitas de cobre, algumas rochas e pedras espalhadas pelo chão e paredes, o que indicou ao anão que um deslizamento tinha ocorrido, no entanto teria ocorrido a muitos anos atrás. Durante a investigação eles descobriram que alguém os observava, ele aparentemente esta oculto entre as rochas, contudo, Igor conseguiu vê-lo. Acuado entre Igor e Edgar, ele ficou encurralado e começou a se mostrar, era uma criaturinha humanoide, de pele lisa e acinzentada, com pequenos olhos perscrutadores ele observou seu acuadores e começou a falar num idioma, do qual apenas Forflin conseguiu identificar palavras esparsas, como “não machuquem” ou “não matar eu”. Juliette percebeu certas semelhanças entre aquela figura esbelta e a pequena gnoma Lyli destacando sua impressão para o grupo, que decidiu convocar a druidisa para ajudá-lo. Edgar decidiu retornar para trazê-los até o local e lhes mostrar a descoberta, contra a vontade de Tasselroff.
Com a chegada da gnoma, o grupo pode desvendar quem era a misteriosa criatura, pois para a surpresa de todos, inclusive da druidisa, aquele estranho ser com roupas e equipamentos de mineiro se tratava de um gnomo das profundezas, como se autodenominava svirfneblin. Em conversa com Lypottin ele demonstrou sua surpresa em encontrar a gnoma florestal, que para ele estava era parte de um mito antigo e se apresentou como Plunthervalderon, dizendo-lhes para chama-lo apenas de “Plun” e disse aos aventureiros que ele fazia parte de um grupo de mineradores que escavavam a Caverna da Teia em busca de minérios, mas por conta de um terremoto, foram soterrados e separados uns dos outros. Interpelado por Juliette e Forflin, por intermédio de Lyli, sobre como eles fizeram para afastar as aranhas gigantes, Plun declarou que o líder de seu grupo continha um artefato capaz de afastá-las, o que pareceu atrair a atenção da ladina.
Plun se prontificou a ajudar o grupo a encontrar um caminho para a saída daquele lugar e assim se juntou ao grupo como um guia.
Juliette olhou para o gnomo, e por uns instantes, teve a impressão de ter visto a pele do gnomo ficar transparente. Rapidamente a jovem esfregou os olhos com as mãos e percebeu que ele estava lá sólido como uma rocha.
Juliette teve uma estranha impressão…
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5.4 Experiência
Geral:
1- Interpretação (pouca dispersão, boa interpretação) – 100 ptos
Total: 100 ptos
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Foi uma Sessão no dia 12/08/2015, para manter o entrosamento dos personagens, contando finalmente com a participação de todos. Vamos tocar o jogo e nos divertir!
Materiais elaborados pelos jogadores em prol de Crivon Toran, receberão pontuações em experiência!
Criação e elaboração: Patrick, Henri e Sandro
Autor da imagem de capa: Shin
Autor da imagem de Forflin: o próprio
Fonte de demais imagens: internet
Fonte de imagem da batalha: Roll20
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View Comments
"Forflin pediu que fosse dado um tempo para ela descansar enquanto ele seguiria a frente com a dupla para tentar captar mais informações sobre a caverna, pois como um anão ele teria uma visão diferente dos humanos". Epa! Foi Juliette quem convenceu o grupo a dar um tempo para a druidisa se recuperar!
Hum... Muito bem nobre Sandro! Bem observado, estava testando a capacidade de percepção dos jogadores (risos). Farei a alteração.
Ganhe 50 ptos de xp pela observação!
Kkkkk... XP é sempre bem vinda!