Estatísticas do Condado
Nome Oficial: Condado de Urnst
Soberano: Condessa Belissica de Urnst
Governo: Monarquia leal ao Ducado de Urnst (alguns assuntos internos são resolvidos de forma independente, sem a consulta do regente do ducado). A família (não real) nobre da casa Gellor é a responsável.
Capital: Radigast
Principais Cidades: Brotton (pop. 29.000), Caporna (5.900), Didieln (pop. 3300), Alta Mardreth (pop.6400), Jedbridge (pop. 7100), Radigast (pop.44.800), Pedra da Batalha (pop. 2900), Trigol (pop. 9600)
Províncias: Seis baronias pequenas, nove baronatos, e onze grandes baronatos campo (que formam os prefeitos e prefeitas que detém o título de barão/baronesa)
Recursos: Produtos alimentares, tecidos, ouro.
Cunhagem: Modificado de Nyrond] Esterlina (p.a), nobre (p.o), castelo (p.p), comum (p.c)
População: 682.200 Homem 79% (SOR), Halfling 9%, Elfo 5%, 3% anão, Gnomo 2%, meio-elfo 1%, meio orc 1%
Idiomas: Comum, halfling, Élfico
Tendência: LB, NB*, N
Religiões: St. Cuthbert, Heironeous, Pelor, Phyton, Lydia, deuses agrícolas Oerid, Xerbo, Zilchus, panteão halfling, Norebo, Pholtus, Boccob
Aliados: Ducado de Urnst, Greyhawk, Nyrond, Colinas Flinty, Furyondy, Tenh (famílias nobres exiladas e refugiados)
Inimigos: Iuz (particularmente Reino dos Bandidos), Fronteira de Ossos, O Pálido (desconfiança)
RESUMO
O Condado de Urnst mantém sua atual fronteira durante séculos. Situado ao longo da tranquila costa do “Lago cuja profundeza é desconhecida”, muito da economia provêm de transações mercantis. A fronteira oriental de Urnst, ao longo da Estrada da Pedra e do rio Franz, já foi fortemente guarnecidas contra ameaças de invasões de Nyrond. Hoje, antigos castelos são usados novamente, desta vez para acompanhar os enxames de refugiados em busca de uma vida melhor no ocidente. As grandes planícies do Condado de Urnst escalonam a produção de alimento em toda a parte do condado. Apesar de suas pequenas florestas e bosques situados ao longo das planícies, Urnst não conhece qualquer traço de natureza selvagem, a praga que atinge o Ducado de Urnst oriundo da Floresta Obscura em constante expansão perniciosa ao longo das planícies. O grande fluxo de refugiados garantiu às fazendas mão de obra, muitas vezes gratuita (não escrava) em todas as instâncias que são necessárias. As grandes cidades e vilas do condado de Urnst são conectadas por uma bem planejada e conservada série de estradas, desenhadas magicamente (segundo contam as histórias) ao antigo estilo das estradas do Grande Reino.
De fato, parte da grande arquitetura e infra-estrutura de Urnst são heranças de Aerdy, um fato que não é desvalorizado, apesar da desconfiança que existe por parte dos reinos a leste.
Urnst mantêm uma esquadra pequena, porém eficiente de navios de guerra no Nyr Dyv, estacionados na cidade militar de Alta Mardreth. Um exército permanente de cavaleiros e cerca de três mil soldados que compõe a infantaria, além de uma série de guarnições militares na fronteira norte e ao longo do condado.
HISTÓRIA
Originalmente o Condado de Urnst foi muito maior, ele foi criado como uma nação distinta pelo Protetorado do Imperador Jirenen de Aerdy em 189 CY (os personagens protagonistas estão atualmente próximo do fim do ano 599 CY). Por possuir, de longe a mais fértil terra quando comparada aos demais reinos que fazia parte do Nyr Dyv, Urnst ficou conhecida como “o celeiro” da região durante muitos anos. O fornecimento de trigo alcançava lugares distantes como Cabult, no Ducado de Tenh. Quando Nyrond rompeu com o Grande Reino, a região passou por um processo de expansionismo que rapidamente capturou Urnst e estabeleceu uma série de encargos para a capital do Condado. A maior parte do povo do condado ressentia amargamente os anos de ocupação, durante a qual a aristocracia (principalmente composta por suelitas, com fortes ligações ao ducado) foi integrada a arrogante nobreza de Nyrond. Este ressentimento raramente irrompeu em conflitos físicos. Meio século após o Grande Conselho de Rel Mord, o Condado de Urnst se tornou uma província de paladinos, sob proteção dos mais ricos e poderosos membros do Ducado de Urnst, uma situação política que perdura até os dias de hoje. Se o condado de Urnst é subserviente ao seu primo do sul, certamente não age como tal. A atual Casa Gellor de Urnst há muito tempo mostrou merecida reputação de individualismo determinado. A atual condessa, Belissica, goza de uma popularidade incomparável entre os maiores governantes de Flanaess. Uma figura política experiente e diplomata, ela cultiva relações amistosas com os povos do ducado e ainda têm o respeito dos Rhennee, além de alguns supostamente nobres pró-Iuz do Reino dos Bandidos.
Por um tempo, pouco antes das Guerras de Greyhawk, ocorreu histórias de que as duas nações de Urnst iriam se juntar para formar um único reino, e não o contrário do que existiu desde séculos anteriores. Nobres de Porto Toli especularam sobre um casamento entre a condessa e Jolen Lorinar, o primogênito do Duque Karll. Na preparação do evento, os tribunais de Urnst tornaram-se cada vez mais estreitos e uma formação harmônica entre conselheiros e funcionários. No entanto, com o Sindicato, tal consolidação jamais ocorreu. À época muito se questionou como o jovem lorde do sul, conseguiria suportar o comportamento exótico e o temperamento da Condessa é assunto de muita especulação.
Belissica, graciosa como é, mantêm um número significativo de consortes (muitos dos quais estão bem colocados nas lideranças das terras vizinhas), nunca ficando com um único parceiro além de um punhado de meses.
Urnst viu pouco dos combates surgidos durante as Guerras de Greyhawk, embora inúmeros refugiados vindos de todos os cantos da região central de Flanaess lotassem as ruas de Radigast e cidades próximas fronteiriças com Nyrond. Embora muitos viessem com quase nada de suas terras além do sofrimento e medo sem precedentes, a condessa logo notou que muitos deles também vinham com uma vida acumulada de riquezas em seus bolsos e baús.
Graças a uma série de novos impostos sugeridos pelo sagaz ministro das finanças, Eckhard, muito desta riqueza estrangeira estão acumuladas nos cofres do Condado, fazendo de Urnst uma das poucas nações que se beneficiaram com as guerras.
Urnst tem usado a sua riqueza para aumentar seu prestígio junto a Nyrond, tanto financiando as lutas do reino, como emprestando soldados para a Campanha Almorian. As cicatrizes da ocupação nyrondal parecem finalmente terem curado. Do ponto de vista da corte da condessa, ter um dos mais poderosos reinos do continente em débito de uma série de favores, faz apagar muitas velhas feridas.
Belissica sabe, porém, que pouco se ganha ajudando Ehyeh III, o Duque de Tenh. A condessa garante refugio e exílio para o povo na cidade de Radigast somente sob alto custo em prol dos fundos da corte. Ocasionalmente, ela ainda oferece ao Duque caído, algumas de suas tropas, se uma determinada ação militar parece bem sucedida e oferece pouco risco aos seus soldados. Ela sabe que se embrenha em uma luta entre os Tenhos, Iuz e os exércitos sagrados do Pálido, e isso não é nada bom para Urnst. Belissica é nobre e justa; ela também é muito sábia. Um de seus motes prediletos é dizer que “A chave para retomar Tenh é não mentir em Radigast”.
Conflitos & Intrigas: Uma infestação de podridão de madeira rara afeta os estaleiros de Bampton. Os velhos Senhores de Brotton se recusam a pagar impostos para a condessa e falam abertamente sobre revolta. Alta Mardreth foi recentemente atacada por navios que suspeita ser do Príncipe Zeech de Mão Vermelha. Aprisionados por tratados com aliados de Zeech, Belissica não pode atacar sem pôr em risco importantes alianças secretas ao norte no Artonsamay. A Floresta Obscura que invade o Ducado de Urnst vem cada vez mais preocupando o Condado que contratou magos e estudiosos de várias partes de Flanaess para estudar a praga que se espalha sem precedentes no sul.
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Muito bons os textos sobre Urnst. Curioso saber que a infestação está apenas no ducado, sem se espalhar para o condado, a princípio.