Contos ao longo de uma viagem, de Andrea Argêntea
Andrea dedilha seu bandolim enquanto observa os rostos de todos da Comitiva dos Bravos, ela tenta entender suas motivações, seus medos, seus desejos …
Por um segundo seus olhos observam o jovem elfo do sol, ele está a analisar a tatuagem em seu braço esquerdo, Andrea imediatamente lembrou de uma canção.
Sem pretensão alguma a música foi superando o som tranquilo do barco, onde eles estavam, todos pararam por um momento para prestar atenção a bela música, uma melodia que contava a história heroica do nobre lorde Alto elfo Emirash O Bravo e de sua inimaginável amizade com o simples soldado humano Andrei Ruker. A canção fala de como os dois heróis foram importantes na união entre os elfos e humanos nas terras dos vales.
Os dois heróis lutaram contra hordas de monstros que tentaram dominar Cormanthor e os Vales.
Andrea se empolga no momento que a canção fala como Andrei, um simples e humilde soldado, depois de anos de luta e heroísmos trona-se o representante humano na corte élfica e como presente por sua bravura e reconhecimento dos seus atos pelos elfos, Andrei ganha a espada feita pelo melhor ferreiro élfico de Cormanthor, espada esta que através de um antigo ritual, recebeu uma parte do poder da lendária espada da lua de Emirash. O Alto elfo Emirash avia aceitado fazer este ritual em agradecimento por seu amigo tê-lo salvo da morte certa, ele sabia que Andrei fora jurado de morte pelos seus algozes depois de tê-lo salvo.
Presente élfico…
A protetora dos Homens…
Pavor dos Drows…
Quantos nomes uma mesma arma pode ter?
Mas esta é uma canção esquecida pelos homens e não cantada pelos elfos, e todos sabem que um bom bardo é aquele que saber prender a atenção do seu público, seja contando meias verdades ou uma mentira inocente…
Um solavanco no barco, um barulho na mata, um peixe que salta no rio… Andreia para de cantar e volta a observa a serena e bela paisagem.
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