Contos de Iluminah: A Guerra das Lágrimas Flamejantes

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Iluminah tales: The War of Flaming Tears

Reino de Iluminah visto de cima.

O Reino Élfico de Iluminah, apesar da grande capacidade de articulação e diplomacia, somente conseguiu impor o respeito a seus domínios e soberania após muita luta e batalhas bem coordenadas.

No passado, muitos povos, principalmente entre os bárbaros (dezorins em sua maioria) tentarem abrir espaço e estabelecer colônias inicialmente na orla e posteriormente no interior da Floresta da Pedra de Luz. Entre eles houveram os clãs dos Lobos Sanguinários, os Touros de Ferro e os Dragões Vorazes. Contudo, o mais emblemático combate entre elfos de Iluminah e os invasores foi contra o clã dos Demônios de Neghaverso, no conflito que ficou conhecido como a Guerra das Lágrimas Flamejantes.

Quadro retratando Negahverso portando o Bastão de Zoshonnel.

Conta-se que Neghaverso, que posteriormente ficou conhecida como a Rainha Bárbara das Trevas, era da raça “místhica” (meio corruptora), filha de Sluguel, – o Senhor da Dor, com a bruxa Ardolah.

Através de seu casamento com o senhor de um enfraquecido clã bárbaro conhecido como os Lagartos de Fogo, conseguiu estabelecer o domínio sobre eles e a partir daí estabeleceu um domínio de terror, sanguinolência e escravidão sobre quase todos os povos bárbaros da Ariânia, que se submeteram a sua liderança pelo medo e por sua força.

Alguns reinos como Ários, Pedra Rubi, Dalagar dos anões e Iluminah dos elfos, mantiveram-se resistentes aos seus ataques e opressão. Negahverso, pensou que atacando e submetendo o Reino Élfico da Ariânia, que era o mais antigo e um dos mais poderosos da Região, os outros se submeteriam com mais facilidade e com isso passou a focar em sua dominação.

Opondo-se a todas as expectativas, Iluminah empreendeu uma fantástica resistência contra as forças da rainha bárbara, que transformou sua obsessão por dominá-la em destruí-la.

Shaider Arull o githyanki.

Conta-se que em determinado momento da guerra, ela utilizou a força de seres extraplanares como demônios e os perigosos githyanki. Contam relatos, que entre suas fileiras, também eram encontrados os pérfidos elfos das sombras.

Entre seus maiores e mais sanguinários generais estavam Shaider Arull o githyanki e Dressor Entress, elfa das sombras. Estes dois, apesar de rivalizarem entre si, foram aqueles lhe trouxeram muitas vitórias.

Após cinco anos de confronto, no que foi considerado o apogeu da guerra, com a destruição de 3 fortalezas élficas, sua general drow, Dressor, conseguiu chegar em Ithilian, centro do reino élfico.

Entre seus pátios e ruas empreendeu um verdadeiro massacre a população que não esperava o ataque surpresa no interior de suas muralhas.

Neghaverso, ao receber os relatos da vitória de seu general, acreditou na vitória certa e se deslocou pessoalmente para ajudar na eliminação e garantia da vitória, pois estava de posse do poderoso artefato conhecido como o Bastão de Zoshonnel, um dos 4 bastões elementais de Crivon, e pretendia liberar todo o poder do item no interior do reino inimigo.

Dorian Dragão de Prata de Gurza – Cavaleiro Elemental da Água.

No entanto, a Rainha Bárbara das Trevas foi derrotada, juntamente com sua tropa de elite, pelo último levante de resistência liderado pelo Coronal Deladryan, com seus Sete Campeões de Corellon, dentre eles o Cavaleiro Elemental da Água, Nor Dorian Dragão de Prata, conhecido também como Dorian de Gurza, o responsável por matar a místhica, na Batalha dos Pátios Vermelhos, ao custo de muitas vidas e da destruição de boa parte da cidade.

Uma vez sem sua líder, suas tropas racharam em conflitos internos, sendo dispersadas e banidas pelos elfos e seus aliados, ainda a muito custo, pois haviam comandantes extraplanares remanescentes, de excepcionais capacidades táticas.

Após esse épico conflito, a Corte Élfica decidiu investir mais na parte subterrânea da cidade, adentrando ainda mais na Montanha Iluval. Visnado restabelecer e fortalecer seu povo, manteve defensores na floresta, reconstruindo o Forte do Ente de Ferro e outros dois fortins, deixando os demais destruídos, como uma lembrança do mal que foi perpetrado em suas terras.

Iluminah do interior de Iluval. By Caoranach

Criação e elaboração: Patrick Nascimento
Fonte de imagens: internet

Patrick Nascimento

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  • Bacana a história.
    Agora me diz uma coisa Iluminah é pré ou pós cataclismo?
    Quantos anos tem o reino élfico?

  • Que bom que gostou. Iluminah, assim como a primeira Thankester, Doriath, Gondolin, Heredra e Phlanthar se constitui em um dos 6 reinos élficos originais que estavam espalhados por Crivon e todos advém de uma era anterior aos cataclismos que ocorreram. O Reino de Ilumina, que veio na II Era, tem bem mais de 500.000.

  • Putz.

    Isso criou a seguinte dúvida: Qual é a alegoria da criação de Crivon. Que histórias sabemos sobre a criação de Crivon, suas primeiras especies, raças, deuses, elfos e dragões.

    Sei que não devo ter resposta para todas as perguntas, mas esse é um universo que muito me intriga.

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Patrick Nascimento

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