Contos sobre o Vale do Tormento, segunda parte

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Markin e Merlin encontram a astuta ladina. Rebeca lhes conta sobre seu grupo e a separação e pede para ficar com eles até encontrá-los, eles concordam de imediato, afinal ninguém queria enfrentar os perigos do vale em menor número.

Leva algum tempo até que os dois grupos se juntem, enquanto este momento não ocorreria, muita luta houve dentro dos charcos e lentamente os pjs, que contam sobre suas intenções no lugar, são convencidos pelos npcs a se unirem a eles na empreitada.

Quando o grupo finalmente esta reunido, já esta decidida a investida daquele que aparentemente parecia ser um grande e massivo grupo de fortes aventureiros temerários, pois até ali, haviam vencido tudo o que o vale estava pondo em seu caminho.

Eles não sabiam, mas o pior estava por vir… Nesta aventura ocorreu uma união momentânea tão forte  entre pjs e npcs que chegou a me emocionar, senti a perda de cada um daqueles npcs que morreram lá e principalmente dos pjs.

Determinados angariar os lendários e cobiçados tesouros do Grande Verme de Marfim eles foram adentrando cada vez mais entre cavernas e o pântano do vale, sendo que à medida que venciam os obstáculos iam ganhando mais coragem.

Descobriram que dentro da caverna principal, não havia sinal de tesouros e para a alivio deles nenhum vestígio do tal dragão lich.

Decididos a adentrar uma nova caverna daquele complexo de túneis eles saem da caverna principal.

Ao se dirigirem para a caverna leste, são surpreendidos com o que pareciam tentáculos – na verdade raízes pretas profanamente animadas, que prenderam todos os personagens e os afundaram na lama do pântano, apesar da resistência de muitos isso foi inevitável (enquanto estive na arte de mestrar, descobri que certos acontecimentos devem ocorrer independentemente das capacidades dos personagens pelo bem da estória, conforme eles a trilham).

Ao despertarem, descobrem que estão num profundo breu, ainda atordoados começam a chamar uns pelos outros para identificarem se todos estavam lá, Merlin então saca sua pedra de luz continua permitindo que todos se vejam e para o alivio do grupo o mesmo esta completo.

Mais calmos, começar a vislumbrar a câmara onde se encontram e se vêem numa enorme câmara com o chão coberto por ossadas – eles não conseguiam verificar as dimensões do local, pois não havia fonte de luz  com eles que conseguisse realizar tal façanha.

A partir deste local recomeçam as lutas contra morto-vivos de vários tipos e quantidades a medida que seguem pelas câmaras e túneis do local.

O grupo percorreu muito do mapa, mas um local fica registrado na mente deles, uma câmara de médio porte onde em seu centro havia no alto de um pedestal feito de ossos uma esfera preta translúcida de 2 metros de diâmetro que emanava uma força sinistra a qual o grupo não sabia definir (os mais sensitivos ficaram arrepiados) e aparentemente decidiu não investigar (lembro que ninguém quis toca-la – risos).

O grupo prosseguiu até chegarem numa grande câmara com uma depressão de 1 metro no centro a volta dela haviam pilhas enormes e variadas contendo todos os tipos de moedas preciosas (de eras diferentes inclusive), as pilhas eram diferenciadas pelo seu conteúdo.

Não haviam outros itens como armas, armaduras e jóias no local. Deslumbrados com o achado, os personagens foram tratando de reunir o material que poderiam carregar e dividi-lo entre os companheiros, deixando para retornarem e buscar o resto posteriormente.

Contudo, o anão, que estava de vigília, alertou a chegada de uma grande criatura que se aproximara. O grupo começa a se posicionar para enfrentar o para eles seria um dragão esqueleto.

Alguns no grupo não precisam mais de olhos ou ouvidos para começa a sentir que uma grande força opressiva se aproxima à medida que o solo em baixo de seus pés treme como maior intensidade – apesar do dragão lich ser de ossos, o que lhe daria certa leveza, sua energia negativa e as vidas dragadas pelo mesmo lhe impõe o peso que outrora teve em vida, se não mais.

Eles sentem sua determinação e coragem sendo roubadas, o que lhes inspira o temor que outrora não tinham, pois sequer conseguiam ver o monstro ainda. Aqueles que não começaram a temer sentiam um agudo e profundo arrepio.

Alguns deles pressentiam que algo terrível estava para ocorrer.

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Criação e elaboração: Patrick Nascimento, Bruno Santos, Diogo Coelho, Aharon Freitas, Bruno Freitas.
Fonte de imagens: internet