No dia 30/12/2017 das 15:00 às 20:30 ocorreu a 32ª sessão de Arzien com a participação presencial de 100% dos jogadores do Grupo 1.
Nesta sessão, o quarteto Liam, Hejaz, Thorjan e Zelot sobem as escadarias da Colina do Descanso do Rei, adentram a Cripta do Rei Fertghull e finalmente acessam as Masmorras do Rei Fantasma.
Essa é a décima sexta sessão da aventura “A Coroa da Ruína”.
Confira as últimas sessões:
A Coroa da Ruína, 1ª parte: Atravessando Grishtar
A Coroa da Ruína, 2ª parte: Burocracia em Marantel
A Coroa da Ruína, 3ª parte: As Filactérias de Arantos
A Coroa da Ruína, 4ª parte: Masmorras do Rei Fantasma
Apesar de seus olhares demonstrarem prontidão e cautela, os quatro heróis sobem as escadarias da Colina do Descanso do Rei, em marcha rápida. Eles tinha pressa em resolver aquele conflito e dar fim a Coroa da Ruína.
Cada um deles ponderou e recordou sua trajetória até ali, enquanto subiam silenciosos, vencendo cada degrau. De repente, o silêncio foi interrompido, pois, vindo do alto e ecoando por toda parte, eles escutaram uma voz forte e estridente, que lhes disse:
Voz estridente: Então acham que podem vencer, heróis?
Saibam que só encontrarão a morte na Cripta de Ferthgull!
Podem ter vencido os desafios até este ponto, mas nenhum de vocês será capaz de impedir o inevitável: a ascensão da Coroa da Ruína!
Em alerta, os heróis aguardam um ataque iminente. Contudo, nada ocorreu, assim, eles ignoram a voz e prosseguiram na subida pela escadaria.
Momentos depois de subirem cerca de mais 30 degraus, eles escutam um estranho barulho, semelhantes ao som do bater de asas. Eis que furando a neblina, vindos do alto, 4 criaturas sinistras, cobertas de espinhos e portando tridentes pontiagudos investem contra os heróis.
Hejaz identificou os seres como sendo corruptores, conhecidos como Spinagons, ou diabos de espinhos, mas não houve tempo para alertar seus companheiros, pois o combate havia começado.
As criaturas tinham como tática voar de forma rasante pela colina, atingir os heróis e depois voar para fora do alcance deles, aproveitando a geografia do lugar.
Porém, no breve momento de contato, o quarteto aproveitou para contra atacar, revidando aos golpes das criaturas. Apesar de terem gerado muitos ferimentos e dificuldades a eles, foram rechaçados graças as habilidades arcanas de Liam, e as combativas de Zelot e Thorjan, restando apenas 1, que fugiu para o alto, não retornando.
O Radiante de Mylanian tratou dos ferimentos de seus companheiros, enquanto Thorjan ficou vigiando pronto para qualquer nova incursão inimiga. Após as tratativas, o grupo continuou a caminhada até chegarem a Cripta do Rei Ferthgull.
Ao chegarem no alto da colina e contemplarem a Cripta do Rei Ferthgull, um vento gélido recepcionou o quarteto.
Sem delongas, Thorjan arrombou o pesado portão da cripta (Força CD 18).
Ao visualizarem a escuridão advinda do interior do recinto, o todos os membros do grupo tiveram o arrepio. Munidos de tochas, do escudo de luz preso ao braço do clérigo de Mylanian o quarteto avançou para o interior do lugar.
O grande salão era sustentado por 8 colunas de pedra. Quatro piras com chamas tremeluzentes iluminavam o ambiente. Ossos, teias de aranha e poeira se espalhavam pela câmara.
Seis estátuas de pedra de guerreiros portando espadas largas e se encarando parecia guardar o caminho até uma escadaria que da acesso ao primeiro nível das masmorras (cujo os salões e corredores se estendem níveis abaixo, dentro da colina).
Após averiguar possível presença de armadilhas, Zelot constata que não haviam. Os heróis, então, descem as escadas para o primeiro nível da masmorra.
Após descerem as escadas que levam para o interior da colina, os heróis chegam ao primeiro nível das Masmorras do Rei Fantasma.
A primeira sala que chegam trata-se de um local construído para abrigar a memória do último rei da Kinária. Haviam quadros dos membros da Corte Real espalhados pela câmara, assim como o sarcófago de fiéis mordomos e serviçais mais próximos, que serviram ao rei e com ele foram até sua batalha final (todos localizador em nichos dentro das paredes). Um velho tapete vermelho ligava a entrada ao fundo da sala, onde jazia uma majestosa estátua do Rei Ferthgull Baliankor III, que velava o sono eterno daqueles que ali foram enterrados e recepcionava àqueles que chegavam com um olhar austero.
O quarteto avistou uma porta lateral que levaria a outro recinto, mas antes que pudessem analisar melhor ou se deslocar para a porta, foram duramente atacados por sombras que emergiram da escuridão ao redor deles num confronto inevitável.
Apesar das criaturas, habituadas com a atmosfera funesta e escuridão da câmara, tirando desses fatores uma vantagem contra os heróis, ao final o confronto foi decidido pela união das forças combativas do quarteto e o poder da luz vinda das bênçãos de Mylanian.
Após o confronto, o grupo examinou a sala e viram que não havia nada de realmente útil naquele momento.
Ao abrirem a porta lateral, ficaram diante de um longo corredor escuro.
Iluminando a passagem, o grupo avança pelo longo corredor.
Eles sabiam que o poder da Shalistir, a Senhora da Escuridão, enfraquecia qualquer fonte de iluminação que portassem, e dava vantagem as criaturas da noite e da sombras, mas eles não tinha tempo para seguirem com cautela. A equipe sabia que cada segundo na areia da ampulheta do tempo era precioso e necessário para o cumprimento da épica missão que empreendiam naquela masmorra funesta.
Assim, após dobrarem numa esquina que abriu numa câmara mais ampla no corredor, foram recebidos por hobgoblins, que estrategicamente posicionados entre pequenas barreiras e em pontos cegos da iluminação precária que conduzia o quarteto, os emboscaram.
Apesar de serem menos resistentes que os experimentados heróis, o grupo de hobgoblins era determinado, estavam bem equipados e demonstraram rigidez militar que minou o poder e resistência do quarteto.
Todavia, em função da união e movimentos calculados dos heróis os hobgoblins foram rechaçados, pois a cada combate em conjunto aquele grupo vinham aperfeiçoando suas táticas e começaram a exibir uma cumplicidade que as vezes se traduzia no olhar ou na própria movimentação corporal que cada um demonstrava em combate, esse fator aliado ao forte senso de dever que tinham um para com o outro e para com a missão deles, os faziam quase invencíveis.
Um hobgoblin sobrevivente consegue fugir por outro corredor lateral.
Após enfrentarem os hobgoblins , os heróis resolvem investigar o corredor mais a frente.
Eles encontram uma pequena sala, com um altar de pedra, imagens e inscrições religiosas nas paredes, porém todas maculadas com desenhos feitos com sangue, na forma de runas e pictogramas diabólicos. O altar estava revirado, imagens destruídas.
Apos uma breve investigação, Zelot não encontra nenhuma armadilha, apenas um tesouro escondido em um pequeno saco (uma estatueta).
Hejaz reconhece o altar como sendo de Arantos, Deus da paz e piedade e que fora criado pelos Missionários Sétimo Levante, um dos grupos religiosos responsáveis pelo cemitério.
Depois de perceberam que não havia mais nada de valor na saleta, os heróis seguem pelo outro corredor, o mesmo em que o hobgoblin havia fugido no combate anterior.
Lá encontram duas portas fechadas, uma a esquerda e outra a direita. Havia uma terceira porta ao final deste corredor.
Os heróis resolvem investigar as duas portas laterais e escutam, na porta da esquerda, sons de armas e armaduras se movendo, além de conversa em uma língua desconhecida (porém, parecida com a que haviam ouvido na luta contra os hobgoblins).
Os heróis concluem que haviam algum grupo aguardando para surpreende-los. Mas, antes que o pudessem, Thorjan arromba a porta com um pesado empurrão!
Assim que a porta é aberta, os heróis encontra 5 hobgoblins preparados para batalha dentro de uma sala cheia de armas presas e postas em um armorial. Haviam também grandes sacos jogados no chão, e um forte cheiro de suor e comida.
O combate que se segue é breve e os heróis conseguem vencer o bando após uma sincronia muito eficaz. Ao final, Hejaz recupera os ferimentos de seus aliados.
Ao averiguarem o local percebem um corredor lateral, que leva para uma pequena sala.
Deixando a sala do armorial, Zelot e Thorjan encontram um baú fechado nesta pequena câmara.
Nela havia um baú trancado. Após averiguar se certificar que não haviam armadilhas, a ladina tenta abri-lo. Porém, devido a uma falha em sua procura, Zelot não conseguiu detectar uma agulha escondida que fura a sua mão. A habilidosa ladina é ferida e envenenada.
O forte veneno que aflige Zelot só não foi pior porque Hejaz consegue curá-la a tempo.
Sem mais delongas, o quarteto encontra tesouros no baú:
Em seguida os heróis voltam para o corredor anterior, onde havia outra porta fechada à frente da qual acabaram de sair.
Lá eles escutam barulhos, sussurros e tilintar de armas e armaduras, como se um novo grupo de inimigos estivessem preparados para enfrentá-los do outro lado da sala.
Neste momento os heróis repensam na estratégia: seguir por essa sala ou pelo corredor, onde no final havia outra porta fechada?
A sessão termina neste momento…
Continua…
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