Capital: Heliogabalus.
População: 1.321.920 (87% de humanos, 6% de anões, 4% de halflings e 2% de meio-orcs).
Governo: Monarquia.
Religiões: Ilmater, Silvanus e Tempus.
Importa: Comida, gado de corte e madeira.
Exporta: Gemas, ouro, ferro e prata.
Damara localiza-se no norte de Faerûn, em uma região conhecida como Terras Geladas, que também engloba os reinos de Narfell, Sossal e Vaasa. Seu clima inóspito se deve principalmente à influência da Grande Geleira. Trata-se de uma nação tolerante com todas as raças e a maioria das religiões, além de bastante receptiva à visitantes, especialmente aqueles capazes de caçar e eliminar monstros. Atualmente os damaranos administram um próspero comércio de gemas sustentado pelas enormes reservas locais de calcedônia, também conhecida como “pedra-sangue” devido à sua tonalidade avermelhada.
As poucas estradas de Damara geralmente ficam intransitáveis no inverno, mas os rios conectam o interior com a capital. Nos períodos quentes botes e barcos singram as suas águas frias. Quando eles congelam, trenós puxados por cavalos servem como meio de locomoção.
Passo da Pedra Sangrenta: O Passo da Pedra Sangrenta é a única passagem segura através das Montanhas Galena. Quem controlá-lo dominará o comércio entre Vaasa e Damara. A região abriga uma cidade grande (Portal da Pedra Sangrenta), uma floresta e um lago encravado no alto das montanhas.
Floresta da Terra: Essa pequena e compacta floresta cresce novamente em poucos anos sempre que é derrubada. As lendas contam que um poderoso arquidruida enfeitiçou a vegetação do local para resistir ao frio implacável da Geleira do Verme Branco, razão pela qual ela nunca mais ficou coberta de gelo.
Montanhas Galena: Esses picos irregulares e cobertos de gelo são habitados por goblins, gigantes e outros humanóides malignos. Contudo, quatro comunidades de anões escavam as rochas em busca de minérios: as Minas de Pedra Sangrenta (aldeia que possui cerca de 500 habitantes), o Salão da Colina Longínqua (vila que possui cerca de 1.500 habitantes), o Esporão do Ferro (vila que possui cerca de 1.000 habitantes) e o Salão do Martelo do Fogo (povoado que possui cerca de 300 habitantes). Como o Subterrâneo fica muito próximo da superfície na região muitos drows, derro e duegars também exploram os veios das Montanhas Galena. As cidades de Melvaunt e Mulmaster financiam campos de mineração fortificados no sopé das colinas, a oeste.
Geleira do Verme Branco: A Geleira do Verme Branco recebeu esse nome porque grandes bandos de Remorhaz vagam pela região, supostamente liderados por um “Verme Rei” de proporções colossais. Muitos sábios suspeitam que um encantamento poderoso mantêm o clima do local tão frio, pois tratam-se de terras situadas em latitudes muito baixas para sofrerem influência direta da Grande Geleira.
Desde a sua fundação o Reino de Damara é dividido em condados governados pela nobreza local, embora todos os cidadãos se submetam à autoridade do rei. Os centros de comércio e manufatura se concentram nos baronatos e cidades-estado. Já os ducados e províncias são repletos de comunidades agrícolas e campos de mineração.
Ducado de Arcata: Governado pelo Duque William Horgath a partir da cidade de Valls, a principal atividade econômica do Ducado de Arcata é a agricultura, embora existam algumas minas de ferro e prata na região. Seu povo é conhecido por valorizar o trabalho duro, a meritocracia e a autossuficiência.
Baronato de Pedra Sangrenta: Hoje governado pelo próprio Rei Gareth Dragonsbane, o Baronato de Pedra Sangrenta antes pertencia ao seu sogro, o Barão Tranth, que permitiu que o atual suserano de Damara se casasse com sua filha (Lady Christine) após ele derrotar um exército de bandidos que aterrorizava a região. Sua capital é a cidade de Portal da Pedra Sangrenta.
Ducado de Brandiar: O Ducado de Brandiar tem na agricultura a sua principal atividade econômica. Embora hoje seja administrado por Dormythyrr, um camponês que ascendeu à condição de Regente por ter liderado seus compatriotas em uma revolta contra as hordas do Rei-Bruxo Zhengyi, tradicionalmente era governado pelo Duque de Brandebury. Como o último duque (Duque Ebelard) morreu sem deixar herdeiros, muitos acreditam que Dormythyrr irá assumir sua posição com a benção do próprio Rei Gareth Dragonsbane. Sua capital é a cidade de Goliad.
Ducado de Carmathan: Governado pelo Duque Helmont XV, sua capital é a cidade de Vila do Corvo. Helmont sustenta ser o legítimo herdeiro do trono de Damara por pertencer à dinastia dos Penas de Sangue, que fundou o reino há quase 300 anos. Contudo, a parteira da Casa de Devlin não se lembra do seu nascimento e questiona a versão do duque. Para resolver a querela o Rei Gareth Dragonsbane solicitou a ajuda dos monges do Mosteiro da Rosa Amarela, pois eles são conhecidos por manter registros genealógicos detalhados da nobreza das Terras Geladas.
Baronato de Morov: Governado pelo Barão Dimian Ree, sua capital é a cidade de Heliogabalus, que também é a capital do Reino de Damara. Dimian a anexou ao Baronato de Morov durante o reinado do Rei-Bruxo Zhengyi. Embora publicamente o barão apoie o Rei Gareth Dragonsbane, há quem acredite que na verdade ele conspira com a Cidadela dos Assassinos para usurpar o trono.
Baronato de Ostel: Governado com mãos de ferro pela cruel Baronesa Sylvia Ostel, conhecida por executar seus oponentes políticos, o Baronato de Ostel é o principal aliado do Baronato de Morov, haja vista a estreita relação existente entre seus governantes. Sua capital é a cidade de Praka.
Baronato de Polten: Governado pelo Barão Donlevy, o Jovem, responsável por intermediar as relações do Rei Gareth Dragonsbane com o Reino de Impiltur, sua capital é a cidade de Trilha da Mensagem.
Ducado de Soravia: Criado durante o reinado do Rei-Bruxo Zhengyi, o Ducado de Soravia ainda luta por sua independência. O Duque Ygor, indicado pelo lich como primeiro governante da região, acabou sendo executado pelo povo assim que a vitória do Rei Gareth Dragonsbane foi anunciada. Atualmente sem governante, o Ducado aguarda a nomeação de um novo duque, honra que muitos acreditam que recairá sobre Olwen Amigo-da-Floresta.
Os Portões: Essas duas muralhas protegem as saídas do Passo da Pedra Sangrenta, tanto do lado de Damara como do lado de Vaasa. Elas contêm provisões suficientes para enfrentar cercos prolongados e são patrulhadas regularmente. O Portão de Damara tem cinco quilômetros de comprimento e nove metros de altura e é guarnecido por um castelo em cada ponta. Já o Portão de Vaasa tem um quilômetro de comprimento e dezoito metros de altura.
Heliogabalus: A capital de Damara é um próspero entreposto comercial, abastecendo todo o reino com mercadorias importadas de outros pontos de Faerûn. Embora poderosas guildas mercantes possuam bastante influência no governo local, o Rei Gareth Dragonsbane ordenou que elas dispensassem as suas companhias de mercenários. A proteção da cidade agora se encontra nas mãos dos paladinos da Ordem do Cálice Dourado.
Trilha da Mensagem: Essa magnífica cidade e o baronato ao qual pertence se desenvolveram à sombra de um imenso castelo fortificado. O Barão Donlevy, o Jovem, conseguiu se esconder do Rei-Bruxo Zhengyi durante os anos em que ele governou Damara e hoje intermedia as relações do Rei Gareth Dragonsbane com o Reino de Impiltur.
Cidadela do Verme Branco: Construída do lado irregular de um dos picos mais elevados do Esporão da Terra a Cidadela do Verme Branco supervisiona a geleira de mesmo nome de sua infinidade de sacadas, torres, janelas, túneis, salas, passagens e catacumbas antigas. Ela é famosa por abrigar o Mosteiro da Rosa Amarela, um monastério consagrado a Ilmater onde os monges produzem vinho de arando, mantêm arquivos sobre as Terras Geladas e preservam obras de arte em um museu espetacular.
Damara surgiu há quase 300 anos atrás (1075 CV) quando Feldrin Pena de Sangue fundou a cidade de Heliogabalus às margens do lago Mogador. Por muito tempo o reino experimentou paz e prosperidade, protegido de inimigos externos por longas cadeias de montanhas e enriquecido pelo comércio de ferro, prata e calcedônia[1]. Somente as Montanhas Galena produziam cerca de 1.000.000 de P.O. de pedra-sangue por ano.
Contudo, no ano de 1347 CV o poderoso lich Zhengyi construiu o Castelo dos Perigos ao norte de Vaasa em uma única noite e se autoproclamou governante da região. Rapidamente ele arregimentou um exército de goblins, orcs, gigantes, demônios, clérigos de Orcus e mortos-vivos e se preparou para atacar o reino vizinho.
Nesse momento os damaranos estavam ocupados lidando com um inverno rigoroso e geadas prematuras que destruíram suas lavouras. Além disso, matilhas de lobos e licantropos desceram das Montanhas Galena e transformaram o norte do reino em um mar de sangue. E como se o “Inverno do Lobo” não fosse duro o suficiente, com homens e animais morrendo de fome, um mal antigo despertou nas profundezas das minas localizadas em Portal da Pedra Sangrenta e começou a matar os mineiros. Na época a região era responsável por quase metade da produção de calcedônia de todo o reino.
Aproveitando a oportunidade o Rei-Bruxo de Vaasa atacou o Passo da Pedra Sangrenta e invadiu Damara. A guerra durou 10 longos anos. As nações vizinhas, às voltas com seus próprios problemas, não enviaram nenhuma ajuda. No ano de 1357 CV as forças de Zhengyi e do Rei Virdin Pena de Sangue se enfrentaram durante um verão inteiro no Vau de Goliad, mas nenhum dos lados conseguiu obter vantagem sobre o outro até que o monarca damarano fosse enganado, traído e assassinado por Felix, seu principal general.
Com Damara tomada pelo seu exército o Rei-Bruxo passou a executar todos os nobres que ainda eram leais ao trono dos Penas de Sangue. Em seguida, dividiu a porção sul do reino em seis baronatos independentes, pesadamente taxados e vigiados. O controle das Montanhas Galena foi entregue à Cidadela dos Assassinos, uma organização criminosa que o apoiou em sua empreitada. Por fim, Zhengyi voltou sua atenção para o norte de Damara e acabou por derrubar o último bastião de resistência damarano.
Foi então que o Rei-Bruxo subitamente desapareceu, lançando seu “império” em uma nova onda de caos. Os governantes marionete dos baronatos do sul começaram a conspirar uns contra os outros e terminaram por arruinar a região tanto do ponto de vista econômico como político. Por outro lado, a Cidadela dos Assassinos se aliou à um alto sacerdote de Orcus e à um Arquimago para extorquir dinheiro e escravos do Baronato de Pedra Sangrenta.
Humilhado, espoliado e sem mais nada a perder, o povo de Damara se uniu sob o comando de Gareth Dragonsbane e seu grupo de intrépidos companheiros (Olwen Amigo-da-Floresta, Kane, Emelyn “o Cinzento”, Friar Dugald, Celedon Kearney e Riordan Parnell) contra a tirania de Zhengyi. A rebelião começou em Portal da Pedra Sangrenta e contou com a ajuda dos anões, halflings e centauros das florestas da região. Não demorou muito para que os bandidos da Cidadela dos Assassinos fossem aniquilados.
Em seguida, o grupo de heróis exterminou os servos de Orcus que infestavam as minas de calcedônia do Baronato de Pedra Sangrenta, assegurando uma inestimável fonte de recursos ao incipiente movimento de resistência que surgia para se opor aos planos de conquista do Rei-Bruxo. Isso valeu a mão de Lady Christine, filha do Barão Tranth, a Gareth Dragonsbane.
A rebelião cresceu. Arcata, Carmathan, Ostel, Morov e Polten foram sucessivamente reconquistados nas chamadas Guerras da Pedra Sangrenta.
Quando Zhengyi retornou, encontrou uma Damara unida e pronta para expulsá-lo da região. Ironicamente, outro impasse entre os dois exércitos ocorreu no vau de Goliad, mas após uma perigosa jornada ao Abismo Gareth e seus companheiros conseguiram roubar a Varinha de Orcus e levá-la até Celéstia, onde ela foi destruída. E para garantir que a influência do Príncipe-Demônio sobre as Terras Geladas havia terminado para sempre Bahamut ainda entregou aos heróis um artefato chamado Gema-Árvore, que uma vez plantado no Plano Material deu origem à uma belíssima árvore branca que baniu todos as criaturas demoníacas conjuradas pelo Rei-Bruxo de volta para os Planos Inferiores.
Sem a ajuda de Orcus Zhengyi acabou sendo derrotado. O Castelo dos Perigos desmoronou e as hordas de mortos-vivos que ele controlava se desfizeram em pó. Damara finalmente estava livre do seu jugo!
Em 1359 CV Gareth Dragonsbane foi coroado Rei de Damara e desde então trabalha incansavelmente para recuperar a economia do reino e restabelecer a força de seus exércitos. As relações com Impiltur são favoráveis e a aceitação da pedra-sangue aumenta paulatinamente. Existe inclusive um programa oficial de incentivo à imigração de grupos de aventureiros bondosos que desejem se estabelecer na região e jurar lealdade à Coroa. O Rei Gareth até mesmo oferece títulos menores de nobreza àqueles que se dispõem a realizar as tarefas mais perigosas.
Contudo, os relatos sobre as assombrosas quantidades de humanóides malignos que infestam as planícies de Vaasa, em especial nas proximidades das ruínas do Castelo dos Perigos, é sempre motivo de grande preocupação. Damara paga 5 P.O., 15 P.O. e 200 P.O. por goblin, bugbear e gigante eliminado, respectivamente.
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