D&D 5ª Edição

Dragão Verde – D&D 5ª Edição

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Dragões verdes são mentirosos compulsivos e mestres do duplo sentido.

Os mais astutos e traiçoeiros dos dragões verdadeiros, os dragões verdes usam enganação e trapaça para obter vantagem sobre seus inimigos. De temperamento desagradável e completamente malignos eles sentem um prazer especial em subverter e corromper os de bom coração.

Nas antigas florestas que eles vagam, os dragões verdes demonstram uma agressividade que geralmente não tem a ver com território, mas sim com adquirir poder e riqueza com o mínimo de esforço possível.

Um dragão verde é reconhecido por sua mandíbula encurvada e a crista que começa próximo aos olhos e continua espinha abaixo, atingindo sua altura máxima bem atrás do crânio. Um dragão verde não possui ouvido externo, mas tem placas de couro espinhosas que correm abaixo da lateral do seu pescoço.

Conheça agora tudo sobre o dragão verde!

Dragão Verde: Ardilosos e inteligentes

As finas escamas de um dragão verde filhote tem um tom de verde tão escuro que beira o negro. À medida que o dragão envelhece, suas escamas crescem e clareiam, adquirindo tons de floresta, esmeralda e verde oliva para ajudar o dragão a se mesclar com o ambiente arborizado ao redor. Suas asas tem um padrão de manchas, escuras perto das bordas e mais claras na parte interna.

As patas de um dragão verde são mais longas em relação ao seu corpo que em qualquer outro dragão, permitindo que ele passe com facilidade sobre arbustos e detritos florestais quando ele caminha. Com seu pescoço igualmente comprido, um dragão verde mais velho pode elevar-se acima da copa das árvores sem se erguer.

Caçadores Caprichosos

Um dragão verde caça patrulhando seu território florestal do ar e do solo. Ele devora qualquer criatura que vê, e vai consumir arbustos e pequenas árvores se estiver faminto o suficiente, mas suas presas favoritas são os elfos.

Os dragões verdes são mentirosos compulsivos e mestres do duplo sentido. Eles preferem intimidar as criaturas menores, mas preferem aplicar manipulações mais sutis quando estão lidando com outros dragões. Um dragão verde ataca animais e monstros sem provocação, especialmente quando está lidando com ameaças em potencial em seu território. Quando está lidando com criaturas racionais, um dragão verde demonstra um desejo por poder que rivaliza seu desejo dracônico por tesouros e ele está sempre à procura de criaturas que possam ajudá-lo a alcançar suas ambições.

Um dragão verde espreita suas vítimas enquanto planeja seu ataque, às vezes perseguindo criaturas por dias. Quando o alvo é fraco, o dragão diverte-se com o terror que sua aparência evoca antes de atacar. Ele nunca vai matar todos os seus adversários, preferindo usar intimidação para estabelecer controle sobre os sobreviventes.

Então, ele aprende o que puder sobre as atividades de outras criaturas próximas de seu território e sobre qualquer tesouro que possa ser encontrado nas proximidades. Dragões verdes ocasionalmente libertam prisioneiros caso possa resgatá-los. Do contrário, uma criatura deverá provar seu valor ao dragão diariamente, ou morrerá.

Manipuladores de Intrigas

Como uma criatura astuta e sutil, um dragão verde submete outras criaturas a sua vontade ao avaliar e jogar fora os mais profundos desejos delas. Qualquer criatura tola o bastante para tentar subjugar um dragão verde eventualmente perceberá que a criatura estava apenas fingindo servir para avaliar seu pretenso mestre. Quando estão manipulando outras criaturas, os dragões verdes tem boca-doce e são brandos e sofisticados. Entre sua própria espécie, eles são barulhentos, grosseiros e rudes, especialmente quando estão lidando com dragões de mesma idade e posição.

Conflito e Corrupção

Os dragões verdes, às vezes, disputam com outros dragões os territórios onde florestas cruzam com outros terrenos. Um dragão verde, tipicamente, finge recuar, apenas para esperar e observar – às vezes por décadas – pela chance de aniquilar o outro dragão, então reivindicando o covil e tesouro dele.

Dragões verdes aceitam a servidão de criaturas racionais como goblinoides, ettercaps, ettins, kobolds, orcs e yuan-tis. Eles também se deleitam em corromper e submeter os elfos à sua vontade. Um dragão verde, às vezes, dilacera as mentes dos seus lacaios através do medo ao ponto de leva-los a insanidade, sendo que a névoa que se espalha por sua floresta reflete os sonhos tortuosos desses lacaios.

Tesouros Vivos

Os tesouros prediletos de um dragão verde são as criaturas racionais que ele submete à sua vontade, incluindo figuras significativas como heróis populares, sábios conhecidos e bardos renomados. Entre os tesouros materiais, um dragão verde prefere esmeraldas, gravuras em madeira, instrumentos musicais e esculturas de indivíduos humanóides.

O COVIL DO DRAGÃO VERDE

Os dragões verdes amantes de florestas as vezes competem por território com os dragões negros em florestas pantanosas e com os dragões brancos em taigas subárticas. No entanto, uma floresta controlada por um dragão verde é fácil de se perceber.

Uma névoa perpétua suspende-se no ar na floresta de um dragão verde lendário, carregando um cheiro acre do sopro venenoso da criatura. As árvores cobertas de musgo crescem bem próximas, exceto nos caminhos sinuosos traçados como um labirinto no coração da floresta. A luz que toca o solo da floresta carrega um matiz verde-esmeralda e cada som parece abafado.

No centro da sua floresta, um dragão negro escolhe uma caverna em um desfiladeiro ou encostas lisos para seu covil, preferindo uma entrada escondida de olhos indiscretos. Alguns buscam bocas de caverna ocultas atrás de cachoeiras ou cavernas parcialmente submersas que possam ser acessadas através de lagos ou riachos. Outros escondem as entradas de seus covis com vegetação.

AÇÕES DE COVIL

No valor de iniciativa 20 (quebrando toda a sequência de iniciativa), o dragão realiza uma ação de covil fazendo um dos efeitos a seguir; o dragão não pode usar o mesmo efeitos em duas rodadas consecutivas:

  • Raízes e vinhas preênseis emergem num raio de 6 metros, centrado num ponto no solo que o dragão possa ver, a até 36 metros dele. Essa área torna-se terreno difícil e cada criatura nela deve ser bem sucedida num teste de resistência de Força CD 15 ou ficará impedida pelas raízes e vinhas. Uma criatura pode se libertar caso ela ou outra criatura gaste uma ação para realizar um teste de resistência de Força CD 15 bem sucedido. As raízes e vinhas murcham quando o dragão usa essa ação de covil novamente ou quando ele morre.
  • Uma muralha densa de arbustos cobertos de espinhos surge do nada em uma superfície solida a até 36 metros do dragão. A muralha tem até 18 metros de comprimentos, 3 metros de altura e 1,5 metro de espessura, e ela bloqueia a linha de visão. Quando a muralha aparece, cada criatura em sua área deve realizar um teste de resistência de Destreza CD 15. Uma criatura que fracasse na resistência sofre 18 (4d8) de dano perfurante e é empurrada 1,5 metros para longe do espaço da muralha, indo parar em qualquer dos lados da muralha que desejar. Uma criatura pode se mover através da muralha, embora lenta e dolorosamente. Para cada 1,5 metro que uma criatura atravesse da muralha, ela deve gastar 6 metros de movimento. Além disso, uma criatura no espaço da muralha deve realizar um teste de resistência de Destreza CD 15 a cada rodada em contato com a muralha, ou sofrerá 18 (4d8) de dano perfurante se falhar na resistência ou metade desse dano caso obtenha sucesso. Cada seção de 3 metros da muralha tem CA 5, 15 pontos de vida, vulnerabilidade a fogo, resistência a dano de concussão e perfurante e imunidade a dano psíquico. A muralha afunda de volta no solo quando o dragão usa essa ação de covil novamente ou quando o dragão morre.
  • Névoa mágica rodeia uma criatura que o dragão possa ver, a até 36 metros dele. A criatura deve realizar um teste de resistência de Sabedoria CD 15 ou ficará enfeitiçada pelo dragão até a contagem de iniciativa 20, no próximo turno.

EFEITOS REGIONAIS

A região contendo o covil de um dragão verde lendário é deformada pela presença da criatura, o que cria um ou mais dos seguintes efeitos:

  • Arbustos formam passagens labirínticas a até 1,6 quilometro do covil do dragão. Os arbustos agem como paredes de 3 metros de altura por 3 metros de espessura que bloqueia a linha de visão. Criaturas podem se mover através dos arbustos, mas cada 1,5 metro que a criatura se mover custa 6 metros de movimento. Uma criatura dentro dos arbustos deve realizar um teste de resistência de Destreza CD 15 a cada rodada que esteja em contato com os arbustos ou sofrerá 3 (1d6) de dano perfurante devido aos espinhos. Cada seção de 3 metros da muralha tem CA 5, 30 pontos de vida, resistência a dano de concussão e perfurante, vulnerabilidade a fogo e imunidade a dano psíquico e trovejante.
  • A até 1,6 quilometro do seu covil, o dragão não deixa qualquer evidência física de sua passagem, a não ser que deseje fazê-lo. Rastreia-lo ai é impossível, exceto por meios mágicos. Além disso, ele ignora impedimentos no movimento e danos causados por plantas nessa área que não sejam nem mágicas nem criaturas, incluindo dos arbustos descritos acima. As plantas afastam-se do caminho do dragão.
  • Roedores e pássaros a até 1,6 quilometro do covil do dragão servem como os olhos e ouvidos do dragão. Cervos e outros animais maiores estão estranhamente ausentes, dando dicas da presença de um faminto predador sobrenatural.

Se o dragão morrer, os roedores e pássaros perderão sua ligação sobrenatural com ele. Os arbustos permanecem, mas dentro de 1d10 dias, eles se tornarão plantas mundanas e terreno difícil, perdendo seus espinhos.

Dragões de D&D 5ª Edição

Bruno Gonçalves

Mestre Aposentado, criador do cenário de campanhas Arzien, jogador de RPG a mais de 18 anos nos diversos cenários dos mestres da Orbe dos Dragões. Atualmente escreve sobre RPG, Dicas de Mestre e Cenários de Campanha.

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