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A criatura os confrontou com tenacidade, matando Odin e Myau, inicialmente, que foram revividos por Alis e Noah. Myau e Lutz começaram a conjurar magias de proteção, assistência e combate, enquanto Alis e Odin confrontavam diretamente a criatura.
A luta contra o Obscuro se mostrou como a mais difícil que tiveram até aquele momento, sendo mais tensa que o confronto que tiveram com Lassic, uma vez que não tiveram a oportunidade de recobrarem as forças, sendo castigados violentamente pela entidade, que mesmo enfraquecida por conta de sua ainda recente possessão, estava fortalecida pela idolatria de seus seguidores.
Por conta disso detinha um grande poder e resistências, tanto físicas quanto mágicas, além de contar com sua Aura do Caos, que felizmente foi bastante combatida e atenuada pela Espada de Lacunian – para Alis, ela emanava um brilho celestial e para ela representava o apoio divino à causa.
Durante o confronto final o grupo teve a impressão de ouvir as preces de muitas pessoas as quais haviam ajudado em sua jornada, que oravam por sua proteção e vitória contra nefasta criatura.
Após exaurirem todas as suas forças, num derradeiro esforço final o grupo conseguiu atingir Força das Trevas com profundos e poderosos golpes físicos e arcanos coordenados, abrindo passagem para Alis, que desferiu o golpe final, destruindo mais uma vez a forma física de Força das Trevas.
Sua essência maligna rapidamente retornou para o Baú dos Infortúnios, onde Lutz e Myau selaram seu poder, o aprisionando mais uma vez.
Com a derrota de Lassic e Força das Trevas, os orcs das sombras perderam seus unificadores e começaram a fugir, desaparecendo.
A falta de sucessores para manter o Império de Virghária – pois Lassic não deixou herdeiros, por temer um golpe e por acreditar que alcançaria a tão sonhada imortalidade. Isso gerou a queda do Império, que ruiu em conflitos internos, fazendo com que os Reinos da Liga de Erzurel e demais povos livres, voltassem a obterem a liberdade e a paz.
A lenda de Alis Landale e as façanhas de grupo começaram a ser passada e cantada pelos bardos e por aqueles de coração bom e corajoso.
Para Alis, os efeitos maléficos trazidos por Força das Trevas e Lassic jamais deveriam ser esquecidos pelos povos, ou então eles estariam fadados à destruição.
A Heroína de Caminithe criou uma confraria, conhecida como os “Cavaleiros da Luz Celestial”, em homenagem ao grupo de resistência criado por seu irmão Nero e seus amigos Nekise e Suelo (os Cavaleiros Celestiais). Alterando de “Cavaleiros Celestiais” para esse novo termo por causa da luz advinda da Espada de Lacunian, que trazia paz e tranquilidade àqueles que estavam próximos a ela, quando a portava fora da bainha.
Ela encarregou a ordem para que mantivesse os registros de seu diário disponíveis a todos, pois a história não deveria ser esquecida. Ademais, os imbuiu de guardarem os equipamentos de lacunian em locais separados e ajudarem os esperes a manterem a guarda do Aeroprisma de Tarzemal.
Noah, o novo Senhor da Torre de Cristal (quartel general dos Esperes), previu que o prisma deveria ser passado a futura geração de heróis, daqui a mil anos. E para garantir que a geração futura tivesse o suporte necessário, num ato altruísta e de auto sacrifício, Lutz decidiu entrar num estado de animação suspensa para esperar a passagem dos mil anos e ajudar a geração futura num novo embate ou orientá-la da melhor forma possível.
Alis, que não era favorável à ideia, a respeitou e deixou sob sua posse dentro do ataúde de cristal, a Espada de Lacunian, acreditando que estaria com um excelente guardião. Ela não sabia que o contato da mítica arma dentro daquele espaço mágico confinado, após o transcorrer de um milênio, imbuiria Noah com uma poderosa aura de tranquilidade.
Alis Landale foi consagrada como a Heroína de Toran juntamente com Odin e Myau em uma cerimônia no Reino de Passeo.
Seu nome se espalhou entre toda a Toran e além. A estória de sua trajetória encontrou morada em muitos corações, principalmente por entre aqueles propensos ao heroísmo e a valentia.
Conhecida como a Heroína de Caminithe, Guerreira da Luz Celestial, Dama da Valentia, entre outros títulos, ela ainda viveu outras aventuras, até encarar seu destino final.
A lenda dos Caveleiros da Luz Celestial começou perpetuando-se por entre os povos livres por gerações.
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Criação e elaboração: Patrick Nascimento
Fonte de imagens: internet
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