Esta é a continuação da série de Aventuras em Hommlet. Para ver o que foi vivido até aqui navegue pelos links:
Hommlet estava devastada, seus heróis derrotados e os antagonistas desta história se refestelando do resultado obtido… Hommlet seria apagada do mapa, em sacrifício a Tharizdun, a deidade do nada, da destruição, do vazio, do oco.Para ler essa história do principio, acesse:
Mas uma ruptura na fenda do tempo, dobrou o espaço e inverteu as variáveis cósmicas da região. Resultado do poder liberado por uma varinha encontrada nos tesouros da fortaleza dos heróis Burn e Rufus. Gatts, o guerreiro mago, fora o responsável por liberar tal poder, e o seu desejo resultou em uma segunda chance para os heróis que tentaram evitar o holocausto: Eophain Al´Durkan, Sandy Benelovoice, Pyrus – O líder elemental, Questin Himmble, Lázarus, Erzurel, Nybas Tyrangur e o próprio Theros Gatts.
Porém o regresso no tempo não garantiu que os eventos sucederam tal como ocorrido uma vez, se pelo menos um indivíduo houvesse resistido aos efeitos do êxtase temporal, tudo poderia ser completamente diferente. Uma ação, uma fala, um plano levemente alterado, um caminho modificado, ou até mesmo um pensamento, poderia mudar totalmente o resultado do calendário de eventos ocorridos em uma realidade resgatada. E, mais que uma, três figuras não sofreram os efeitos diretos da volta no tempo. Se uma pessoa era é o suficiente para gerar a ruptura na sequência dos fatos observados, imagine três.
E isso Gatts não conseguiu prever…
Os Heróis de Greyhawk, não sabiam, mas os desafios seriam totalmente diferente.
SANDY BENELOVOICE
Sandy havia acabado de conquistar a poderosa armadura sagrada de Exórdios, uma veste sagrada completa, que lhe conferia a especial habilidade de resistir aos efeitos dos raios óticos de Malba Tahan. Aescriel a tinha ajudado nesta tarefa, e sem cobrar qualquer tipo de favor em troca. Sandy sentia em seu âmago, Aescriel ansiava pela salvação, mas pouco a pouco, perdia sua humanidade para a natureza vil que sua atual condição conferia-lhes. Aescriel, outrora mago da Ordem Arcana de Greyhawk, havia sucumbido à maldição do vampirismo, tornando-se de elfo para morto-vivo, um morto-vivo poderoso, porém maligno em sua essência mais básica.
Sandy se sentia em débito com Aescriel, e em seu íntimo libertaria seu companheiro daquela condição. Mas agora, ela precisava voa sobre o dragonado Silvertite, para ajudar seus companheiros. Hommlet ardia em chamas e requisitava a sua ajuda mais que nunca. Exórdius, sua armadura sagrada desempenharia um papel ímpar no confronto contra o Olho Ancião.
E Sandy voou, no horizonte na certeza que faltava cerca de 1 hora no máximo para o amanhecer, e as chamas de Hommlet podiam ser vistas de longe. Porém em seu curso, Silvertite chamou-lhes a atenção para outro local, minutos depois. Era o morro onde ficava situado o templo de St. Cuthbert, naquele local onde feridos e desabrigados encontravam refúgio, uma terrível ameaçava se aproximava.
Acompanhado de quatro asseclas de Tharizdun, no centro vinha Malba Tahan, O Olho Ancião, O Observador, O Beholder de Furyondy.
HERÓIS DE GREYHAWK
Gatts recobrou os sentidos como se estivesse sofrido um lapso momentâneo. Seus companheiros dirigia-lhes a palavra, mas ele estava absorto, até recobrar os sentidos e perceber para sua frustração que seu desejo de voltar no tempo fora limitado. A magia tinha lhes trazido até a frente do celeiro. Não era o que ela tinha previsto, alguma coisa havia errado nos cálculos e elucubrações arcanas junto com Lázarus em um tempo que não fazia mais parte da linha dos eventos ocorridos. A história seria reescrita daquele ponto.
Ele olhou ao seu redor e seu sentimento de fidelidade e lealdade se tornou mais forte, ali estavam Nybas, Pyrus e Eophain, os três que haviam em outra realidade, sucumbido aos raios da morte de Malba Tahan, dentro daquela construção, que ele tinha certeza abrigava novamente o beholder. Não obstante Erzurel também se encontrava ali, forte em sua fé e robusto em suas convicções em Pelor. Diferente de como havia ocorrido na outra realidade, Lázarus não estava ali. E isso incomodou Gatts em um momento.
Eophain, Pyrus, Erzurel e Nybas, estavam plenos, fisicamente e magicamente, Gatts observou, e isso representava uma vantagem enorme. Há 3 dias os heróis da Alvorada Reluzente, como Sandy batizou o grupo, havia iniciado um ciclo de aventuras sem descanso, parando parcamente para comer. Ainda assim, todos sentiam um cansaço sem explicação, mas em Gatts esse efeito era ainda pior, pois o guerreiro mago, havia sacrificado uma quantidade importante de sua própria energia, conhecimento e magia como parte dos componentes materiais para invocar o desejo que faria o tempo retroceder, e permitir a todos de Hommlet reviver as experiências que culminariam em sua destruição. Mas Gatts sabia o que deveria ser feito.
Ele sabia que o grupo estava em suas mãos e o destino do que seria aquele combate, decidiria os rumos de Hommlet e seu povo e até mesmo a missão principal da Alvorada Reluzente – O Templo do Mal Elementar.
Eles enfrentariam e venceriam desta vez, e foi o que aconteceu a um custo…
Muitos são os heróis que permeiam as fabulas em Flanaess, Melf, Otiluk, Mordekainen, Belvor I, porém alguns heróis surgem para criar renome e fama, que serão contadas ao longo das eras, lendas e folclore serão compostos a esses heróis. E talvez seja o caso de Eophain, Pyrus e Erzurel.
Eophain, é um exemplar indubitável de uma liga de soldados que somente existe em Furyondy – os Kensai. Quando essa ordem foi criada, ela foi dividida entre a Infantaria e a Cavalaria Kensai. Eophain, faz parte da liga de combatentes de terra, e tem devido renome e fama em Graylode, a cidadela dos Kensai em Furyondy. Quando essa ordem foi criada, surgiu a contra gosto do então Rei Belvor III (O atual e recém falecido monarca de Furyondy é Belvor IV), isto porque a ordem dos Kensai é uma ordem em primeiro lugar militar, aficionados por sua pátria, e fanáticos por sua causa, os kensai possuem dificuldade em distinguir uma causa entre o maniqueísmo do bem e do mal. A causa, a mãe Furyondy, prevalece sobre qualquer faceta que se queira pintar.
A entrada do seleiro expelia continuamente uma fumaça oriunda das chamas internas provavelmente, enquanto Gatts falava, a atenção de seus companheiros captavam gritos e desespero vindo do que parecia ser aquele local.
“Prestem atenção ao que estou dizendo, do contrário o resultado será o mesmo! Lareth não está aí dentro, no seu lugar ele enviou um beholder, que atende pelo nome de Malba Tahan! Seremos aniquilados por esse observador e nossa única salvação é atacarmos de forma ordenada e organizada”.
Atônitos com as palavras do cavaleiro de Furyondy, Nybas foi o primeiro a falar:
“Gatts, como assim, como pode saber o que vamos enfrentar, como diz com tanta propriedade que seremos derrotados, oq ue você sabe, que não nos contou até agora?”
Gatts olhou para o coronel da armada de Furyondy com pesar. Nybas estava entre os mortos na realidade que ele havia vivido e agora estava negando em uma segunda chance, o resultado precisava ser diferente. Gatts olhou para os céus, e sua esperança era que não tardasse muito Sandy surgiria no dorso de Silvertite e todos adentrariam aquele local. Enquanto isso não ocorria, ele apresentou seu plano aos confusos aliados.
“Sei que pode parecer loucura e não tenho muito tempo para explicar como seu o que vai acontecer. Com a libertação do poder da varinha de prata encontrada na fortaleza de Burn e Rufus eu liberei a um elevado custo, uma poderosa energia. Com essa energia fui capaz de voltar no tempo. Foi isso que ocorreu. Esperava voltar muito mais, se possível até o dia em que chegamos em Hommlet, mas alguma coisa em meus cálculos eu ignorei, o fato é que consegui chegar até aqui, sei que já perdemos muitas coisas, pessoas… Mas essa força que aqui presente está, tem que ser suficiente para vencer o beholder”.
Falar o nome daquela criatura produziu um calafrio na espinha de Gatts, há alguns anos ele havia desbravado uma masmorra que segundo os boatos se tratava dos corredores parte do domínio do beholder de Furyondy, uma criatura conhecida apenas nos livros e nos contos para assustar crianças mal criadas em Furyondy. Gatts iria engolir o próprio medo, seu companheiros precisavam do seu conhecimento. Era isso e muito pouco de sua magia que agora ele poderia usar. Gatts perdera as contas de quantos dias não dormia, e suas parco repertório havia diminuído ainda mais após usar a varinha. Ele sentia como se tivesse regredido 3 anos, ele ainda sentia o conhecimento e poder esvair em lapsos de memória e uma forte dor de cabeça que teimava em persistir latejante sobre seus olhos.
“Pessoal, um beholder não pode ser confrontado com magias, quando seu olho central foca em nós, todas as magias e itens mágicos perdem suas propriedades, não é definitivo, dura enquanto o raio ótico central estiver em nossa direção. Tudo que nos resta fazer é atacar, atacar com tudo. E essa é nossa única estratégia”. Ele não estará só, conjuradores darão suporte a eles pela retaguarda, eles não são o perigo principal, devemos focar em Malba Tahan, fui claro?”
Ao terminar de falar, Gatts olhou para o céu, e seu perguntou onde estaria Sandy, e os gritos ficaram ainda maiores, pessoas estavam sofrendo dentro daquele local, e aquilo para Gatts era novo…
Foi Erzurel que falou:
“Senhores, tem pessoas lá dentro que precisam de nossa ajuda, eu não consigo ignorar esse lamento”.
Pyrus, o Lider Elemental, ainda refletia sobre tudo que Gatts havia dito, Gatts voltou no tempo, e de onde ele veio a derrota do grupo e de Hommlet prevaleceu. O Sacerdote olhou pra entrada do celeiro que se encontrava a sua frente e sabia que poderia encontrar seu fim novamente, porém ele se apegaria a sua fé e adentraria destemido sabendo que não pode hesitar. Dessa vez o desfecho seria diferente, a chama de Joramy iria prevalecer.
Pyrus balançou a cabeça concordante. Nybas e Eophain olharam para Gatts em busca de uma orientação.
A liderança é um fardo, um peso que Gatts sentia no olhar de seus companheiros. Dentro de seu íntimo, Theros Gatts sabia que isso era um ardil, mas caso não fosse, estaria condenando as vidas pelas quais eles estavam lutando desde que colocaram os pés em Hommlet. Dos bugbears, dos desafios da Casa do Foço, os Touros de Tharizdun e o Draco Abissal Borgon.
Fosse uma armadilha, ou não, eles não esperariam mais!
O grupo adentrou o vão inicial do celeiro e luzes de tochas em seu interior revelou que o local queimava parcialmente. A respiração era um pouco incomoda porém tolerável. Foi Erzurel que avistou primeiro as figuras com armas em punho cerca de 10m a frente.
Uma gargalhada insana e dizeres incompreensíveis, era o que o grupo ouvia dos antagonistas diante deles, um grupo armado com capuzes, espadas longas, bestas e magia. O grupo encontraram o primeiro novo desafio – os asseclas do olho ancião.
Com propósitos pouco claros e comportamento sociopata, esses homens poderiam ser chamados de monstros, pois em sua infinita loucura e devoção à destruição como causa máter, carregavam uma aura de vilania e pertubação fora do comum.
Os heróis apertaram firme suas armas e se preparam, eles avançaram!
O grupo formado por cerca de sete asseclas foram rapidamente derrotados, a Aurora Reluzente era um grupo formado por heróis experimentados, que adquiriram experiência enfrentando inimigos como aqueles e muitos outros. Os asseclas viram quão grandioso era o poder do fogo e sentiram isso na própria pele. Uma poderosa bola de fogo comumente lançada por magos e feiticeiros, estava sendo conjurada por ninguém menos que Pyrus, rogando por sua deusa, a Megera do Fogo, Pyrus rapidamente derrotou asseclas e abriu no assoalho um grande buraco dentro do local.
Após derrotar os asseclas o grupo avançou e quando viraram para a área principal do celeiro, esperaram encontrar o outrora algoz do grupo. O que o grupo viu foram pilhas de corpos nauseabundos e fedendo a carne queimada, corpo e mais corpos, aqui e acolá “decoravam” o local, para uma recepção perturbadora aos heróis. Os olhos dos heróis lacrimejavam uns por pesar, outros pela incomoda fumaça que defumava suas vestes e corpo.
Uma risada zombeteira se tornou audível, do outro lado do grande local, uma figura sentada em uma outrora carroça observava o grupo com um machado anão em mãos, vestido com uma bela armadura de escamas completa, a figura desejou boas vindas ao grupo:
“Então vocês são aqueles que teimavam em voltar do mundo dos vivos” (risos). Bem, lamento informar que aqui, além daquelas pobres pessoas do outro lado, vocês apenas encontrarão a morte. Opa, me esqueci, vocês já a conhecem, pelo que me contou O Mestre. Muito prazer, meu nome é Arrastan, o carrasco de suas pobres almas.
Aquela figura surpreendeu ao grupo, primeiro com suas ousadas palavras e segundo por estar “supostamente” só. Os membros do grupo sabiam que ainda não tinham enfrentado o real inimigo daquele local, fosse aquele anão, fosse o esperado beholder. Contudo havia uma segurança nas palavras daquela figura vestida em bela armadura de escamas, machado e um grande escudo circular as costas, que criou temor nos corações dos heróis.
O grupo foi se aproximando, abrindo uma distância regular para evitar que o anão, pudesse escapar. Erzurel tinha avistado o local onde um grupo de pessoas gritava mais ao fundo, clamando por ajuda. Eles estavam presos em um círculo de fogo, o sacerdote de Pelor, antes de mais nada, salvaria aquelas vidas, e com isso foi se distanciando do grupo pela parede leste. Logo atrás Erzurel ouviu um grito, era de Pyrus, o sacerdote de Joramy, este perdeu o equilíbrio e caiu em um grande buraco que havia sido aberto durante o confronto inicial, contra os asseclas encapuzados. O solo de madeira havia cedido durante a explosão de uma bola de fogo liberada por Gatts.
Nybas e Eophain estavam a distância de duas espadas do anão e ambos enfrentariam juntos aquela ameaçava. Voando e logo atrás vinha Gatts, que assim como Erzurel pensava em uma forma de eliminar as chamas circundava as pessoas mais ao fundo. Se demorasse muito, elas não sobreviveriam. E ao mesmo tempo calculava como combateria o anão e as outras ameaças que certamente estavam ocultas. Ele sentia falta do elmo que havia dado de presente ao Barão Garlfix, gnomo senhor das Colinas Cron. Mas havia sido por uma boa causa, ele esperava.
E de repente, tudo aconteceu.
Os inimigos foram surgindo quase que imediatamente a queda de Pyrus. O primeiro a se revelar foi uma figura peculiar, que olhou com desinteresse toda a cena, em seu âmago, sua ambição o motivava a estar ali e evoluir nas fileiras dos seguidores de Tharizdun. A espada em suas costas parecia se mexer querendo ganhar vida própria – surgia assim Karmis. A figura surgiu no limite do cômodo entre as pessoas presas dentro círculo de fogo e o grande hall onde os aventureiros estavam. E ele surgiu já iniciando a conjuração de uma intrincada magia.
O próximo que surgiu, apareceu surpreendendo Gatts que estava a uma altura de 6m. Um homem voando, assim como ele, forte e com olhar branco leitoso. Pela postura a figura revelou-se um monge com inúmeras tatuagens de cor negra e uma em particular tomando quase toda a face em formato de T. Com um olhar branco opaco, como de um cego, exibia grande musculatura e desenvoltura, denotando sua habilidade monástica.
Imagem Pseurofax
E por fim, ao lado de Erzurel, eis que surge uma criatura originária dos pesadelos. O Abismo é um lugar terrível e estéril, mas mesmo neste reino existem predadores que se juntam em bandos formando uma terrível horda, os mais terríveis desses seres são os Bebelith, caçadores experientes de demônios. Muito mais inteligente que outros diabos, é uma benção que os bebeliths sejam tão obstinados em caçar demônios, do contrário sua capacidade de viajar entre os planos representaria uma ameaça a outros mundos, caso esses diabos quisessem expandir e conquistar. Verdadeiros impérios poderiam ser erguidos ameaçando todas as formas de vidas. Embora seja um extra planar caçador, o bebelith não possui necessidades fisiológicas de comer e não há qualquer sensação ao mastigar carne demoníaca. A criatura com aspecto aracnídeo surgiu atacando com todas suas garras, o surpreso Erzurel.
O grupo foi pego de surpresa pelos seus preparados adversários, aquele grupo a serviço de Tharizdun, eram conhecidos e famosos dentre as fileiras dos servos do Olho Ancião e agora ambos os lados se enfrentariam um grande desafio.
Erzurel sentiu quando os ataques lancinantes da diabólica criatura atingiu-lhes a pele produzindo ferimentos profundos e para sua surpresa rasgando-lhes sua própria armadura fora. Com a sua armadura inutilizada, ele era um alvo mais fácil, e para sua surpresa, o último ataque da criatura, a mordida veio carregada de um veneno que drenou-lhes a vitalidade. Erzurel sabia, precisava sair dali rapidamente ou seria seu fim.
O grupo todo viu quando todos seus inimigos se revelaram e se impressionaram com a criatura aracnídea diabólica surgiu, a peleja iria começar.
Nybas e Eophain avançaram contra Arrastan e se surpreenderam com a velocidade com que o anão já estava preparado para receber ambos oponentes. Gatts tinha contra o monge um adversário que poderia ameaçar suas defesas áreas, Pyrus esforçava-se para levitar até o nível em que estava, após a queda, e Erzurel estava diante do bebilith e de Karmis que parecia interessado em resolver rapidamente aquele embate.
Tal como previsto, pelo próprio Erzurel, com o grupo enfrentando inimigos que estavam em seu terreno, o clérigo de Pelor não resistiu aos sucessivos ataques da besta diabólica e quando Nybas chegou para dar apoio ao clérigo já era tarde, Erzurel jazia no chão desacordado. Karmis se revelou um conjurador hábil e ao mesmo tempo que fortalecia o bebilith com suas magias, também visava Gatts em seus feitiços.
Gatts havia conseguido se livrar do monge através de uma magia de dissipar conjurada por Karmis, cujo alvos eram os inimigos fortalecidos por magia e em contrapartida acabou com a magia de voo de Pseurofax. Com Arrastan derrotado, Eophain combatia o monge junto com Gatts e Pyrus a pouco havia conseguido se juntar ao grupo após vencer o buraco e curar-se dos ferimentos da queda.
Todos viram, quando Nybas também não resistiu aos poderosos ataques da criatura sucumbiu aos poderosos ataques do bebilith e a criatura em vilania e deboche destinou uma de suas afiadas garras para o peito de Erzurel, assinando com sangue a sentença de morte do clérigo de Pelor.
E assim, Eophain, Pyrus e Gatts, perceberam que deveriam se unir rapidamente para destruir aquele diabo, seria necessário unir esforços.
Pseurofax tombou frente aos poderosos ataques de Eophain e as magias extremamente calculistas de Gatts, enquanto isso seguia para se juntar a Eophain que tentou socorrer Nybas, evitando a mesma sentença dada a Erzurel, porém o kensai percebeu pq seus companheiros estavam tombando tão rapidamente contra o ser, e Eophain sentiu na pele. Pyrus caminhava em direção do Bebilith, no encalço de Eophain, com fogo queimando em seu interior e uma força e poder que deu-lhes certeza que Karmis e o bebilith não seriam páreo para o poder da Megera.
E foi o primeiro ataque de Pyrus que deu a certeza sobre a possibilidade de vitória ante aquele confronto incerto.
Imagem – Pyrus
“Vocês são destemidos, se vencerem o elemental da vilania, certamente nos encontraremos em Nulb, se morrerem aqui, saibam que as suas almas fazem parte do meu acordo com o bebilith, os que já foram… já foram”…
Karmis, o misterioso conjurador, percebeu que aqueles destemidos oponentes iriam até o fim e decidiu que era hora dar sua cartada final. Ele iniciou uma conjuração e tocou a criatura diabo e antes de fazer uma segunda mágica, ele falou:
E assim, Karmis desapareceu em meio a fumaça que tomava o local…
Pyrus, Gatts e Eophain, reagiram com tudo sobre o bebilith e nos momentos iniciais ela fez mais uma vítima. Eophain que já estava gravemente ferido, sucumbiu ao veneno do diabo e e do chão, Pyrus e Gatts viram a criatura afundar uma de suas longas garras no peito do kensai e os olhos de Eophain perder o brilho e tornar-se opaco e frio como a morte.
O calor estava abandonando aquele local e o frio que se instaurou abalou as certezas de Gatts sobre o desfecho daquele combate. Tanto Eophain como Pyrus lutaram com todas as suas forças e o clérigo da megera tinha se provado um combatente abençoado, mas até onde aquele resto de grupo iria?
Gatts não entendia onde tinha errado nos cálculos, como não conseguira ir além, até o inicio de tudo, onde tinha falhado. E essa falha tinha cobrado um alto preço. Onde estava Sandy, que segundo sua lembrança, a essa altura já deveria ter irrompido o teto em apoio ao seus companheiros?
As dúvidas de Gatts foram desaparecendo quando ele ouviu o guincho em desespero do bebilith, a criatura estava visivelmente sofrendo com os poderosos ataques de Pyrus, o líder elemental e Gatts percebeu… O fogo que queimava no sacerdote de Joramy estava deflagrando o sucesso daquele combate.
Gatts começou a iniciar uma conjuração quando a picareta de Pyrus atingiu por fim o crânio da criatura diabólica e esguichou sangue negro – o bebilith havia sido derrotado. Só o que Gatts ouvia era o grito de furor de Pyrus, um grito elevado e vitorioso, eles venceram.
A um alto custo, mas venceram.
Não muito longe dali, Sandy também lutava pela vida daqueles que ela intencionava proteger, ainda que tivesse que pagar com sua própria vida, mas ela lutaria contra Malba Tahan e seus seguidores.
Mas essa é uma outra história, e que será apresentada aqui através de um outra publicação de mais uma parte do Diário de Sandy Benelovoice.
Agradecimentos:
A Diogo Coelho, Aharon, Fabrício e ao australiano Don Alonso, foi uma aventura difícil, marcada pela emoção e com requinte de qualidade interpretativa sem precedentes.
Vida longa ao RPG.
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View Comments
Muito bom!
Parabéns aos jogadores e ao mestre pela grande narrativa.
De fato, a história ficou longa, e merecidamente. Há ainda detalhes que foram omitidos e recordei posteriormente, entretanto 99% de todos os fatos, ocorreram tal como descrito. Os personagens dessa aventura foram verdadeiros heróis.