Verbobonc

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ESTATÍSTICA DA CIDADE LIVRE 

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Brasão de Verbobonc

Nome Oficial: Viscondado e Cidade de Verbobonc
Soberano: Nobre Lorde, Visconde Langard de Verbobonc, Defensor da Fé
Governo: Reino semi-independente, vinculado ao Arquiclericato de Veluna, quase autônomo.
Capital: Verbobonc
Principais Cidades: Verbobonc (pop. 12.700)
Províncias: Quatorze províncias livres, todos a menos de 500 quilômetros de Verbobonc. Todo a terra do Viscondado pertence a Igreja de St. Cuthbert, e é dividido em oito “tutelas”
Recursos: Cobre e gemas diversas
Cunhagem: (Modificado de Furyondy) Folha (p.a.), Trigo (p.o.), Torre (p.p.), Comum (p.c.)
População: 177.800 humanos 79% (Ofsr), Elfo (sylvan) 9%, Gnomo 5%, halfling 3%, anão 2%, Meio-elfo 1%, Meio-Orc 1%
Idiomas: Comum, Rhopan
Alinhamento: LB*, N, LN
Religiões: St. Cuthbert*, Ehlonna, Zilchus, Fharlanghn, Obad-Hay, Beory,
Aliados: Veluna, Furyondy (desconfia), Cavaleiros de Hart (desconfia), Colinas de Kron (gnomos), Dyvers.
Inimigos: Iuz, Pomarj, Cultos Malignos pela região (associados a Iuz, Vecna, Tsuggtmoy, Elemental maligno)
*Rhopan é o idioma gnomo

RESUMO
Verbobonc não é apenas uma cidade humana, ela representa um lar para muitos elfos e gnomos. E pela colina em que se encontra a cidade ainda podem ser encontradas grandes árvores de carvalho imaculadas pelos madeireiros e que servem de lar para casas sobre as árvores de alguns elfos. Os gnomos constroem suas casas em “rendas”, pequenas e confortáveis construções escavadas na terra e que permeiam pequenas colinas dentro da cidade. A cidade é rica com o comércio. O rio traz bens de todas as cidades e produtores próximos, caravanas e balsas carregadas de mantimentos e cobre lota as embarcações. O metal vem de minas locais. Em Verbobonc os gnomos ferreiros são famosos em toda Flanaess (principalmente por produzir as moedas Reais de Furyondy que são cunhadas nestas forjas).

A região é de clima temperado suave, com invernos frios e pouca neve. O povo de Verbobonc é amigável, mas cauteloso, pois vêem tendo evidências de um mal sorrateiro em suas vidas, e consideram que um estranho poderia facilmente cortar-lhes a garganta somente olhando para você. O povo de Verbobonc canalizou essa cautela para um trabalho de diligência ética. “Trabalho duro mantém demônios a distância”, esse é um provérbio popular local.

Apesar de seu pequeno tamanho, Verbobonc possui um exército religioso e secular. Tal força militar é regido pela igreja e é pouco mais que uma coleção de usuários de maça fanáticos, liderados por Branditan, um formidável sacerdote combatente. Este exército reúne cerca de 2 centenas de homens e mulheres. O exército do Visconde é mantido por uma tropa de seiscentos lanceiros, cavaleiros e arqueiros, muitos destes já bastante velhos e portadores de deficiências físicas. O prefeito da cidade de Verbobonc Velysin é responsável por gerir essa guarda militar.

Em tempos de necessidade tropas adicionais são enviadas oriundos da Floresta Gnarley, sacerdotes de Veluna e imponentes infantarias cedidas pelo Ducado de Reach em Furyondy. Um alarmante número de aventureiros pode ser encontrado no Viscondado, e estes muitas vezes aumentam as forças residentes nos exércitos, porém já foi provado que se trata de uma força imprevisível e indisciplinada que pode produzir muitos estragos a favor e também contra as intenções do exército.

Ordens de cavalaria são poucas em Verbobonc, embora o Visconde recentemente tenha patrocinado um grupo de Cavaleiros de Hart. Apesar das controvérsias, parece que a proposta está ganhando um amplo apoio público, isto enquanto estes cavaleiros se mostrem fiéis à sua terra natal e não às estrangeiras.

HISTÓRIA
Muito antes do advento dos homens, Verbobonc foi uma colônia élfica, um pequeno, mas impressionante cidade repleta de altas e finas torres, estreitas passarelas de madeira e delicadas estátuas de cerâmica. Os elfos locais partilhavam suas vidas e meios de subsistência com os gnomos da Colina Kron, em conjunto combatia as ameaças do norte e do leste.

Verbobonc era também uma cidade militar, alinhada com os elfos prateados de Enstad. As colinas circundantes ainda preservam relíquias daquele tempo antigo, ainda que umas poucas torres remanescentes de beleza insuperável estejam se desintegrando lentamente. Tais torres são protegidas internamente por guardiões que preservam itens mágicos e peças históricas da época. Dizem que esses refúgios sagrados escondem as dobras do mundo mágico. Com a vinda de seres humanos e suas civilizações a Flanaess, a maioria dos elfos recuaram para os bosques e profundezas das florestas da região. Verbobonc ganhou importância com o porto comercial do rio Velverdyva. Neste momento, muitos dos elfos Verbobonc saíram, deixando a cidade para os gnomos e os recém-chegados.

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Pintura da Cidade

Assim começou um novo período na história da região, em que as duas raças trabalharam juntas para crescer e aprimorar Verbobonc como uma cidade independente, sem qualquer subordinação. No alvorecer do primeiro século, Verbobonc estava cercada por muros, centenas de novos edifícios foram construídos, uma mistura distinta de arquitetura gnomo e élfica foi criada (ainda que os elfos não estivessem majoritariamente presente). Neste espírito, criou-se o lema “Terra e pedra, homem e gnomo”, tal lema encontra-se esculpido acima do principal portão norte da cidade. Este lema perdura e sua filosofia perdura até os dias de hoje.

O Viscondado foi oficialmente incorporado a Veluna e ao Vice-reino de Ferrond em 119 CY. Depois disso, ele serviu de porta para o rio principal de Veluna, um fato que tornou Verbobonc principal alvo de ataques keoish durante a breve guerra. Salvos de anexação pelo Tratado de Devarnish, ainda assim grande parte das terras ocidentais do Viscondado foi ocupada.

O surgimento do Castela Estival, a leste da floresta Madeira de Ferro é um importante exemplo de quão profundamente os soldados de Keoland influenciaram a região em meados do quarto século. Quando Keoland retirou-se de Veluna, Verbobonc cresceu distante de Mitrik. O Visconde ainda enviou um emissário para sentar-se na Ordem Celestial das Luas, mas nunca mais Verbobonc se posicionou como uma cidade vassala a alguém.

Nestes anos, a igreja de St. Cuthbert entrou em grande destaque em Verbobonc, alocando o clero em posições importantes no governo.

A cidade do comércio poderia ter saído do cenário principal da história, não pelo seu comércio, mas sim em função de um nexo de mal que se situou ao sul da cidade. No final de 550 CY, nas Colinas Kron, foi erguido uma enorme catedral, o Templo do Elemental Maligno, e esta construção se tornou um farol para homens e seres da pior espécie de Flanaess. Este movimento migratório arruinou caravanas e assolou impunidade nas localidades. A ameaça era contínua para o povo da colina e os gnomos. Por volta de 568 CY, ficou claro que vilões haviam estabelecido um exército, e os anos seguintes foi marcado por uma grande batalha entre essa horda e as forças de Verbobonc, Veluna e até mesmo Furyondy. Elfos de Gnarley provaram-se vitais contra co combate contra a Horda de Elementais e guerreiros cruéis. A Horda foi dispersa na Batalha de Prados de Emridy. Poderosos magos e clérigos selaram o templo com ligações arcanas, eles afirmaram ter prendido um poderoso demônio dentro das portas douradas do edifício.

Assim um tempo de paz voltou a reinar para as terras de Verbobonc. Porém a paz durou pouco. Um segundo chamado da Horda Elemental surpreendeu a todos. O Visconde Wilfric, alertou para o mal crescente ao sul e ordenou a construção de um castelo na vila de Hommlet. No final dos anos de 570, dezenas de grupos de aventureiros desafiaram as masmorras do templo e finalmente a Horda parece ter sido derrotada, após a perda de um grande contingente de heróis. O castelo em Hommlet finalmente ficou pronto em 581 CY, e o povo de Verbobonc começou a retornar a vida corriqueira, sem medo de uma sombra maligna pairando no horizonte sul. Verbobonc não era mais oficialmente participante da Guerra de Greyhawk, embora dezenas de companhia militares tenham se juntado ao exército de Furyondy e Veluna. Quando retornaram encontraram sua terra envolvida em uma disputa política desesperada. Em 585 CY, os cavaleiros Furyondêses se anexaram a Verbobonc e foram batizados de Cavaleiros de Hart.

As disputas políticas em Verbobonc se resumiu a disputa de auxílio de senhores locais que ora atendiam as leis fiscais mais liberais de Mitrik e outros senhores que se filiavam as leis tributárias de Chendl. A situação ficou ainda pior quando o já idoso Visconde Wilfrick morreu em seu sono em Harvester de 587 CY, deixando o Castelo de Punho Cinzento para seu filho mais velho conhecido como Sir Fenward Mão Esquerda. Embora Fenward tenha denunciado publicamente todas as discussões por anexação, ele também promulgou uma série de erupções políticas que prejudicaram a cidade e seus aliados. Desde a queda do Templo do Elemental Maligno, novas incursões em regiões da floresta Gnarley (cujos sucessos foram exagerados), vieram “erradicando” todos os inimigos do Viscondado, assim Fenward tinha argumentos para sua real intenção. Ele retirou as dispendiosas patrulhas nas regiões próximas a floresta e montanhas. A comunidade gnomo que dependia dessas patrulhas para sua proteção contra reais ameaças iniciou tumultos contra a nova política e os gnomos se consideraram insultados pelo Visconde. Os gnomos das Colinas Kron sumariamente declararam-se livres da autoridade de Verbobonc e nomearam o seu líder – Urthgan, “O mais velho Tulvar” e é auxiliado pela Assembleia das Colinas Kron, um conselho de gnomos anciãos. Os elfos silvestres de Gnarley pouco se importaram com as mudanças.

Uma série de expedições caluniosas entre o Visconde Fenward e a Assembléia de Kron tornou a relação entre o povo de Verbobonc e os gnomos receosos e ministrados por desconfianças. Com a fidelidade posta em dúvida, uma perigosa revolução pode estar para ocorrer na cidade, ainda mais após recentes descobertas acerca de uma ligação entre o Visconde e a Fraternidade Escarlate. Pesquisas realizadas mais tarde provaram que tais documentos eram falsos e esse fato ajudou a popularidade de Fenward um pouco. O principal responsável pela trama de mentiras era o seu capitão da guarda que morreu após resistir a prisão por traição. Posteriormente a regência de Verbobonc recaiu para Langard, um meio-elfo vindo da fronteira de Gnarley. Langard era um filho bastardo de Fenward que havia sido esquecido pelo Visconde Wilfric. O novo visconde ficou surpreso ao encontrar-se em tal posição (rezando para que seus assuntos passado sobre tráfico de mercadorias não viesse a público).

Em uma terra tão controlada pelo medo, muitos olham para a descoberta de Langard com suspeitas de que ele venha a ser membro da Fraternidade Escarlate e não tenha qualquer relação com o ex-visconde. A posição favorável do venerável bispo Haufren em relação a Langard reduziu as suspeitas, no entanto para os céticos há ainda uma considerável oposição para superar.

Conflitos & Intrigas: Vários cultos malignos ainda operam nesta região, os de Vecna e Iuz são os mais temidos. Gnomos da cidade vivem o processo de decidir para quem deve sua lealdade, se ao seu Visconde ou aos clãs gnomos nas Colinas Kron. Exilados da Costa Selvagem (ver Pomarj) têm trazido doenças e crimes para a região. Recentemente uma relíquia da catedral do Bastão Santo foi roubada.

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Mapa simplificado da Região

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

5 Comments

  1. Fascinante Bruno! Muita história e intriga, característico de um mundo cinzento, onde o mal e o bem estão mesclados aos interesses dos personagens… Muito legal. Mas o link de “Urthgan O mais velho Tulvar” esta levando a uma página em branco, acho interessante postá-lo ou apenas fazer-lhe menção (removendo o link).

  2. Da para jogar uma campanha inteira nessa região.
    O Templo do Mal Elemental ainda é uma sombra nessa terra envolta em intriga e jogo de poder.
    Os boatos sobre a Fraternidade Escarlate parecem sussurrar cada vez mais altos com Langard, o filho de Fenward.
    E os gnomos, divididos entre a lealdade do Visconde e de sua raça nas Colinas Kron colocam em cheque até quando uma cidade-livre e patriotismo está acima das culturas raciais.

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