Jogador: Shin
Dalter Clant foi um guerreiro o primeiro anti-herói, proveniente do final da V Era de Crivon (a Era dos Heróis), jogado por Shin, que em conjunto com o elfo dourado Dargon (guerreiro/mago), o guerreiro Johan Drakovitch (borgon), o clérigo Lancelot Tasselroff (ariano) e o ladino Key (sianês), formaram os primeiros personagens do mundo de Crivon Toran, antes mesmo do cenário vir a ter esse nome ou tomar uma configuração mais sóbria.
De origem motaviana, proveniente dos guetos do Reino de Passeo, se tornou um guerreiro mercenário, com grandes habilidades combativas e igual sede de poder, tornando-se guarda costas do nefário mago Zanzer Then, um próspero comerciante de pedras e minerais preciosos, que ocultamente mantinha uma outra profissão, a de escravagista, pois era um traficante de escravos e um dos líderes da obscura confraria da Serpente Azul.
Seu intento era compreender a extensão dos negócios escusos do mago, ganhando-lhe a confiança e com seu poder combativo, matar o arcano e se apoderar de suas posses e negócios, no entanto foi traído pelos próprios companheiros de trapaça e aprisionado na masmorra para onde enviava muitos daqueles que seriam escravos.
Dentro da masmorra do oculto escravagista, em conjunto com aqueles que viriam a integrar o primeiro grupo de personagens do jogo, conseguiu se libertar, combateu ferrenhamente os asseclas do mago, em conjunto com seus novos aliados, elaborou uma robusta resistência dentro das grandes galerias de mineração e durante 2 dias conseguiram não só debelar sua fuga, como também eliminaram a maior parte da infantaria do mago e por fim, num derradeiro esforço dramático, conseguiram eliminar Zanzer, libertando assim todos os prisioneiros e desbaratando o grupo da Serpente, no entanto o ladino sumiu misteriosamente e nunca mais foi visto, gerando muitas especulações e estórias sinistras.
Participou de muitas outras aventuras com seus companheiros, as vezes sozinho, normalmente como mercenário contratado, raramente agindo de forma altruística, caótico, era sempre imprevisível, no entanto ajudou seu grupo a derrotar bandidos, libertar vilas do julgo de monstros ou tiranos e, esporadicamente, matar dragões.
Uma de suas aventuras mais notáveis fora, em conjunto com seus aliados, participado da primeira parte da missão que consistia em reunir o Disco dos Três, um poderoso artefato de arremesso, elaborado pelos deuses da ordem, neutralidade e caos para deter uma poderosa entidade, um arque demônio, que poderia por fim a toda a realidade como a conheciam.
Durante a missão, aproveitando-se do enfraquecimento do guerreiro/mago Dargon, devido ao elfo dourado ter enfrentando em conjunto com o clérigo Lancelot um poderoso demônio assecla da entidade que estavam combatendo (uma criatura chamada Krymock), eventualmente morrendo e sendo revivido pelo clérigo, contudo aproveitando-se da inconsciência de seu desafeto, o degolou, realizando o primeiro “personagem-jogadorcídio” de Crivon Toran.
Com o trágico acontecimento o grupo se dissolveu, deixando a missão de reunir o disco para outros heróis.
Voltou a ser um mercenário, aventurando-se pela promessa de tesouros e glórias, no entanto sentia prazer em enfrentar seres que não representassem grandes desafios, como tribos de kobolds e goblins, que não eram páreo para o poder do guerreiro.
Durante um de suas aventuras solo dentro da Floresta do Medo, encontrou seu fim diante da criatura que mais temia: um cocktrice o picou, transformando-o em pedra e como estava sozinho, assim ficou para sempre.
Relacionamento com membros do grupo:
Tinha dificuldades de se relacionar com o clérigo Lancelot, apesar de sempre solicitar ajuda do sacerdote, sendo que após o assassinato de Dargon a relação de companheirismo acabou.
Com Dargon tinha uma acirrada rivalidade, estimulada pela vaidade do guerreiro arcano, que sempre altivo, se mostrava um oponente inalcançável. Já com o guerreiro Johan Drakovitch detinha respeito uma vez que rivalizava com ele em força e habilidades combativas.
Mestre em armas:
Em seu histórico é dito que foi treinado por uma pequena companhia de mercenários de Passeo, tornando-se um autodidata nas artes da espada.
Principais inimigos:
Romances:
O guerreiro não teve romances duradouros em sua passagem por Toran, apenas flertes e casos passageiros pelas tavernas por onde passava.
Equipamentos mais relevantes:
Principais feitos:
Paradeiro – a estátua do guerreiro jaz em algum lugar da inóspita Flores do Medo na Região da Ariânia, uma área com grande incidência de górgonas e kobolds, sua imagem é de conhecimento de muitos rastreadores que chamam o local onde esta localizada de a “Clareira do Guerreiro Solitário” pois para os locais, a imagem deve permanecer assim, uma vez que nenhum de seus companheiros veio restituí-lo, como um claro sinal de precaução para com a imagem petrificada.
O fato é que a estatua tornou-se um alerta a todos os aventureiros, por mais poderosos que sejam, de que desbravar o desconhecido sozinho, pode ser altamente perigoso.
Era de existência: V
Terra Natal: Reino de Passeo
Etnia: motaviano
Gênero: masculino
Idade: 27
Descendentes: –
Elaboração: Shin e Patrick Nascimento
Fonte de imagens: internet
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Quem é o ladino que menciona no terceiro parágrafo, que desapareceu misteriosamente?
Quem foi Dargon, o personagem morto por Dalter
Bacana ler os registros do inicio de uma era dourada para o RPG.
Muito bom!
Excelente resumo das historias.
Quanta riqueza! Desde de antigamente voce ja valorizava os personagens e historias com enredos envolventes e de cunho adulto. Um verdadeiro Old School. Esse personagem de Shin tem um ar de Conan, estilo Sword & Sorcerer, de um guerreiro em busca de fama, poder e aventuras, rivalizando contra feiticeiros e salvando belas donzelas.
Nota 10.
Legal que tenham gostado. Quanto ao ladino, postarei sobre ele em breve. Já Dargon, esta disponível em https://www.orbedosdragoes.com/2014/12/herois-de-crivon-toran-dargon.html , boa leitura.
De que adianta uma boa estória, um bom jogo e um bom mestre sem bons jogadores? Nada, eu respondo... Citação do DM Patrick
Shin em conjunto comigo fomos os precursores do RPG. Nunca esqueci que quando colecionávamos nossos gibis de heróis, atrás de algumas daquelas revistas vinha o comercial sobre o jogo Hero Quest, e nos apresentou pela primeira vez a nomenclatura RPG, a qual não fazíamos ideia do que seria. Tempos depois, ele me convidou a sua casa e me apresentou o jogo Dungeoneer, era um jogo meio tosco, ao qual nos convencemos de que não deveria ser o tal RPG, ele devolveu aquele jogo e no lugar trouxe Dragon Quest, e esse foi o começo daquilo que começamos a entender como sendo RPG, no entanto sua sistemática estava sempre presa a ideia de tabuleiro. A essa empreitada, ele convocou Mau.
Algum tempo depois comprei o Hero Quest, convocando esses amigos e unindo a eles, meu irmão Micke e seu amigo, nosso vizinho Uendel, a sistemática também esta presa a ideia de tabuleiro, no entanto havia algo diferente, pois o jogo trazia mobiliário e peças que estimulavam a imaginação dos jogadores, o que tornava o ambiente rico e melhor detalhado. Não muito tempo depois, estimulado por Micke e Shin e por meu desejo de descobrir mais sobre aquele sistema de jogo, adquiri o Dungeons & Dragons e foi aí que tudo começou a mudar, pois após esgotar a primeira missão, a Dungeon de Zanzer e a estória que tive que completa sobre o covil de um jovem dragão branco e seu tesouro em Stone Red é que percebi que tinha que trazer algo mais desafiador e sem fronteiras para os jogadores, pois era uma lógica simples: “uma hora os aventureiros saem da masmorra, e aí? O que fazem? Como vão parar em uma nova masmorra? Como comprar novos tabuleiros prontos?
Estimulado por essas perguntas e sabendo que os jogadores unidos ali, seriam capazes de acompanhar o que lhes sugerisse, passei a criar um ambiente fora da masmorra, e eles toparam a tarefa, fomos construindo ideias de jogos, com base na expectativa dos jogadores, conversando ao final de cada partida, um hábito que mantive por muito tempo, para estimular o conhecimento quanto aos anseios dos jogadores e abaular o nível de satisfação deles com as ideias propostas e executadas.
Shin foi um dos primeiros jogadores do RPG de Itapuã, a muitas eras atrás. Primeiro ele, em conjunto com Micke, Mau e Uendel, venceram todas as missões do jogo Hero Quest, desbaratando todos os mapas. Quando comprei o jogo Dungeons & Dragons, ele veio integrar o primeiro grupo de Crivon Toran, com Dalter. Interpretou um guerreiro marrento, pouco amistoso, mas parecia um bárbaro que um guerreiro, foi o primeiro anti-herói do jogo.
Sem sombra de dúvida um nobre e leal amigo de longa data, sendo uma honra tê-lo novamente em nossas mesas de jogo. Somos os decanos do RPG, ele dentre todos, alcançou o respeito e admiração entre os demais jogadores, seja como um aliado dentro do jogo ou como narrador e mestre de seus próprios jogos.
Forte abraço a todos e vida longa ao RPG!