A história deste meio-orc é marcada por difíceis e cruéis acontecimentos. Dado como um pária, algumas vezes um monstros, foi rejeitado na maioria dos trabalhos que procurou. Sua infância foi marcada pela vida selvagem do lixo e dos restos jogados pelos lixões da cidade de Erzyl. Muitas vezes brigando por um pedaço de carne encontrado.
Imsh cresceu com um ímpeto selvagem dentro de si, que acabou por forjar sua natureza silenciosa, porém agressiva, como um cão traiçoeiro que não ladra até o momento da mordida fatal.
“Bastardo! É isso que você é, seu pária!”
Aquela criança não sabia o que aquelas palavras significavam, mas doía ouvi-las sendo em tom de replicação e raiva. Com sete anos aquela criança conheceu a avidez de um mundo hostil e selvagem dentro de uma grande cidade.
A cidade de Erzyl, a capital do Ducado de Erzyl, era muito desenvolvida comercialmente, talvez a mais próspera do Reino de Dulamar devido o forte investimento em comércio e cultivo de animais.
Com seu chão de pedra batida, grandes prédios de dois a três andares nos setores mais desenvolvidos, tinha espaço para todos prosperar. O comércio sobrevivia da grande sorte da cidade situar-se em meio a uma das rotas mais utilizadas por caravanas e mercadores. Era inevitável não passar por Erzyl sem fazer uma parada para abastecer, trocar mercadorias e prosseguir viagem…
E foi em uma destas caravanas que Imsh chegou a Erzyl.
A caravana especial pertencia a Mustafá, um comerciante que havia pouco tempo ingressado no ramo de comercialização de ovelhas e gado, viajava para trazer o rebanho para Erzyl.
Durante a viagem rumo a tal cidade ouviu-se o choro de uma criança vir de um das carroças que carregava mantimentos e utensílios de viagem, Mustafá foi imediatamente verificar e percebeu que alguém havia deixado aquela criança ali, para ser levada com a caravana. Mustafá não suportava crianças e decidiu imediatamente retornar para a última vila que havia passado para reabastecer. Um dos sentinelas havia notado que o recém-nascido não era “comum” e logo percebeu que se tratava de um pária, ou em outras palavras um filhote de meio-orc.
O sentinela percebeu que só ele havia notado a diferença para um bebê comum e ciente de que seu patrão não suportava crianças, caso viesse, a saber, que se tratava de um pária executaria a criança ali mesmo, sem dó e piedade. O nome deste sentinela era Ophrei Castanha. Mustafá queria que uma das mulheres que viajavam junto a caravana cuidasse da criança e ele daria um abono no valor da proteção da caravana. Era muito comum algumas pessoas seguirem junto com as caravanas para as cidades, pois poderia contar com mais segurança para as viagens. Ophrei imediatamente se candidatou.
– Eu senhor!
Mustafá:
– Você está louco Ophrei, você é pago para empunhar sua lança e proteger esta caravana, esta companhia está com várias mulheres que podem cuidar dessa desgraça!
Muitos dos sentinelas gargalharam e começaram a fazer chacotas com Ophrei, que rapidamente pensou em uma saída…
– Senhor desde cedo não estou me sentindo muito bem, caso seja de seu desejo não precisa me pagar pelo dia de hoje e cuidaria desta criança sem que o senhor tivesse que pagar meu dia e muitos menos dispensar um dos viajantes de pagar a diária da caravana.
Se tinha uma coisa que Ophrei era, era esperto e sabia muito bem o quão ávido por lucros era Mustafá, que logo aceitou a proposta do sentinela, e ordenou que ele pegasse o leite de uma das ovelhas para dar a criança desesperada. Muitos dos sentinelas voltaram a rir.
Mustafá começava a organizar o retorno e percebeu que caso regressasse para a última vila visitada perderia tempo e ele não gostava de fugir de seus prazos que acabavam por incutir em mais despesas e redução do valor combinado com o “patrão” no final do serviço.Ophrei pegou a criança meio-orc em meio aos retalhos e reparou se tratava mesmo de um recém nascido, pois ainda estava com parte do cordão de “tripa” (termo comum ao cordão umbilical) e com sangue pelo corpo oriundo da placenta.
Dentro de um casebre numa vila há algumas horas dali, de onde havia saído a caravana, pobre uma mulher deitada em uma cama completamente ensangüentada esperava a chegada de um de suas filhas, que tempos depois chegou, dizendo:
– Pronto mãe! Coloquei numa carroça como me pediu, mas…
– Cale-se Mirian!
Uma lágrima saiu de seus olhos, ela não queria ter feito aquilo, mas como poder explicar ao seu marido que ela havia sido violentada meses atrás e que seu filho não era seu… Seu marido não a aceitaria mais. Ele esperava ansiosamente pelo seu provável primeiro filho homem e logo receberia a mentira de que seu filho havia nascido morto. Este segredo ficou guardado por mais tempo do que se possa imaginar.
Logo que a caravana chegou à cidade de Erzyl, Ophrei recebeu seu soldo e saiu com a criança em seus braços.
Por longos sete anos Imsh, nome dado a criança por Ophrei conviveu com seu “pai” que apesar de possuir um bom coração, era alcoólatra e sempre batia na criança culpando-a por sua vida miserável. Por vezes Ophrei pensou em matar ou se livrar de Imsh, mas alguma coisa inexplicável o impedia de fazer isso, até que Ophrei encontrou uma mulher que veio a se tornar sua esposa e impôs a terrível condição a Ophrei: Ou ele ou Eu!
Sem saber o que fazer, Ophrei passou a tarde bebendo, e a noite quando regressou a sua casa, tomou sua decisão. Imsh foi posto para fora de casa e entregue as ruas e a marginalidade de Erzyl.
No dia seguinte Ophrei arrependido procurou por Imsh em toda a cidade, mas não o encontrou, na verdade jamais o veria novamente.
O que se sabe de Ophrei é que sua mulher se separou dele após não suportar mais as porradas que recebia de seu marido, deixou a casa com uma filha nos braços, fruto daquele relacionamento. E Ophrei tornou-se um moribundo miserável da cidade de Erzyl.
O destino às vezes é assim, cruel, caótico, instável. As pessoas que decidem pelos atos bons, não conseguem enxergar a compensação que vem da troca de um ato bom por outro que pode ser feito para si.
“É este um mundo em que devemos esconder nossas virtudes?”
– Willian Shakespeare, Twelfth Night
A criança das ruas é então aquela que cortou todo contato com sua família. Não dizemos que ela não tem família. Ela não se dá com a sua família. É talvez o resultado de várias causas: a mais freqüente vem da dissolução do laço familiar: o chefe da família é frequentemente muito móvel. Ele não hesita em procurar trabalho e a recomeçar uma nova vida a dezenas, a centenas de quilômetros de seu domicílio. Ele abandona a família. Uma nova mulher, um novo marido vai então aparecer. A criança recusa o padrasto, a madrasta que, para se fazer aceitar a força, não hesita em bater severamente. É aí então que a criança foge. É a primeira causa e o caso mais freqüente.
A miséria é uma segunda causa: uma família muito numerosa, a seca, a pobreza, uma calamidade natural, e eis uma família no desmorono. O marido vai fugir das suas responsabilidades e partir para a cidade. Um dia, uma mãe não agüentando mais, vai fazer igual, seja deixando as crianças com a avó, seja levando as crianças com ela para a cidade. Para sobreviver, ela vai mendigar ou se prostituir. Um dia é a avó que vai desembarcar na cidade com as crianças, deixando a mata que não pode mais nutri-la, é um caso muito freqüente.
A terceira causa é a guerra. Todos os casos podem, é claro, se conjugarem, mas nós chegamos ao mesmo resultado. Pouco a pouco a criança vai se encontrar cortado de sua família, abandonado na cidade grande: ela não é mais a criança de fulano ou sicrano, ela é criança das ruas.
Eis o lado negro da sociedade decadente… Imsh agora era mais um dentro desta realidade, convivendo com outras dezenas de crianças, mendigos e miseráveis da cidade de Erzyl. Tais crianças viviam do roubo, do tráfico e da busca pela alimentação da fome em meio ao lixo. Muitas destas crianças morriam, ou por doenças, fome, frio ou até mesmo coisas mais horrendas. O homem possui também um terrível lado negro…
Imsh sobreviveu ao frio, a fome, a miséria e a violência. Sua baixa capacidade intelectual o impedia servir a propósitos que necessitavam de uma apuração desta característica humana. A violência era o maior foco de atividade de Imsh, seja cometido por ele ou cometida contra ele… Imsh durante seu 1º ano nas ruas de Erzyl, aprendeu a arte de sobreviver…
Um traço comum das crianças de rua, é que elas aprendem cedo a dureza da vida e seus meandros. Tornam-se, portanto mais espertas. É comum e até de se impressionar o quão “adultas” essas crianças podem se comportar.
“As classes lutam, algumas triunfam, outras são eliminadas.”
– Mao Tse Tung
Dizem que sempre ao lado de grandes centros comerciais e de moradas nobres, esconde-se conjuntos de proletariados que subsistem dos restos e resquícios deixados por aqueles que jogam fora aquilo que não precisam mais.
Em Erzyl não era diferente. O setor Rel Mord, o mais nobre da cidade, região que abrigava os mais poderosos comerciantes da cidade, além de figuras notáveis do meio burguês e nobre da cidade, também tinha seu gueto de miseráveis, sempre observados pelo portão que os separavam destes ricos conjuntos de moradia. Este local chamava-se de setor Danpestra. Neste setor situava-se também o aterro sanitário da cidade no qual eram depositados os dejetos produzidos na cidade. O cheiro que emanava desta região insuportável… Os ventos impediam que o odor chega-se a Rel Mord, mantendo seu “ar” puro e rico…
O comércio ilegal e o tráfico mantinham sede próxima a este lixão.Imsh assim como outras crianças e mendigos costumavam passar o dia nestes lixões em busca de coisas que pudessem valer alguma coisa e que também pudesse comer. Era comum brigas por alguma coisa valiosa que se encontrasse. Estes locais também era um reduto de homens e alguns humanóides proibidos de transitar pelos centros urbanos da cidade. Não era incomum encontrar hobgoblins e orcs.
E foi em um dos encontros programado para negociações que tudo aconteceu.
Mustafá, figura já comentada no inicio desta história, costumava receber seus clientes menos confiáveis neste território e comercializar coisas “incomuns”. E em meio a uma destas negociações a céu aberto com um grupo de orcs a atenção deles foi desviada para uma briga que ocorria próxima a um destes lixões.
Um grupo de crianças com idade variando dos sete aos 12 anos brigavam pelo que parecia ser um pedaço de metal reluzente. Mas não era o metal que chamava a atenção dos expectadores, era a ferocidade com que essas crianças lutavam entre si. Do grupo de seis crianças, duas estavam desmaiadas no chão desacordadas. No final do conflito só duas crianças estavam de pé, decidindo pela faca prateada que havia gerado aquele conflito. Um era Zack de doze anos e o outro era Imsh com seus oito anos. A diferença entre as crianças era expressiva e os expectadores que gora se divertiam com o conflito entre as crianças esperava para ver qual das duas crianças venceria…
Ambas se engalfinharam, as duas crianças lutavam com ferocidade mortal, Zack portava uma lasca de madeira, enquanto o Imsh estava apenas com uma tábua que lhe servia de proteção improvisada. O sangue escorria de ambos lutadores e no final do conflito um dos jovens teve seu maxilar simplesmente partido pela força de duas mãos fortes e sedenta de ódio. Imsh segurava a boca de Zack com um sangue nos olhos e uma fúria desumana, Zack ainda gritava, as pessoas na rua começaram a ficar aterrorizadas com a cena e pediam para que parassem aquela luta horrível, Imsh segurava com cada uma de suas mãos a boca de Zack e quando se aproximaram para separá-los, ouviu-se um horrendo estalo de osso. Imsh rompeu o maxilar de Zack, matando no processo, seu grito final foi um pesadelo para os presentes. Imsh não teve nem tempo de correr, pois recebeu uma paulada na cabeça e desmaiou no ato.
Um dos orcs observava com certa felicidade a crueldade da cena. E carregando Imsh, se virou para Mustafá e disse:
– Eu já tenho o que preciso humano, cinco escravos seus não valerão a força que este moleque mostro hoje. Não quero seus escravos…
“Quem pode controlar seu destino?”
-Willian Shakespeare, Otelo.
Orcs são seres de peles enrugadas e grossas com uma tonalidade que vai do verde musgo ao marrom escuro. Maus de natureza são seres combatentes de notável força e igual crueldade, sendo hostis a qualquer criatura que os pareça mais fraca.
Ork era o nome do orc que liderava um bando conhecido como Aço Rubro, uma filial da Espada Vermelha, uma poderosa entidade escravista. Seus vassalos vagam pelos reinos em buscas de pessoas que possam ser “compradas” e vendidas para mercados de mineração e trabalho forçado em reinos “maus”.
Imsh e mais algumas pessoas foram levadas de Erzyl naquele dia. Mas o destino ao qual já se imaginaria estar guardado para o meio-orc, provou-se fortemente caótico. Após sete dias de viagem rumo ao norte, para as Montanhas Vilthorn, onde mais algumas pessoas seriam captadas para ser entregues no mercado de Sala, um poderoso rei hobgoblin. Durante a passagem pelo Vale do Corvo os orcs do Aço Rubro foram atacados por Luparanos, uma tribo de bárbaros das Montanhas Vilthorn. Dados como os mais selvagens e agressivos dos bárbaros da região. Os bárbaros não conseguiram vencer a comitiva orc, mas conseguiram roubar-lhes uma das carroças onde estavam mantimentos e alguns escravos. Ork aceitou o “preço” para não se ver em situação pior do que a que já estava e assim, deixou os bárbaros partirem com parte de sua “mercadoria”.
E foi este o primeiro contato de Imsh com bárbaros de fato. Quatro pessoas contando com Imsh estava amarradas e agora rumavam em direção a floresta de pinhos onde este grupo de bárbaros faziam morada. Os bárbaros os alimentavam mal e ao poucos um a um foram morrendo e sendo deixados para trás, entregues como carniça para os lobos que rodavam a região. Das quatro pessoas, Imsh foi o único que sobreviveu até a chegada da floresta. Os bárbaros não haviam percebido, mas Imsh já estava livre das amarras que o prendiam há muito tempo. Ele havia usado a faca de prata obtida na cidade Erzyl no conflito contra Zack, e se mantinha aparentemente preso até encontrar a melhor oportunidade para fugir.
Os bárbaros observavam com curiosidade a resistência do pequeno meio orc que havia sido até então o único sobrevivente à dura jornada. O líder já havia sido informado que o a criança estava livre das amarras, mas mandou seus homens se fingirem de despercebidos. Ele queria testar a capacidade de sobrevivência e esperteza da criança que tentava ludibria-lo.
Quando estavam bem próximo da entrada para a floresta de pinhos, houve um ataque de uma alcatéia. Os lobos viam sedentos de fome e certos de que saciariam a mesma com os escalpos dos bárbaros. Mas estes também estavam preparados para abater os lobos. Seus suprimentos haviam acabado e a caça estava ficando cada vez mais escassa com o aumento dos ventos gélidos naquela época do ano (era um terrível inverno rigoroso). Imsh tratou de se preparar para encarar frente a frente uma fera que eventualmente poderia vir em seu encalço e um filhote veio contra ele, a luta foi rápida, Imsh abateu o lobo rapidamente, mas seu braço mostrava claramente o preço de tê-lo usado como escudo para evitar a mordida falta do lupino.
Uma luta difícil também ocorria naquele momento, três bárbaros já jaziam mortos e Lantefrost o líder daquele grupo de bárbaros lutava contra um enorme lobo que o havia jogado no chão. A fera iria certamente abate-lo. Ninguém entendeu bem o que foi que aconteceu, os bárbaros apenas observaram a criança se lançar contra o enorme lobo.
Imsh saltou contra o lobo e agarrou-se contra a criatura cravando sua pequena faca no pêlo branco do lobo que agora se tingia de uma cor rubra. A força do lobo era incomparável com a de Imsh e o lobo se livrou daquele pequeno infortúnio. E aproveitando a oportunidade o lobo deu uma mordida feroz em Imsh que no ato perdeu os sentidos. Era possível ver que muito sangue verteu do pequeno meio orc. Os bárbaros não haviam ficado observando o lobo trucidar a criança e todos lançaram um único ataque, sendo o último desferido pelo machado grande de Lantefrost que quase arrancou a cabeça do lobo que ainda mantinha suas presas fixas em Imsh. Este foi o último sabor de carne sentindo pelo lobo. A alcatéia que ainda havia restado, vendo seu líder morto, bateram em retirada.
Lantefrost observou a criança que havia livrado de uma morte a agradeceu, lamentando apenas pela sua morte…
Os bárbaros pegaram os lobos abatidos e se preparam para bater retirada deixando a cabeça do enorme lobo ao lado de Imsh no solo onde eles foram abatidos. E quando já estavam a dar passos em saída do local, ouviu-se um tossir sufocado. Os bárbaros não acreditaram! A criança ainda estava viva!
“A roda já deu uma volta completa…”.
Willian Shakespeare, King Lear.
Imsh foi cuidado e tratado com respeito e valor entre os bárbaros. Ele se recorda deste período como o melhor de sua vida até então. Os bárbaros não o viam com diferença, pelo contrário o meio-orc era absolutamente indiferente e recebia igual tratamento. Com os bárbaros Luparanos, como são conhecidos os bárbaros daquela região, Imsh aprendeu a caçar e usar armas. Sobreviver já era uma lição que o meio-orc dominava, toda sua vida até então havia sido uma árdua tarefa sobreviver…
Nesta tribo Imsh descobriu sentimentos que poucos meio-orcs tiveram acesso – O amor de uma humana. Imsh experimentou o amor e não foi recriminado por isto.
Com o respeito do líder da tribo – Lantefrost, Imsh era seu braço direito. O meio orc havia presenteado o líder da tribo com sua faca de prata em troca de tudo que ele estava podendo viver ali.
Pelos longos 20 anos vividos com os bárbaros Imsh aprendeu a dominar sua fúria e utilizá-la convenientemente em momentos necessários. E com 28 anos, Imsh decidiu que já era hora de voltar para suas terras, ele deixava para trás dois filhos com Mircéia, dois garotos, Ghunter e Avhidos. Imsh garantiu a Mircéia que regressaria um dia e seria para sempre, mas antes ele precisava buscar suas origens e esclarecer seu passado.
Imsh sentia uma necessidade humana disto.
E foi assim que a Saga de Imsh iniciou…
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Simples e verdadeira, assim deveriam ser tdas as histórias. Imsh foi concebido em meio a uma enorme empolgação pois foi o primeiro personagem o qual senti grande dificuldade de interpretar. Mas foi bom demais.
Jogadores tem muitas formas de contribuir para a riqueza que é o mundo do mestre, e fazer uma história sobre seu personagem é uma forma genuína e sincera do quanto de prazer sinto que é jogar neste rico e fantástico cenário de fantasia.
Arzien...
Obrigado Toi.
Que isso. Você quem produziu esta historia meu nobre.
Como sempre, seus personagens possuem excelentes backgrounds.