Greyhawk

Luz no Templo das Sombras – Parte II

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Esse é o resumo da aventura ocorrida no dia 03.11.2020, onde os cinco heróis – Lester, Gatts, Kalin, Rathnar e Pyrus – se depararam com os mistérios que envolve o Templo da Flor de Sol.

Jogadores

  • Diogo Coelho;
  • Bruno Freitas;
  • Bruno Simões;
  • Daniel Alonso.

Essa é uma história original escrita por Bruno de Brito (DM) e revisada pelos hábeis olhos de Bruno Simões, fiel companheiro nessa peleja literária.

Esse artigo é uma continuação do “Luz no Templo das Sombras – Parte I, e que você pode conferir aqui.

Perturbações Noturnas

23 de Plantio de 592CY, primeiras horas da madrugada

inda que fosse verão, a noite chegou com um vento frio dentro das paredes do templo. A consagração invocada por Kalin, para diminuir a pressão negativa que o local exalava, era por demais arrefecida durante a noite, diferente do dia. A bem da verdade, todos sentiam um estranho desalento e um incômodo tentando dormir no solo da nave principal do templo da Flor de Sol. E foi nesse clima que cada um foi encontrando um melhor local e posição para repousar enquanto dois membros manteriam a vigília. A primeira dupla foi Pyrus e Gatts, que haviam tido seu sono interrompido pela chegada da guarda militar e da estranha Nay, enquanto os demais iam voltando ao sono intranquilo naquele lugar.

Passado cerca de duas horas, Gatts foi o primeiro a notar o balanço incomum das chamas acesas para iluminar e aquecê-los, e logo que percebeu a anomalia com que as sombras estavam se adensando, imediatamente pedindo que Pyrus acordasse os demais. Passando pelas frestas no chão, seres feitos de sombra lamuriavam e balbuciavam palavras ininteligíveis, a língua da morte, o lamento dos não vivos. E quase como um sinal, quando todos estavam preparados, as aparições “normais” e pavorosas atacaram, e não foram apenas os espectros das sombras que surgiram. De trás do púlpito da nave, um som de rocha se movendo revelou uma escada vindo debaixo, e da escuridão, ela revelou um Gug acompanhado de duas aparições.

O ataque esperado

O Duro Combate

O combate que se seguiu foi perigoso. As aparições pavorosas, maiores que as tipicamente conhecidas pelos heróis, eram monstros com poder de emanar energia negativa, a mesma que através do toque sorvia a vida. Gatts e Kalin foram afetados por tais emanações, mas este último sofreu não apenas do efeito da aura, mas também do gélido toque destes seres.

A coordenação de habilidades mágicas e de combate foram o diferencial na luta que se seguiu. Rathnar garantindo a cobertura de Lester, conseguiu fazer frente ao Gug e as aparições que vieram no seu encalço e do halfling. Já Gatts, através de seu conhecimento arcano, invocou por duas vezes consecutivas uma poderosa corrente de relâmpagos, que varreu do local todas as aparições menores. Pyrus, com o fogo abençoado de Joramy, lutou garantindo a retaguarda da melhor forma possível a Gatts.

Kalin levou um tempo para conseguir se desvencilhar das duas aparições com que lutava e ter iniciado o combate sem uma retaguarda, quase lhe custou muito caro. Mas no fim, ele mostrou como é grande o poder de Pelor, e com um esforço conjunto, o grupo venceu os inimigos.

Descanso e reparações

23 de Plantio de 592CY, manhã

O combate subtraiu muito da energia dos heróis, e com isso eles optaram por descansar por parte da manhã, buscando recuperar-se do efeito do toque drenante, bem como da fadiga provocada por uma noite tumultuada. A consagração invocada há cerca de um mês por Kalin voltou a ganhar força e se ativar com a luz do sol adentrando as frestas do templo. Assim, os heróis descansaram, e Kalin providenciou comida, tendo buscado em uma feira próxima. Por volta das duas horas o grupo estava pronto e revitalizado para explorar o caminho aberto atrás da sacristia.

A Passagem atrás da sacristia

Os heróis foram descendo pelas escadas, e à medida que avançavam em cada degrau, foram percebendo um caminho irregular no princípio e depois um corredor reto. Vencida esta passagem eles chegaram ao que parecia ser uma forja, desativada há um período desconhecido. Havia sinais de fora um local muito utilizado outrora, o chão estava coberto por uma poeira vermelha, caixotes organizados em um canto mostravam partes incompletas de um trabalho interrompido e apenas um baú parecia chamar a atenção do grupo, primeiro em função de sua qualidade, e segundo pois poderia ajudar a entender o que era aquele local.

A Forja

Continua em Luz no Templo das Sombras, Parte III

 

Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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