Maenala Nasceu em Castrovel, filha de uma família de longa linhagem de Damayas. Os Soryn, acreditam na diplomacia, racionalidade e cooperação acima de tudo, portanto, acreditam que as grandes decisões recaem sobre as grandes mentes. E Ainda que compreendam e respeitem a importância dos Korasha, as grandes mentes são os Damayas. Como tantos outros da sua família, Maenala foi pressionada para a diferenciação Damayana, crescendo cercada de informações escolásticas e exames, avaliações e atividades em geral que despertariam as características da subespécie.
Entretanto, enquanto se desenvolvia, Maenala tomou gosto pelas aventuras dos Comissários através das séries de ficção que contavam as histórias desse intrépido grupo de mantenedores da paz. Seu pai, um Soryn por casamento, não compartilhava da ideia de forçar a diferenciação da garota, e estimulava livremente os desejos dela.
A mãe, por sua vez, impunha seus desejos sobre ela desde criança, tratando de envolvê-la nos treinamentos de emissária, para que trilhasse os prestigiosos caminhos de seus antecessores. O que ela falhou em perceber é que a atenção da pequena Maenala recaía mais sobre os grandes e formidáveis guerreiros do que dos diplomatas, o que seria determinante para seu futuro.
Associado aos estudos crescentes, Maenala lançou-se na infosfera como uma fã dos Comissários autonomeada Comandante Kendrix, e essa “personagem” comentava sobre as empreitadas dos Comissários, falando sobre todo tipo de detalhe das suas vidas, fosse na ficção ou reais. isso lhe rendeu uma pequena fama em seu planeta natal, e toda a atenção lhe fazia cintilar. Nesses tempos, a intenção de se juntar aos Comissários era óbvia e os pais se viam divididos entre a predileção da filha pelo lado mais teatral de um lado e a potencialidade de crescer em prestígio tendo uma emissária na família nas fileiras dos Comissários.
Utilizando-se dos contatos da família, Maenala logo estava lado a lado com os selecionados para futuros Comissários daquele ano. Assim começava sua saga na corporação que enchera seu coração de animação e excitação durante a infância. Aos poucos, entretanto ela começou a perceber que o treinamento para se tornar guerreira-diplomata, exigiria dela mais do que ela estava disposta a ceder. Abandonar seus laços com Castrovel e mudar para absalom, parecia excitante e grandioso, mas o dia-a-dia de exercícios constantes e estudos aparentemente intermináveis iam apagando as ilusões de glamour que a jovem lashunta tinha sobre a carreira que sonhara.
Aos poucos sua resistência foi sendo minada e ao passo que sua base de apoio (seus fãs) reduziam em número e entusiasmo, também ela ia piorando seu rendimento até o inevitável desligamento da tropa. O vexame do seu fracasso era insuportável, e a jovem lashunta tentou apagar da infosfera qualquer informação sobre o ocorrido, passando por um período de quase exílio. Vexada demais para retornar ao seu planeta natal, seguiu na estação Absalom, fazendo bicos dando suporte técnico nas redondezas do hotel que passou a chamar de casa.
Num de seus bicos, em que tentava cobrar um pouco a mais de um de seus clientes, ela foi reconhecida por um anão de meia idade. Rhoncus Patrios era um agente freelancer de atores, cantores e artistas em geral e aquela encenação de técnica experiente o divertiu imensamente, tanto que além de pagar pelo serviço superfaturado a convidou para um teste de uma peça publicitária, que colocaria seu rosto em toda estação. Vacinada (Rhoncus não era o primeiro a se encantar pela Damaya e seus dotes físicos), agradeceu e disse que iria pensar no caso.
Em casa, já buscou na infosfera sobre seu possível trabalho e agente. Descobriu que o anão realmente era um Agente, ainda que um sem um sucesso particularmente estrondoso. Apesar disso, tinha uma reputação aparentemente ilibada e seus clientes e ex-clientes tinham pouco a se queixar do seu trabalho e no máximo ouvia que lhe “faltava um algo mais”. Ela considerou por alguns dias a proposta e lhe parecia que as feridas do seu fracasso anterior tinham cicatrizado e talvez fosse a hora de voltar à fama.
Quando ela se apresentou diante do Anão, toda paramentada para o teste, ele sabia que tinha em mãos sua oportunidade. Ele desconfiava que reconhecera a lashunta de algum lugar e tinha certeza de que falava com aquela garota Castroveliana perdida na Infosfera como tantas outras, mas ela tinha “algo a mais” disse ele. Abandonando o comercial para uma empreitada mais ousada. um papel em uma novela de viagem espacial Triaxiana, Tempos de Inverno, que acompanhava um grupo de Nativos que fugia do inverno para conquistar a galáxia. Eles estavam a procura de uma Lashunta para um papel de vidente e pareceu a Rhoncus que ela seria perfeita.
O Anão não errou dessa vez. Maenala impressionou os produtores da novela e, que terminou incluindo a Lashunta no elenco permanente, garantindo-lhe alguma renda por algum tempo. Depois do primeiro papel, ela resolveu dedicar-se a sua recém encontrada profissão, e passou por cursos de teatro e cinema, fazendo algumas vozes secundárias em pequenas produções. Aquilo tudo lhe parecera muito interessante no começo, mas ficava claro que ela não estava se movendo para o topo da sua carreira, precisava de mais.
Ao fim de uma gravação particularmente tediosa e desinteressante, ela sentou-se com seu agente demandando mudanças. Rhoncus estava muito nervoso, já que essas conversas normalmente acabavam com sua demissão. Porém, depois de alguns anos de convivência, Maenala já conhecia o anão mais do que ele compreendia. Sabia que se quisesse dar um salto na carreira, precisaria ela mesma fazê-lo, Entretanto Rhoncus tinha os contatos e a ferocidade e lealdade do maior dos cães de guarda, ele não teria essa ideia, mas a venderia à própria Calistria se tivesse a oportunidade.
Sua ideia era ousada, ela pretendia estrelar uma saga em de um grupo ousado de investigadores estelares, exploradores das fronteiras do universo e desbravadores de mundo. O charme da produção, sem isso mais do mesmo, é que seria baseada na exploração do universo que ela mesma faria, dando ares de documentário. Precisaria apenas de uma câmera e seu computador pessoal para a empreitada. mandaria os feeds de vídeo para Rhoncus, que se encarregaria de conseguir bons roteiristas e investidores para o projeto. Além disso, precisaria buscar Aventuras e foi aí que conheceu Escari Mathias, um dos seus poucos equívocos de julgamento.
Escari era um Ysoki Fascinante. Ele parecia saber sobre tudo e para qualquer situação, tinha um plano, uma saída ou carta na manga. Ele vendeu a ideia de que A Ilithya seria um paraíso dos exploradores, dos bravos e dos corajosos. Mas o que ela encontrou na realidade foi um bando de salteadores loucos sem qualquer noção no que estavam se metendo.
Demorou muito pouco para a Ilithya se mostrar mais para uma nave de piratas do que de exploradores. Seu capitão não tinha qualquer apreço por mentes e mão hábeis e preferia dar aos bajuladores os cargos mais importantes. Nos primeiros meses de viagem, enquanto parecia haver bastante para todo mundo, os corsários, como gostavam de se autointitular, bebiam, cantavam e pilhavam. não exatamente o que Maenala tinha em mente, mas era o que tinha pra fazer.
O tempo ia passando e o capitão, descontente com os fracassos recentes, ia cada vez mais demandando parte dos espólios pra si, como se ele fosse sempre o grande responsável por tudo. Maenala entretanto, começava a desconfiar que o Ysoki era um grandessíssimo fanfarrão, e que não estava “nem aí” pra situação da tripulação ou à promessa feita a eles. Ela começou a preparar-se para abandonar a nave no primeiro sinal, mas fez questão de buscar conversar com os tripulantes realmente competentes, pra que saíssem com ela, a fim de realizar uma nova empreitada, onde eles seriam os protagonistas.
Ela estava no meio da pesquisa da tripulação quando alguns Necrojatos da Frota Cadavérica apareceu nos radares e um inferno desabou sobre a tripulação. Os primeiros disparos tomaram os escudos traseiros da Ilithya, rapidamente danificando o reator principal, fazendo com que os despreparados tripulantes se desesperassem, abandonando os postos. A nave estava em completo dessarranjo, e à destruição de parte do casco, ouviam-se os gritos do capitão Ysoki pelos comunicadores. Até que não. Uma série de explosões no convés principal silenciaram a voz esganiçada do ysoki e sua trupe.
Curiosamente, apesar dos abandonos e mortes, a nave parecia se estabilizar e revidar. Aparentemente havia vida inteligente na Ilithya e eles precisariam delas para sobreviver. Ela então tratou de recuperar os comunicadores e tentar coordenar a sobrevivência. Levou algum tempo, e algum convencimento, mas as coisas estavam começando a melhorar. Estúpido como fosse, Mathias havia colocado muito dinheiro nos armamentos da nave e era apenas uma questão de sincronizar as ações para colocar os necrojatos na mira do canhão principal.
Foi difícil, mas com o tempo os jatos foram sendo eliminados até o último. O preço do triunfo, entretanto, foi alto. Com o núcleo instável a Ilithya estava além da salvação e os tripulantes foram forçados a evacuar. Infelizmente para Maenala isso significava abandonar boa parte de seus recursos à bordo. Mas estaria viva.
Os sobreviventes foram resgatados por um cargueiro akitoniano, que passaria por Absalom em rota para seu planeta natal. Afortunadamente, eles possuíam um sistema de comunicação solar, permitindo que ela contactasse seu agente, contando o ocorrido. No dia seguinte, ela recebeu retorno de Rhoncus. Uma mensagem para fazê-la esquecer os horrores dessa primeira empreitada.
Uma Chamada da Sociedade Starfinder. Equipe pequena, exploração, Novidades. SFS é conhecida por grandes projetos e registrar os eventos seria apenas mais um detalhe dentro das muitas coisas. Um contrato bem redigido era tudo que faltava. Rhoncus cuidaria dessa parte, ela precisava estar pronta pra o Encontro.
Maenala vem de uma linhagem que remonta os primórdios de Castrovel e a própria formação da civilização Lashunta. Não à toa, a casa é uma das mais prestigiosas no mundo da diplomacia e tem uma hoste de grandes diplomatas, comissários, senadores e representantes em todos os circuitos políticos seja do planeta ou do sistema do pacto.
Apesar do prestígio interplanetário, a família preza muito mais pela política de bastidores e a fama ou riqueza parece nunca ter sido um motivador. Ainda assim, os motivos não são tão nobres, e numa casa com uma tradição tão longa e quase nobiliárquica, poder e créditos são sempre uma constante.
Atualmente, das dezenas de Soryn espalhados pelo sistema, a mais eminente é Raianesha Soryn, ou Sua Excelência Embaixadora Soryn, Líder da Delegação de Castrovel no Conselho do Pacto. Raianesha é a desapontada mãe de Maenala, que tinha planos imensos para sua única filha, considerando-a seu único e maior fracasso.
A relação das duas evoluiu de fria para quase inexistente, uma vez que o afastamento para absalom e a recusa de retornar para casa depois do vexame com os Comissários, amargurou a matriarca de forma quase irreversível.
Seu pai, entretanto, mantém a comunicação com a filha o tanto quanto pode. Ele é o representante do seu distrito no senado de Qabarat, e ainda que ocupado, tenta manter relações com a Maenala, dando tanto suporte quanto pode.
A relação entre seus pais é harmoniosa, Onomaeus e Raianehsa se entendem e fazem, cada um sua parte para o desenvolvimento da linhagem e da raça. O tópico Maenala, entretanto, é um elemento sensível da relação e eventualmente, quando vem à tona, desestabiliza o casal, portanto é pouco discutido.
Maenala, apesar das amplas possibilidades de contar com a família para acessar mais benesses para si (o que não é nem prática nem bem visto pelos Soryn), não faz uso desse expediente para se beneficiar. Ao contrário, a lashunta só fez crescer em si um sentido de autoafirmação, muito admirado por sua mãe, mas para longe do caminho que a genitora esperava.
A jovem lashunta, justamente pela necessidade de se construir sozinha, recusou retornar a Castrovel, o que ainda reconhece como um reconhecimento da derrota. Desejava voltar para sua mãe apenas quando pudesse estar em par de igualdade com ela, o que a faz perseguir com tenacidade seus objetivos.
Além da relação com os pais, castrovel também representa voltar a lidar com aqueles da sua espécie que considera boçais e condescendentes demais. É claro que seu recorte é aquele de uma alta casta com a qual mal se acostumara a conviver. A vida mais popular de Qabarat é um certo mistério pra ela.
Há, na verdade pouca coisa em Castrovel que a jovem Lashunta deseja rever. Entre seu passado, sua mãe e suas companhias de juventude, tudo isso a entedia. A possibilidade de ter que lidar com Elfos nativos a deixa ansiosa. Ela conheceu uitos elfos cosmopolitas na estação Absalom, mas em castrovel, esses eram escassos. O povo elfo era tão xenófobo e desagradável que a companhia dos Formians era frequentemente mais agradável.
Maenala, portanto, reluta muito em retornar à sua cidade natal. Receia reencontrar os velhos e irritantes habitantes da sua cidade natal. Receia ser vista como uma perdedora por sua família, principalmente sua mãe. Não imagina, porém, voltar a Castrovel depois de tantos anos e não visitar seu querido pai. Mas parece inevitável que os rumos da sua empreitado com a Sociedade Starfinder a levem de volta. Cabe a ela decidir como.
Nome: Maenala Kendrix
Raça: Lashunta Damaya
Classe: Emissária
Tendência: Caótica e Neutra
Altura: 1,77 m
Peso: 70 Kg
Maenala é uma lashunta de altura mediana e de constituição frágil. Ela costuma compensar a palidez da sua pele com maquiagens e acessórios. Seu porte não reflete suas fragilidades físicas, mas grande inteligência e Astúcia.
Maenala é uma Lashunta Damaya pouco ordinária. A maioria dos seus pares é ponderada e reservada, ela por outro lado, costuma ser expansiva e comunicativa. Ela cresceu na fantasia de um pseudônimo e isso cousou nela uma grande capacidade de viver diferentes papéis, o que terminou vazando para sua personalidade. Dessa forma, Ela apresenta diversos comportamentos.
Como figura pública ela se sente uma celebridade e anda sempre bem vestida e até certo ponto disfarçada, a depender do lugar onde vai.
Entre amigos é sempre muito sorridente, expansiva, alegre e adora bichos de estimação. Raramente expões esse seu lado na infosfera, não desde seu desaparecimento há alguns anos.
Quando está encenando, ela raramente sai do personagem, mantendo-se fiel à fantasia o tempo que for preciso. O Papel, da vez, a Capitã Kendrix, é uma reconstrução de seu sonho de infância. Mais madura e confiante, acredita que pode fazer dar certo sua nova empreitada.
Como ela manifesta algumas personalidades, o comportamento de Maenala pode variar bastante. Brincadeiras infantis, discursos inspiradores (Ou ameaçadores), xiliques e empáfia condescendente são parte do repertório da Emissária
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