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Mapas de Crivon: Reinos e Rotas

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Como imaginar um cenário de jogo sem um mapa? Como situar seu personagem jogador (pj) num grande mundo, sem saber suas dimensões? Onde está, como se deslocará? Onde estão seus vizinhos e os limites de seu reino? Qual o alcance de sua jurisdição?

Jogadores sentem a necessidade de um mapa

Esses são questionamentos muito comuns em mesas de jogo, principalmente, quando temos em questão um cenário de autoria própria. E, as vezes, para responder a essas e outras perguntas, caberá ao mestre sentar com calma e elaborar um mapa, as vezes rabiscando a lápis num papel de rascunho, ou dedicando horas a fio sobre um papel metro, poderemos chegar até um produto “final” (o certo seria dizer semi-final – pois num cenário criado territórios podem ser mudados).

Portanto, atendendo a solicitações, lhes apresento um dos primeiros novos mapas de Crivon, contendo os Reinos Conhecidos de Toran (parte do mundo) e algumas rotas terrestres e marítimas que interligam essas localidades:

Abaixo segue mapa com rotas marítimas em Toran:

Rotas de Crivon

Abaixo, a título de comparação, apresento o primeiro mapa rabiscado de Crivon Toran, que foi originado nos idos do final da década de noventa:

Primeiro Mapa de Crivon

Agora, com a ajuda do recurso conhecido como Inkarnete Maps  (fonte: http://inkarnate.com),  exibo abaixo, alguns dos mapas das Regiões mais conhecidas pelos personagens dos jogadores deste cenário:

Crivon Mothavia Ocidental Protetorado de Ecnor
Crivon Mapa da Região onde está localizada Cidade Morth e Reino de Pedra Rubi

Criação e elaboração: Patrick Nascimento
Autoria das imagens de mapas de Crivon: Patrick Nascimento

Patrick Nascimento

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  • Excelente !

    Muito show os mapas. Onde voce editou eles? Corel Draw?

    Eu acho que voce deveria inserir eles no Guia de Crivon.

    Perguntas:

    1) O que houve nos continentes que diversos pontos foram tomados pelos mares?

    2) O que significa as cores das regioes no mapa 1? Rurkal mesmo, eh vermelho, e tem diversas ilhas em vermelho. Sao territorios conquistados?

  • Curti o novo mapa, ficou mais claro as posições e divisões.
    Notei a ausência, da terra natal de Mark, Danquester?

  • Que bom que curtiu Bruno. Como disse no texto, ainda são rabiscos. Mas é legal que tenham alcançado seu propósito inicial.

    Os mapas foram editados através de programas simples de edição de imagens, com muita paciência e zelo é possível. Não utilizei corel draw.

    1) Então, já que estava remontando o mapa, decidi realizar nele algumas alterações que julguei pertinentes para a nova edição. Por isso essa configuração atual. Entendam que o mundo sempre foi assim (até eu modificá-lo novamente - risos)!;

    2) Não são territórios conquistados. E o negócio é que tinha imaginado que essa configuração poderia ser interpretada como divisão territorial ou influência (risos). Em breve, deverei fazer um mapa apropriado para essa e outras características, no entanto essas cores foram utilizadas apenas para diferenciar os espaços inicialmente.

    Abraço,

  • Show nobre Aharon! Sim, Thankester esta ausente, pois seu paradeiro não é mais de conhecimento mortal, apenas daqueles que realizam o êxodo élfico, em direção a ele.

  • Muito bom Patrino, vamos às considerações.

    Primeiro parabéns! Construir um mapa não é uma tarefa fácil, muito mais que elaborar uma aventura, campanha ou montar um reino, um mapa é algo complexo e tão vasto que seus limites fazem fronteira com a imaginação, e isso é o que acho que você fez com Crivon.

    Lançando mão de um mapa completo para o globo (corrija-me se estiver enganado ou deixe a afirmação no ar), Crivon nesta publicação está em sua plenitude geográfica e isso dá aos jogadores, personagens e fãs do cenário (como eu), uma completa noção de sua riqueza e detalhismo, tanto esmero, eu sou testemunha, tem mais de 15 anos.

    Crivon merece.

    De mestre para mestre tenho algumas críticas que se valerem pertinentes, vale refletir.

    1º - O mundo é vasto e sua vastidão é estudada apenas por eruditos, catedráticos, cartográfos e especialistas que dedicaram vidas e gerações inteiras para tomar conhecimento da geografia mais básica do mundo, e ainda assim pode ser incompleto, grosseiramente errado ou mesmo fruto da imaginação de cartógrafos que não se arriscaram a ir aos confins da terra para mapear seus limites. É por isso que muitos mapas de cenários de campanha como Forgotten, Greyhawk, Dragonlance, Dark Sun, são "quebrados" em terras conhecidas e terras do "além". Esse "além" deixa todos os ganchos disponíveis para desenvolvimentos futuros e projetos que dão ao mestre a possibilidade de revelar aos jogadores um mundo além do conhecido por todo esse tempo. Melhor que recriar mundo, cataclismos ou eventos de natureza planar.

    2º - Os reinos conhecidos e suas fronteiras políticas são marcados muitas vezes por características geográficas, relevos peculiares, mares, rios, cordilheiras e montanhas que formam fronteiras quase políticas de cada reino. Separá-los desta forma é um desafio hercúleo, e você já tem isso feito. É muito gratificante e mais ainda, importante essas fronteiras naturais, pois isso no final acaba fixando os mapas melhor na cabeça dos aventureiros e viajantes, que não tem acesso a cartas geográficas e usam: A floresta Negra, Montanha de Sauron, o Bolsão, como as melhores referências para se saber que chegou a um lugar, ou quão longe está do destino. Crivon é cheio dessas características e com isso dispensaria as "áreas de influência" que você delineou, vide: Vale do Tormento, Grande Lago de Areia, Floresta Borgon, Floresta Eppi (boas lembranças dessa floresta), Laerma, e por aí vai.

    3º e por último, recomendo-lhes catalogar em uma planilha simples, os nomes dos reinos, suas fronteiras e se tiver muit empolgação, as estatísticas de cada reino conhecido. Isso vai completar o arcabolso geográfico e político de Crivon e vc e os jogadores terão em mãos um documento muito bacana sobre este cenário de Espadas e Magias.

    Só para não passar batido, mapas precisam de idade de seu mapeamento, vide os mapas mundi dos séculos 15 e compare com os do século 20. A idade de um mapa diz muito sobre sua precisão. E não menos importante, a linha do tempo...

    Longo, chato e crítico, espero ter ajudado com tais palavras ditas

    Vida longa a Crivon-Toran!

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Patrick Nascimento

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