O Guerreiro Santo se encontra em um difícil embate contra trolls para salvar um pequeno grupo de guerreiros que lutam por suas vidas nas Colinas Kron. Em meio ao conflito Erzurel reconhece a flâmula que balança ao vento carregada por um dos homens. É o símbolo dos Cavaleiros do Novo Sol.
Esta história narra fatos imaginados como realmente ocorreriam, caso tivesse havido a partida de RPG. E como a história não pode parar, peço a devida vênia de interpretar Erzurel Graysson e contar como ele se saiu em mais esta aventura.
Essa é uma história original criada por Bruno de Brito e revisada por Bruno Simões, meu amigo que nada cobra pelos seus préstimos e realiza um trabalho espetacular.
Uma observação sobre o texto que lerá a seguir
Essa é uma história inédita que não foi jogada, mas dada a sua importância foi escrita considerando os rumos tomados por Erzurel, o Guerreiro Santo, aquele que caiu e se ergueu. Reunindo toda a sua bravura e coragem heroica, Erzurel e seus companheiros foram em auxílio dos Cavaleiros do Novo Sol. Atacados por trolls em um desfiladeiro nas Colinas Kron e descobertas inesperadas reservava o fim dessa epopeia.
14 de Preparos de 592CY
sol de Preparos estava firme no céu de meio dia e lançava sobre as Colinas Kron toda a sua majestade climática. Além disso, o som de metais, urros bestiais, rochas sendo atingidas, ou carne e toda cacofonia ecoava pelo vale. O grupo formado por pouco mais de duas dezenas de homens enfrentavam o perigo da morte. Eles não lutavam em busca do extermínio daqueles seres, pelo contrário, eles lutavam contra a própria extinção. Não eram poucas as histórias propagadas sobre o gosto daquelas criaturas pela carne humana ou élfica. E ali havia um verdadeiro banquete para eles!
Erzurel e seus companheiros avançaram logo que notaram que aqueles homens precisavam de ajuda, Etibaldo e seus quatro cavaleiros chegaram primeiro graças a carga de seus cavalos e logo atrás vinham Erzurel e Keira. Alvearnelle ficou mais para trás e tentava entender tudo que ocorria.
Os trolls nitidamente eram separados em dois tipos. O primeiro o tipo comum, encontrado em estradas próximas a pântanos ou regiões úmidas. Suas peles eram de um verde escuro, repleta de calombos e deformidades, além de um cabelo empapado que caia até a altura do pescoço, completamente descuidado. Medindo cerca de 2,80 e com largos braços, eles são classificados como gigantes. Seu nariz é alongado e levemente caído, e sua boca é repleta de dentes pontiagudos capazes de rasgar facilmente a carne.
Os cortes que lhe são feitos na carne duram pouco tempo, devido a sua capacidade de regeneração. Temidos em muitas histórias infantis, os trolls na realidade são criaturas cruéis e extremamente perigosas. Mas além deste tipo havia um outro, e este era ainda maior, com cerca de 3,50m de altura, ombros largos e uma musculatura visivelmente maior, sua pele parecia ser mais rígida e dura. Diferente de seu primo menor, suas feições humanoides eram mais primitivas e impunha muito mais bestialidade. Era um troll das cavernas.
Quando Etibaldo alcançou o primeiro troll, este era um troll das cavernas e a criatura, antevendo a investida do cavaleiro, se protegeu do impacto da lança de cavalaria que vinha perigosamente na direção de seu tórax. O monstro se esquivou do ataque e aproveitando o flanco aberto pela montaria, a rasgou na altura da barriga. O relincho e o sangue que jorrara do animal eram desesperadores. Etibaldo conseguiu se equilibrar durante a queda e evitar tombar junto com o animal. O troll expressava satisfação em sua face bestial, e Etibaldo também, apesar de ferido, pois havia conseguido atrair a atenção do grande monstro para si. Os seus quatro cavaleiros que desaceleraram deixando Etibaldo tomar a dianteira, o fizeram como parte do plano, e o monstro estava com as costas livres para receber os ataques. O troll sentiu as lâminas de quatro espadas passando em pares pelas laterais.
Ali próximo haviam 3 guerreiros que resistiam contra 2 trolls normais e com a chegada de Keira e Erzurel, o grupo foi se redistribuindo entre os combatentes que precisavam de mais apoio. Keira tratava dos feridos externando suas explosões de energias positivas que curavam seletivamente os defensores. Etibaldo e seus cavaleiros combatiam aguerridamente o troll das cavernas e Erzurel avançava para o meio do vale no intuito de apoiar os homens mais adentro.
Erzurel não sabe exatamente quanto tempo se passou, os trolls tinham uma grande capacidade de regeneração e a cada um abatido os homens derramavam óleo sobre os trolls e os queimava, pois era a única forma garantida de destruí-los definitivamente. Os homens e mulheres que compunham aquela defesa olhavam surpresos a habilidade e destreza de Erzurel em derrotar inimigo a inimigo e ganhar terreno até o fim do vale.
Erzurel e Etibaldo estavam juntos, e notaram que ao fim do vale, um daqueles trolls maiores acompanhados de dois menores, lutavam contra um homem. No chão ferido, estava uma mulher e outros dois guerreiros. Erzurel e Etibaldo alcançaram a criatura pelos flancos e o combate que se seguiu foi ferrenho. Os trolls atacavam com selvageria e quando conseguiam atingir a vítima com ambas as garras, suas grandes unhas rasgavam armadura, tecido e carne. Uma dessas vítimas foi Etibaldo, que já estava com muitos ferimentos. O cavaleiro tombou no solo respirando com dificuldade e perdendo uma grande quantidade de sangue.
Keira conseguiu chegar a tempo de evitar o pior e curou o cavaleiro. Erzurel mais “tranquilo” focou plenamente no combate. O homem a sua frente também já estava deveras ferido e seu elmo fechado, estava amassado. E foi por conta do sangue e suor que ele removeu a peça da armadura que obliterava sua visão. Diante de Erzurel ele viu… era o seu pai Arziel Graysson.
Com uma vitalidade e força já conhecida por Erzurel e famosa entre os Cavaleiros do Novo Sol, ele notou que deveria contar com o que restava de fôlego do pai, para derrotar os trolls. Ele próprio estava deveras fatigado e uma câimbra teimava ir e vir no braço de sua espada.
Não havia mais trolls, além daqueles que Erzurel e Arziel combatiam. Se aproximando cuidadosamente do confronto, Keira derramava óleo sobre os trolls derrotados e ateava-lhes fogo. Alvearnelle a ajudava na missão. Ambas já tinham visto uma daquelas criaturas levantar após inúmeros cortes e golpes e apenas o fogo eternizava a sua morte.
Erzurel olhava para o seu pai e não acreditava, havia 10 anos ou talvez até mais que ele não o via, e em sua memória a figura do pai não havia se alterado, a última vez que o vira foi durante o seu ritual de passagem perante o Monólito de Pelor. Erzurel se graduaria sacerdote e poderia ser abençoado com a Luz Divina, isto se fosse o escolhido pelo Monólito. Uma coisa não impediria a outra, no entanto, ser agraciado com a luz era uma benção rara. 1 de cada 1000 servos de Pelor, tementes verdadeiros, eram agraciados com a luz divina. O seu pai era um desses abençoados.
Por esse motivo ele era o líder da comitiva dos Cavaleiros do Novo Sol. E ali estava ele, forte, imponente, atacando e recebendo duros ataques daquele humanoide poderoso. Nessa contemplação, entre o avanço e recuo de suas espadas, que Erzurel viu um símbolo diferente de seu culto no medalhão carregado por seu pai. Não era de Pelor…mas antes que Erzurel tentasse identificar o que havia escrito ou desenhado, o seu pai disse:
“- Agora meu filho, ataque com tudo!”
O grito do pai tirou Erzurel de seus pensamentos, como se tivesse emergido das águas de um rio. Arziel havia recebido um duro ataque na altura de sua cintura, rasgando-lhe a lateral e ele incrivelmente abandonou a espada, usando os dois braços para imobilizar a criatura. Todo o flanco do troll estava livre e Erzurel entendeu o que seu pai fizera. Era uma oportunidade única e ele não a perderia.
Em uma carga Erzurel saltou, com suas duas mãos apertando firmemente o cabo de sua espada apontada para baixo ele a cravou no início da nuca da criatura, avançando a lâmina pelas costas adentro. Foi possível ouvir o som de carne e ossos se rompendo e o humanoide arqueando o corpo para trás, sentindo a profunda dor que lhe era causada. No impacto a criatura puxou o braço de volta, e Arziel não criou resistência, soltou o braço da criatura e rapidamente pegou sua espada no chão. Da altura que estava, ele descreveu um arco baixo que partiu a patela da perna direita troll e a criatura perdeu totalmente o equilíbrio.
A criatura caiu sem vida no solo lavado com sangue que vertia em um tom vermelho escuro e brilhante como óleo.
O corpo do último troll abatido era “saboreado” pelo fogo ateado. De fato, seu corpo era um comburente ao fogo e se expandia e consumia com velocidade assustadora, e logo não restaria mais nada. Um total de 16 trolls comuns e dois trolls da caverna haviam sido derrotados, entre os cavaleiros do Novo Sol, contabilizava-se 2 mortes e 4 feridos gravemente, os restantes carregavam cortes, hematomas, mas nada em situação grave. Entre os mortos estavam três dos quatro cavaleiros que acompanhavam Etibaldo. O líder da comitiva de São Cuthbert consolava o companheiro de fé sobrevivente. Um dos mortos era seu irmão.
Erzurel observava toda a cena e avaliava os mais feridos. Keira ajudava como podia. A carroça em que estava Alvearnelle foi utilizada para colocar os mais feridos e os mortos foram enterrados ali mesmo naquele vale. A memória dos guerreiros batizou aquele vale, para que pudesse dizer para as famílias dos mortos onde seus bravos guerreiros foram sepultados, e assim ficou conhecido como o Vale da Batalha.
Após o sepultamento dos heróis, Erzurel e seu pai finalmente puderam estar cara a cara, e o que restou para ambos naquele momento foi um forte e firme abraço. Não houve troca de palavras, não era momento para isso. Ainda que em sua mente fervilhasse dezenas de perguntas que queria fazer ao seu pai, Erzurel aguardou para o momento mais oportuno. Mas disse algo: “- O senhor fez um excelente trabalho meu pai. Esses homens e mulheres, os cavaleiros do Novo Sol, mostraram que é uma confraria de honra e respeito.” Ao passo que o seu pai lhe disse: “- Não mais cavaleiros meu filho, somos guerreiros.”
Cientes de que não poderiam permanecer ali, toda a comitiva se pôs a caminhar. Erzurel contabilizou 21 membros do Novo Sol, além de seu pai e uma jovem que o acompanhava. Eram homens e mulheres, havia experiência e treino em seus olhos. Ainda que a maioria fosse homens e mulheres de armas, havia certamente conjuradores entre a fileira. Entre eles um Erzurel reconhece de imediato.
Erzurel caminhou por entre os homens e mulheres que carregavam seja em suas armaduras, vestes ou armas o símbolo do sol dourado, o símbolo dos Cavaleiros do Novo Sol. E pôde notar que o símbolo sofrera pequenos ajustes, o desenho que outrora exibia um brilho dourado mais intenso, agora dava lugar a um amarelo mais fosco. Além disso, a linha vermelha que circundava a estrela de Pelor, símbolo principal da confraria, era agora bordada pelo preto.
A mão de Erzurel pousou sobre o ombro de um jovem, seu cabelo curto e com um claro corte militar era marrom cinzento. Sua barba era rala e estava por fazer. Ele vestia um belo peitoral de couro acolchoado, ombreiras de ferro polido protegia parte dos braços e pescoço e na cintura para baixo, as partes de um calção proveniente de uma armadura completa. Na cintura ele carregava uma espada longa, algumas joias cravejavam a arma branca indicando que não era qualquer espada.
” – Douglas!” O jovem se virou e olhou para Erzurel, tentando claramente reconhecê-lo entre a sujeira da viagem e a maturidade trazida pelos anos de separação. E não demorou muito para um sorriso se abrir na face do homem e um forte abraço unir Erzurel e o estranho, que disse: “- Erzurel! Por Pelor, mal posso acreditar, como você cresceu!”
“- Você não mudou nada Douglas! Continua com a mesma cara de garoto que fugia das missas de seu pai. Que saudade meu amigo!”.
Os companheiros próximos não entenderam muita coisa, e logo Douglas o apresentou: “- Kalder, Dorregay, Ristofen, Henri, Ferttgul, Lavínia, este é Erzurel Graysson, filho de Arziel Graysson e sacerdote pupilo de meu pai Joaquin.”
Poucas palavras foram ditas, mas foram suficientes para inundar Erzurel em uma tristeza instantânea. Não pela perda do título de sacerdote, isto ele já estava superando, graças a ajuda de Keira. Mas pelo fato de que claramente Douglas, pela felicidade com que mencionou o pai, desconhecia sua morte.
“- Gostaria de falar-lhe Douglas, de preferência a sós…”
E mais afastado dos demais companheiros, Erzurel contou o que se passou com Joaquin Von Gratz. Olhos de Douglas encheram-se de lágrimas e o abraço que Erzurel lhe deu, serviu para acalentar a dor que seu amigo sentia. Erzurel contou tudo, e esperou que fosse julgado, mas não foi. Uma mulher notando o pesar de Douglas se aproximou e perguntou: “- Está tudo bem Doug?”
Douglas olhou para a mulher e depois para Erzurel e disse: “- Sim meu bem, apenas notícias não tão boas de seu sogro. Erzurel, essa é minha noiva Idris Abbubalek. Meu amor, eu preciso regressar para Verbobonc. Nosso templo foi conspurcado e meu pai enterrado no cemitério de Wee Jas, quando ele deveria descansar seus ossos sob o solo sagrado do templo…
“- Não faça isso agora Douglas. Agora não há o que ser feito no Viscondado, se meu pai os colocou neste caminho, há de haver uma explicação e benefício para a nossa fé. Logo que for possível, retornarei contigo para Verbobonc.” A mulher com a pele do sol e olhar penetrante, respondeu: “- Iremos todos.” E olhou para o grupo ao qual Douglas estava caminhando inicialmente e pareciam olhar na direção deles, curiosos.
A noite chegou e em uma grande clareira foram montadas quatro fogueiras distantes entre si cerca de 6 metros. Todos se reuniram no entorno do acampamento levantado e as vigílias foram montadas para garantir prontidão a qualquer perigo nas colinas. Erzurel se aproximou da fogueira em que o pai estava e ele entendeu que era hora de conversar. Arziel se levantou e uma jovem também o fez. Erzurel olhou-a e por um breve instante notou sua deficiência. Ela não possuía um dos olhos, o direito. O mesmo parecia ter sido queimado e a pele tomou toda a região. Seu cabelo era castanho na raiz e ficava cor de cobre nas pontas que chegavam até baixo ombro.
“- Essa é Kendra, Erzurel. Ela deve nos acompanhar em nossa conversa.” Erzurel não fez objeções, apesar de estranhar. E um pouco mais afastado das fogueiras, mas ainda aquecidos pelo calor produzido por elas, pai e filho fitaram um ao outro por um tempo. E foi o pai que falou primeiro.
“- Como está sua mãe?”
“- Está bem. Esteve enferma por um tempo, mas com as bençãos de Pelor, agora se recupera plenamente. Onde o senhor esteve, o que aconteceu entre vocês?”
“- Fui infiel a sua mãe meu filho, e ainda que tenha lhe contado a verdade, ela não tolerou e rompemos. Você estava viajando pelo sul do reino já há muitos dias e eu parti em missão.”
” – Mas se você disse a verdade a minha mãe, ela não foi capaz de lhe perdoar, ainda mais se você tenha sido sincero?”
Arziel sabia que não poderia tentar suavizar a situação, precisava ser franco e transparente, ou perderia também a relação com o seu filho, e decidiu contar a verdade.
“- Meu filho, ocorre que essa traição ocorreu há dezessete anos. E o fruto dessa infidelidade foi Kendra.”
Erzurel compreendeu. Não foram necessárias outras palavras de seu pai, para entender o tamanho da mágoa e decepção sentida por sua mãe. E era inevitável que ele não sentisse o que Anabelle Graysson sentiu.
“- Filho, peço que permita concluir.” E Arziel viu os olhos marejados de raiva de Erzurel. A traição era um dos poucos sentimentos que o desestabilizava, mas ele próprio era autor de uma traição e precisava aprender a superá-la. E Arziel continuou:
“- Eu falhei meu filho, e sobre isso não omito culpa. Eu era jovem e fui ludibriado pelos encantos da mãe de Kendra. A distância, solidão e as dores das aventuras que vivi, somaram-se a todo contexto, e ainda que não se justifique, resultou nesta situação. Sei que não há como reparar as consequências de meu ato, ou mesmo que talvez você, assim como a sua mãe, não possa me perdoar, no entanto quero muito que você conheça a sua irmã, Kendra Graysson.
Erzurel olhou para Kendra e dentro de si havia um furacão instalado, não era possível qualquer reação civilizada, ele simplesmente se afastou. Precisava pensar e refletir, mas antes de prosseguir ele parou, de costas para o pai e a irmã e falou sem se virar:
“- Esse passado de dores, solidão e distância justifica sua mudança de fé, abandonou Pelor para seguir Rao, se tornando um de seus paladinos?” E sem se virar aguardou a resposta.
“- É mais complicado do que você julga meu filho.”
E Erzurel seguiu andando, ele estava farto de explicações vazias.
16 de Preparos de 592CY
Os dias seguintes ao ataque dos trolls transcorreram sem mais surpresas. Dos quatro membros que estavam em estado grave após o ataque dos trolls, um não havia resistido aos ferimentos e perda de sangue e apesar de ter feito tudo que estava ao seu alcance, Keira não conseguiu salvá-lo. Os três demais já estavam mais estáveis e fora de risco de vida.
Erzurel caminhou com Alvearnelle e Etibaldo, mas os companheiros respeitaram o silêncio do guerreiro santo, não indagando-o sobre o mal humor. Erzurel pensava sobre seu pai, mãe, irmã e toda a condição em que se encontrava. Precisava encontrar o equilíbrio emocional para processar as informações. Sua jornada não permitia qualquer descanso e a sensação de desorientação era forte. Ele queria liberar o templo Flor de Sol, recuperar o corpo de Nybas, Evitar a guerra entre Verbobonc e Kron, encontrar todos os cubos de Pelor para restaurar o monólito, recuperar seu poder divino… mas nada disso parecia uma meta exequível e essa sensação lhe desesperava. Ao menos, em meio a tudo isso, conseguira salvar Alvearnelle e dentro em breve ela estaria em seu reino.
E no meio da tarde a comitiva chegou às Planícies Lisas de Kron, ali puderam contemplar o paredão que compunha as defesas do reino gnomo, e aqueles que nunca haviam visto, tal como a maioria ali pararam contemplativos e impressionados com a engenhosidade daquele povo. Observando as planícies, Erzurel recebeu uma mensagem mágica de Kalin, e a mensagem dizia:
“- Amigo, estamos bem, apesar dos desafios mortais, chegamos nas planícies de Kron. Consegui reforços valorosos. Os Guerreiros do novo Sol. Sinto que terei imensos desafios.”
Erzurel observava o imenso paredão, e um frio percorre a sua espinha, sua intuição lhes dizia para se preparar, algo em seu âmago lhes fazia esperar para viver talvez a maior aventura de sua vida, mas ele não estaria só. Mais adiante, um homem com aproximadamente dois metros de altura e uma enorme espada pousada sobre o ombro observava também o paredão. Ao seu lado um jovem de cabelos loiros.
Continua…
Sobre os 21 Cavaleiros do novo Sol, haverá um artigo especial dedicado a estes. A eles cabe um detalhamento sobre cada membro.
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