Os povos reptilianos se subdividem em draconatos e homens lagartos.
Descendentes de dragões, como seus nomes demonstram, os draconatos andam orgulhosamente pelo mundo que os saúda com um temor incompreensível. Moldados por deuses dracônicos ou pelos próprios dragões, draconatos originalmente nasceram de ovos de dragão como uma raça única, combinando os melhores atributos de dragões e humanos.
Alguns draconatos são servos fieis de dragões verdadeiros, outras formas as fileiras de soldados em grandes guerras e ainda existem os que encontram-se à toa, sem um objetivo claro na vida.
***************************************************
Os homens-lagartos são feras humanoides que raramente deixam seus domínios nos pântanos e charcos. São feras perigosas, inclusive por aqueles que seriam seus aliados e tratados com cuidado, quando adentram vilas e pequenos povoados.
Em cidades grandes podem ser tratados normalmente, até que se envolvam em algum problema. Conservam a característica de serem ferozmente apegados a um objetivo e dele não se desviam, criando um forte senso de dever, seja para com seu território, sua família ou clã, um inimigo, entre outros.
Um homem-lagarto que crie um laço de amizade protegerá seus amigos com a própria vida e sacrificará de bom grado a sua para derrotar um inimigo jurado.
Os povos reptilianos são humanoides que normalmente são mais altos e mais pesados que os humanos, geralmente possuindo mais de 1,80 metro até 2,10 metros, normalmente pesando mais de 125 kg. Seu tamanho é médio.
Os jovens crescem rapidamente, caminhando horas após nascerem, adquirindo o tamanho e desenvolvimento semelhante à de uma criança humana de 10 anos com 3 anos de idade e alcançam a maturidade aos 15. Eles costumam viver até os 80.
Homem lagarto típico
Apesar de existirem várias espécies, não é comum que espécies diferentes convivam numa mesma aldeia, contudo caso haja mais de uma delas numa grande área, podem dividir pacificamente o território.
É bastante comum que diferentes espécies interajam de forma amigável e façam escambo de produtos caçados ou coletados.
A convivência com outras raças inteligentes costuma ser conturbada, uma vez que os povos reptilianos são bastante territorialistas, e não admite “intrusos” em suas terras.
Espécies diferentes podem inclusive se unir em momentos de crise ou no caso de guerra por território contra outras raças.
Em Crivon Toran os homens-lagartos foram criados por Semuanya, um poderoso e divino ser reptiliano que representa o combate, muitas vezes representado como um dragão, a quem muitos deles prestam culto.
Seu rival é Scar (pronuncia-se “iscar”), um lorde demônio reptiliano que busca corromper e controlar o povo lagarto.
Os homens-lagartos que nascem a imagem de Scar são maiores e mais astutos que os outros homens-lagartos e são completamente malignos, estimulando a caça e a guerra entre eles e os draconatos.
Já os draconatos foram criados por Ophir, que rivaliza em poder e influência com Tiamat
Uma tribo que adentre no território de um dragão irá oferecer tributo a ele para ganhar seus favores.
Um dragão maligno pode explorar o povo lagarto para seus próprios objetivos vis, transformando-os em invasores e saqueadores, um dragão benévolo poderá exigir que eles preservem a natureza e a paz de um lugar, protegendo-o como a um santuário.
Os homens lagartos são frequentemente encontrados em florestas tropicais, selvas, pântanos e ambientes temperados e mais raramente em cavernas alagadas. Os homens lagartos se organizam em tribos comandadas pelo membro mais forte que geralmente recebe conselhos de um Xamã.
Os machos costumam caçar, cuidar da proteção de suas aldeias e fabricar armas; enquanto às fêmeas cabe atividades como pesca, coleta de frutas, insetos e matérias primas para confecção de utensílios bem como o cuidado com os ovos e filhotes.
*************************************************************
Para qualquer draconato, o clã é mais importante que sua própria vida. Draconatos devem ter devoção e respeito pelo seu clã acima de tudo, até mesmo dos deuses. A conduta de cada draconato reflete na honra do seu clã, e trazer desonra para o clã pode resultar em expulsão e exílio.
Cada draconato sabe da sua posição e deveres para com o clã e a honra requer manutenção dos laços da sua posição.
Uma busca continua pelo aperfeiçoamento pessoal reflete na autossuficiência da raça como um todo. Draconatos valorizam a perícia e excelência em todos os ramos.
Eles odeiam fracassar e eles se forças a realizar esforços extremos antes de desistir de algo. Um draconato tem na maestria de uma perícia em particular como um objetivo de vida. Membros de outras raças que partilham do mesmo comprometimento tem facilidade em adquirir o respeito de um draconato.
Apesar de todos os draconatos procurarem ser autossuficientes, eles reconhecem que ajuda, algumas vezes é necessária em situações difíceis. Mas a melhor fonte, quando ajuda é necessária, é o clã e, quando um clã precisa de ajuda, eles buscam outros clãs de draconatos antes de procurarem ajuda de outras raças – ou até mesmo dos deuses.
Sua herança dracônica se manifesta em vários traços que você partilha com outros draconatos, também conhecidos como homens lagartos da terra.
Ver na páginas 27 e 28 do livro do jogador de D&D 5.0.
Draconatos possuem habilidade diferenciadas dos homens-lagartos
Homens lagartos são possuidores de um aspecto mais bestial, seus contatos com povos exteriores a sua área de atuação são extremamente raros, decorrendo de alguma missão específica ou vingança.
Ademais, os homens-lagartos, que são a grande maioria dessa raça, possuem uma pele muito resistente a golpes, no entanto se sentem altamente desconfortáveis e não utilizam amaduras.
Aumento no Valor de Habilidade. Seus valores de Constituição e Força aumenta em 2.
Criação e elaboração: Patrick Nascimento
http://vortexrpg.blogspot.com.br/2013/01/povo-lagarto-para-tormenta-rpg-parte-1.html
GONÇALVES, Alan (tradução). Livro do Jogador de D&D 5.0. 2015. SSA. Ba. Pág. 26 a 28
GONÇALVES, Alan (tradução). Livro dos Monstros de D&D 5.0. 2015. SSA. Ba. Pág. 264
Fonte de imagens: internet
A Forja da Fúria - Episódio 9 - Segundo Ato - Kaarghaz e seu Bando…
Os Monstros - Episódio 13 - Urso Demônio (Vampiro: A Máscara) Acompanhem conosco o desenrolar…
Rosewood - Episódio 13 - Segundo Ato - Combate contra a Rosa Marciana (Savage Worlds)…
Os Monstros - Episódio 12 - Madame Sam (Vampiro: A Máscara) Acompanhem conosco o desenrolar…
O Tesouro da Rainha Dragão - Capítulo 5 - Episódio 1 - Terceiro Ato -…
A Forja da Fúria - Episódio 9 - Primeiro Ato - Montando Guarda (D&D 5ª…
This website uses cookies.
View Comments
Muito bom man. É interessante como vc mantem as características mais notáveis de Crivon com o passar do sistema, isso mostra como o enredo, a história, a campanha, são o objetivo condutor do cenário.
Muito bom, parabéns.
Valeu Bruno! Realmente, em Crivon, as raças reptilianas não poderiam ficar de fora.