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Personagem envolvido:
Delgrin Escudo Dourado – anão da montanha, guerreiro
Por Delgrin Escudo Dourado.
A comitiva partira de Dalagar há seis dias, até então a estrada oeste se mantivera fiel às descrições e os problemas na estrada eram mínimos. Não havia de se esperar salteadores contra uma caravana de quase vinte anões. Ao menos não salteadores normais.
Já haviam passado pelo entroncamento para a vila de unicórnio cinza, e a opção de acampar na beira da estrada era já tão comum que nem era questionada. Nessa noite, enquanto a maioria dos companheiros já dormia, as azagaias começaram a chover.
Aos gritos de Glader Punho Martelo, o chefe da guarnição, os soldados se reuniam e protegiam o pequeno carro que carregava os pertences do Clã. Delgrim acordava apressado e buscava as partes da sua armadura, um dos ajudantes lhe ajudava, tentando acelerar sua saída para o campo de batalha.
Adrick, o Camareiro Chefe, tentava separar os itens essenciais, para a iminente fuga. Delgrim saiu do carro, seguido por Adrik e os demais artesãos e ajudantes. Mal saía e Glader o puxava pelo braço apontando um caminho entre as pedras, adentrando a floresta.
Enquanto corria, Delgrim olhava para tras para avaliar a situação. Não parecia muito boa, Glader deixara três dos seus combatentes na passagem segurando os Orcs que atacavam selvagemente. Correram até uma vala que se estendia em uma pequena gruta, ali se abrigaram temporariamente.
Glader esperava que os orcs os perseguissem em ondas desorganizadas, mas o que viu foi os inimigos fecharem as saídas e esperarem. Glader e seus soldados tentavam produzir uma reação adequada, mas o terreno desconhecido era uma dificuldade demasiado grande para ignorar, e parecia que os inimigos sabiam o que faziam.
Glader e Delgrim conversaram sobre um plano. Primeiro o chefe da guarda sugeriu que fossem em caminhos diferentes, Delgrim para um lado e os demais atraindo a atenção dos Orcs. Delgrim discordou, e pensou que dividir as forças, cada uma indo em uma direção diferente. Brottor, o ajudante de ferreiro, sugeriu que a vila de unicornio Cinza seria um destino possível, Delgrim e os demais concordaram. Em unicórnio Cinza teriam um lugar seguro para ficar, um exército e aliados.
Glader chamou Delgrim num canto e revelou-lhe que haveria uma outra divisão. Entregando-lhe uma pequena arca, disse-lhe que seu conteúdo seria chave para a conclusão do negócio. Hesitante, Delgrim foi deixado só para pensar por alguns segundos, decidiu que deveria ser manter a honestidade com seus séquito. Todos sabiam qual era a missão e aquilo que precisava ser feito.
Delgrim tentou algumas palavras de apoio para levantar o moral da tropa, logo antes de sair da gruta. Saíram por fim enfrentando cara-a-cara as ondas de Orcs seus machados e azagaias. Num instante, aos gritos e golpes de seus machados e martelos, os Anões estavam em condições de escapar. O caminho de Delgrim o levaria para longe da batalha, Hesitou quando pensava que poderia dar conta deles, sentia o sangue queimando dentro das veias, clamando pela batalha.
Na hesitação, um orc se aproximou dele. Mais veloz, o Orc levantou sua Falchione e, antes do escudo de Delgrim interceptar o golpe, a lâmina o feriu do lado direito do peito e na axila. Delgrim deu um passo atrás e num relance, avaliou a situação, por pouco não estava caído e dependia dele o sucesso da missão, dentre a arca, a missão a batalha, ele esfriou seu sangue, se descolou do combate habilmente e correu.
Por sobre os ombros, observou o orc que o perseguia ser derrubado por Glader, que gritava:
Vá Delgrim! VÁ!
Delgrim correu até quando pôde, e foi diminuindo o passo ao perceber que não era mais perseguido. apesar de anadar solitário e cansado pela floresta, o anão não se sentia perdido, parecia-lhe que seguia pelo caminho correto.
Ao longe viu uma luz, e aproximou-se. Depois de um encontro tenso, Apresentou-se e conheceu a Srta Juliette e seus companheiros. o fato de haver muitos anões naquele grupo, o confortou. Havia uma desconfiança natural dele com relação àquele mundo, mas seus patrícios, ainda que não fossem família ou clã, deveriam ser confiáveis o suficiente, pelo menos até a manhã.
A Srta Juliette lhe pareceu uma humana com bons modos, muito expansiva e amigável, talvez demais. Não lhe pareceu digna de confiança exatamente, ou enganava muito fácil, ou confiava muito fácil.
Conheceu e conversou com Sigurn Blesshield, um Estranho Anão da Montanha, que, segundo pode ler de suas expressões, modos, junto com as informações que lhe dera, teria atravessado oceanos até chegar alí. Não sabia muito de magia mas acreditava que deveria ser muito poderoso o Mago que consegue tal feito. Teria cautela com esse anão também.
Dormiu com esses pensamentos.
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Criação e elaboração: Fred Ângelo
Fonte de imagens: internet
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Esse Anão tem Futuro! rsrsrs
Esse Anão tem Futuro! rsrsrs
Com certeza meu nobre, espiaremos atentamente o desdobrar desse nobre anão. =-D