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Deus da Morte, Doenças, Decadência e Corrupção.

Recvill tem origem darnória, do Cicloismo. Posteriormente foi unificado com o Triadismo e depois aos deuses Kelantes, formando o Primeiro Panteão Ilagreno (também chamado de Vyrkhandul).

É uma divindade poderosa que lidera os deuses malignos, na mitologia ilagrena. A igreja de Recvill se espalhou por várias terras, sendo chamado de vários nomes. Roubou o poder de Valaraukur, deus dos mortos-vivos e Amarath, deusa das pestes, exigindo que ambos o servissem. Recvill também roubou parte do poder de Shalistir, a qual se tornou sua consorte e corrompeu Tylindor, deus domaziano que traiu seu povo.

História

Recvill era servo de Ceovan, deus darnório dos vivos e dos mortos, e sua missão era guiar a alma dos mortos para serem julgadas. Quando houve a unificação das religiões, a mitologia ilagrena passou criar novas formas para Recvill, que havia sido desmascarado. No sincretismo kelântido-darnório, Recvill era Belgarath, o deus kelante da decadência e maldade, responsável por corromper os homens. Ele estava escondido no panteão darnório.

Como servo de Ceovan, e responsável por guiar as almas, Recvill, secretamente, começou a levar os mortos de volta ao mundo dos vivos em troca de fidelidade e imortalidade. Aqueles que regressavam ao mundo dos vivos começaram a levar o nome de Recvill para os vivos, dizendo que ele era o verdadeiro deus dos mortos e dos vivos e que Ceovan existia apenas para se alimentar da alma dos mortos.

Recvill trouxe de volta a vida diversos mortais, sem atrair a atenção de Ceovan. Quando ele descobriu toda sua mentira, Ceovan condenou que ele deveria andar entre os vivos como um pária, um morto-vivo. Era tudo que Recvill queria. Caminhando entre os vivos, ele reuniu seus seguidores que ele havia atraído ao trazê-los de volta ao mundo dos vivos. Ele começou a espalhar seu nome, como o deus da morte.

Os kelantes acreditam que Recvill (Belgarath) nesse momento roubou o poder de Valaraukur, deus kelante dos mortos-vivos. Acredita-se que Recvill conseguia trazer os mortos para o mundo dos vivos porque ele havia aprisionado Valaraukur e havia jurado traze-lo de volta. Mas, ao invés disso, ele absorveu o poder dessa divindade, mas ainda assim era um semi-deus.

Recvill se tornou porta-voz de Amarath, a deusa das pestilências. Como seus seguidores e ele próprio eram virtualmente imortais, eles poderiam levar a doença em seus corpos. Essa capacidade fez com que o poder de Amarath se espalhasse, mas ao mesmo tempo, fortalecia o de Recvill. Recvill, que se transformou em Arauto de Amarath, terminou derrubando a igreja de sua própria deusa, ao jurar trazer também imortalidade para seus seguidores. Todos aqueles que caminhavam ao lado de Recvill também estavam amaldiçoados. Tudo isso havia corrompido os dogmas e o poder de Ceovan, ocasionando em sua queda. Recvill havia se tornado uma das maiores divindades de Arzien.

Recvill planejou também a queda de Shalistir, ao colocá-la contra sua irmã Mylanian. Ele corrompeu a deusa da luz, fazendo se tornar mais poderoso ainda. Recvill se tornou inimigo dos deuses, bem como de Gyratos, que tenta ursurpar seu poder a todo custo.

Outras divindades interferiram e baniram Recvill para planos inferiores, retirando seu poder sobre a alma dos mortos. Entretanto, eles tiveram que aceitar sua condição divina e suas novas atribuições. Recvill se tornou odiado pelas Três Irmãs e por muitos outros deuses. A divindade que enganou a morte e a vida, enganou deuses e mortais.

Dogmas

Os seguidores de Recvill acreditam que a superação não está na vida e sim na morte, e acham que a vida existe para alimentar divindades que só pensam em manipular os mortais em seus jogos pelo poder.

Panteão: Cicloismo depois Vyrkhandul  (Primeiro Panteão Ilagreno)

Tendência: Neutro e Mal

Domínios: Mal, Morte, Mortos-Vivos, Peste e Enganação

Arma Predileta: Foice

Típicos adoradores: qualquer maligno


Recvill, Deus da Corrupção e da Morte.
Típico cultista de Recvill (recvillita).

Bruno Gonçalves

Mestre Aposentado, criador do cenário de campanhas Arzien, jogador de RPG a mais de 18 anos nos diversos cenários dos mestres da Orbe dos Dragões. Atualmente escreve sobre RPG, Dicas de Mestre e Cenários de Campanha.

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  • Para toda a cura é necessária a doença. Portanto, é necessária a presença de uma divindade maligna para se opor as benignas.
    Excelente ideia!

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Bruno Gonçalves

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