5/5 - (1 vote)
Um jogo onde você poderia sair do cotidiano e se tornar um herói lendário.

 Um mundo regrado a lendas, mitos, enigmas, magias, guerras, mistérios, heroísmo e principalmente emoções!

Falar desse mundo jogo é como falar de um filho que possui muitos anos de idade, pois conheci o RPG em 1992 e passei a mestrar D&D em 1993.

O cenário era um espaço sem definição no início, com o clássico Dungeons & Dragons, que havia sido lançado na época pela empresa de brinquedos e jogos, Grow, até então jogávamos aventuras prontas. Me lembrei da primeira aventura que tinha acompanhando o jogo, era a “Dungeon de Zanzer”.

Dungeons & Dragons foi lançado no Brasil pela Grow.

Os jogos eram atrelados ao tabuleiro e mapas já produzidos e que acompanhavam o jogo, como era muito jovem na época e iniciante, não tinha muita experiência e paciência para criar as aventuras.

Contudo, com o tempo fui tomando gosto pela arte de narrar e descrever as cenas, o que fez o jogo sair dos tabuleiros e invadir o campo da imaginação, ainda utilizava mapas, mas eles já eram feitos por mim para ajudar a ilustrar e delimitar os locais e ambientes visitados pelos jogadores, que foram entrando no clima.

Quando me dei conta, estava descrevendo ambientes fora das masmorras, lugarejos, vilas, povoados, cidades, reinos, enfim um mundo. Daí comecei a incorporar nomes e aspectos de cidades de jogos e revistas que gostava, que foram o passo inicial para a criação do mundo jogo que até então não tinha um nome certo, era apenas um mundo.

Foi quando em 1995 adquiri suplementos, normalmente fotocópias dos originais, era um adolescente e não tinha muitos recursos para comprar materiais originais, exceto por Shadow Dale (vale das sombras de forgotten realms).

 

Esses suplementos, que falavam sobre um mundo pronto chamado Forgotten Realms, me fez passar a estudá-lo, pois pensei em narrar a partir desse cenário de campanhas, entretanto quando a primeira campanha terminou, Garra das Trevas, senti que não poderia largar aquele mundo simplesmente e ao invés de disso, decidi incorporar esses suplementos de forgotten ao mundo que já jogávamos como divindades, raças, cultura, histórias, etc.

Último vilão da Campanha Garra das Trevas.

Crivon Toran é um cenário de campanhas baseado originalmente em franquias de jogos eletrônicos que me influenciaram, como Phantasy Star (1, 2, 3 e 4), Final Fantasy VII, Diablo (1 e 2), Warcraft II e somando-se a isso, Forgotten Realms, e literaturas como os livros de Tolkien, Brumas de Avalon, resvistas de heróis em quadrinhos, mangás, etc, enfim uma verdadeira amalgama de fatores inspirativos que convergiram para essa criação. Tudo isso sobre plataformas de jogo que perpassam por D&D 1ª edição, AD&D e por fim D&D 3.5.

As Brumas de Avalon, foi um dos livros que influenciaram nas aventuras e desenrolar dos npcs.

Inicialmente, as partidas eram sobre estórias isoladas, missões, que os jogadores e seus personagens iam cumprindo e nas sessões seguintes eram apresentados novas aventuras, aparentemente sem conexão alguma.

Um dia me passou pela cabeça fazer um conjunto de estórias que se interligassem a uma estória maior, o que gerou a primeira campanha cujo enredo maior era baseado no legendário grupo dos Cavaleiros da Luz Celestial (CLCs) que confrontou uma poderosa entidade demoníaca, um ser chamado Força das Trevas, aproximadamente 1.000 anos atrás, e que havia retornado ao mundo, trazendo consigo caos e grandes males, que precisam ávidamente de heróis que o contivesse.

Um novo grupo confrontou esse ser, grupo que era formado pelos personagens dos jogadores (pjs), que ao final reviveram a lenda dos CLCs, pois batizaram o grupo com o mesmo nome, em homenagem aos combatentes do passado.

Esse fantástico grupo era formado pelos seguintes jogadores e respectivos personagens (pjs):

  • Aharon Gonçalves – Markin’Sman Tinthalion (elfo cinzento – guerreiro/mago)
  • Bruno de Brito – Joshua Wenishy Poderkain (humano motaviano – paladino)
  • Bruno Gonçalves – Merlin Kraver Kravinoff (humano motaviano – mago)
  • Diogo Borges – Drigos Poderkain (humano motaviano – paladino)
  • Eber Santana – Mikal (humano brigstone – guerreiro)
  • Gustavo Nascente – Knolan (humano borgon – clérigo)
  • Shin – Habidus Morus de Ilcks (humano torkano – clérigo)
  • Júlio Pedrosa – Caramon (humano brigstone – guerreiro)
  • Maurício Guimarães – Andrey Kabusk (elfo dourado – arqueiro/mago)
  • Michel Nascimento – Glorin (elfo do céu – guerreiro/mago)

Criação e elaboração de Crivon Toran e deste texto: Patrick Nascimento
Fonte de Imagens: internet.

Patrick Nascimento

Share
Published by
Patrick Nascimento

Recent Posts

Os Monstros – Episódio 13 – Urso Demônio (Vampiro: A Máscara)

Os Monstros - Episódio 13 - Urso Demônio (Vampiro: A Máscara) Acompanhem conosco o desenrolar…

5 dias ago

Rosewood – Episódio 13 – Segundo Ato – Combate contra a Rosa Marciana (Savage Worlds)

Rosewood - Episódio 13 - Segundo Ato - Combate contra a Rosa Marciana (Savage Worlds)…

7 dias ago

Os Monstros – Episódio 12 – Madame Sam (Vampiro: A Máscara)

Os Monstros - Episódio 12 - Madame Sam (Vampiro: A Máscara) Acompanhem conosco o desenrolar…

2 semanas ago

A Forja da Fúria – Episódio 9 – Primeiro Ato – Montando Guarda (D&D 5ª Edição)

A Forja da Fúria - Episódio 9 - Primeiro Ato - Montando Guarda (D&D 5ª…

3 semanas ago

This website uses cookies.