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Personagens envolvidos:
Astanis Elendil (Adryan Thanar) – elfo dourado – mago
Domeracliff – anão da colina – clérigo de Moradin
Lutz (Fiohorn) – humano brigstone – clérigo de Sta Alis
Sigurn BlessShield (Toldekan) – anão da colina – guerreiro
Confusão no Grande Conselho
Enquanto Domeracliff e Astanis acompanhavam Alberto e seu guarda-costas, Mundro. Elendil informou o aliado que viu algo estranho no dedo e em torno do guarda-costas de Porus. Foram os primeiros a chegarem na Casa do Governo, uma pequena fortificação de alvenaria, elevado acima do nível da rua em meio metro, na entrada dois soldados rasos de Almekia (guardas da cidade) podiam ser vistos guardando a entrada, que foi aberta assim que perceberam a aproximação deles, eles adentraram a construção e Alberto se despediu, falando à Dom o seguinte:
“- Se precisar de você, lhe convocarei!”
O sargente acenou positivamente, e percebeu a rudeza dos guardas de elite (soldados de elite de Almekia), que não responderam ao seu cumprimento. Porus e Mundro deixaram os dois e adentrou o Salão do Governo, que ficava na única sala interna, também revestida por uma sólida parede de alvenaria.
Lutz e Nero, chegaram em seguida, sendo que o clérigo falou para o acólito que aguardasse numa das bancadas internas, enquanto estivesse reunido com o Conselho, sendo obedecido pelo discípulo que passou por Dom e Astanis, que estavam na bancada frontal e ficou sentado na bancada de fundo, em frente do portão do salão.
Sigurn, que acompanhava Sandra Soleine, chegou por último e ficou com Lutz. No corredor, Elendil, que havia se direcionado para ficar junto a Lutz, viu a passagem da arcana, que lhe disse:
“- É bom que alguém possa ver coisas que os olhos normais normalmente não veem.”
Ele silenciosamente consentiu com a cabeça e sorriu enquanto ela seguiu para o salão.
Domeracliff que se posicionou na entrada da construção, recebeu cada um dos conselheiros que chegavam, cumprimentando-os. Alguns deles demonstravam semblantes preocupados, apesar disso, todos foram corteses e devolveram os cumprimentos, sendo a clériga Amy, a mais gentil.
Enquanto aguardavam, Astanis e seus companheiros, viu cada um dos conselheiros passar. O arcano teve as seguintes observações em relação as auras que viu:
- Alberto Porus – viu uma aura de encantamento amena em sua espada larga;
- Mundro Bilvaron (guarda-costas de Porus) – percebeu uma aura de encantamento poderosa, que irradiava para ele a mesmo tonalidade de aura.
- Markus Gafgarion – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Sandra Soleine – que apesar de exalar algo místico na presença, aparentemente não tinha aura alguma;
- Régius Donatus – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Cinthia Malphan – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Rogar Gulthis – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Dantas Petúrian (Dan) – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Nero Bland – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Hult Jarion Colbern (clericato de Chautea) – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Landolf Presence (clericato de Philaha) – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Amy Fiohorn Falcorn (clericato de Sune) – que exibiu uma aura de encantamento moderada sobre seu fino e bordado em fios de ouro, manto belo manto verde;
- Richard Harmom (clericato de Tyr) – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Conde Antonio Colbern – que aparentemente não tinha aura alguma;
- Alphred Luckevon (mordomo do conde) – que muito perturbou Elendil, pois dele veio o maior número de auras. Conseguiu ver a uma aura de abjuração, moderada no anel de sua mão direita e uma aura de encantamento poderosa no anel da mão esquerda.
Assim, um a um, cada um dos conselheiros adentrou o salão para a reunião, no entanto, foi percebida ausência de alguns, o grupo sem mais o que fazer aguardou. Lá dentro, após todos se assentarem, o Conde Colbern falou:
“- Cumprimento a todos, senhorias e excelências, presentes e informo que esta reunião foi convocada pelo Conselheiro Porus, mas antes vamos fazer a análise do quorum, quem são os faltantes e o por quê? Adianto que Elric está em missão, a meu pedido, para criação de fogo selvagem e outras poções para os possíveis conflitos que virão”.
Ao que Dantas informou:
“- Clan está gripado, recolhido em sua casa”.
Cinthia falou:
“- Deraph está em visita à Cidade Motre e Brant está em Falcão Médio”.
Donatus disse:
“- O nosso Senhor das Batalhas está desaparecido, ao que tudo indica”.
Assim, Antonio retrucou:
“- Temos 5 ausências e 14 presentes, portanto temos mais do que quórum necessário, inciemos a reunião extraordinária para deliberarmos sobre o aviso de alerta de Domeracliff e proteção de nosso território; sobre a chacina na colina; e sobre a acusação de traição que recai sobre o Conselheiro Alberto Porus”.
Diante do último ponto, Alberto se exaltou e disse:
“- Muito me admira que me chame de traidor, excelência…, com que direito faz isso?”
Ao que o Conde falou:
“- Com o direito de saber que Vsa senhoria vazou informações sobre a segurança de minha prometida a um grupo de bandoleiros, pondo sua vida e o acordo com o Baronato de Caerleon em risco, pois foi você, conforme havíamos combinado em reunião do conselho, que seria o único, a saber, dos detalhes de sua vinda para Falcon, coisa que nem eu sabia”.
Os demais conselheiros murmuraram entre si, com surpresa diante da acusação e olharam para Alberto exasperado, que respondeu:
“- Como eu entregaria a rota da princesa Alexandra, o que ganharia com isso?”
Ao que Colbern respondeu:
“- Isso eu já descobri. Aqui senhores estão às provas da traição de Porus. Essas ordens de serviço adulteradas e correspondências vindas do Bandoleiro Darun me foram entregues pelo próprio braço direito de Alberto e segundo conselheiro representando o povo, Mundro Bilvaron, nelas poderão ver que nosso responsável pela nossa segurança interna, está em negociação com o guerrilheiro, nos vendendo e pior, entregou ao inimigo a Chave da Masmorra de Mardan, o que significa que podemos estar vulneráveis agora! Além do fato de que ele tem a disposição 120 lâminas, que podem estar nos ameaçando neste momento.”
Enquanto os membros do conselho dividiram e leram às documentações, alterado, Porus respondeu:
“- Isso é uma mentira! Mundro, seu traidor mentiroso #$@$#¨-*/-%$#@! Não pode ser! Nunca negociei com Darun, isso é uma farsa, criada por um inimigo! Quanto a chave, ela está muito bem protegida. Ninguém além de mim sabe sua localização.”
Ao que Alphred perguntou, de forma inocente:
“- Você poderia nos dizer onde está a chave Conselheiro Porus.”
Sendo que Porus, com naturalidade, apenas respondeu:
“- Tudo o que posso dizer é que em meu conforto ela está a meus pés.”
Nesse momento Mundro voltou-se para o mordomo e assinalou afirmativamente, Alphred então sentou-se e disfarçadamente jogou uma pequena pedra de cristal para debaixo da mesa.
Quando Antonio falou:
“- Então vamos buscá-la, para aliviar sua cond…”
Neste instante ocorreu uma pequena explosão sob a mesa, não forte o bastante para derrubar o assoalho, mas para agir como uma alavanca para um processo que havia sido iniciado a muito tempo atrás, pois sob o assoalho e o chão, muitos ratos e uma outra criatura haviam perfurado e minado a estrutura por baixo, a partir dos esgotos de Falcon.
A pequena explosão somente funcionou como o ponta pé que levou todos aqueles que estavam na mesa de reuniões a cair num buraco que dava nos esgotos de Falcon. Na sala ocorreram momentos de gritos e confusão.
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Criação e elaboração: Patrick, Aharon Freitas, Bruno Freitas e Brunos Santos,
Fontes de imagens: internet
Fonte da imagem da capa do artigo: autoria de Shin
Revelações da reunião ocorrida de portas fechadas.
Agora sim, as coisas estão fazendo sentido….
..Continuando a leitura..